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Les huiles utilisées pour l'éclairage d'Égypte (d'après les papyrus grecs)

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The Journal of Juristic Papyrology Vol. XXIV, 1994, pp. 109-131 ' Maria M o s s a k o w s k a L E S H U I L E S U T I L I S É E S P O U R L ' É C L A I R A G E EN E G Y P T E ( D ' A P R È S LES P A P Y R U S GRECS)*

Dans le m o n d e antique, la principale source de lumière artificielle, c'était les lampes à huile — lampes de différents types et alimentées avec d i f f é r e n -tes sor-tes d'huile. Des p a p y r u s grecques rédigés en E g y p t e nous p e r m e t t e n t de distinguer plusieurs sortes d ' h u i l e utilisées pour les lampes d a n s c e p a y s aux é p o q u e s g r e c q u e , r o m a i n e et b y z a n t i n e . J u s q u ' à p r é s e n t , les é t u d e s concernant les plantes oléagineuses ont traité cet aspect de l'utilisation de l ' h u i l e d ' u n e m a n i è r e m a r g i n a l e et i n c o m p l è t e1. Seul l ' e m p l o i de l ' h u i l e

* J e r e m e r c i e v i v e m e n t B . BRAVO, T . DERDA, W . GODLEWSKI e t J . K . WINNICKI e t E . WIPSZYCKA pour leurs remarques, ainsi que D. NIEDZIÓLKA pour ses consultations égyp-tologiques.

1 Cf. T. REIL, Beiträge zur Kenntnis des Gewerbes im hellenistischen Ägypten, Borna-Leipzig 1913, pp. 136-144; M. SCHNEBEL, Die Ladwirtschaft im hellenistischen Ägypten, München, 1925, pp. 197-205; Ch. DUBOIS, 'L'olivier et l'huile dans l'an-cienne Egypte', Revue de Philologie, partie 1: IIe sér., 49, 1925, pp. 61-83; partie 2: IIIe sér., 1, 1927, pp. 7-49, C. PRÉAUX, L'économie royale des Lagides, Bruxelles,

1939, p p . 6 6 - 9 3 ; A. LUCAS, J.R. HARRIS, Ancient Egyptian Materials and Industries,

L o n d o n , 1 9 6 2 , 4 t h e d . , p p . 3 2 7 - 3 3 7 ; W . J . DARBY, P . GHALIOUNGUI, L . GRIVETTI, Food: The Gift of Osiris, t. II, London - New York - San Francisco 1977, pp. 776-789; A. WITTENBURG, 'Zur Qualität des Olivenöls in der Antike', ZPE 38, 1980, pp. 185-189; R. GERMER, 'Öle', Lexikon der Ägyptologie, t. IV, Wiesbaden 1982, col. 552-555; D.B. SANDY, 'A Social and Economic History of Ptolemaic Oils', Proceedings of the XVIIIth International Congress of Papyrology, Athens 25-31 May 1986, Athens 1988, t. II, pp. 237-242; IDEM, The Production and Use of Vegetable Oils in Ptolemaic Egypt, Atlanta 1989 [cité dorénavant comme The Production ...].

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1 1 0 M. M O S S A K O W S K A

de ricin dans les lampes a été discuté de ce point de vue d ' u n e m a n i è r e assez large2.

Dans les papyrus, nous trouvons des n o m s différents désignant les huiles utilisées pour l'éclairage, toutefois nous ne s o m m e s pas toujours en mesure d ' i d e n t i f i e r e x a c t e m e n t la sorte q u e ces n o m s d e v a i e n t i n d i q u e r . C ' e s t pourquoi les n o m s des huiles seront ici présentés dans l'ordre alphabétique.

ekcLLOV

D a n s plusieurs papyrus, on parle ά'Ζλοαον e m p l o y é pour l'éclairage. Quelle sorte d'huile entend-on désigner par là? D a n s les textes littéraires provenant de la Grèce, ( . λ α ώ ν signifie n o r m a l e m e n t "huile d ' o l i v e " , m a i s peut parfois signifier "huile" dans un sens g é n é r a l3. Dans les d o c u m e n t s

d ' E g y p t e , le mot éXollov prend une signification plus large que celle qui était courante en Grèce.

L ' h u i l e d ' o l i v e (çW?4 ou, dans une autre translittération, ddw5, ou bien,

dans un contexte précis, nhh6) et les oliviers ( d t7 ou, dans une autre

translit-tération, çWw8) étaient connus en Egypte probablement déjà sous le Nouvel

E m p i r e9. T o u t e f o i s , p e n d a n t l ' é p o q u e p h a r a o n i q u e , la c u l t u r e de c e t t e

plante était certainement très limitée et les olives étaient considérées c o m m e une marchandise de luxe. Une partie des olives pouvait être destinée direc-tement à la c o n s o m m a t i o n , le reste était destiné à la production de l ' h u i l e alimentaire; ce n ' e s t sans doute q u ' e x c e p t i o n n e l l e m e n t que l ' h u i l e d ' o l i v e était e m p l o y é e pour l'éclairage. C e dernier emploi est attesté d a n s le texte hiératique P. Harris I (col. 27, 1. 10). On a, pour cette époque, des

infor-2 A.E. SAMUEL, 'Illumination by Castor Oil — P. Cornell l ' , В AS Ρ 1-2, 1963-4,

pp. 32-38.

3 H. STEPHANUS, Thesaurus graecae linguae, t. III, I.V.; LSJ, s.v.

4 A. ERMAN, H. GRAPOW, Wörterbuch der aegyptischen Sprache, Berlin, 1982, t. V,

6 1 8 , 5 .

5 L. LESKO, В. SWITALSKI LESKO, A Dictionary of Late Egyptian, Providence,

Rich-mond, t. IV, 1989, p. 169.

6 Cf. P. Harris I, col. 27, 1. 10.

7 A . ERMAN, H . GRAPOW, Wörterbuch . . . , t. V , 6 1 8 , 4 .

X L . LESKO, В . SWITALSKI LESKO, A Dictionary..., t. I V , 1 9 8 9 , p. 1 6 9 .

9 Cf. P. Harris I, col. 27, I. 10; P. Anastasi III 2, 5; P. Ch. Beaty V recto 8, 10;

v o i r aussi: Ch. DUBOIS, op. cit. (note 1) partie 1, pp. 6 3 - 7 3 ; A . LUCAS, J.R. HARRIS, op. cit. (note 1), pp. 333-335; R. GERMER, Flora des pharaonischen Ägypten, Mainz am R h e i n 1 9 8 5 , pp. 1 5 0 - 1 5 1 .

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LES HUILES TOUR L'ÉCLAIRAGE 111

m a t i o n s sur des i m p o r t a t i o n s d ' h u i l e de P a l e s t i n e et des îles de la M e r E g é e1 0.

P o u r la fin du I Ve siècle av. J.C., il existe un t é m o i g n a g e de T h é o -phraste (Hist. Plant. IV, 2, 9) sur la culture des oliviers dans la T h é b a ï d e1 1, plus p r é c i s é m e n t dans une oasis qui a été identifiée c o m m e El K h a r g e h1 2. Les oliviers qui y poussaient auraient donné une huile de haute qualité, mais d ' u n e o d e u r d é s a g r é a b l e . M a l h e u r e u s e m e n t , le texte ne permet pas d ' é t a -blir à qelle l ' é p o q u e cette culture avait été introduite dans l'oasis.

D a n s un recueil de règlements concernant, entre autres, le m o n o p o l e des huiles et rédigé en 259 av. J.-C. (P. Rev.), il n ' y a a u c u n e mention de la culture de l'olivier, et l ' h u i l e d ' o l i v e n ' e s t pas m e n t i o n é e parmi les sortes d ' h u i l e produites d a n s la Vallée du Nil. L ' a b s e n c e de l'olivier d a n s un do-c u m e n t tellement important, do-c o n do-c e r n a n t l ' o r g a n i s a t i o n de la produdo-ction et de la distribution des huiles et d ' a u t r e s graisses produites en E g y p t e , té-m o i g n e q u e la culture de cette espèce, dans ce pays, était très lité-mitée, au moins aux t e m p s des premiers Ptolémées. Il y a toutefois des d o c u m e n t s de l ' é p o q u e de P t o l é m é e II, qui t é m o i g n e n t q u e des tentatives f u r e n t e n t r e -prises pour élargir la culture de l'olivier. C e s d o c u m e n t s concernent surtout la plantation et la greffe des oliviers (èAcua, èkàa, èXaCvov bévbpov)·, grâce à ces o p é r a t i o n s , il y eut des olivettes ( ε λ α ι ώ ι \ έλ,αων13) d a n s la dorea d ' A p o l l o n i o s à Philadelphia et a i l l e u r s1 4 .

1 0 Ch. D U B O I S , op. cit. (note 1 ) , partie 1, p. 7 3 ; R . G E R M E R , op. cit. (note 1 ) , col. 5 5 3 .

' ' Les mêmes informations seront reprises au Ie r s. ap. J.-C. par Pline, Nat. Hist. XIII, 19 (63).

1 2 G . W A G N E R , Les oasis d'Egypte à l'époque grecque, romaine et byzantine d'après

les documents grecs, Cairo 1987, p. 297.

II semble que c'est seulement à l'époque romaine que l'expression

Ιλαίωνοτταρά-ÔEIAOS commença à être employée pour désigner les olivettes — cf. F. PREISIGKE,

Wör-terbuch..., i.V.; Spoglio lessicale papirologico, s.v.

1 4 M. SCHNEBEL, op. cit. (note 1), pp. 302-303; Ch. DUBOIS, op. cit. (note 1), partie 1, pp. 74-78; C . P R É A U X , Les Grecs en Egypte, Bruxelles, 1947, p. 27; A. W I T T E N -BURG, Olivenanbau im Zenon-Archiv', Produccion y comercio del aceite en la antigiie-dad (Segundo Congreso Internacional [Sevilla, 24-28 Febrero 1982]), Madrid 1983, pp. 501-514; sur les détails concernant les méthodes de reproduction des oliviers cf. H.

