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Le pénitence et la réconciliation dans le Nouveau Testament

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Academic year: 2021

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Kazimierz Romaniuk

Le pénitence et la réconciliation dans

le Nouveau Testament

Collectanea Theologica 48/Fasciculus specialis, 83-101

1978

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KAZIM IERZ ROM AN IU K , W A R SZ A W A

LA PÉNITENCE ET LA RÉCONCILIATION DANS LE NO UVEAU TESTAMENT

C e tte é tu d e a p o u r b u t de d o n n e r un asp ec t d e sy stèm e aux d o n n é e s n é o te sta m e n ta ire s sur la réc o n c iliatio n et la p én iten ce. Elle v e u t ég alem en t e ssa y e r d e re v a lo rise r la p o sitio n de E. К ä - s e m a η n en ce q ui c o n c ern e la g e n è se d e la d o c trin e p a u lin ie n n e sur la ré c o n c iliatio n et la p é n ite n ce . N ous p e n so n s q u 'u n e é tu d e ainsi co n çue p e u t co n trib u er à u n e é la b o ratio n plus co m plète d e la th éo lo g ie m o rale du N o u v e a u T estam ent.

La n o tio n c h ré tie n n e de la p én iten ce, dan s la lan g u e m êm e la p lu s courante, supp o se chez celui qui fait la p é n ite n c e ou doit la faire, la co n scien ce de la culpabilité, ce qui re s te en re la tio n d i­ re c te av ec la co nscien ce d 'ê tre p éch eu r.

Il n 'e s t c e p en d a n t p as p o ssib le d e ré d u ire la n o tio n b ib liq u e du péché, et su rto u t la n o tio n d u p éché d an s st Paul, à u n e seu le id ée ou à un se u l th èm e.1 Les a u te u rs sacrés ont eu le se n tim e n t trè s n e t que le p éch é est un e ré a lité trè s com plexe et que seu le u n e p ré se n ­ tation de ses d iv ers a sp ec ts p eu t en d o n n er u n e im age rela tiv e m e n t a d é q u a te et com plète. C 'e st ainsi q u e le p éch é est p ré se n té dans la Bible com m e faute, faiblesse, e n d e tte m e n t e n v e rs Dieu, déviatio n, errem ents, e scla v ag e lib re m e n t consenti, etc... T o ut au ssi rich e et com plexe dan s son co n te n u est l'o e u v re salvifiq u e du C hrist. Paul p ré se n te les d ifféren ts é lé m en ts d e c e tte o e u v re de te lle m an iè re qu'ils c o rre sp o n d en t assez e x a cte m e n t au x é lém en ts én u m érés du péché. C e que le C h rist a ré a lisé est do n c appelé: relè v em e n t de l'hom m e, g u érison de sa faiblesse, a c q u itte m e n t de ses dettes, reto u r sur le d ro it chem in, lib é ratio n d e l'esclav ag e, expiation, ré c o n c i­ liation.

D ans n o tre exposé n o u s n 'e n te n d o n s ni a n a ly se r ni m êm e p ré ­ sen ter la liste co m p lète de to u te s les im ages et co n cep tio n s d u p é ­

1 En e s s a y a n t de ré d u ire to u te la so té rio lo g ie de P au l au th è m e de la ré c o n c i­ liatio n , E. K ä s e m a n n c o n sta te : „F rag t m an so, g e w a h rt m a n ra sc h , w ie p r o ­ b le m a tisc h das ums ü b e rk o m m e n e au ch a n d ieser S telle is t u n d w ie m isstra u isc h w ir g e g e n ü b e r a lle n Sim plifikationem sein m ü sse n " (E rwägungen zum Stichwort

,,Versöh nungslehre im N eu en T esta m en t” , dan s: Zeit und Geschichte. Festschrift R. Bultmann, T ü b in g en 1964, p. 47), „das V e rsö h n u n g sm o tiv b e h e rrs c h t n ich t

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ché. N ous n o u s lim iton s à u n e seul a sp e c t d e l'o e u v re salv ifiq u e d e Dieu, celui d e la réc o n c iliatio n .2

M ais les fru its de l'o e u v re salv ifiq u e d e D ieu n e p e u v e n t p as ê tre ap p ro p riés p a r l'hom m e, ou d ison s autrem en t: on n e p e u t p as se réc o n c ilier a v e c D ieu sans a c te de p é n iten ce, a u q u el rép o n d en t, sin o n des im ages, du m oins c e rta in s tra its d es im ages d u péché. Pour les faire saisir, il n o u s fau d ra a n a ly se r, au m o ins b rièv em en t, les p rin c ip a le s co m p o san tes d e la n o tio n n é o te s ta m e n ta ire d e la p é n iten ce.

I. Pénitence et conversion

La d o c trin e n é o te s ta m e n ta ire d e la p é n ite n c e '-se résu m e dan s de u x c a té g o rie s term in o lo g iq u es: p é n ite n c e — faire p é n ite n c e et c o n v ersio n — se c o n v e rtir.3

1. P é n i t e n c e — f a i r e p é n i t e n c e

D eux term es grecs, m e ta n o e in — m eta n o ia c o rre sp o n d en t au x d iv erse s e x p re ssio n s des lan g u e s m o d ern es co m p o rtan t l'id é e de la p é n ite n ce . C e p e n d a n t les term es g recs n 'é ta ie n t p a s to u jo u rs tr a ­ d u its d e la m êm e façon. C e qui p lu s est, on constate, d ep u is p lu ­ sieu rs années, la n a issa n c e d 'u n e n o u v e lle tra d u c tio n d a n s b eau co u p d e te x te s m o d ern es de la Bible. A u lie u d e re n d re les term es grecs

m eta n o ia — m e ta n o e in p ar les m ots „ p é n iten c e — faire p é n ite n ce ",

on em ploie p lu tô t les term es „ co n v ersio n — se co n v e rtir" ce qui est p lus co rrect p o u r d e u x raiso n s au m oins: 1. on se rre d e p lus p rès i'éty m o lo g ie et la sig n ificatio n e sse n tie lle d u v e rb e grec m e ta ­

noein, qui sign ifie litté rale m e n t: s'é le v e r au -d essu s (meta) d e la

façon p ré c é d e n te d e p en ser (nous), com m encer à p e n se r au trem en t, se ch an g er de l'in té rie u r; 2. c e tte tra d u c tio n p e rm e t d e com p ren d re plus facilem ent l'e sse n c e d e l'a c te de p é n iten ce, on in d iq u e c a rré ­ m en t en q uoi il c o n siste et où il d o it se réaliser. Les p ra tiq u e s pé- n ite n tie lie s e x té rie u re s n 'e n so n t q u e des sig n es m o d estes e t non les plus im p o rta n ts d e ce qui s'e st d é jà réa lisé à l'in té rie u r de l'hom m e, c.à.d. dan s sa p e n sée et dans son coeur.

La confession des p éch és m e n tio n n é e ta n t d e fois d an s le N o u ­ v e a u T estam en t est lié e à la p é n ite n c e de te lle m a n iè re q u 'e lle en

2 Pour ceci voir J. D u p o n t , La réco n cilia tio n dans la th é o lo g ie de saint

Paul, Paris 1953; A. N y g r e n, D ie V e r sö h n u n g als G o ttesta t, Gütersloh 1923;

V. T a y l o r , F o rg iv e n e ss and R eco n cilia tio n , London 1946; G. W. L a m p e ,

R eco n cilia tio n in C hrist, London 1956; E. K ä s e m a n n , op. e it; H. A l p e r s, D ie V e r sö h n u n g du rch C h ristu s, Berlin 1964.

3 V oir A. T о s a t o, Per una r e v isio n e d eg li stu d i su lla m e ta n o ia n o e te s ta -

m en ta ria , RiBl 23(1975)3— 45; J. B o h m — E. W ü - r t h w e i n , ThW NT IV, p. 972—

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est l'e x p re ssio n e x té rie u re. C 'e st à l'o cc a sio n d e l'a c tiv ité d e Je an - -B aptiste qu e M a tth ie u fait la rem a rq u e suiv an te: „A lors Jéru salem , to u te la J u d é e et to u te la rég io n d u Jo u rd a in se re n d a ie n t au p rès de lui; ils se faisaien t b a p tise r p a r lui d an s le Jo u rd a in en con fessant leu rs p é c h é s" (Mt 3,5 s s ; cf. M e 1,5). D ans l'é p ître d e J a c q u e s on tro u v e c e tte ex h o rtatio n : „C onfessez d onc vos p éch és les u ns aux a u tre s et priez les u n s p o u r les autres, afin q ue v o u s soyez guéris" (5,16). O n lit d an s 1 J n 1,9: ,,Si n o u s confessons n os péchés, Il est assez fid èle et ju ste p o u r re m e ttre no s p éch és". En co n fessan t ses p é c h és l'hom m e d 'o rd in a ire jo in t à cet a c te de p é n ite n c e la p riè re qui im plore le p ardon. C 'e st ain si q u e st E tien n e p rie p o u r ses p e r­ sécu teu rs: „Seigneur, n e leu r im p u te p as ce p é c h é" (Ac 7(60) et de la m êm e m an iè re Ja c q u e s recom m an de d ’asso cier la confession des péch és et la p riè re (5,16). L 'acte de la confession est parfois app elé p én iten ce, ce qui d 'a ille u rs n 'e s t p as un sens trè s exact.

2. C o n v e r s i o n — s e c o n v e r t i r

A la pén iten ce, p rise d an s son asp ec t subjectif, est é tro ite m e n t lié ce q u 'o n ap p elle la con v ersio n . Le rap p ro ch em en t ainsi qu e l ’in ­ te rd é p e n d a n c e d e ces d eu x a c te s est a tte s té e e n tre a u tre s p a r l'em plo i in te rc h a n g e a b le des expressions: „se c o n v ertir" et „faire pén iten ce".