CA-DELL, 'Le substantif μόσχευμα et les techniques de reproduction fruitière dans l'Egypte

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112 M . M O S S A K O W S K A

Plus tard, surtout dans des d o c u m e n t s du IIe siècle av. J.-C., nous trou-vons des mentions soit d ' o l i v i e r s1 5, soit de leurs fruits ( έ λ α ι α , ε λ ά α , καρπός έλάϊ'KOS OU καρπός èAcuVos)16. Sur la base de ces données ainsi q u e de cer-tains d o c u m e n t s du Ie r siècle ap. J . - C .1 7 et d ' u n t é m o i g n a g e d e Strabon ( X V I I , 1, 3 5 )1 8, il faut supposer q u ' e n E g y p t e , à l ' é p o q u e p t o l é m a ï q u e , la c u l t u r e de l ' o l i v i e r se d é v e l o p p a i t peu à p e u , et cela, non s e u l e m e n t au F a y o u m , mais aussi dans d ' a u t r e s oasis et d a n s les vergers autour d ' A l e x a n -drie, si bien q u ' a u début de la domination romaine, elle était d é j à considé-r a b l e m e n t considé-r é p a n d u e1 9. Sur la base de T h é o p h r a s t e {De Caus. Plant. VI, 8, 7) et de Strabon (XVII, 1, 35) on peut s u p p o s e r q u ' i l y avait d e u x sortes des d i v e r s — u n e fournissait uniquement des olives de table, et une autre — des olives aux huileries.

C o n s i d é r a n t toutes ces c i r c o n s t a n c e s , il faut d é c i d é m e n t e x c l u r e q u e d a n s l ' E g y p t e du IIIe siècle av. J.-C., l ' h u i l e d ' o l i v e ait pu être e m p l o y é e p o u r l ' é c l a i r a g e ; peut-être f a u t - i l l ' e x c l u r e é g a l e m e n t pour le reste de la p é r i o d e p t o l é m a ï q u e . Il est difficile d ' i m a g i n e r q u ' u n e huile p r o d u i t e avec tant d ' e f f o r t s et supérieure à toute autre sorte d ' h u i l e au point de vue de la valeur alimentaire, ait été destinée à brûler dans les lampes. Quant à l ' h u i l e d ' o l i v e importée, elle était chère; il est évident q u ' e l l e ne pouvait pas, elle non plus, être utilisée pour l ' é c l a i r a g e2 0. L ' h u i l e qui dans les p a p y r u s de

15 Cf. SB III 7188, 15, 42 (154 av. J.-C.); P. Tebt. I 81, 30, 31, (fin du IIE s. av. J.-C.); 82, 22, 26 (115 av. J.-C.); 87, 43 (fin du IIE s. av. J.-C.).

16 Cf. SB V I I I 9 9 3 6 , n ° 35, 1; 39, 2 (IIIE-IIE s. a v . J . - C . ) ; PSI X I I I 1313, 10 (IIE s. av. J.-C.), P. Tebt. III 793 VI, 5 (183 av. J.-C.); P. Mich. III 182, 16 (182 av. J.-C.?).

17 Cf. note 42.

18 Cf. aussi le texte de Pline, Nat. Hist. XIII, 19 (63). 19 Cf. ci-dessous, p. 118.

2<) Compte tenu des besoins et des habitudes des Grecs concernant l'huile d'olive ainsi que du fait que la production de ce type d'huile, en Egypte, était négligeable par rapport à une importante production d'autres huiles, nous pouvons admettre, bien que pour nombre de chercheurs la chose ne soit pas évidente ( c f . D.B. SANDY, The Produc-tion ..., p. 25), que les noms apparaissant dans les papyrus: έ'λαιην ÇÎVLKÔV, ΐλαων Σύρων, ekaiov ек Συρίας et eKaiov Κρητικόν, et aussi eKaiov figurant parmi des noms d'autres produits importés en Egypte, se réfèrent à l'huiie d'olive importée, cf. e. ξίνίκόν: P. Rev. col 54, 16-17 (259 av. J.-C.); P. Tebt. III 887, passim (début du IIE s. av. J.-C.); 997, 4 (début du IIE s. av. J-C); 728, 8 (IIE s. av. J.-C.); UPZ II. recto, 5 (IIE s. av. J.-C.); P. Tebt. I 121, 100 (première moitié du IER s. av. J.-C.); 253 (première moitié du IER s. av. J.-C.); e. Συρίον: P. Petrie III 47, a4, Ь4 (IIIE s. av. J.-C.); P. Hib II 248, fr. III, 3 (env. 250 av. J.-C.); I U Συρίας: P. Rev. col. 54,

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marchan-113

cette é p o q u e f i g u r e sous le nom de è'Aatov et qui servait à a l i m e n t e r les lampes, ne pouvait donc pas être l'huile d ' o l i v e .

N o u s s a v o n s par les papyrus, ainsi que par des textes littéraires, q u ' à l ' é p o q u e p t o l é m a ï q u e , on utilisait plusieurs sortes d ' h u i l e2 1. Il semble que les sortes les plus largement e m p l o y é e s aient été l'huile de ricin ( K Î K L ) , produite de graines de ricin (κ,ροτών, Ricinus communis) et Ι'έ'λαιov σ η σ ά μ ι -υου — l ' h u i l e de s é s a m e ( σ ή σ α μ ο ν , Sesamum indicum)1^. On c o n n a i s s a i t aussi l ' h u i l e de c a r t h a m e (κ,νήκος, Carthamus tincîorius) appelée (.λαιον κνήκινον.

Dans P. Rev., outre le ricin, le sésame et le carthame, figurent également, c o m m e plantes oléagineuses, le lin (λίνου, Linum usiîatissimum) et la κολο-κΰνθη de la famille des cucurbitacées (Cucurbitaceae)^. Mais ces dernières plantes et l ' h u i l e qui en était produite ÇéXaiov από του λίνου σπέρματος, έπελλύχνων25 et ελαων κολοκύνθινον ou κολοκύντινον) ne sont men-tionnées, d a n s c e texte, q u ' e n passant. Dans d ' a u t r e s sources nous ne trou-vons pas d'attestations de l'utilisation du lin et de la κολοκύνθη en tant que plantes oléagineuses. N o u s p o u v o n s donc supposer que leur p r é s e n c e dans un d o c u m e n t c o n c e r n a n t le m o n o p o l e des huiles ne t é m o i g n e q u e d ' u n e tentative entreprise, p r o b a b l e m e n t sans succès, pour introduire en E g y p t e la production de l ' h u i l e des graines de ces plantes.

Un d o c u m e n t m e n t i o n n e l'utilisation d e s h e r b a c é e s (χόρτος) d a n s la production d ' h u i l e (P. Tebt. III 829, 49; 180-79 av. J.-C. ?). Ce papyrus et

dises importées: PCZ I 59012, 93, 104, 114 (IIIE s. av. J.-C.); 59077, 2, 9 (IIIE s. av. J.-C.): P. Lond. VII 2162, 6 (IIIE s. av. J.-C.). Dans certains documents l'huile impor-tée est désignée par Ιλαων λανκόν (cf. PCZ I 59012, 12 (IIIE s, av. J.-C.); 59013, 13 (IIIe s. av. J.-C.); sur la signification de έ'λαιov λζνκόν cf. A. WITTENBURG, op. cit. (note 14), p. 502; D.B. SANDY, op. cit., p. 22. Sur l'importation de l'huile d'olive à l'époque ptolémaïque voir aussi: Ch. DUBOIS, op. cit. (note 1), partie 1, pp. 79-83; C. PRÉAUX, op. cit. (note 14), pp. 58, 62; P.M. FRASER, Ptolemaic Alexandria, Oxford,

1 9 7 2 , t. I, p . 1 5 0 ; A . WITTENBURG, loc. cit.

2 1 Sur les plantes oléagineus et les sortes d'huile connues à l'époque en Egypte cf. M. SCHNEBEL, op. cit. (note 1), pp. 197-203; D.B. SANDY, The Production ... Cf. aussi A. LUCAS, J . R . HARRIS, op. cit. (note 1), pp. 329-336.

22 Cf. ci-dessous, pp. 129-130. 23 Cf. ci-dessous, pp. 116-117.

2 4 D.B. SANDY, The Production ..., p. 4, note 14; cf. aussi LSJ, s.v. Sachant que les graines de cette plante pouvaient servir à la production d'une huile, on peut supposer qu'il est question de Citrullus colocynthis; Cf. R. GERMER, op. cit., (note 9), p. 127.

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114 M. MOSSAKOWSKA

un pasage de Pline (Nat. Hist. XV, 7 (30), sont les seules traces d ' u n e telle utilisation des herbacées en Egypte.

Malgré la diversité des huiles utilisées en Egypte aux temps des Ptolé-mées, il nous semble q u ' u n e étude des documents de cette époque où

ap-paraît le mot ekaLOV peut permettre d'établir quelle était, au IIIe siècle av.

J.-C., et peut-être aussi aux IIc-Ie r siècles av. J.-C., l'huile pour les lamps

q u ' o n désignait par ce mot.

Depuis la première publication de P. Rev., faite en 1896 par B. P. Gren-fell et J. P. M a h a f f y , il y a eu de nombreuses interprétations du mot Ι λ α ω ν dans ce texte et dans d'autres documents de l'époque ptolémaïque. Dans P. Rev. le mot ίλαων apparaît à plusieurs reprises, avec des sens différents se-lon le contexte. Il peut être e m p l o y é tout seul dans le sens général d ' " h u i l e " et désigner toute sorte d'huile (p. ex. col. 40, 9; col. 45, 2, 3). Avec un adjectif £eiηκόν (col. 52, 13, 26) et dans une locution eXaLOv ек Συρίας (col. 54, 16-17) le mot èXaLOv désigne une huile d'olive importée. Nous rencontrons aussi des expressions du type tkatov σησάμίυον (p. ex. c o l 5 1 , 1 2 1 3 ; c o l 5 5 , 7 ) o u tXaiov κολοκνντινον ( p . e x . c o l . 5 7 , 16, 1 8

-19), qui indiquent explicitement tel ou tel type d'huile.

Dans le m ê m e document, on trouve en outre la suite de mots έ ' λ α ι ο ν και. KLKL, qui donne lieu à différentes interprétations. "Ελαιοι> και. KLKL ap-paraît plusieurs fois: col. 41, 12; col 47, 14, col. 48, 4; col. 51, 21; col. 60,

16-17. Dans la colonne 41, il est question de ceux qui auront m a n q u é à leur d e v o i r de semer le sésame et le ricin sur la quantité d ' a r o u r e s prescrite. Chacun des coupables payera 2 talents au trésor royal; on payera en outre aux fermiers du monopole 2 d r a c h m e s pour chaque artabe de sésame non obtenue et 1 drachme pour chaque artabe de ricin non obtenue, ainsi que pour l'huile qui aurait pu en être produite: το ίτηγίνημα τοϋ ελαίου κα[ί.] τοϋ KLKLOS . Sur la base du contexte, et en tenant c o m p t e

d'autres passages où apparaît TXALOV και KLKL, ainsi que d ' u n passage où il

y a EXALOV ΣΗΣΆΜLVOV και. KLKL (col. 53, 27), une partie des chercheurs

traduisent le mot eXaLOv, chaque fois où il figure dans l'expression tXaLOV καϊ KLKL (ou d a n s les expressions où ces mots sont liés par d ' a u t r e s

conjonctions, par ex. OÙ'RE EXALOV ουτβ KLKL, OU bien dans d ' a u t r e s phrases

où ces mots apparaissent l'un à côté de l'autre) — et cela non seulement dans P. Rev., mais aussi dans d ' a u t r e s d o c u m e n t s2 6— , par "huile de

sé-26 Cf. PCZ II 5 9 1 8 7 , 2 ( 2 5 5 av. J.-C.); UPZ I 19, 3 2 (IIe s. av. J.-C.); I 2 1 , 7 ( 1 6 2 - 1 6 3 av. J.-C.); I 24, 6, 2 4 - 2 5 ( 1 6 2 av. J.-C.); I 34, passim (années 6 0 du IIe s. av. J.-C.); I 35, passim ( 1 6 2 av. J.-C.); I 36, passim (162/1 av. J.-C.).

(8)

LES HUILES POUR L'ÉCLAIRAGE

s a m e "2 7. D ' a u t r e s c h e r c h e u r s , sans discuter le p r o b l è m e et sans tenir

compte de la manière dont les documents sont rédigés, comprennent le mot έ'λαιov, dans tous les textes du IIIe siècle av. J.-C., c o m m e un terme général

désignant toute sotre d ' h u i l e sauf celle de r i c i n -8, ou bien ils traduisent la

suite de mots en question par " l ' h u i l e de table et l ' h u i l e de l a m p e "2 9. Il

nous semble t o u t e f o i s que la première interprétation est d é c i d é m e n t plus vraisemblable, étant donné le contexte dans P. Rev. ainsi que le fait que les expressions ekaiov και κίκι et έ'λαιον σησάμινον κ α ι κ ί κ ι sont souvent e m p l o y é e s c o m m e d e s e x p r e s s i o n s i n t e r c h a n g e a b l e s d a n s d ' a u t r e s d o c u m e n t s3 0. La distinction entre huile de sésame et huile de ricin devait

être é v i d e n t e pour les gens de l ' é p o q u e ; l ' e m p l o i de l ' e x p r e s s i o n rac-courcie ekaiov καi κίκι ne doit donc pas nous étonner.

Certains c h e r c h e u r s élargissent cette interprétation, en soutenant q u ' à l ' é p o q u e ptolémaïque, dans tous les documents où l'huile de ricin (κίκι) est m e n t i o n n é e e x p r e s s é m e n t et où apparaît le mot έ ' λ α ι o v , celui-ci d é s i g n e l ' h u i l e de s é s a m e3 1, qu'il soit placé près du mot κίκι c o m m e dans les cas

2 7 B . P . GRENFELL, J . P . M A H A F F Y , P. Rev., c o m m e n t a i r e à l a c o l . 4 1 , 1 1 ( p . 1 3 1 ) : "έ'λαιον w h e n c o u p l e d with κίκι means s e s a m e oil here". U. WILCKEN traduisait l'expression ekaiov και κίκι, qui apparaît dans les papyrus UPZI 1941, c o m m e : " S e s a m -und Kikiöl". D . B . SANDY, O i l S p e c i f i c a t i o n in the Papyri: what is έ ' λ α ι o v T , Atti del

XVII congresso internazionale di papirologia (Napoli, 19-26 maggio 1983), N a p o l i 1984, t. ILL, p. 1320: " e k a i o v καϊ κίκι can s p e c i f y s e s a m e oil and castor oil", IDEM, The Production . . . , p. 2 3 : "In P. R e v . and in the Serapeum archive, therefore, ekaiov is

used in the phrase ckaiov και κίκι to designate sesame".

28 Cf. M. ROZTOVTZEFF, The Social and Economic History of the Hellenistic World,

t. I, O x f o r d , 1941, p. 3 5 6 : "the term ekaiov in the a c c o u n t s b e i n g used for all the

v e g e t a b l e oils". W.J. TAIT, P. L. Bat. X X 2 5 (IIIE s. av. J.-C.) c o m m e n t a i r e à la I. 1: "ελαίου, as is generally recognized, can either s i g n i f y 'olive-oil' or 'oil' in general".

29 Cf. С . С . EDGAR, PCZ II 5 9 1 8 7 , dans l'introduction traduisait l'expression ovrt

tkaiov ovre κίκι c o m m e : "table-oil or lamp-oil".

30 Cf. UPZ I 2 0 , 12, 5 4 - 5 5 (IIE s. av. J.-C.); I 23, passim ( 1 6 2 av. J.-C.); I 2 5 ,

passim ( 1 6 4 - 2 av. J.-C.); I 2 6 , passim ( 1 6 2 - 1 av. J.-C.); I 3 2 , passim ( 1 6 2 - 1 av.

J.-C.); I 4 1 , 7, 16 ( 1 6 1 ou 160 av. J.-C.).

31 C f . B . P . GRENFELL, J . P . M A H A F F Y , P. Rev., c o m m e n t a i r e à l a c o l . 4 1 ( p . 1 3 2 ) :

"It f o l l o w s from this frequent use of έ'λαι ov for s e s a m e oil that where έ'λαι ov is found in papyri o f this period, m e a n i n g o n e kind of oil, the presumption is that s e s a m e oil is meant". W . L . WESTERMANN, C.J. KRAMER, P. Cornell 1, c o m m e n t a i r e à la 1. 68: "έ'λαιov here is s e s a m e oil".

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116

M. M O S S A K O W S K A

cités ci-dessus, ou qu'il ne le soit p a s3 2. D ' a u t r e s n ' a c c e p t e n t pas cette opi-nion; ils sont d ' a v i s que dans les d o c u m e n t s où les d e u x m o t s , KLKL et é\cLLOv, apparaisent sans être placés l ' u n à côté de l ' a u t r e , le p r e m i e r signe u n e sorte particulière d ' h u i l e , à savoir l ' h u i l e de ricin, le second dé-signe toute sorte d ' h u i l e , sans préciser d a v a n t a g e3 3. Cette dernière opinion nous paraît inacceptable, étant donné l'existance, dans des d o c u m e n t s de la m ê m e é p o q u e , de l'expression έ'λαιov και KLKL. Il est d i f f i c i l e d ' i m a g i n e r que les destinataires des documents aient interprété à chaque fois d ' u n e ma-nière d i f f é r e n t e le m ê m e mot, figurant dans des contextes analogues. Il faut s u p p o s e r q u e p u i s q u e ces d o c u m e n t s d i s t i n g u a i e n t une sorte d ' h u i l e en l ' a p p e l a n t KLKL, l ' a u t r e terme, ίλαιον, se rapportait, lui aussi, à une sorte particulière, c o n n u e de tous, c ' e s t à d i r e à l ' h u i l e de s é s a m e — i n d é p e n d a m -ment du genre du d o c u m e n t et de la manière dont il était rédigé. En outre, p u i s q u e nous s a v o n s q u ' e n E g y p t e on c o m m e n ç a i t s e u l e m e n t à p r o d u i r e l ' h u i l e d ' o l i v e appelée ϊλαιου, et q u ' o n ne la produisait e n c o r e q u e d a n s des quantités m i n i m e s , il paraît v r a i s e m b l a b l e q u e l o r s q u ' o n n o m m a i t des types d ' h u i l e concrets, le mot έ'λαιον désignait l ' h u i l e la plus utilisée d a n s la Vallée du Nil, c'est-à-dire l'huile de sésame.

L a p r é s e n c e d e la culture du s é s a m e d a n s l ' E g y p t e p h a r a o n i q u e n ' e s t pas s û r e3 4. D e s chercheurs l'admettent, en traduisant le mot nhh, qui se rap-porte sans a u c u n d o u t e à l ' h u i l e , par " l ' h u i l e de s é s a m e "3 5. Il s e m b l e toutefois q u e le mot nhh ait une signification générale et q u ' i l ait pu, sui-vant le contexte, désigner des types d ' h u i l e d i f f é r e n t s3 6. Dans l ' E g y p t e

pto-32 Cf. PCZ III 59457,5,6; IV 59706, 10, 24, 25; V 59809, passim (257 av. J.-C.); P. Hib. I 121, passim (251-250 av. J.-C.); P. Lond. VII 2140, passim (IIIe s. av. J.-C.); P. Petrie II 25, b, passim (IIIe s. av. J.-C.).

3 3 B . P . GRENFELL, A . S . HUNT, P. Hib. I 1 2 1 ( 2 5 1 - 2 5 0 a v . J . - C . ) : l e m o t ϊλαιον e s t traduit par "oil"; dans ce texte apparaît aussi plusieurs fois le mot KLKL. D.B. SANDY, op. cit. (note 2 7 ) , pp. 1 3 1 9 - 1 3 2 0 : Does έ'λαιov in an account in which KLKL in also listed identify the oil? Probably not, but it does suggest that KLKL is sufficiently unique as to merit specific identification while whatever is meant by 'έΚαιον is either already clear or is inconsequential. Either eXaLov could mean only one thing and therefore it did not need to be stated or it was irrelevant which oil was meant".

3 4 M . SCHNEBEL, op. cit. ( n o t e 1), p . 1 9 7 ; R . GERMER, op. cit. ( n o t e 9 ) , p p . 1 7 1 -1 7 2 .