C e p en d an t la p é n ite n c e et la co n v ersio n n e c o n stitu e n t pas des ré a lité s id en tiqu es. Q u a tre élém en ts co n stitu tifs p e u v e n t ê tre d i­ stin g u és dans c h aq u e a c te d e c o n v ersio n :4

1. Retour à Dieu, qui est source de l'existence de l'homme. C 'est ainsi q u 'a p rè s la co n v e rsio n de C orneille, les ch ré tie n s de J é ru s a ­ lem disaien t: „A insi donc, a u x p a ïe n s au ssi D ieu a donné la re p e n ­ ta n c e qui co n du it à la v ie" (Ac 11,18). Seul D ieu qui est vie p e u t d o nner la v ie à l'hom m e, à la c o n d itio n q u e celui-ci re s te d an s l’union la plus é tro ite a v e c Dieu. T o u te l'a c tiv ité ap o sto liq u e de Paul co nsiste en ce q u e l'a p ô tre fait in cessam m en t ap pel au re to u r à Dieu, ce qui su p po se la c o n v ictio n g én é ra le m e n t adm ise d 'a p rè s laq u e lle l'hom m e re s ta it a v a n t sa chute, sous la so u v e ra in e té de Dieu. Le p é c h é a fait q u e l'h o m m e s'e st élo ig n é de Dieu. D ans les e x h o rta tio n s p a u lin ie n n e s à la co n v e rsio n se tro u v e n t en g én éral deux form ules: „se c o n v e rtir à D ieu” et „se c o n v e rtir a u S eigneur". La p re m iè re re v ie n t d an s les e x h o rta tio n s a d re ssé es a u x païens, ta n d is q u e la seco n d e au x juifs. La d iv e rstié des form ules, leur

Sitz im Leben ré s u lte d e l'en se ig n em e n t d e P aul.5

4 Voir R. S c h n a c k e n b u r g , T y p e n der M eta n o ia -P red ig t im N e u e n T e ­

sta m e n t, NTbZ 1(1950)1— 13; W. T r i l l i n g , Meta n o ia als G ru n d io rd eru n g der n e u te s ta m e n tlic h e n L eb en sleh re, ThJ 11(1968)66— 76.

5 Cf. J. D u p o n t , R e p e n tir et c o n v e rs io n d 'a p rè s le s A c te s d es A p ô tre s , Paris 1967, 424—457; W. T r i l l i n g , M eta n o ia , op. cit., 67ss.

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2. L 'élo ig n em en t du m al n e c o n stitu e q u e l'é ta p e d 'in tro d u c tio n d an s le p ro ce ssu s du re to u r de l'hom m e à Dieu. La g ra n d e co n ­ v e rsio n des m ag icien s d 'E p h èse est p ré s e n té e de la m an iè re su i­ v a n te : „B eaucoup d e c eu x qui é ta ie n t d e v e n u s c ro y a n ts v e n a ie n t faire leu rs a v e u x et d é v o ile r leu rs p ratiq u es. Bon n o m b re de ceux qui s 'é ta ie n t ad o n n é s à la m ag ie a p p o rta ie n t le u rs liv re s e t les b rû ­ laie n t en p ré se n c e de to u s" (Ac 19,18 se). P aul lui-m êm e in v ite les R om ains à la co n v e rsio n en leu r é c riv an t: „La n u it est a v an cée. Le jo u r est to u t p ro ch e. Laissons là les o eu v res de té n è b re s ët re v ê to n s les arm es de lum ière. C om m e il sie d en p lein jour, con d u iso n s-n o u s av ec dig n ité: p o in t d e rip a ille s n i d 'o rg ies, p a s d e lu x u re n i d e d ébauche, p a s d e qu erelles n i d e jalo u sie s. M ais rev ê tez -v o u s du S eigneur Jé su s-C h rist et n e v o u s souciez pas de la chgir p o u r en sa tisfa ire les co n v o itises" (Rm 13, 12— 14). La décision d e rom pre av ec le m al d o it av o ir un c a ra c tè re concret. Paul, d 'u n e m an iè re trè s précise, fait allu sio n au x v ices u n iv erse llem e n t connus, qui é ta ie n t su rto u t p ro p re s au x p aïen s, m ais qui p lu s d 'u n e fois a ttira ie n t aussi les ch rétien s. C 'est ainsi q u 'il écrit a u x Ephésiens: „...il v o u s faut ab a n d o n n er v o tre p rem ier g en re de vie et d é p o u ille r le v ieil hom me, qui v a se co rro m p re au fil d e s c o n v o itises d écev an tes, p o u r vous re n o u v e le r p a r u n e tra n sfo rm atio n sp iritu e lle de v o tre ju g em e n t et r e v ê tir l'H om m e N o u v eau , qui a é té créé selon Dieu, d an s la ju stic e et la s a in te té de la v é rité " (Ep 4,22 es). Tout ce qui est d u p éch é et de la tra n sg re ssio n a été com paré à u n e v ieille ro b e et l'a c te m êm e de la conversion, c 'e st un dép o u illem en t de la v ie ille ro b e et la p rise d 'u n v ê te m en t n o u v e a u .6 A u n e a u tre o ccasion Paul p a rle m êm e d e re v ê tir le C hrist. V oici q u elq u es te x te s qui ex prim en t ces idées: „par l'e n tie r d é p o u illem en t de v o tre corps charnel..." (Col 2,11), „M ortifiez d onc v o s m em bres de ce qui est te rre stre : forn ication, im pureté, p assio n coupable..." (3,5). Le te x te de Th 1,9 est peut- -être le plu s significatif: „O n ra c o n te là-b as com m ent n ous som m es v e n u s chez v o u s et com m ent v o u s v o u s ê te s co n v e rtis à Dieu, a b a n d o n n an t les idoles po u r serv ir le D ieu v iv a n t et véritab le, dans l'a tte n te d e son Fils qui v ien d ra des cieux, qu'il a ressu sc ité des m orts, Jésu s, qui n o u s d é liv re d e la co lè re qui v ien t".

3. Le ch an g em en t d e la m an iè re d e p e n ser ou ren o u v e lle m e n t de l'esp rit. Je an -B a p tiste dit a u x fo u les qui le su iv aien t: „Produisez donc un fruit qui soit d ig n e du re p e n tir et n e vou s avisez p as de d ire en vous-m êm es: N ous av o n s p o u r p è re A braham " (Mt 3, 8 ss). Luc a réd ig é l ’en seig n e m e n t d u p ré c u rs e u r d e la m êm e m an ière. Ce ch an g em en t fo n d am en tal et ré e l dan s sa n a tu re est la co n d itio n sine

8 V oir J. S z l a g a , Rola k a in o s i n e o s w te o lo g ic z n y m s ło w n ic tw ie N o w e g o T e sta m e n tu , RTK 23, 1(1976)61—70; R. A. H a r r i s v i l l e , T he C o n cep t ol N e w n e s s in th e N T , M in n eap o lis 1960, 76—82.

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qua non d u salut: ,,Si v o us n e v o u s m ette z à faire pén iten ce, v o us p érirez to u s p a re ille m e n t'' (Le 13, 2,5). De m êm e Ja c q u e s 5,19: „M es frères, si q u e lq u 'u n parm i v o u s s'é g a re loin de la v é rité et q u ’un a u tre l'y ram ène, q u 'il le sache: celui qui ram èn e un p é c h eu r de son ég a re m e n t sa u v era son âm e de la m ort et c o u v rira u n e m u ltitu d e d e p é c h és''. La co n v e rsio n est la co n d itio n p o u r o b ten ir les b iens m essian iqu es: „R epen tez-vo u s d onc de v o s p é c h é s et c o n v e rtisse z - -vous, afin q u e v o s p é c h és -soient effacés et q u 'ain si le S eigneur fasse v e n ir le tem ps de rép it. Il e n v e rra alo rs le C hrist, qui vous a été d estin é, Jésu s, celui q u e le ciel g ard era ju sq u 'a u tem ps d e la

ré su rre c tio n u n iv e rs e lle ” (Ac 3, 19 ss).

4. La conversion elle-m êm e s'effectue dans l'acte de foi accom ­ p a g n é d 'h a b itu d e p ar le b aptêm e: „M ais qu an d ils e u re n t cru à P hi­ lip p e qui leur an n o n ç ait la B onne N o u v e lle d u R oyaum e de D ieu et

du nom de Jésu s-C h rist, ils se firen t bap tiser, hom m es et femmes. Sim on lui-m êm e crut à son tou r; a y a n t re ç u le baptêm e, il ne lâ c h a it p lu s Philip p e...” (Ac 8, 12 .ss). Et un p eu plus loin: „T oute Jo p p é sut la chose et b e a u co u p c ru re n t au S eig neu r" (9, 42). De la m êm e façon ont été p ré se n té e s les co n v ersio n s d u p ro co n su l Serge Paul (13, 12), de n o m b reu x juifs et de p a ïe n s à Iconium (14, 1),

à B érée >(17, 12) -et à A th è n e s (17, 34) ain si q u e du chef d e la s y n a ­ gogue à C orinthe, C rispos et d e to u te sa fam ille (18, 8). T ous ces élém en ts re v ie n n e n t au ssi dan s le tri-pie ré c it -de la co n v ersio n de Paul (Ac 3, 9; 22, 6— 16; 26, 12— 18).