3 5 J.J. JANSSEN, Commodity Prices from the Ramessid Period, Leiden 1975, pp. 330-333; D. MEEKS, Année Lexic о graphique (1979), t. III, Paris, 1982, n° 79, 1595; L . LESKO, В . SWITALSKI LESKO, A Dictionary ..., t. I I I , 1 9 8 7 , p . 2 7 .

3 6 A . ERMAN, W . GRAPOW, Wörterbuch ..., t. II, p . 3 0 2 , 1 7 - 2 0 ; c f . a u s s i : P. Harris I, col. 2 7 , 1. 10.

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LES HUILES POUR L'ÉCLAIRAGE 1 1 7

l é m a ï q u e , en r e v a n c h e , une culture très é t e n d u e du s é s a m e et une impor-tante production de l'huile des graines de cette plante sont bien a t t e s t é e s3 7. L ' h u i l e de sésame pouvait servir aussi bien c o m m e l'huile alimentaire q u ' à d ' a u t r e s buts, par e x e m p l e pour l'éclairage. N o u s savons, d ' a p r è s P. Rev., que les graines de sésame étaient deux fois plus chères que celles de ricin (col. 39, 2-5); et d a n s la première rédaction du texte, le prix de l ' h u i l e de s é s a m e avait été f i x é à 48 d r a c h m e s pour un métrètès de capacité de 12 c h o u s (col. 4 0 , 10-11), et celui de l ' h u i l e de ricin à 30 d r a c h m e s pour la m ê m e quantité (col. 40, 12-13). Toutefois dans la version définitive, les prix de toutes les huiles produites en E g y p t e et s o u m i s e s au m o n o p o l e , ont été uniformisés au niveau du prix de l'huile de sésame (col. 40, 9-1 l )3 8.

Parmi les d o c u m e n t s de l ' é p o q u e p t o l é m a ï q u e , il n ' y en a q u ' u n seul qui t é m o i g n e de l'utilisation de l'huile de sésame pour l'éclairage. C ' e s t P. Cornell 1, qui est une liste de distributions journalières de l'huile pour les lampes des p e r s o n n e s qui a c c o m p a g n a i e n t le dioecète A p o l l o n i o s p e n d a n t son voyage en Basse Egypte. La liste concerne la période entre le 6 j a n v i e r et le 4 mars 257 av. J.-C. (1 Apellaios — 30 A u d n a i o s de l'an 28). D a n s p r e s q u e tous les cas, il s ' a g i t de distributions d ' h u i l e de ricin (1. 3), mais d e u x p e r s o n n e s ont reçu de Ι ' έ ' λ α ι ο ^ et non du κίκι. L ' u n e de ces d e u x p e r s o n n e s , c ' e s t H e r o p h a n t e s , un j e u n e garçon de la suite d ' A p o l l o n i o s3 9. Au début, à partir du 1 Apellaios, il reçoit chaque j o u r ' / 4 cotyle d ' h u i l e de ricin (1. 18), mais depuis le 16 j u s q u ' a u 30 Apellaios, au lieu de l ' h u i l e de ricin, il reçoit pour sa lampe de l'huile de sésame, c o n f o r m é m e n t à un ordre de Zénon (11. 6669): t[oł]? avroîç αφαιρουμένου του δ[ιδο}μένου im λ ύ χ -ν ο ι Ήροφά-ντωί και. δια το διδόσθαι αύτώι tkacov Ζή-νω-νος αυ-ντάζα-ντος. Le premier j o u r du mois Audnaios, il reçoit 7,5 cotyle d ' h u i l e de ricin pour

3 7 Sur la superficie des champs de sésame aux temps de Ptolémée Π, cf. P. Rev., c o l . 6 0 - 7 2 ; c f . a u s s i : M . SCHNEBEL, op. cit. ( n o t e 1), p p . 1 9 7 - 1 9 8 ; C . PRÉAUX, op. cit. ( n o t e 1), p p . 6 6 - 8 1 ; J. BINGEN, ' L e s c o l o n n e s 6 0 - 7 2 d u P. Revenue Laws e t l ' a s p e c t f i s c a l d u m o n o p o l e d e s h u i l e s ' , Cd'E 2 1 , 1 9 4 6 , p p . 1 2 7 - 1 4 8 ; D . B . SANDY, The

Pro-duction ..., p p . 6 2 - 7 0 .

38 Cf. a u s s i : C . PRÉAUX, op. cit. ( n o t e 1), p p . 8 1 - 9 0 ; J . BINGEN, ' L e Papyrus

Reve-nue Laws — Tradition grecque et adaptation hellénistique', Rheinisch-Westfälische Akademie der Wissenschaften, Vonrage, Opladen 1978, pp. 27-28.

39 Pros. Ptol. V 14278; probablement c'était un enfant qui pendant 2-3 ans faisait son service à la cour d'Apollonios suivant un contract désigné comme παραμονή ( W . L . WESTERMANN, E . S . HASENOEHRL, P. Col. Zen. I 6 , i n t r o d u c t i o n , p . 3 5 e t W . PE-REMANS, E. VAN'TDACK, Pros. Ptol., t. V, p. 176 — commentaire à 14278; cf. aussi R. TAUBENSCHLAG, The Law of Greco-Roman Egypt, Warszawa 1955, pp. 288-290, note 83).

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118 M . M O S S A K O W S K A

le mois entier (11. 137-138). Il est difficile de deviner pourquoi p e n d a n t 15 jours, H e r o p h a n t e s a reçu une meilleure huile pour sa lampe: peut-être était-ce une e s p è c e de p r i m e ? L ' a u t r e personne qui a reçu de l ' h u i l e de sésame, c ' e s t un certain Kléandros. Le 21 A u d n a i o s , il a reçu 4 cotyles d ' h u i l e de ricin p o u r sa l a m p e " p u i s q u ' i l n ' a v a i t pas reçu d ' h u i l e de s é s a m e " : KAe άνδρωι, 67TŁ λύγνον δια то ίλαιον μη είληφζναι. (11. 203-205). D e ce passage, il ressort que Kléandros avait le droit à une huile de meilleure qualité, mais que pour des raisons inconnues de nous, il a dû se contenter de recevoir de l ' h u i l e de ricin. M a l h e u r e u s e m e n t , ni P. Cornell 1, ni d ' a u t r e s d o c u m e n t s des Archives de Z é n o n , ne permettent d ' é t a b l i r la fonction q u ' i l remplissait d a n s l ' e n t o u r a g e d ' A p o l l o n i o s4 0, nous p o u v o n s s e u l e m e n t s u p p o s e r q u e c ' é t a i t u n e p e r s o n n e haut placée dans la hiérarchie d ' é l i t e g r e c q u e4 1.

En ce qui c o n c e r n e les époques r o m a i n e et byzantine, l'identification de l ' h u i l e utilisée dans les lampes et désignée par le terme ekcuov est b e a u c o u p plus difficile. D è s le début de la domination r o m a i n e en Egypte, nous con-statons un d é v e l o p p e m e n t de la culture des oliviers, surtout au F a y o u m , mais aussi d a n s les autres oasis et peutêtre aussi dans les environs d ' A l e x -a n d r i e4 2; il y eut par conséquent une croissance de la production de l ' h u i l e d ' o l i v e , qui pouvait être appelée ё Л а ю И3, (.λαιον tXaivov^ ou s p o r a d i -q u e m e n t — è k a Î a ( è A a a )4 S. En m ê m e t e m p s on introduisait l a r g e m e n t la

4 0 W . CLARYSSE, [in:] Pros. Zen. (= Papyrologica Lugduno-Batava 2 1 ) , I . V . , p. 3 5 3 . 4 1 W.L. W E S T E R M A N N , 'Account of Lamp Oil from the Estate of Apollonius',

Clas-sical Philology, vol. XIX, n° 3, 1924, p. 241.

4 2 Strabon, XVII, 1, 35; Flavius Arrianus, Anabasis, III, 4, 1; cf. aussi Ch. DU-BOIS, op. cit., (note 1), partie 2, pp. 8-14 et les papyrus cités et commentés dans:

Ap-pendice, pp. 32-49; G . W A G N E R , op. cit. (note 12), pp. 199-200, 296-299.

43 Cf. M . S C H N E B E L , op. cit. (note 1), p. 1 9 8 ; Ch. D U B O I S , op. cit. (note 1 ) partie

2, p. 1 1 ; H.-J. D R E X H A G E , Preise, Mieten/Pachten, Kosten und Löhne im römischen

Ägypten, St. Katharinen 1991, p. 44. Dans les textes où έλαιο ν apparaît avec ekatov σησάμινον (p. ex. P. Oxy. XXXVI 2797, 11, 12; IIe/IIIe s. ap. J.-C.) on peut ad-mettre que le mot ekaiov désigne l'huile d'olive. Dans d'autres cas il est difficile d'établir d'une manière sûre si ce mot concerne l'huile d'olive ou l'huile de sésame, ou une autre huile encore. Indice qui peut aider à identifier l'huile d'olive est fourni par cer-taines expressions concernant l'origine ou la qualité de Vekacov, typiques pour l'huile d'olive. Sur la façon de caractériser l'huile d'olive cf. G . W A G N E R , op. cit. (note 12), pp. 199-200, 296-299; A. W I T T E N B U R G , op. cit. (note 1 ) , pp. 1 8 6 - 1 8 9 .

44 Cf. P. Amh. II 125, 4 (fin du Ie r s. ap. J.-C.); P. Mich. IX 561, 14-15 (102 ap. J.-C.); BGU XII 2333, 10, 11 (143/144 ap. J.-C.); P. Tebt. II 395, 9 (150 ap. J.-C.).

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L E S H U I L E S TOUR L ' É C L A I R A G E 119

culture de la rave — ράφανος —- (Raphanus sativus)46, dont on produisait une huile dite eXaiov ραφάνίνον ou ραφανέλαίον. Il s e m b l e d ' a u t r e part que la superficie des cultures du ricin ait été progressivement réduite, ce qui a dû entraîner u n e baisse de la production de l ' h u i l e de r i c i n4 7; il en va de m ê m e p o u r la culture du sésame et pour la production de l ' h u i l e de cette p l a n t e4 8. Par contre, la culture du c a r t h a m e et la production de l ' h u i l e de c a r t h a m e étaient m a i n t e n u e s4 9. Q u e l q u e s d o c u m e n t s d o n n e n t lieu à supposer q u ' o n cherchait à extraire de l ' h u i l e de d i f f é r e n t e s l é g u m e s ( λ ά χ α -v o -v )5 0, mais cette production était sans doute limitée.

Vu cet état de choses, l'interpretation du mot έ'λαων dans les d o c u m e n t s de l ' é p o q u e r o m a i n e fait difficulté. L o r s q u ' i l apparaît sans précisions sup-plémentaires et sans contexte concret, le mot eXatov peut se référer soit à toute sorte d ' h u i l e , soit à l ' h u i l e d ' o l i v e , peut-être aussi — ainsi que le sug-gère la disparition quasi totale de l'expression έ'λαLOV σησάμινον d a n s les d o c u m e n t s — à l ' h u i l e de sésame, c o m m e à l ' é p o q u e p t o l é m a ï q u e5 1. L e s textes de l ' é p o q u e r o m a i n e ne m e n t i o n n e n t q u e très r a r e m e n t le κίκι — l'huile de ricin; cela pourrait s ' e x p l i q u e r par une réduction de la culture du ricin, mais nous ne p o u v o n s pas exclure que cette huile, dans un c o n t e x t e précis, ait pu être appelée eXaiov. Dans plusieurs d o c u m e n t s , nous r e n c o n -trons l ' e x p r e s s i o n ÎKCLLOV -χρηστού ("huile de b o n n e qualité"), et il arrive

parfois que dans le m ê m e document où apparaît cette expression, soit men-tionnée l ' h u i l e de r a v e5 2, ce qui suggère que ekaiov χρηστόν se référait à un type particulier d ' h u i l e de bonne qualité; il est cependant impossible de dire si c ' é t a i t l ' h u i l e d ' o l i v e ou l ' h u i l e de sésame. On peut en tout cas ex-clure l'huile de ricin, en raison de sa nature et de ses applications.

D a n s le cas des textes qui parlent d ' e A a t o y utilisé p o u r l ' é c l a i r a g e , il faut s u p p o s e r q u e les destinataires de ces textes c o m p r e n a i e n t q u ' o n

en-4 6 Sur la culture de la rave et l'extraction de l'huile, cf. ci-dessous, pp. 18-19.

47 Cf. ci-dessous, pp. 21-22.

48 Cf. Ch. D U B O I S , op. cit., (note 1) partie 2 , p. 11; D . B . S A N D Y , The

Produc-tion ..., p. 71.

4 9 Pline, Nat. Hist. XXI, 53 (90), Cf. aussi: M. S C H N E B E L , op. cit. (note 1), p.

202; D . B . S A N D Y , The Production ..., pp. 87, 116-118.

50 Cf. H.C. Y O U T I E , 'Four Short Texts on Papyrus', ZPE 29, 1978, p. 287 —

com-mentaire à la 1. 6. de P. Mich. Inv. 249. 51 Cf. note 43.

52 P. Lund. IV 11 (=SB VI 9348) col. I, 7, 16 (169/170 ap. J.-C); BGU I 14, col. IV, 20, 21 (255 ap. J.-C.); P. Abinn. 66 col. III, 49-50, 52-55 (IVe s. ap. J.-C.); BGU I 34, recto col V, passim (IVe s. ap. J.-C.); P. Baden IV 54, 6, 8 (Ve s. ap. J.-C.).

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120 M. MOSSAKOWSKA

tendait parler d ' h u i l e de lampe, et savaient aussi de quelle sorte d ' h u i l e de lampe il s'agissait. L'expression qui apparaît dans un papyrus: το καθήκον έ'λαιόν eis [...] λ ύ χ ν ο υ ?5 3 ( " huile qui convient pour [...] les lampes"),

semble confirmer cette supposition.

Il faut d'autre part présumer que les types des huiles utilisés pour l'é-clairage pouvaient varier selon l'époque et la région d'Egypte. S ' i l est pro-bable que l ' e m p l o i de l'huile de ricin, qui, pendant l'époque ptolémaïque, avait été la plus usitée des huiles de lampe, a baissé pendant l'époque ro-maine, ce processus n ' a pu s'accomplir que lentement. Dans les régions où la culture des oliviers était bien développée, l'huile d ' o l i v e de mauvaise qualité a pu remplacer progressivement l ' h u i l e de ricin dans l'éclairage. Ailleurs cela semble moins probable, compte tenu des frais du transport; toutefois, les sources qui nous sont parvenues ne permettent pas de ré-pondre nettement à cette question. Il est possible qu'encore au début de la domination romaine, et m ê m e peut-être plus tard, on ait utilisé de l'huile de

sésame pour l'éclairage. En ce qui concerne le I I Ie siècle ap. J.-C., il n'est

pas à exclure que le mot eKaLov, dans les documents où l'on parle d ' h u i l e de lampe, ait pu se référer également à l'huile de rave. Cela semble pourtant peu probable, car dans de nombreux documents, l'huile de rave est appelée explicitement ραφανίλοαον ou tXatov ραφάνινου, et c'est justement par ce nom qu'elle est indiquée dans un document contenant une information sur l'utilisation de l'huile de rave pour les lampes5 4.

Il va de soi que pour l'éclairage, on n'utilisait que des huiles bon marché. Toutefois, les informations sur les prix de l'huile ne peuvent nous aider que dans un mesure m i n i m e à établir quelles étaient les sortes d ' h u i l e qui étaient employées pour l'éclairage, car nos données au sujet des prix sont fortuites et incomplètes. Il faut aussi prendre en considération q u ' à une m ê m e époque, les prix d ' u n m ê m e produit variaient selon la région5 5.

Nous possédons quelques renseignements sur les relations entre les prix

de ГеЛсиоу ραφάνινον, de Vekaiov χρηστόν et de Γίλαων au I Ie siècle ap.

J.-C., grâce à des documents provenant, pour la plupart, du n o m e oxy-r y n c h i t e5 6. U n document q u ' o n date d ' u n e manière imprécise du I Ie s. ap.

53 P. Oxy. X I I 1453, 17-18 (30/29 av. J.-C.). 54 P. Oxy. X X X I V 2721, 15-17 (234 ap. J.-C.).

5 5 H.-J. DREXHAGE, op. cit. (note 43), pp. 46 et 49.

5 6 Les données sur les relations des prix des huiles en Egypte aux Ier-IIIe. siècles ap.

J.-C. ont été présentées par H.-J. DREXHAGE, op. cit. (note 43), pp. 47-48, mais, en dépit de ce qu'il remarque à la page 44. il traduit ekaiov et ίλαων γρηστόυ par "huile d'olive" (Olivenöl) et "huile d'olive de bonne qualité" ("feines" Olivenöl) — seulement

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LES HUILES TOUR L'ÉCLAIRAGE 121

J.-C., nous apprend que Ι'έ'λαιov yjp-ηστόν coûte environ 1,56 drachmes la cotyle, tandis que Υϊλαιου ραφάνινον coûte environ 1,42 drachmes la cotyle5 7. Le prix de l'huile appelée ελαων, dans les documents du I Ie s. ap.

J.-C. atteint, au m a x i m u m , 0,78 drachme la cotyle5 8. Nous avons encore

moins de données pour le I I Ie siècle. En 255, à M e m p h i s , on payait 4

drachmes pour 1 cotyle d' ί,λαιον \ρηστόν, et 2,28 drachmes pour la même quantité d ' h u i l e de rave? y. A u I I Ie siècle, le prix de Γέ'λαιοι/ ne

dé-passait pas 1,5 drachmes pour 1 cotyle6 0. Toutes ces informations doivent

être traitées avec b e a u c o u p de prudence et seulement à titre indicatif, compte tenu de ce qui a déjà été dit et du fait que la situation politique et

économique en Egypte, surtout en I I Ie siècle, n'était pas favorable à la

sta-bilité des prix. Les caractère sporadique des données et le taux d'inflation au I Ve siècle ne permettent pas d'analyser les relations entre les prix de

dif-férents types d'huiles à l ' é p o q u e6 1. Nous ne disposons d'aucune

informa-tion sur les prix des huiles en Ve siècle, et les données du V Ie et V I Ie siècles,

peu nombreuses, ne fournissent pas d'informations utiles pour étudier le

problème qui nous intéresse62.

D a n s cette situation, caractérisée par le manque de clarté, tout ce que nous pouvons faire, c'est d'admettre, en prenant en considération ce qui a été dit ci-dessus sur les lieux et les temps de l'utilisation, que l'huile servant à l'éclairage et appelée ekaiov pouvait être, aux époques romaine et byzan-tine, soit l ' h u i l e d ' o l i v e , soit l'huile de sésame, soit l'huile de ricin, peut-être aussi l ' h u i l e de rave, bien que cela soit peu probable à cause du prix élevé de cette huile et compte tenu du fait que de nombreux documents la mentionnent par son nom complet (e\caov ραφάνινον, ραφανέλαων).

L e groupe le plus nourri de témoignages papyrologiques concernant l'emploi de Γέ'λαιοζ; c o m m e l'huile de lampe, a trait à l'éclairage de

tem-dans le cas de P. Amh. II 731, 4 la traduction "huile d'olive" de l'expression [ελαίου]

(Κάϊνον est justifiée. Dans les comptes concernant la valeur de l'huile, je me suis servie des données préparées par H.-J. DREXHAGE, loc. cit.

57 P. Strasb. IV 299, verso 10, 11. 58 SB VI 9025, 7-9.

59 BGU I 14, col. 4, 20, 21. 60 P. Hamb. II 192, 17-22.

61 Cf. A.C. JOHNSON, L.C. WEST, Byzantine Egypt, Princeton, 1949, pp. 181-182; R S. BAGNALL, Currency and Inflation in Fourth Century Egypt, (= BASP Supple-ments, no. 5), Atlanta 1985, p. 67.