II. La réco n ciliatio n

La n o tio n de la p é n ite n c e se ra tta c h e d an s P aul au th èm e de la réco n ciliatio n . M ais il n e fau t pas ou b lier q u e saint Paul re v ie n t à ce th èm e qu an d il p a rle de to u te l'o e u v re salv ifiq u e d u Christ. C 'e st alo rs q u ’il em ploie les term es: ka talla sso (Rm 5, 10; 2 Со 5, 18, 19, 20 )et ses d é riv é s com m e p. ex. ka ta lla g e (Rm 5, 11; 11, 15; 2 Со 5, 18, 19), a pokatallasso (Ep 2, 16; Col 1,20, 22) ou

diallasso (1 Со 7, 17).7

Le v e rb e katalla sso signifie, en grec classique: ch an ger u n e chose en u n e au tre, ch an g er l'arg e n t, se p riv e r ou ê tre p riv é d e q u elq u e ch ose ou m êm e d e la vie. D ans la litté ra tu re g rec q u e ex tra-b ibliq u e ce v e rb e exprim e au ssi l’id ée de la ré c o n c iliatio n de d eu x p e rso n n e s bro u illées et en co lère (A ristote: k a ta lla k se in h o u to u s pros allelous). D ans le N o u v e a u T estam en t, et p lu s p réc isém e n t dans Paul, p arce que c 'e st u n iq u em en t Paul qui em ploie ce verbe, katalla sso et k a ­

tallage se rv e n t à exprim er l'id é e d e la réc o n c iliatio n .8

7 C e v e rb e r e v ie n t au ssi en M t 5, 24; v o ir au ssi sy n a lla sso en A c 7, 26. 8 D ’ap rès c e rta in s e x é g è te s le v e rb e h ila sk e sth a i ex p rim e au ssi Tides de la ré c o n c ilia tio n . M ais il sem ble, q u e E. K ä s e m a n n a ra-ison en d em an d a n t;

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Les te x te s p a u lin ie n s sur la ré c o n c ilia tio n p e u v e n t ê tre ré d u its à tro is ty p e s ou m o d èles de signification: 1° m odèle cosm ologico- -anthropolo giq u e, 2° m o d èle co sm ologique et 3° m odèle a n th ro ­ pologique.

Le m o d èle n° 1 est illu stré p a r le te x te su iv an t: „C ar c 'é ta it D ieu qui, d an s le C hrist, se réc o n c iliait le m onde, n e te n a n t plu s com pte des fau te s des hom m es...” (2 Со 5, 19). D ans la p rem ière p a rtie de ce v e rs e t il s'a g it clairem en t d e la ré c o n c iliatio n de Dieu a v e c le m onde, ta n d is que dan s la seconde, Paul p a rle des effets salvifiqu es d e la ré c o n c iliatio n com m e o e u v re de Dieu.

Le te x te d e Col 1, 19 p o ssèd e le c a ra c tè re u n iq u em en t cosm olo­ giq ue : „Car D ieu s'e st p lu à faire h a b ite r en Lui to u te la P lé n itu d e et p a r lu i à réc o n c ilier to u s les ê tre s p o u r lu i” .

V oici un g ro u p e de te x te s de ty p e an th ro p o lo g iq u e: Rm 11, 15; Ep 2, 16 et C ol 1, 21. C e d ern ier est p e u t-ê tre le plu s cara c té ristiq u e : „V ous-m êm es, qui étiez d e v e n u s jad is d es é tra n g e rs et ennem is par vos p e n sé e s et v o s o e u v re s m au v aises, voici q u 'à p ré se n t II vo u s a réc o n c iliés d a n s son corps de ch air le liv ra n t à la m ort, p o u r vous faire p a ra ître d e v a n t Lui saints, san s ta c h e et sans re p ro c h e ” . Parfois, com m e en Ep 2, 14— 16, ces a c ce n ts an th ro p o lo g iq u e s se p réc isen t en ce sens q u e P aul p a rle n on seu lem en t de la réc o n c iliatio n d e l'h u m a n ité e n tiè re a v e c Dieu, m ais au ssi d e l'élim in atio n d e to u te b a rriè re sé p a ra n t le s groupes, su rto u t les juifs et les païen s. C ’est ainsi, sem ble-t-il, q u 'il fau t co m p ren d re les m ots su ivants: „les ré c o n ­ cilier av ec Dieu, to u s d eu x en un se u l corps, p a r la croix: en sa p e rso n n e il a tu é la H aine. A lors il est v e n u p ro clam er la paix, p a ix pour v o u s qui étiez loin et p a ix p o u r ceux qui é ta ie n t proches: p a r lui n o us a v o n s en effet, to u s d eu x en un seul Esprit, accès a u p rè s du P è re ” (Ep 2, 14 ss).

E. K ä s e m a n n a é té s a n s d o u te le p rem ier à a v a n ce r la th è s e su iv a n t la q u e lle les p o sitio n s qu e n o u s tro u v o n s dans les é p ître s de st Paul sur la réc o n c iliatio n p ro v ie n n e n t, en réalité, de la tra d i­ tio n p ré p a u lin ie n n e .9 C 'est p ar l'a n a ly s e litté ra ire et th éo lo g iq u e des te x te s com m e Rm 5, 9— 11 et 2 Со 5, 18— 21 q ue K ä s e m a n n est a rriv é à c e tte conclusion: le c a ra c tè re an cien et en m êm e tem ps

,,ob u n d w ie w eit d ie Ü b e rse tz u n g v e rs ö h n e n ü b e rh a u p t an die S telle d es sich er a n g e m e sse n e re n s ü h n e n tr e te n d a rf1' (op. с it., p. 48).

9 B eaucoup d 'e x é g è te s — m êm e p arm i les c a th o liq u e s — ré p è te n t san s ju s ti­ fic a tio n q u elco n q u e , l'a s s e rtio n s u iv a n te : „Das M otiv, das in K ol 1, 20. 22 u. E ph 2, 16 in h y m n isc h e n T ra d itio n s -S tü c k e n (nach K äsem an n 49: „aus d e r D oxo- lo g ie d er h e lle n is tisc h e n G em einde") v o rk o m m t — A. V ö g tle, V e r s ö h n u n g , LThK t. 10(1965) 734s. „ ü b e rlie fe ru n g e g e s c h ic h tlic h g e se h e n stam m t das V e r­ sö h n u n g sm o tiv „aus d e r D oxologie d e r h e lle n is c h e n G em ein d e " (K äsem ann 49)" — R. P e s c h , V e rsö h n u n g , d a n s: J. B a u e r , B ib e l-th e o lo g isc h e s W ö r te rb u c h , G raz- - W ien -K ö ln 3’ 1967, p. 1413.

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litu rg iq u e du p rem ier d e ces te x te s est a tte s té p ar son p arallélism e ain si q u e p a r des ex p re ssio n s com m e „par la m ort de son F ils'' (5, 10), „par le sang". C es form ules su g g è re n t l'id é e de la souffrance p ar su b stitu tio n c a ra c té ristiq u e d e la litu rg ie e u c h a ristiq u e prim itive. Un c e rta in p a th o s hym niqu e, les p ré d ic a ts en form e d e participes, jo u en t le rô le d e s p rém isses qui co n d u isen t à la m êm e con clusion qu a n t au c a ra c tè re p ré p a u lin ie n des te x te s c o n c ern a n t le th èm e de la réc o n c iliatio n . C e tte co n clu sio n est en o u tre confirm ée par des id ées com m e la n o n -a ttrib u tio n de leu rs p éch és a u x hom m es, id ée q u e l'o n tro u v e d an s le te x te de Rm 3,25, considéré com m e une h y m n e ju d éo -c h ré tie n n e . C e tte tra d itio n a ég alem en t servi à l'a u te u r d e Col et d'E p qui, se lo n K ä s e m a n n , n 'é ta it n u llem en t st Paul, ce qui n 'e x c lu t p a s que l'a u te u r se soit a p p u y é sur des m até ria u x éla b o rés p a r st Paul et in co rp o rés e n su ite dans le s fragm ents cités de Rm et 2 Co. V o y o n s d e p lus p rès ce raiso n n em en t.

Si on n e p e u t rien rep ro c h e r a u x d ifféren ts élém en ts de ce ra is o n ­ nem ent, il sem ble c e p en d a n t q u e l'en sem b le rep o se sur u ne im age tro p sim plifiée de la so té rio lo g ie p au lin ien n e. En effet E. K ä s e ­ m a n n co n sid ère com m e p rép a u lin ie n ou b ien sim plem ent non p a u lin ie n to u t ce qui d éb o rd e les lim ites d e l'im ag e q u 'il se fait de la s'otériologie p au lin ien n e. En o u tre c ertain s élém en ts form els d es te x te s p a u lin ie n s com m e le p arallélism e, les an tith è se s, le p ath o s litté raire, bien q u ’ils p u isse n t rem o n ter a u x p ério d es plus a n c ie n ­ nes, p e u v e n t au ssi ê tre d e v e n u s assez tô t p a rtie s in té g ra n te s d e la p e rso n n a lité litté ra ire de Paul.

D 'ap rès K ä s e m a n n les form ules de ty p e cosm ologique, c.à.d. celles qui p a rle n t de la ré c o n c iia tio n de D ieu av ec le m onde sont les plus an c ie n n e s et ont é té tran sfo rm ées en des form ules a n th ro ­ p o logiq ues sous l'in flu e n c e d e c e rta in e s te n d a n c e s eschatologico- -ecclésiolo g iq ues du c h ristia n ism e p alestin ien . Les te x te s de 2 Со 5, 19 et Col 1, 20, 22 ré v è le n t d e s tra c e s d e l'in a c h è v e m e n t du p ro cessu s d e la tra n sfo rm atio n des form ules cosm ologiques en fo r­ m ules an th ro p o lo g iq u es. M ais c e tte th è s e n e p o ssèd e pas, elle n o n plus, de fo nd em en ts assez solides, b ien q u 'e lle m érite l'a tte n tio n en ta n t q u e te lle et q u 'e lle soit v raise m b lab le en elle-m êm e.10 Il n o us sem ble b ien que K ä s e m a n n v e u t d é m o n trer la p ro v en a n c e de l'id é e de la ré c o n c ilia tio n cosm ologique n é o te sta m e n ta ire à p a rtir du d ésir u n iv erse l d 'u n a v e n ir m eilleu r et d 'u n e p a ix p arfaite. L’églo- gue IV de V irgile, m en tio n n é e d 'a ille u rs p ar K ä s e m a n n 11 à p lu sie u rs rep rises, c o n stitu te l'ex em p le le plu s ty p iq u e d e .c e désir. M ais on n e p e u t p as dire que K ä s e m a n n a it d ém o ntré la-d é p en ­ d ance de P aul de ce d é sir u n iv erse l de p a ix et d e félicité. C eci dit,

10 Cf. R. P e s c h, op. cit., p. 1414. 11 C f. E. K â s e m a n n , op. cit., p. 51.

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il est difficile d e se d éfen d re c o n tre l'im p ressio n que K ä s e m a n n a ju s te des arg u m e n ts à u n e th è s e é ta b lie à l'av a n c e .