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122 M . M O S S A K O W S K A

pies. C ' e s t du début de la domination r o m a i n e que date une déclaration de quatre " a l l u m e u r s de l a m p e s " ( Κ υ χ ν ά π τ α ι . ) , d e u x du temple de S a r a p i s et Isis et deux du temple Thoëris à Oxyrinchos (P. Oxy. XII 1453). Ils s ' e n g a -gent, sous serment, à surveiller les lampes de temples et à fournir l ' h u i l e né-cessaire quotidiennement: χορηΙγ}ήσίίν то καθήκον Zkiov et? τους καθ' ημέ-ραν λύχνους καομένους έν τοις σί,μαίνομένοις Upoîs (11. 16-19). N o u s ne d i s p o s o n s m a l h e u r e u s e m e n t pas d ' a u t r e s p a p y r u s c o n c e r n a n t d e s λ υ χ -νάττrat dans des temples égyptiens, mais on peut supposer que des "allum e u r s de l a "allum p e s " ne se trouvaient pas q u e d a n s les d e u x t e "allum p l e s o x y -r y n c h i t e s6 3.

Il existe d ' a u t r e s d o c u m e n t s sur l'utilisation de l ' h u i l e de l a m p e d a n s les temples; ce sont souvent des γραφαΐ Ιερέων και χ ε ι ρ ι σ μ ο ύ , rapports dres-sés à la d e m a n d e des authorités administratives et contenant la liste du per-sonnel et l ' i n v e n t a i r e d ' u n temple donné et des informations sur les recettes et d é p e n s e s6 4. D a n s deux rapports de ce type, rédigés en IIe s. ap. J.-C. à S o k n o p a i o u N e s o s et concernant p r o b a b l e m e n t un m ê m e temple, c o n s a c r é à plus d ' u n e divinité, il y a des informations sur la quantité d ' h u i l e dont le t e m p l e avait b e s o i n pour l ' é c l a i r a g e quotidien (λυχναψία, λ υ χ ί Ό κ α ' ι α )6 5 pendant un an. Le p r e m i e r texte, rédigé en 138 (?) ap. J.-C., m e n t i o n n e 6 métrètes d'è'Aaioi>, a j o u t a n t à ce substantif — si la restitution est j u s t e — l ' a d j e c t i f χρηατόν: έν ελαίιω χρηστ\ω [δα]7τα^ώ^τ[αι] кат'е[то? a l s λ [ υ χ -ναψί]αν των θεών έκαστης ημέρας \μητρητ]αΙ (SPP X X I I 183 col. V, 11

101-103). L ' a u t r e d o c u m e n t (SB VI 9199, milieu du IIe s. ap. J.-C.), d a n s la partie qui nous intéresse (11. 11-12), est restitué d ' a p r è s SPP X X I I 183: les éditeurs ont rempli la lacune par les m ê m e c h i f f r e s concernant la

quan-Cela semble être confirmé par l'existence d'un petit bâtiment spécial pour "ceux qui allument les lampes" près du Sarapeion à Memphis (cf. UPZ I, pp. 35 et 49 et D. THOMPSON, Memphis under the Ptolemies, Princeton 1988, p. 28). Dans une inscrip-tion sur un bloc de calcaire, trouvé dans les ruines du bâtiment, ce bâtiment est appelé λυχνάπτιον (SB I 1934, 1). Le bâtiment, construit en style corynthien, était situé près du dromos.

6 4 Sur ce genre des d o c u m e n t s cf. M . HOMBERT, C. PRÉAUX, ' L e s papyrus d e la F o n -dation Egyptologique Reine Elisabeth', Cd'E ( 2 9 ) 1 9 4 0 , pp. 1 4 8 - 1 4 9 ; E . H . GILLIAM,

'The Archives of Temple of Soknobraisis at Bacchias', Yale Class. Stud. 10, 1947, pp. 1 9 1 - 1 9 8 .

Dans les deux cas, l'endroit où l'on parle de l'illumination est endommagé de telle manière qu'on peut restituer aussi bien le mot λυχναψίa que le mot λυχνοκαία. Sur la signification de ces termes cf. M . HOMBERT, C . PRÉAUX, op. cit. (note 6 4 ) , pp.

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L E S H U I L E S TOUR L ' É C L A I R A G E 123

tité d ' h u i l e — 6 métrètes; le mot désignant l'huile ne se lit pas, mais la con-texte prouve q u ' i l a dû être é c r i t6 6.

D ' A r s i n o é provient un document daté de 215 ap. J.-C. et concernant un t e m p l e de Jupiter Capitolin ( B G U II 362 = W. Chrest. 96). Il contient une liste de dépenses faites pour les besoins du temple et de son personnel. Par-mi celles-ci, apparaissent à plusieurs reprises les dépenses faites pour l'achat de l ' h u i l e nécessaire pour l'illumination dans l ' e n c e i n t e sacrée: ε λ α ί ο υ εις λυγναψίαν εν τω σηκω (passim).

De l ' a n 190/191 ар. J.-C. date un papyrus contenant des c o m p t e s d ' u n e p r o p r i é t é f o n c i è r e (P. Merton I 27). Au milieu de notes c o n c e r n a n t des p a i e m e n t s faits aux ouvriers travaillant dans un vignoble, apparaît la note suivante: τιμής ελαίου είς λυχναψί(α)ν Σαραττείου Νήσου [...] (1. 15) — "les frais de l ' h u i l e pour l'illumination dans le Sarapeion à N e s o s [ . , . ] "6 7. Peut-être s'agit-il de dépenses que le propriétaire a faites en raison de quel-q u e s obligations, inconnues pour nous, à l'égard du sanctuaire. Il existe un autre texte qui contient une information sur des d é p e n s e s faites par une per-s o n n e privée et deper-stinéeper-s à payer l ' h u i l e pour l ' é c l a i r a g e d ' u n t e m p l e non identifié: c ' e s t un p a p y r u s d ' H é r a k l é o p o l i s , très e n d o m m a g é et sans date (BGU VIII 1854, 4, 8).

υελαιον pour les lampes était fournie également aux personnes qui tra-vaillaient la nuit. Il existe deux documents de 45-47 ap. J.-C., de Tebtynis, qui contiennent des d o n n é e s sur les d é p e n s e s pour l ' h u i l e utilisée par des νυκτόγραφοι — des scribes travaillant la nuit dans un graphéïon : υυκτο-γράφω τι.μής ελαίου (Ρ. Mich. II 123, ν. II, 14. 23), τιμής ελαίου νυκτο-γράφων (Ρ. Mich. II 123, v. col. IX 29; Ρ. Mich. II 128, I, 24). A un autre type de d o c u m e n t s appartiennent les c o m p t e s concernant μητρόπολις d ' u n n o m e non indiqué (P. Lond. III M 7 7 , 113 ap. J.-C.). Ils contiennent des listes des recettes destinées à financer le service des installations qui condui-saient l'eau aux prises d ' e a u dans la ville. L ' a r g e n t était versé par des hauts responsables de la ville (le gymnasiarque, l ' e x e g è t e et le cosmète), et il était destiné, entre autres, aux équipes qui pompaient l ' e a u . C e s c o m p t e s men-tionnent une i n d e m n i t é pour "la c o m b u s t i o n de l ' h u i l e des l a m p e s " , des-tinée à ceux qui travaillaient la nuit ( τ ι μ ή ς ελαίου καύσεως λύχνων τοις νυκτός εργαζομένοις — 11. 74, 82, 90-91, 99-100, 105-106).

66 Cf. Γ ed. princ. et un commentaire développé: M. HOMBERT, C. PRÉAUX, op. cit. (note 64), pp. 134-149.

6 7 Sur l'identification du lieu cf. P . PRUNETI, / centri abitati dell'Ossirinchite, Firen-ze 1981, p. 119.

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1 2 4 M . M O S S A K O W S K A

D ' a u t r e s i n f o r m a t i o n s sur l'huile de lampe se trouvent dans un p a p y r u s écrit au I Ve siècle ap. J.-C. ou plus tard ( S P P VIII 899). D a n s un f r a g m e n t , relativement bien conservé, de ce document très e n d o m m a g é , on lit: λόγου ε λ α ί ο υ λνχνοψίας της πόλβως τετάρτης Ιν(ΰίκτίωνος) χρυσού νομισ μάτια τρία (1. 2) — "au titre de l'huile pour l'illumination de la ville, p e n d a n t la quatrième indiction, trois solides". M a l h e u r e u s e m e n t , le contexte de ce pas-sage n ' e s t pas clair, la provenance du d o c u m e n t n ' e s t pas c o n n u e et nous ne savons pas quelle est la ville à laquelle il se réfère. Le problème de savoir ce q u ' i l faut c o m p r e n d r e par "illumination de la ville" non seulement dans l ' E g y p t e de l ' é p o q u e mais aussi dans l ' e n s e m b l e du m o n d e antique gréco-romain, s e m b l e être d i f f i c i l e à élucider, car les t é m o i g n a g e s (écrits et ar-c h é o l o g i q u e s ) sont peu n o m b r e u x , peuvent être interprétés de diverses ma-nières et se rapportent à divers lieux 6 8. En ce qui c o n c e r n e le texte que nous venons de citer, nous ne pouvons pas établir s'il s'agit d ' u n éclairage quotidien ou d ' u n éclairage lié aux fêtes. D a n s d ' a u t r e s papyrus, nous ne trouvons aucune indication qui puisse aider à résoudre cette q u e s t i o n6 9.

L ' h u i l e de l a m p e était utilisée par l ' e n s e m b l e de la population surtout pour des besoins privés. Les papyrus ne conservent q u ' u n e trace m i n i m e de cette é n o r m e d e m a n d e d ' h u i l e d ' é c l a i r a g e . D a n s un d o c u m e n t r é d i g é en 160 ap. J.-C. appartenant aux "archives" de la riche famille de Tibérius Ju-lius Theon (P. Amstel, V, 21 = P. Theon 21), il est question de payer l ' h u i l e pour une lampe qui se trouvait près de l ' e n t r é e de l ' é t a b l e dans u n e propriété de la famille: τειμής ίλαίου et? ττυλώνος του αυτ(οϋ) [ ί ] π -ττώνος (11. 6-8).

Un autre texte a probablement été rédigé dans la première moitié du V Ie siècle ap. J.-C. C ' e s t une lettre d ' A n o u b i o n , qualifié de δομ^στικός, à une n o m m é e M a r t i r i a (P. Sorb. I 62). L ' a u t e u r de la lettre d e m a n d e de lui en-voyer 1 c h o u s d ' e A a t o f σπανόν et 1 mesure d ' h u i l e γυτόν d e s t i n é e e t ? χρείαν του λύχνου (И. 1-2). Par è'Aaiov σπανόν il faut sans doute entendre "huile de type e s p a g n o l " , et non pas "huile p r o v e n a n t de l ' E s p a g n e "7 0, car il n ' e s t pas vraisemblable q u ' a u V Ie siècle, on ait importé de l ' h u i l e de l ' E s p a g n e . Il n ' e s t pas à exclure q u ' i l s ' a g i s s e du m ê m e type d ' h u i l e que celui m e n t i o n n é par Galien, l ' h u i l e a s t r i n g e n t e e m p l o y é e d a n s la m é d e

-68 Cf. E. B R E C C I A , 'Il lampionaio', BSAA 20, 1924, pp. 239-251; H. L A M E R ,

'Strassenbeleuchtung im Späteren Altertume', Beri. Phil. Woch. 48, 1927, col. 1472. 69 Cf. PSI Omaggio Cong. XX 19, 3-5 (Ve s. ap. J.-C.).

Cf. H . C A D E L L , traduction de P. Sorb. I 6 2 et commentaire à la 1. 1 , cf. aussi: K . A . W O R P , P. Vindob. Worp 1 1 , commantaire à la 1. 2.

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L E S H U I L E S TOUR L ' É C L A I R A G E 1 2 5

c i n e7 1. Certains c h e r c h e u r s proposent d ' i n t e r p r é t e r cette expression c o m m e "huile de S p a n i a " , c ' e s t - à - d i r e produite dans une localité n o m m é e Σπανία, près d ' O x y r y n c h o s7 2; mais cela n ' e s t pas vraisemblable. Il est é g a l e m e n t d i f f i c i l e de préciser ce q u e devait signifier la qualification d ' u n e huile de lampe par χυτόν. Χυτόç ( " v e r s é " , " r é p a n d u " , " f o n d u " , " l i q u i d e " ) d a n s les papyrus c o n c e r n e habituellement l ' a r g e n t ou le b r o n z e coulé d a n s une m a t r i c e7 3; peut-être dans le cas de l'huile cette expression se rapportait-elle à une manière spéciale de production?

SPP X 2 5 1 a ( V Ie s.) est le dernier texte dans le groupe. C e d o c u m e n t n ' e s t pas clair. Il contient des informations, entre autres, sur le fait q u ' u n n o m m é P h o ï b a m m o n , qualifié de φανάπτης, a d o n n é l ' o r d r e de f o u r n i r de l ' h u i l e de l a m p e d a n s la m a i s o n de S a r a l a n e s M e n a s p o u r le m o i s de Choïak: ô(tà) kiτί(στάλματος) Φ ο ί β ά μ μ ο ν ο ς φανάιττ(ου) 1£]6(στώι>) piç eis χρ^ί(αν) φανώ(ν) οίκου Σαραλάν(ου)Σ Μη(να) κατ(ά) μ(ηνα) \OLÇLK [ (1. 2). M a l h e u r e u s e m e n t , nous ne savons pas où se trouvait la maison de Saralanes et pourquoi une p e r s o n n e spéciale — un " a l l u m e u r des l a m p e s " — s ' o c -cupait de l ' é c l a i r a g e d a n s sa maison; on ne peut pas établir non plus si P h o ï b a m m o n s ' o c c u p a i t de l'éclairage dans d ' a u t r e s maisons. Le mot φ a -νάπτης désigne souvent dans les papyrus un " a l l u m e u r des l a m p e s " c h a r g é de l ' é c l a i r a g e d ' u n e é g l i s e7 4.

C o m m e nous le voyons il ressort des d o c u m e n t s présentés ci-dessus que Γ ε λ α ι ο ν c o m m e " h u i l e d ' é c l a i r a g e " avait un c h a m p d ' a p p l i c a t i o n très vaste, bien q u e les textes ne donnent q u ' u n e image très partielle et incom-plète de cette question, et q u ' i l s ne permettent de préciser de f a ç o n sûre la sorte de l ' h u i l e e m p l o y é e .

7 ' Meth. Med. VIII, 2 où est mentionné un (.λαών σπανόν qui pourrait être identi-fié comme έ'λαιov Ίσπανόν, (XI, 16 et XII, 3). Cf. aussi: J. A R C E , 'Σπανία,

σπανός-σπανή-σπανόν on Papyri', ΖΡΕ 61, 1985, pp. 31-32.

7 2 A . C . J O H N S O N , L . C . W E S T , op. cit. (note 6 1 ) , p. 1 4 4 ; sur le village cf.: A . C A L -DERINI, Dizionario dei nomi geografici e topografici dell'Egitto greco romano ..., t. IV,

p. 305.

73 Cf. P. Ant. I 38, 17 (=SB X 10257, 18) (300 ap. J.-C); P. Oxy. I 85, col Π, 16-19; (338 ap. J.-C.); P. bond. IV 1433, passim (706-707 ар. J.-C.); P. Lond. IV, 1400, 24 (710 ap. J.-C.).

74 Cf. φανάπτης του άγιου Ιτοϋ ôeîyos]: SPP III VII 364, 2 (Ve. s. ap. J.-C.); SPP X 75a, passim (VIIе s. ap. J.-C.).

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1 2 6 M. M O S S A K O W S K A

ekaiov ραφάνινον

L ' e x p r e s s i o n ë λ α ω ν ραφάνινου d é s i g n a i t l ' h u i l e produite des graines de rave — ράφαυον (Raphanus sativus). L a culture de la rave en E g y p t e p h a r a o n i q u e est très d o u t e u s e7 5. Au Ve siècle av. J.-C., Hérodote (II, 125) mentionne la culture de cette plante dans la Vallée du Nil; à l ' é p o q u e ptolé-maïque, les d o c u m e n t s mentionnant la rave viennent surtout des Archives de Z é n o n7 6, mais nous disposons aussi d ' a u t r e s d o c u m e n t s de cette p é r i o d e7 . C e n ' e s t q u ' à l ' é p o q u e romaine q u e la culture de la rave fleurit en E g y p t e7 8 et la p r o d u c t i o n de l ' h u i l e de r a v e se d é v e l o p p e c o n s i d é r a b l e m e n t7 9. L ' h u i l e de rave restait toutefois assez chère pendant toute cette é p o q u e8 0.

Un d o c u m e n t de 2 3 4 ap. J.-C. m e n t i o n n e l ' u t i l i s a t i o n de ce t y p e d ' h u i l e d a n s les l a m p e s (P. Oxy. X X X I V , 2721). C ' e s t un c o n t r a t passé entre le village de N e s m e i m i s (dans le n o m e o x y r y n c h i t e ) et u n e t r o u p e d ' a r t i s t e s , et c o n c e r n a n t l ' e n g a g e m e n t de j o u e u r s de f l û t e et d ' u n e dan-seuse avec c a s t a g n e t t e s pour une fête. On peux s u p p o s e r q u e p e n d a n t le spectacle, les artistes se servaient d ' u n e λ α μ π ά ?8 1, u n e lanterne ou un autre type d ' a b r i qui protégeait la lampe contre le v e n t8 2. Le contrat stipule que les artistes e u x - m ê m e s doivent s ' a p p r o v i s i o n n e r en huile de rave et? την λαμπάδα (11. 15-17) — c'est-à-dire pour la lampe p o u r v u e d ' u n abri.

C ' e s t là la seule attestation de l ' e m p l o i de l ' h u i l e de rave pour l'éclai-rage. Certes, le caractère f r a g m e n t a i r e et fortuit des sources ne permet pas d ' e x c l u r e q u e cette huile ait été utilisée pour les lampes plus souvent q u e ne le suggère l ' a b s e n c e d ' a u t r e s attestations. T o u t e f o i s son prix et le fait que,

7 5 R. G E R M E R , op. cit. (note 9 ) , pp. 5 5 - 5 6 .

76 Cf. PCZ II 59232, verso; 59292, 531, 557; IV 59560, 7; 59715, 29; 59760, 2, 9; P. Col. Zen. 116c, verso 2; P. Lond. VII 1994, 76; 1995, 125.

77 Cf. P. Sorb. 16, 7 (257 av. J.-C.); P. Tebt. III 1009, 7, 8 (moitié du IIe s. av. J.-C. ); P. Tebt. I 79, 22 (148 av. J.-C.); 244, verso, (115 av. J.-C.); 112, 17 (112 av. J.-C.).

78 Cf. O. Tait II 972, 2, (34 ap. J.-C.); P. Princ. III 147, 12 (87/88 ар. J.-C.); SB X 10532, 12, (87/88 ap. J.-C.); SPP XXII 177, 1. 33, (137 ap. J.-C.); P. Mich. Xl 619, 2, 25 (182 ap. J.-C.); P. Oxy. IX 1212, 7 (IIe s. ap. J.-C.); P. Cairo Masp. II 67143, verso, 15 (byzant.) P. Vind. Worp 11, 16 (VIe s. ); cf. aussi: Pline, Nat. Hist. XIX, 26. (78-79, 86).

79 Cf. F. P R E I S I G K E , Wörterbuch..., Î . V V . ραφάνινον, ραφανέλαων.

80 Cf. ci-dessus, p. 121.

81 Cf. J. REA, P. Oxy. XXXIV 2721, commentaire à la I. 17.

8 2 Sur différents objets de ce type cf. S. LOESCHCKE, 'Antike Laternen und

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LES HUILES TOUR L'ÉCLAIRAGE 1 2 7

lorsqu'il s'agit d ' h u i l e de rave, les d o c u m e n t s semblent la mentionner assez r é g u l i è r e m e n t de f a ç o n précise, par l ' e x p r e s s i o n έ'λαιοι> ραφάνινον ou pacpavéXcuov, f o n t penser q u e la c o m b u s t i o n d a n s les l a m p e s n ' é t a i t cer-tainement pas l'utilisation normale de cette sorte d ' h u i l e .