III. La réc o n c iliatio n com m e o e u v re

commune de Dieu et des hom m es

D ans la c a té c h è se de Je an -B a p tiste com m e dan s l'e n se ig n em e n t de Jé su s on a affaire à u n e ex h o rta tio n p e rm a n en te et in sista n te à faire p é n iten ce. C es e x h o rta tio n s ont p o u r b u t d 'a id e r l'hom m e de façon efficace d an s sa lu tte c o n tre les p é c h és et dans sa p é n ite n ce su b je c tiv e . L 'a ttitu d e d e J é s u s fac e a u x p é c h eu rs est, en effet, to u te p articu lière. T out a d 'a ille u rs com m encé dan s le pro to -év an g ile: ,,Je m ettra i u n e h o stilité e n tre toi et la femme, e n tre ton lig n ag e et le sien. Il t'é c ra se ra la tê te et tu l'a tte in d ra s au talo n " (Gn 3, 15). L 'ensem ble d e l'o e u v re d e Jé su s a é té ^ p ré se n té d ès a v a n t sa n a is s a n c e de la m an iè re su iv an te: „Car c 'e st lui qui sa u v era son p e u p le de ses p é c h é s '' (Mt 1, 21). Et d a n s le d e rn ie r liv re de la Bible n ous lisons: ,,11 n o u s aim e et n o u s .a lav é s d e .n o s p é c h és p a r son sang... à lui donc la g lo ire et la.p u issan c e po u r les siècles des siècles. A m en ” . (Ap 1, 5— 6). La m an ière, in so lite d ont Jé su s tra ita it les p éch eu rs fut p lu s d 'u n e fois la raiso n d u conflit e n tre J é su s et les p h arisien s, ce qui d 'a ille u rs n e fit n u llem en t ch anger son a ttitu d e en v ers les p éch eu rs. Il est v e n u com m e A g n eau d e D ieu p o u r e n le v e r les p éch és du m onde; il est v e n u po ur ch erch er ce qui a v a it été perdu; il est v e n u p o u r réco n cilier to u te s les c ré a tu re s av ec Dieu.

T outes les form es em p lo y ées p o u r se d éfaire de l'e sc la v a g e du p éch é do n t il a été q u estio n ju sq u 'à p ré se n t sont p o ssib les p a rc e que J é su s est d e v e n u „v ictim e de p ro p itia tio n po ur nos péchés, n o n seulem en t p o u r les n ô tre s m ais au ssi p o u r ceux du m ond e e n tie r” (1 J n 2, 2). U n e des id ées p rin c ip ale s de l'Ep. au x H é b re u x s'ex p rim e ainsi: „En con séq u ence, il a dû d e v e n ir, en to u t sem blable à ses frères, afin de d ev en ir, d a n s leu rs rap p o rts a v e c Dieu, un grand- -p rê tre m isé c o rd ieu x et fidèle, pou r ex p ier le s p éch és du m o n d e ” (He 2, 17 ss). Et ce g e ste salv ifiq u e de D ieu a été p o ssib le p a rc e que Dieu, n o u s a aim és: „En ceci c o n siste son am our: ce n 'e s t pas nous qui a v o n s aim é Dieu, m ais c'est Lui qui no us a aim és et qui a e n v o y é son Fils en v ictim e de p ro p itia tio n p o u r nos p é c h é s ” (1 Jn 4, 10). A u cun d e s a u te u rs du N o u v e a u T e sta m en t n e 'p ré s e n te c e tte v é rité de façon au ssi claire.

Bien q u e sans- l'a id e de D ieu l’hom m e n e soit pas cap ab le de se lib érer d e ses péchés, il est n o n m oins v rai que c e tte lib é ratio n n e p e u t s ’effectu er sans les efforts p e rso n n e ls de l'hom m e. V oici ce qu 'o n lit de n o u v e a u dans st. Paul: „C ar c 'é ta it D ieu qui d an s le C h rist se réc o n c ilia it le m onde... N ous v o u s en, supplions au nom

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du C hrist: laissez-v o u s réc o n c ilier a v e c D ieu” (2 Со 5, 19 ss). D ieu ré a lise ses p lan s salvifiques, m ais P aul a d ju re les hom m es d e se d é c i­ der ég alem en t à faire des efforts. Les p aro les d e Paul: „récohciliez- -vous a v e c D ieu” n e so nt q u 'u n e v a ria n te de l'e x h o rta tio n à la c o n v e r­ sion, C ar il e st facile d e c o n sta te r que c e tte ex h o rta tio n dom ine aussi dans la p a ré n è se de to u t l'A n c ie n T estam ent. C 'e st là au ssi que l'e sse n c e de la co n v e rsio n est con çu e com m e ru p tu re d é fin itiv e av ec le p a ssé et en m êm e tem ps com m e attach em en t, non m oins définitif, à D ieu dont le ju g em en t fu tu r no u s a tte n d .12

D ans le N o u v e a u T e sta m en t ces e x h o rta tio n s so nt a d re ssé es non seu lem en t au x p a ïe n s m ais au ssi a u x juifs et elles c o n stitu e n t l ’e sse n c e de la c a té c h èse d ite p é n ite n tie lle .13 Bien plus, il s'a v è re que d an s c e rtain e s situ a tio n s les b a p tisé s eux aussi ont besoin d 'ê tre in v ités à la co n v ersio n .14 La m o tiv atio n d e la c a té c h èse p é n i­ te n tie lle m érite q u 'o n s 'y a rrê te q u elq u e peu. C e tte m o tiv atio n est le plu s so u v e n t de ty p e rém u n é ra tiv o -e sc h a to lo g iq u e: on doit se c o n v e rtir p a rc e que le ro y au m e de D ieu e s t proche, p arce que le jo u r d u S eig neur est là, p a rc e q u ’a rriv e l ’h e u re d u ju g em e n t,15

IV. La n a tu re et les effets de- l'o e u v re de la réc o n c iliatio n

C h aq u e asp ect de l'o e u v re du salu t possède, com m e oh l'a d é jà noté, d an s la th éo lo g ie p au lin ien n e, c ertain s p a ra llè les relatifs à la n o tio n du p éché. Bien plus, ces d e sc rip tio n s d u péché, si com plexes parfois, sem b len t p réc iser l'im a g e to u te spécifiq ue de l'h u m a n ité au m om ent d e la v e n u e du Fils d e D ieu sur la terre. V oyo n s m a in te n a n t de p rè s c e tte im age p o u r m ieu x com p ren d re à sa lum ière la n a tu re et les ré su lta ts de l ’o e u v re d e la réco n ciliatio n , dont l'in itia tiv e v ie n t de Dieu le P ère et la ré a lisa tio n re v ie n t au Fils.

Le d é ch irem en t in té rie u r de to u te l'h u m a n ité co n stitu e un des effets les p lu s d ép lo ra b le s du p rem ier péché; cet é ta t est le ré su lta t de la sé p ara tio n de l'hom m e d 'a v e c D ieu.16 P eu après l'ex p u lsio n du

12 ,,B ruch m it d er V e rg a n g e n h e it u n d H in w en d u n g zum le b e n d ig e n G ott, d e ss e n G erich t u n m itte lb a r d ro h t" (E. N e u h ä u s 1 e r, A nsp ru ch und A n tw o r t

Gottes, D ü sseld o rf 1962, p. 125).

13 Les e x é g è te s a llem an d s d is tin g u e n t „B ek e h ru n g sp re d ig t d e r c h ristlic h e n M issio n a re " et „U m k eh rp red ig t d er p ro p h e tis c h e n V e rk ü n d ig u n g " ; cf. W . T r i l ­ l i n g , Metanoia als Grundlorderung der neute sta m entlic hen Lebenslehre, T h J

ll(1968)66ss.

14 C e g e n re de la p ré d ic a tio n est a p p e lé p a r W . T r i l l i n g „die U m k eh rp a- rä n e s e " (ibid., p. 67).

15 P o u r les p ro b lèm es litté ra ire s , v c ir К. R o m a n i u k , R epen te z vous, car

le R oyaum e d e s d e u x est tout pro ch e (Mt IV , 17 par), N TSt 12,(1966)259— 269.

16 V o ir A. J a n k o w s k i , Grzech jako his to ryczna o d p o w ie d ź c złowieka

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p a ra d is eu t lie u le p rem ier fratricid e, p u is com m encèrent les lu tte s à v ie et à m o rt e n tre le s co m p atrio tes p o u r s'a c h e v e r p ar la d iv isio n d u p e u p le élu en d e u x ro y au m es, celui du N o rd et celui du Sud. C e tte d iv isio n du ra des siècles et fut, com m e on le sait, le p résa g e de l'a n é a n tisse m e n t com plet d e la v ie p o litiq u e de to u t Israël. P e rso n n e ju sq u 'à Paul n 'a parlé, sur le dram e in té rie u r de ■chaque hom m e av ec a u ta n t de v ig u eu r trag iq u e: ,,Car je sais qu e nul b ien n 'h a b ite en moi, je v e u x d ire d an s m a chair; e n . effet, v o u lo ir le b ien est à m a po rtée, m ais n on pas l'accom plir: p u isa u e je n e fais pas le b ien q u e je v e u x et com m ets le m al q u e je n e v e u x p a s ” (Rm 7, 18 ss).

Paul d éfinit parfois l'é ta t de d iv isio n so ciale com m e u n é ta t d'inim itié. D 'ailleu rs les hom m es n e sont pas seu lem en t ennem is e n tre eux, m ais aussi, à l'é g a rd de D ieu qui , est le P ère d e to u te l'h u m a n ité . C et é ta t est le ré s u lta t de la ré v o lte d o n t l'e x p re ssio n e x té rie u re n 'e s t seu lem en t la p rem ière chute, m ais les ré v o lte s p a rtic u liè re s et in d iv id u elles des g é n é ra tio n s co n sécu tiv es. L'éloig- nem ent, la sé p ara tio n de Dieu, voici la d éfin itio n d e cet é ta t d é p lo ­ rable. Par sa p ro p re fa u te l'h o m m e créé à l’im age et à la sim ili­ tu d e de D ieu est d e v e n u un ê tre ab so lu m en t é tra n g e r à Dieu. D ans c e tte situatio n , on n e p e u t a tte n d re d e la p a rt de D ieu q u e ce que st Paul d é c rit en Rm 1, 18: ,,En effet, la co lère d e D ieu se ré v è le du h a u t d u ciel co n tre to u te im piété et to u te in ju stic e d e s hom m es, qui tie n n e n t la v é rité c a p tiv e d an s l'in ju s tic e " .17

En p e rm e tta n t un tel trio m p h e du m al sur le b ien D ieu avait, com m e d it st Paul, un p lan trè s co n cret à l'é g a rd d e l ’hom m e. Il v o u lait m q n trer q u e l'hom m e est to u t à fait im p uissan t en face du mal; qu'il n 'e s t p a s c a p ab le d e se lib é re r p a r ses p ro p re s fo rces de la p u issa n c e du p éché. L'hom m e d o it a rriv e r à la c o n v ictio n q u ’il p e u t com pter u n iq u em e n t sur la m isérico rd e et la to u te -p u issa n c e d e Dieu: „C ar D ieu a enferm é to u s les hom m es d an s la d é so b éissan c e p o u r faire à to u s m isé ric o rd e ” (Rm 11, 32).18 R ien d 'é to n n a n t donc q u e seul D ieu p o u v a it p re n d re l'in itia tiv e de l'o e u v re d e la réc o n c ili­ a tio n ,19 D ieu in fatig ab le dan s sa re c h e rc h e de l'hom m e d ep u is le m om ent où il a tro u v é A dam qui se cach ait au p a ra d is ju sq u 'à ce m aître de m aiso n des p a ra b o les é v a n g éliq u e s in v ita n t to u s au b a n q u e t (Mt 22, 2 ss). „T out v ie n t d e Dieu, q u i nous a réc o n c iliés av ec lui p a r le C h rist” (2 Со 5, 18; cf. Col 1, 20; Ep 2, 16).

En p re n a n t l'in itia tiv e de la réco n ciliatio n D ieu é ta it abso lum en t libre, n u lle m e n t d éterm iné, sino n p ar l'am o u r de l'hom m e qui n e

17 Cf. K. R o m a n i u k , K ró tk i za r y s h isto rii zb a w ien ia , Poznań 1975, p. 139ss. 18 V oir P. S t u h l a m a c h e r , Z u r In te rp re ta tio n v o n R ö m er 11, 25— 32, dans: P roblem e b ib lisch er T heologie.. P estschr, v. Rad, Tübingen 1971, p. 555—570. 19 Cf C. R o m a n i u k , L’am our du P ère et d u Pils dans la so té rio lo g ie de

saint Paul, Roma2 1975, p.· 153— 183; A. N y g r e n, Die V e r s ö h n u n g als G o ttesta t,

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m érita it g u è re u n e te lle a ttitu d e : „M ais la p re u v e q ue D ieu n o u s aim e c 'e st q u e le C hrist, alo rs q u e n o u s é tio n s en co re p écheu rs, est m o rt p o u r n o u s" (Rm 5, 8). Et p lu s loin: „Si, é ta n t ennem is, n o u s fûm es réc o n c iliés a v e c D ieu p a r la m o rt d e son Fils, com bien plus, u n e fois réco n ciliés, sero n s-n o u s sau v és p a r sa v ie ” (Rm 5, 10).20

Jé su s-C h rist est celui qui a réa lisé les p la n s divin s de la réc o n c ilia ­ tio n d e l'hom m e a v e c Dieu: „N ous n o u s glorifiio ns en D ieu p ar n o tre S eigneur Jé su s-C h rist p ar qui d è s à p ré se n t n o u s av on s o b te n u la réc o n c iliatio n " (Rm 5, 11). Com m e ennem is de D ieu n o u s som m es réc o n c iliés a v e c D ieu p ar la m o rt d e son Fils (Rm 5, 10); a u tre m e n t dit, c 'e st en Jé su s-C h rist q u e D ieu" se réc o n c iliait le m on de" (2 Со 5, 19). En d é c riv a n t d e façon p lu s p ré c ise l'in stru m e n ta lité d e l'o e u v re de la réco n ciliatio n , P au l p a rle d e la m ort du C hrist (Rm 5, 10), d e son sang (Rm 5, 9; Col 1, 20; Ep 2, 14), d e sa croix (Ep 2, 16) ou d 'u n e m an iè re p lu s g é n é ra le de son corps (Col 1, 22).21

M ais quel est c e p e n d a n t d an s son e ssen ce cet a c te de la r é ­ c o n ciliatio n d e l'hom m e a v e c Dieu? La ré c o n c iliatio n co n siste to u t d 'a b o rd d a n s la su p p ressio n d e l'in im itié qui c a ra c té risa it ju sq u e -là les rap p o rts de l'ho m m e av ec D ieu et av ec le prochain . „Car c 'e st lui qui est n o tre paix, lu i qui d es d e u x n 'a fait q u 'u n peuple, d é tr u i­ sa n t la b a rriè re qui les s é p a ra it su p p rim an t en sa ch air la h ain e" (Ep 2, 14 ss; cf. Rm 5, 10). O u bien: ” V ous-m êm es qui étiez d e v e n u s jad is des ennem is et des é tra n g e rs p a r v o s p en sées, Il v o u s a ré c o n ­ ciliés d a n s son corps d e chair, le liv ra n t à la m ort..." (Col 1, 21);22 et p lus c lairem en t encore: „et les réco n cilier av ec la p a ix et les réc o n c ilier a v e c Dieu, to u s d e u x en u n seul c o rp s p a r la croix; en sa p e rso n n e il a tu é la H a in e ” (Ep 2, 16). La p a ix te lle m e n t d é siré e rem p lac e l'h o stilité : „C ar D ieu s'e st plu... par. lui. à ré c o n ­

cilier to u s les ê tre s po u r lu i au ssi b ien 4sur la te rre q u e d an s les cieux, et faisa n t la p a ix p a r le san g d e sa croix" (Col 1, 20; cf. Rm 5, 1). T o u te la v ie te rre s tre d e J é su s se d é ro u le sous le sig n e d e la paix. Q u an d il d e s c e n d it d u ciel -sur la te rre com m e V erb e étern el, les an g es c h a n tè re n t l'h y m n e de la p aix (Le 2, 14); c ’e s t'l a p a ix q u 'il so u h a ita it q u an d il a p p a ra is s a it a p rè s sa résu rre c tio n . R ien d 'é to n ­ n a n t q u e d é jà le s p ro p h è te s d e l'A n c ie n T estam en t, dan s leu rs vision s prop h étiq u es, le n o m m aien t P rin ce d e la p a ix .23

20 Ibid., 239—-270.

21 Cf. H. A 1 p e r s, D ie V e r sö h n u n g d u rch C hristus, Berlin 1964; E. B r u n ­ n e r , D er M ittle r, Zürich4 1974; K. H e i m , D ie H a u p tty p e n der V e rsö h n u n g sle h re ,

ZThK 12 (1938) 304— 326.

22 Cf. G. D e l l i n g , D er T o d J e s u in d er V e r k ü n d ig u n g d e s P aulus, dans;

A p o p h o re ta , F estschr. E. H a e n c h e n , Tübingen 1954, p. 85— 96.

23 C. W. E i c h r o d t , D ie H o ffn u n g der e w ig e n F reiheit im a lten Isra el, Hamburg 1920; H. G r o s s , D ie Id e e d e s e w ig e n und a llg e m e in e n W e ltfr ie d e n

im A lte n O rien t u n d im A lte n T e sta m e n t, Trier 1956; J. C o m b l i n , La p a ix d ans la th é o lo g ie de St. Luc. ETE 32(1956)439— 480.

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94 KAZIMIERZ ROMANIUK

L'hom m e réco n cilié a v e c D ieu e st a p p e lé d an s la term in o lo g ie p a u lin ie n n e ,,la c ré a tu re n o u v e lle " (kaine ktisis), ce qui signifie q u 'il com m ence u n e v ie n o u v e lle d o n t la so u rce est to u te a u tre .24 P ra tiq u e m e n t la n o u v e a u té d e c e tte v ie co n siste en ce q u e l'hom m e a d e p u is le p lein accès au p rès d e Dieu. Il n ’est plus é tra n g er, il se sen t chez lui com m e dans la p ro p re m aison d e son Père. C eu x qui „ é ta ie n t lo in so n t d e v e n u s p roches, grâce au san g du C hrist" .(Ep 2, 13); ceu x qui é ta ie n t é tra n g e rs so n t d e v e n u s, „ c o n cito y e n s des saints de la m aiso n d e D ieu" (Ep 2, 19); ceux qui é ta ie n t ,,du d eh o rs" sont d e v e n u s du d e d a n s (1 Со 3,12).

V oici en c o re un a u tre reg a rd sur la réa lité c réée p a r l'o e u v re d e la réc o n c iliatio n à l'in té rie u r de l'hom m e et dans ses re la tio n s a v e c D ieu et av ec les a u tre s hom m es: D ieu n 'im p u te pas les p éch és à l'hom m e et n e tire a u c u n e co n séq u e n c e de l'in im itié q u 'il a v a it re c o n n u e d a n s l'hom m e, car „ C 'é ta it D ieu qui, dans le C hrist, se réc o n c iliait le m onde, n e te n a n t p lu s com pte des fau te s des hom m es" (2 Со 5,19; cf. Rm 5,8).

Bien que l'in itia tiv e de la ré c o n c iliatio n a p p a rtie n n e à D ieu il n ’y au ra c e p en d a n t p a s d e ré c o n c iliatio n san s co llab o ratio n form elle d e l'hom m e. L'hom m e doit se la isse r réc o n c ilier av ec Dieu. C 'est pourquoi Paul je tte cet appel: „A u nom d u C hrist, n o u s v o u s en supplions, laissez-v o u s réc o n c ilier av ec D ieu" (2 Со 5, 20), C 'est un d é ta il trè s im p ortan t. Il p erm et en effet d ’affirm er q u e la r é ­ co n ciliatio n n e co n siste p as en q u elq u e ch an g em en t en Dieu. Il n e s 'a g it n u lle m e n t d 'u n e situ a tio n q u e l'o n p o u rra it se re p ré s e n te r de la façon su iv an te: d e p u is le d é b u t D ieu g ratifiait l'hom m e d ’un g ran d am our, m ais à un m om ent donné, p réc isém e n t a u m o m en t du p rem ier péché, se se n ta n t offensé, D ieu s'e st co m p lètem en t d éto u rn é de l'hom m e, a cessé d e le com bler d e son am our, a cessé d e s 'in té ­ re s s e r à lui. La ré c o n c iliatio n a u ra it a lo rs consisté en u n chan gem ent fo n d am en tal d e Dieu. M ais D ieu n e p e u t p a s changer; il est infa^ tig a b le dans son am our et n e cesse jam ais d ’aim er l ’hom m e. M ais l'hom m e, en g lu é d a n s ses p é c h é s et d é to u rn é d e Dieu, n e ré a g it plus; bien plus, il n ’est p lu s c a p ab le d e réa g ir d 'a u c u n e m an ière au x sig nes de l'am o u r d e Dieu. C 'e st p réc isém e n t l'hom m e qui doit changer, en se re to u rn a n t p a r so n esp rit et p a r sa v o lo n té v e rs D ieu p our po u v o ir à n o u v e a u e x p érim en ter les effets d e l'o e u v re sa lv i­ fiq ue de D ieu. L 'acte de ré c o n c iliatio n s'o p è re d onc p a r le c h a n ­ gem ent de l'hom m e et n o n p as d e Dieu.

24 Cf. J. D e y , P a lingenesis, Marburg 1937;’ E. S j ö b e r g, W ie d e rg e b u rt

u nd N e u s c h ö p iu n g im p a lä stin isc h e n J u d en tu m , StTh 4(1951)44— 85; O. B e t z ,

Von G ott g e zu e g t, ZNW Beih. 26(1960)3—23; G. W a g n e r , Das re lig io n sg e sc h ic h ­

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V. L'oeuvre de la réconciliation

et le m in istè re ap o sto liq u e

Les e x h o rta tio n s à la ré c o n c iliatio n d an s Paul a p p a rtie n n e n t à sa th éo lo g ie du sa ce rd o c e ou p lu s p réc isém e n t à son en seig n em en t sur le m in istè re a p o sto liq u e :25 „Et le to u t v ie n t d e D ieu qu i n o us a réco n ciliés av ec Lui par le C h rist et n ou s a confié le m in istère d e la réc o n c iliatio n " (2 Со 5, 18 ss).

O n p a rle parfois, et à ju ste titre, d u sotériolo gism e de la th é o ­ logie p a u lin ie n n e du sacerdoce. Le te x te de 2 Со 5,18 c o n stitu e la base d 'u n e te lle th éo lo g ie. Les a p ô tre s et e n su ite les m in istres d e l'E glise du C h rist p ro lo n g e n t l'o e u v re du S au v eu r n o n p as en ce sens q u e les so u ffran ces du S au v eu r n 'a u ra ie n t p a s été suffisantes p o u r sau v er le m onde, m ais en ce sen s q u 'ils ad m in istrent, d istri­ bu e n t les fruits d e l'o e u v re salv ifiq u e et su rto u t q u 'ils ex h o rte n t à n e pas em p êch er la g râ c e d u S eig n eu r d 'a g ir d a n s n o s coeurs, ou enfin en ce sen s q u 'ils p ro cla m e n t à to u s la B onne N o u v e lle du C hrist. En p ré s e n ta n t cet asp ec t du m in istè re ap o sto iico -sacerd o tâl st Paul se ré fé ra it in consciem m en t à p lu sie u rs p aro les du C hrist, su rto u t à l'e n v o i en m ission: „T out p o u v o ir m 'a é té do nn é au ciel et sur la te rre . A llez donc, d e to u te s les n a tio n s faites des disciples... leu r a p p re n a n t à o b se rv e r to u t ce q u e je v o u s ai p rescrit. Et moi, je suis av ec v o u s p o u r to u jo u rs, ju sq u 'à la fin du m onde" (Mt 28, 18 ss). O n sait b ien q u e les v a le u rs salvifiq ues sont lié e s n o n seu lem en t à la m o rt et à la résu rre c tio n , m ais au ssi à to u te la v ie et su rto u t à l'en se ig n em e n t d e Jésu s. Les a p ô tre s d o iv en t co n tin u er l'a c tiv ité m issio n n a ire de Jé su s en la p ro lo n g e a n t sur to u te s les n a tio n s et to u s les tem ps. O n se ra p p e lle à ce p ro p o s les p aro les de l'in stitu tio n du sacrem en t de p én iten ce, ta n t dan s la v e rsio n de st J e a n a v e c la form u le d e la rém issio n et de la re te n tio n d es p éch és que dan s la ré d a c tio n de st M a tth ie u av ec la m é ta p h o re de lier et d e délier.

L’E sprit S aint jo u e un rô le to u t spécial d a n s l'a c te de la rém issio n des péchés. La tra n sm issio n d e l'E sp rit S ain t n e sig n ifie p as se u le ­ m en t q u e sans l'in te rv e n tio n d e la tro isiè m e p e rso n n e d e la S ain te T rinité il n 'y a pas de rém issio n des péchés, m ais elle m anifeste aussi le c a ra c tè re in té rie u r d u p ro ce ssu s d e la rém issio n d e s p é c h é s 26. „R em ettre" ou „ re ten ir" les p é c h és v e u t d ire p ré s e n te r c e rtain e s con ditio n s et obligations, do n t l'acco m p lissem en t condu it d 'o rd i­ n a ire à la co n v e rsio n e t p ar le fait m êm e au x n o u v e lle s re la tio n s av ec Dieu, ce qui n 'e s t pas p o ssib le sans la lib é ratio n d u poids des péchés.

V o n G ott g e zu e g t, ZNW Beih. 26(1960)3— 23; G. W a g n e r , Das re lig io n sg e sc h ic h t­ lic h e P roblem v o n R öm er 6, 1— 11, Zürich 1962.

26 Voir S. L у ο η n e t, La v ie se lo n l'Esprit, co n d itio n du ch rétien , Paris 1965, p . 197— 216.

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96 KAZIMIERZ ROMANIUK

M êm e d a n s le cas où la p e in e a d é jà é té t in flig ée p a r l'a u to ­ rité co m p éten te, l ’a ttitu d e d u p é c h eu r e n v e rs D ieu re s te en c o re à ê tre réglée. D ans sa b o n té infin ie Jé su s-C h rist sem blait m o n trer plus d 'in té rê t au x souffran ces d e l'âm e q u 'a u x m alad ies d u corps. Q u an d on lui d em a n d e de g u érir u n p a ra ly tiq u e , Il d it au m alade: „„Confiance, m on enfant, tes p é c h é s sont re m is” (Mt 9,2). A la fin du réc it de c e tte g u é riso n dan s M a tth ie u on lit: ,,A c e tte vue, les fou les fu re n t saisies de c ra in te et re n d ire n t g lo ire à D ieu d 'a v o ir do n n é un tel p o u v o ir a u x hom m es" (Mt 9,8). P u isq ue M a tth ie u p a rle ici du „p ou v o ir a u x h o m m es”, on se dem ande, à ju ste titre d ’ailleurs, à qui le p o u v o ir d e la rém ission des p é c h és a é té donné. C om m ent doit-o n co m p ren d re l'ex p re ssio n „p o u v o ir au x hom m es"? D’a p rès c e rtain s ex ég ètes, il s'a g it ici d 'u n d a tiv u s com m odi qui sig n ifierait ceci: Il a d o n n é le p o u v o ir p o u r le b ien des hom m es, p o u r leu r profit. Les a u tre s p e n se n t q u e l'o n a affaire ici à un asp ec t d e l'ec c lé sio lo g ie m atth é e n n e . P a rla n t de la tran sm issio n du pouvoir, M a tth ie u affirm e q u e ce p o u v o ir a été don né à l'E glise en ta n t que te lle .27

Peu a v a n t d e q u itte r le m o n de J é su s a p ro n o n cé les p a ro le s b ien connues: „R ecevez l'E sprit Saint. C eu x à q u i v o u s rem e ttre z les p échés, ils leu r se ro n t rem is; ceux à qui v o u s les retien d rez, ils leu r sero n t r e te n u s ” (Jn 20,22).28 La tra n sm issio n d u p o u v o ir d e re m e ttre les p é c h és a é té d écrite, com m e on le sait d é jà , p a r M a t­ th ie u qui n e s'e st p as se rv i des term es „ re m ettre ■— r e te n ir”, m ais d e la m é ta p h o re „lier — d é lie r” . „En v érité, je v ous le dis, to u t ce q u e v o u s lie rez sur la te r r e sera te n u p o u r lié au ciel, et to u t ce q u e vous d élie re z sur la te rre sera te n u p o u r d élié au ciel" (Mt

18,18).

Le p ro b lèm e d ep u is lo n g tem p s d iscu té en ra p p o rt av ec la r é ­ dac tio n d an s st M a tth ie u de l'in s titu tio n de la p é n ite n c e (Mt 18,18) se résu m e d an s la q u estio n: à qui le p o u v o ir de lie r et de d é lie r a-t-il été do nn é: au x a p ô tre s seu lem en t ou à to u te la com m unauté des croy an ts? Il n e m an q u e p as d 'ex ég ètes, et parm i a u x d es c a ­ th o liq u es, qui p e n se n t q u e le C h rist s'e st ad re ssé à to u s ses d is­ ciples en ta n t q u e re p ré s e n ta n t la com m unauté c h ré tie n n e .29 L 'opi­ nio n la plu s com m une est c e p en d a n t celle-ci: Jé su s a tra n sm is le p o u v o ir de lier et d e d élier aux seu ls a p ô tre s en ta n t q u e chefs des co m m u n au tés ch rétien n es. U ne des raiso n s qui ju stifie c e tte th è s e p ro v ie n t de l'o b se rv a tio n d 'u n fait d 'o rd re p hilologique. Le voici:

27 Cf. W . S c h e n k , D en M e n s c h e n (M t 9, 8), Z N W 54(1963)272— 275. 28 S elon le C o n cile d u T re n te les m ots c o n s titu e n t la fo rm u le de l'in s titu tio n d u s a c ra m e n t de la p é n ite n c e (voir DS 1667 ss).

29 P ar ex. W . P e s c h, D ie s o g e n a n n te G e m e in d e o rd n u n g (M a tt X V III), BZ ?(1963)234ss.

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qu an d M a tth ie u p a rle u n iq u em e n t des a p ô tre s com m e collège des Douze, il em ploie, com m e p.ex. au v. 18,1, l'ex p ressio n : hoi ma-

thetai autou; les m ots hoi m a th e ta i san s le pronom autou p ar con tre

d é sig n e n t to u s les disciples, y com pris les D ouze.30

Un a u tre p rob lèm e po sé p a r le te x te M t 18,18 co n cern e le sens ex a ct d e la m é ta p h o re „lier — d é lie r".31 D 'ap rès l'e x é g è se tra d i­ tio n n elle, c e tte m é ta p h o re est d 'o rig in e rab b in iq u e et exprim e l'id é e d 'u n e c o n sta ta tio n so le n n e lle q u ’u n e chose est p erm ise — „déliée", ou in te rd ite — „liée". D epuis p eu c e p en d a n t on o b serv e un re to u r à l'e x p lic a tio n prim itiv e, assez com m une au x tem p s pa- tristiq u es, selon laq u e lle le v e rb e „lier" v e u t d ire „ re n d re q u e l­ q u 'u n au p o u v o ir d e Satan", tan d is qu e le v e rb e „délier" sig n i­ fierait „lib érer q u e lq u 'u n d e la p u issa n c e de S a tan et le re n d re de n o u v e a u à la com m unauté d es ju ste s " .32 U ne te lle in te rp ré ta tio n de la m éta p h o re „lier — d é lie r" est en h a rm o n ie av ec la p ro cé d u re p é n ite n tie lle d e l'E glise ju sq u 'à l'h e u re a c tu e lle .33

En plu s d e la rém issio n d es p é c h és au m o y en du p o u v o ir du C hrist, le N o u v e a u T e sta m en t co n n a ît en c o re d 'a u tre s m o y en s de lib é ratio n du p éché. En 1 J ù 5,16— 17: „ Q u e lq u ’u n vo it-il son frère co m m ettre un p éch é qui n e v a p a s à la m ort, q u 'il p rie et il lui d o n n e ra la v ie". D ans la su ite J e a n p a rle d e s p é c h és q u i c a u se n t la m ort et il n e reco m m and e p a s de p rie r p o u r la rém issio n d e te ls péchés. Il est difficile de sav o ir en quoi c o n siste n t au fond ces péchés, les u ns et le s au tre s. Il sem ble q u 'il s'a g it ici d e p éch és g rav es et m oins g rav e s.34 D o n ner à q u elq u 'u n , assu re r à q u e lq u 'u n la vie, d a n s la th éo lo g ie jo h a n n iq u e signifie lui re n d re po ssib le l'a c c è s au x b ien fa its d e l'o e u v re salv ifiq u e d e Jé su s. Un a u tre m o y en d e se lib é rer des p é c h és est p ré se n té en J e 5, 15: „La p riè re de la foi sa u v era le p a tie n t et le S eig n eu r le relè v e ra . S'il a com m is des péchés, ils lui se ro n t rem is. C onfessez d o n c v os p é c h és les u ns a u x a u tre s et priez les u n s p o u r les a u tre s afin qu e v o u s soyez

30 V o ir E. M a r t i n e z , The In terp re tation ol m atheta i in Mt XVIII, CBQ 23(1961)281— 292; G. S t r e c k e r , Der W e g der Gerechtigkeit, G öttin gen 2 1966, p. 191η.

31 V o ir StrBill, v ol. I, p. 738— 747.

32 Cf. H. V о r g r i m 1 e r, Binden und Lösen in der Exegese nach d e m Tri-

dentinum bis zu Beginn d e s 20. Jahrhunderts, ZKTh 65(1963); m êm e a u te u r; Matth ieu 16, 18ss. et 1 esacrem ent de pénitence, d ans: L'Homme de v a n t Dieu. Mél. H. de Lubac, vol. 1, P aris 1963, p. 51— 61. C hez les p è re s de l'E g lise c e tte

in te rp ré ta tio n est c o n n u e d 'Ig n a c e d 'A n tio c h e , C lém en t d 'A le x a n d rie , E phrèm e e t les a u tres.

33 II sem b le q u e c e tte id é e r e v ie n t a u ss i d a n s les te x te s su iv a n ts: Dt 17, 11; Jb 36, 13; 40, 13; 47, 9— 12; M t 12, 22— 29; M e 7, 35; J n 13, 12— 16, A c 2, 24; 1 J 3, 8; A p 9, 14; 20, 1. 3. 7.

84 Cf. R. S c h n a c k e n b u r g , Die Johannesbriete, F re ib u rg i. Br. 1963, p. 277.

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98 KAZIMIERZ ROMANIUK

guéris. La su p p lic a tio n fe rv e n te d u ju ste a b ea u co u p de p u issan ce". O u tre la p riè re c o n n u e d é jà com m e m o y en d e la rém issio n des péchés, on a ttrib u e ici la m êm e efficacité à la confession m u tu e lle des péchés. M ais il n e sem ble p a s q u e l'o n p u isse co n sid é rer ce te x te com m e u n e b a se b ib liq u e d e l’e x iste n c e d u sacrem en t d e p é ­ n ite n c e .35

VI. La p é n ite n c e et la p ein e

Parfois le p é c h e u r n e v e u t p a s re c o n n a ître ses p é c h és b ien q u 'o n les lui a it d ém o n trés d e façon in d u b itab le. Il n e cesse d e péch er. De tels ca s so n t b ie n c o n n u s de l ’h isto ire p rim itiv e de l'E glise. Bien plus, J é su s lui-m êm e a d é p lo ré à m ain te s re p rise s le n a tu r a ­ lism e, le m an q u e de foi, la tim id ité de ses apô tres, sans o u b lier le p éch é tra g iq u e de Ju d a s. Les pécheurs- pu b lics d e C o rin th e é ta ie n t a u ssi la c a u se de b ien d e soucis p o u r Paul, et l'a p ô tre é ta it obligé de rec o u rir a u x m o y en s les p lu s sé v ère s à l'ég a rd d e gens d e co n d u ite sc an d aleu se. Des co m m un au tés e n tiè re s p lo n g ées d a n s le p é c h é son t au ssi m en tio n n é e s d a n s l'A p o c a ly p se de st Je an .

C 'est d u C h rist lui-m êm e q u e les chefs d es com m unautés c h ré ­ tie n n e s o n t re ç u le p o u v o ir d 'e x h o rte r, et q u a n d c 'e st n é cessaire, de p u n ir le s p é c h eu rs. Bien plus, c 'e st en se b a sa n t sur la v o lo n té du C h rist q u e Гоп p o u v a it élim in er d e s co m m u nautés les p éch eu rs qui n e v o u la ie n t p a s co rrig er leu r v ie (Mt 18,15— 18). M ais to u te la p ro cé d u re p é n ite n tie lle d e v a it av o ir com m e p o in t de d é p a rt la co r­ re c tio n fratern elle, trè s d isc rè te et p le in e d 'am our. Si le p é c h eu r n 'é c o u te pas, ce n 'e s t p a s n é c e ssa ire m e n t u n e p re u v e q u 'il n e v e u t p as se corriger. Il se p e u t q u e celui q u i e x h o rte n e sache pas com m ent e x h o rte r le s p é c h eu rs. Q u 'il p re n n e d o n c a v e c soi un autre, plus c ap ab le p eu t-être, et q u ’ils e n tre p re n n e n t ensem ble c e tte oeuv re. Et si cet essai n e d o n n e n o n p lu s aucu n résu ltat, q u 'ils re m e tte n t leu r frè re a u x m ain s de l'a u to rité sup rêm e d e l ’Eglise. S'il n ’obéit pas au x chefs de l'Eglise, ,,q u 'il so it com m e le p a ïe n et le p u b lic a in " (Mt 18,17).

La p ro cé d u re p é n ite n tie lle d e l'E g lise en ta n t que com m unau té relig ie u se est p ré s e n té e de la façon la p lu s claire d a n s l'in stru c tio n suiv an te: ,,Eh bien! m oi a b se n t de corps, m ais p ré se n t d 'e sp rit, j'a i d é jà ju g é com m e si j'é ta is p rése n t, l'a u te u r d 'u n te l forfait. Il faut q u 'a u nom du S eig n eu r J é s u s n o u s no u s assem blions, v o u s et m on e sp rit av ec la p u issa n c e d e n o tre S eig neu r Jésu s, et q u e cet in d iv id u soit liv ré à S a tan p o u r la p e rte de sa chair, afin que l’esp rit soit sau v é au jo u r d u S e ig n eu r'' (1 Со 5,3— 6). L’ex p ressio n „au nom

35 Cf. P. A 1 1 h a u s, B e k e n n e ein er v o r a n d erem se in e S ü n d en . Z u r G esch ich te v o n Ja k. 5, 16 se it A u g u s tin u s , L eipzig 1928, p. 164— 194.

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d u S eig n eu r" ré v è le le c a ra c tè re s u p ra te rre stre d u pou v oir exercé, bien q ue d 'a u tre p a rt l'a p ô tre so u lig n e ferm em et q u ’il p o ssère ce pouvoir: „M oi p ré se n t d 'e s p rit”. M ais ce qui fra p p e dan s c e tte in ­ struction , c’est le souci d u sort final d e s p éch eu rs. Tout, d a n s la p ro c é d u re p é n ite n tie lle , m êm e la p lu s sévère, a p o u r b u t d e v e n ir en aid e au x p é c h eu rs p o u r les sau v er. A ce p o in t de v u e rie n n 'e st ch an g é p a r ra p p o rt à l'A n c ie n T estam en t. En effet on lit d an s Eze­ chiel: „Par m a vie, o rac le d e Y ahvé, je n e p ren d s p as p laisir à la m ort du m éc h a n t m ais a u re to u r d u m é c h a n t q u i c h a n g e d e v oie p o u r a v o ir la v ie" (Ez 33,11).

Q u a n t à Paul, il v e ille p e rso n n e lle m e n t s u r le s com m unautés p o u r qu e la sé v érité des ju g e s n e l'e m p o rte p a s sur l'am o u r du p ro chain . C 'e st p o u rq u o i il reco m m an de: „C 'est assez p o u r cet hom m e d u ch âtim en t infligé p a r la m ajo rité, en sorte qu'il v a u t m ieu x au c o n tra ire lui p a rd o n n e r et l ’en cou rager, de p e u r que ce m alh e u re u x n e v ie n n e à so m brer d a n s u n e p e in e e x cessiv e. J e v ou s e n g ag e d o n c à faire p ré v a lo ir e n v e rs lui la c h arité" (2 Со,

6— 8).36

T rès sé v è re est c e p en d a n t la reco m m an d atio n su iv an te: „Q ue cet in d iv id u soit liv ré à s a ta n ''..C e t o rd re n ’im pose rie n d 'a u tre que d ’ex clu re le p é c h eu r de la com m u nau té c h ré tie n n e d e C orinthe. C e tte ex é g èse est confirm ée p a r le c o n te x te et su rto u t p a r le s v e r­ sets 2, 9 et 13. Le v e rse t 13 est la c ita tio n de Dt 17,7 où l'o n tro u v e l'o rd re d ’élim iner d e s p é c h e u rs d u sein d e la co m m un auté d u p eu p le élu (cf. au ssi Dt 19, 22, 21; 24,7 etc...). Les m ots „pour la p e rte d e la chair" n e sig nifien t p a s ic i la m o rt p h y siq u e, c.à.d. que le p a u v re p é c h eu r n 'e s t p as condam né à la m ort. Il s'a g it p lu tô t de l'a n é a n ­ tisse m e n t d a n s cet hom m e de to u t ce q u i est corpo rel ou pecca- m ineux, p a rc e qu 'alo rs, a p rè s av o ir tu é les in stin cts du corps,

l’hom m e p o u rra it sa u v er son âm e.37

Le souci du b ien de c h aq u e in d iv id u co ndam né à u n e p ein e pour un c e rtain tem ps est acco m p ag n é d u d é sir n o n m oin s sin cère du b ien su rn a tu re l de la com m un au té en tiè re . C 'e st ain si q ue Paul dit: „Elle n 'e s t p a s b elle v o tre v an terie! N e savez-v o u s p a s q u 'u n peu de le v a in fait le v e r to u te la p âte?" (1 Со 5, 6). T o lérer le p é c h eu r au sein d e la com m u nau té qui se p o rte en c o re bien, c 'e st risq u er d ’ex p o ser to u te la com m u n au té à d e trè s g ra v e s dang ers. Le souci ré v è le le c a ra c tè re ecclésial d e la p ro c é d u re p é n ite n tie lle d e l'E glise du b ien com m un m an ifesté au co u rs d e la p u n itio n d e l'in d iv id u p rim itiv e.38

36 V oir Z. A 1 s z e g h y, C arità e c c le sia le n ella p e n ite n za cristiana, Gr

44(1963)21— 24.

87 Cf. J. G a m b i e r , La chair e t l'e sp rit en 1 C or V , 5, NTS 15(1968— 1969) 221— 232.

38 Cf. S. C i p r i a n i , A n n u n c io d élia p e n ite n za e re m issio n e dei p ecca ti

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100 KAZIMIERZ ROMANIUK

Les A ctes d es A p ô tres c ite n t d e u x exem p les d 'u n e p u n itio n p lus g ra v e en c o re q u e l'ex c lu sio n d e la com m un au té ch ré tie n n e : le cas d 'A n a n ie et de S ap h ire (5, 1— 11) et la m alé d ic tio n de Sim on le M agicien· (8, 18—24). Le p éch é d 'A n a n ie et de S ap h ire — q u e lle que soit l'in te rp ré ta tio n d o n n é e au te x te — é ta it d e s 'ê tre sé p aré s d e Dieu; ils o n t p e rm is à sa ta n d 'h a b ite r d an s le u rs co eu rs (5,3); ils ont effacé leu rs nom s d e la lis te des élu s d e D ieu et Dieu, p o u r sa p art, a sa n ctio n n é e t ratifié leu r ch o ix en les p riv a n t d e la v ie.39 Sim on le M ag icien fut m au d it p a rc e q u e son coeu r n 'é ta it p a s d ro it a v e c Dieu. M ais p a rc e qu e to u t ce q u e p e n sa it Sim on é ta it re s té d a n s la sp h è re d e s p ro je ts, ses p e n sé e s p é c h ere sse s p o u v a ie n t lui ê tre rem ises. O n lui com m ande alors: ,,R epens-toi donc de to n m au v a is d e sse in et p rie le S eigneur: p e u t-ê tre c e tte p e n s é e d e to n co eu r te se ra -t-e lle p a rd o n n é e " (Ac 8, 22). D ans 1 Tm 1, 19ss on lit: „ C ertain s o n t fa it n a u fra g e d a n s la foi, e n tre a u tre s H y m é n é e et A lexandre, q u e j'a i liv ré s à sa ta n p o u r leu r a p p re n d re à n e plus b lasp h ém er". La se n te n c e est sév ère, m ais la p e in e n 'e s t q u e tr a n ­ sito ire et d e stin é e à p ro v o q u er la guérison: „pour leux a p p re n d re à n e p lu s b lasp h é m er” . La p u n itio n p a r l'ex c lu sio n de 1a. com m un auté c h ré tie n n e est a u ssi d é c rite en 3 J n 9— 10: „ J 'a i é c rit u n m ot à l'Eglise. M ais D iotréphes, qui est a v id e d 'y o ccup er la p rem ière place, n e n o u s re s p e c te pas... il re fu se lui-m êm e d e re c e v o ir les frères et ceu x q u i v o u d ra ie n t les re c e v o ir il les em p êche et les ex ­ p u lse de l'E glise".

VIL R éflexions psych o io g ico -m o rales

De to u t c e qui a é té dit il ré s u lte q u e la ré c o n c iliatio n d a n s la th é o lo g ie p a u lin ie n n e d é s ig n e l'a c te qui m et fin à l'h o stilité , à l'é- lo ig n em en t et à la h a in e e n v e rs D ieu et e n v e rs les hom m es. L 'é tat d 'u n e te lle h o stilité e st p sy c h o lo g iq u e m e n t c o n tra ire à la n a tu re h u m ain e et re n d trè s p é n ib le la v ie d e l'hom m e.

A. R e c o n n a ître ses fautes, c 'e st rem plir la c o n d itio n la p lu s im p o rta n te d e la réc o n c iliatio n . D a n s les co n d itio n s p u rem e n t h u ­ m aines, re c o n n a ître ses p ro p re s fau te s v e u t d ire e n tre p re n d re un c e rta in effort. En outre, celui qui re c o n n a ît ses fau te s a d m et dif­ ficilem ent l'in n o c e n c e d e la p e rso n n e offensée, m êm e si celle-ci est v ra im e n t in n o ce n te. O n se b a rric a d e m u tu e lle m e n t d e rriè re les m u ra illes d e s se n tim e n ts et des p ré ju g é s h o stiles. La situ a tio n d e v ie n t de p lu s en p lu s in su p p o rtab le . T o u t se p ré s e n te d e m an iè re d iffé re n te d a n s la re la tio n hom m e-D ieu. Il n 'e s t p as difficile de tro u v e r le c o u p a b le et d e lui d é m o n trer sa cu lp ab ilité. D eux ch o ses

39 Cf. B. L ö b m a n n , D ie E x k o m m u n ik a tio n im N e u e n T e sta m e n t, T h J 8

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