επελλϋχνιον

Έ 7 τ β λ λ ύ γ ν ι ο ν apparaît dans P. Rev. et désigne l ' h u i l e des graines du lin. D a n s la col. 39 de ce d o c u m e n t on indique les prix d ' u n e artabe de graines des d i f f é r e n t e s plantes oléagineuses, et ensuite, dans la col 40, en gardant l ' o r d r e des n o m s des plantes de la col. 39, on indique les prix obli-gatoires de vente des huiles qui en étaient produites. L ' h u i l e des graines du lin est appelée Ι ι τ ί λ λ ύ γ ν ω ν (11. 10, 12, en outre col. 55, 9). Cette appella-tion, qui signifie p r o p r e m e n t "(huile) pour la m è c h e " ( " è m ί λ λ ύ χ ζ η ο ζ / ' ) , suggère q u e l ' a p p l i c a t i o n principale de l ' h u i l e de lin était l ' a l i m e n t a t i o n des lampes. C e p e n d a n t , on a l'impression que ce texte n ' e s t q u ' u n témoig-nage d ' u n e tentative, pas très réussie, d'utilisation du lin en tant que plante o l é a g i n e u s e . P. Rev. est, pour l ' E g y p t e , le seul d o c u m e n t qui atteste ce genre d'utilisation du lin; en outre, dans ce d o c u m e n t , le lin, de m ê m e q u e la κολοκύνθη, est traité d ' u n e manière marginale en c o m p a r a i s o n avec les autres plantes. Par e x e m p l e , il a été o m i s d a n s la partie c o n c e r n a n t les limites des quantités des graines qui peuvent être broyées dans les huileries (col. 46), ou d a n s un autre passage où il est question des peines pour la production et l ' a c h a t illégaux de l'huile des graines de telle ou telle plante (col. 49).

Le lin ( L i n u m usitatissimum) translitéré c o m m e mc7 z8 3; mhy, mhci, mhcw84; mh(y)t^5\ mhj^è\ ou j s r v v8 7 était cultivé en E g y p t e pendant toute l ' é p o q u e p h a r a o n i q u e , étant utilisé en tant q u e plante à f i b r e s8 8. Les textes de l ' é p o q u e s g r e c q u e et r o m a i n e f o u r n i s s e n t de n o m b r e u s e s i n f o r m a t i o n s

8 3 A . GARDINER, Egyptian Grammar, 3È M E éd., Oxford 1 9 5 7 , p. 5 6 9 .

8 4 R . O . F A U L K N E R , A Concise Dictionary of Middle Egyptian, 4È M E éd., Oxford 1981, 1 1 4 .

8 5 L . L E S K O , B. SWITALSKI L E S K O , A Dictionary..., t. I, Berkeley 1982, pp. 233-234. 8 6 A . E R M A N , H. G R A P O W , Wörterbuch ..., t. II, 121, 4-5.

8 7 R . O . F A U L K N E R , A Concise Dictionary..., 2 4 8 ; A . E R M A N , H. G R A P O W ,

Wörter-buch..., t. IV, 2 9 5 , 1 2 - 1 3 ; L . L E S K O , В. SWITALSKI L E S K O , A Dictionary..., t. III, 1 9 8 7 ,

p. 101.

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128 M . M O S S A K O W S K A

sur la culture et les f a ç o n s d ' e m p l o y e r le lin j u s t e m e n t en tant que plante à f i b r e s8 9; il faut s u p p o s e r que c ' é t a i t la seule manière r é p a n d u e d ' u t i l i s e r cette plante dans l ' E g y p t e antique.

N o u s p o s s é d o n s une liste, rédigée en 114 av. J.-C., des m e m b r e s d ' u n e corporation, de leurs e n g a g e m e n t s financiers et de d i f f é r e n t e s m a r c h a n d i s e s qui devaient être achetées pour les besoins de la corporation (P. Tebt. III 894). Parmi les m a r c h a n d i s e s figure entre autres ί-πίλ{\)ν\νον (fr. 7, 1. 5) Certains chercheurs identifient ce mot avec ε π ε λ λ ύ χ ν ω ν9^ . Si l ' o n a d m e t q u ' i l s ' a g i t du m ê m e mot, reste la question de savoir s'il désigne, d a n s le document en question, la m ê m e sorte d ' h u i l e que P. Rev. appelle èiΓίλλΰχ-ν ι ο èiΓίλλΰχ-ν , ou s'il désigne l ' h u i l e de lampe en général. Prenant en considération l ' a b s e n c e , en d e h o r s de P. Rev., d ' a u t r e s i n f o r m a t i o n s sur la production de l ' h u i l e de lin — de cette plante tellement répandue en Egypte — nous pen-sons que le terme ίττέλ(λ)υχνον, apparaissant presque 150 ans après la ré-daction de P. Rev, ne se réfère pas spécialement à l'huile de lin, mais signi-fie tout s i m p l e m e n t "huile de lampe", sans préciser la sorte, qui d ' a i l l e u r s était c o n n u e du c o n s o m m a t e u r de l ' é p o q u e .

KLKL

Κ ι / α , l ' h u i l e extraite des graines de ricin — a p p e l é KLKL OU κρότων (Ricinus communis) — comptait parmi les huiles utilisées volontiers pour l ' é c l a i r a g e , au m o i n s à l ' é p o q u e p t o l é m a ï q u e . C e t t e plante était c o n n u e en E g y p t e d e p u i s la p é r i o d e p r é d y n a s t i q u e , aux t e m p s de p h a r a o n s elle s ' a p p e l a i t dgm ou k3k3^\ et l ' h u i l e q u ' o n en p r o d u i s a i t s ' a p p e l a i t

89 Cf. M . S C H N E B E L , op. cit. (note 1 ) , s. 2 0 4 ; E . W I P S Z Y C K A , L'industrie textile dans

l'Egypte romaine , Wrocław - Warszawa - Kraków 1 9 6 5 , pp. 1 7 - 2 6 .

90 Cf. P. Tebt. III ( 2 ) , p. 3 1 8 (index) s.v. ; cf. aussi: D.B. S A N D Y , The

Produc-tion ..., p. 23 qui cite P. Tebt. III 894, fr. 7, 5 parmi les papyrus où apparaissent des mots désignant l'huile, à savoir, selon l'auteur, "kWvyvLov (or ίπελλ,ΰχνων)", sans signaler qu'à l'endroit cité de P. Tebt. III 894 il y a ίττίλ(λ)νχνον. Par ailleurs, il faut remarquer que la citatio.. dans ce contexte de Ζλλύχνιον est absolument injustifiée. Ce mot, sans aucun doute, signifie "mèche d'une lampe" — cf. LSJ, s.v., et UPZ II 204 où l'on parle de livraison de l'huile de ricin pour les lampes (1. 3, 4, 5) ainsi que d ' è \ -λ ΰ χ ι η α (1. 4 ) — donc de mèches. Cf. aussi d'autres papyrus cités dans P R E I S I G K E ,

Wörterbuch..., s.v.

9 1 Sur l'étymologie du mot grec KLKL (égyptienne кЗкЗ) cf. P. C H A N T R A I N E ,

Diction-naire étymologique de la langue grecque, Paris, 1984, s.v.; D.B. S A N D Y , Egyptian

(22)

L E S H U I L E S TOUR L ' É C L A I R A G E 1 2 9

dgm92. A u x t e m p s p t o l é m a ï q u e s , le ricin était cultivé sur une s u p e r f i c i e assez importante. G r â c e aux i n f o r m a t i o n s c o n t e n u e s d a n s P. Rev., on sait que les graines de ricin et l ' h u i l e qui en était extraite avaient une moindre valeur que les graines et l ' h u i l e de s é s a m e9 3. A l ' é p o q u e r o m a i n e la culture du ricin a été considérablement limitée9 4.

Selon le t é m o i g n a g e d ' H é r o d o t e (II, 94) et, plus tard, ceux de Strabon (XVII, 2, 5) et de Pline (Nat. Hist. XV, 7), l ' h u i l e de ricin était utilisée en E g y p t e à des f i n s m é d i c a u x et c o m m e un produit de b e a u t é bon m a r c h é , mais elle servait surtout à l'éclairage. Des papyrus p t o l é m a ï q u e s le c o n f i r -ment. P. Cornell l9 5, écrit en 267 av. J.-C. et d é j à cité ci-dessus, est le plus ancient d o c u m e n t de ce groupe. Il contient une liste des rations journalières de K.ÎK.L (1. 3) p o u r les p e r s o n n e s de la suite d ' A p o l l o n i o s qui l ' a c c o m -pagnaient pendant son voyage en Basse Egypte. A l'exception de deux per-s o n n e per-s dont nouper-s a v o n per-s d é j à p a r l é9 6, tous les m e m b r e s de l ' é q u i p e rece-vaient régulièrement des rations de l ' h u i l e de ricin pour leurs l a m p e s . Le κι/α était fourni entre autres aux personnes qui travaillaient la nuit dans les bureaux de c o m p t e s (11. 4-7 et plus loin), aux scribes (11. 8 - 1 0 et plus loin), aux b o u l a n g e r s (11. 11, 30-32 et plus loin), aux p e r s o n n e s e m p l o y é e s dans un dépôt d ' a r g e n t e r i e (11. 12-13 et plus loin), aux garçons d ' é c u r i e (11.

139-140, 141-142 et plus loin), à un esclave noir qui prenait soin de l ' é c l a i r a g e pour A p o l l o n i o s9 7 (11. 44-45, 47-48 et plus loin) et pour l'éclairage du bain (1. 143 et plus loin). Un autre d o c u m e n t concernant le m ê m e v o y a g e énu-mère les rations du foin et de blé pour les chevaux d ' A m y n t a s9 8 — chef du personnel d ' A p o l l o n i o s — et les rations de l ' h u i l e de ricin pour une lampe dans l ' é c u r i e ( c m Л Ы ^ О У K I ' K I O Î ) (PCZ IV 59689, 8).

U n autre texte e n c o r e a été rédigé treize ans plus tard (P. Petrie II 2 5 ) — n o u s en a p p r e n o n s q u e K e p h a l o n " , c o c h e r d ' u n n o m m é

Arte-9 2 D . M E E K S , op. cit. (note 35), 1.1, 1980, no 77. 4521; t. Π , 1981, n° 77. 4521; t.

III, 1982, n° 79. 3316, n° 79. 3602, n° 79. 5110; L . L E S K O , B. SWITALSKI L E S K O , Λ

Dictionary... t. IV, 1989, p. 36, 144. 93 Cf. ci-dessus, p. 117.

9 4 D.B. S A N D Y , The Production ..., s. 5 3 .

95 Cf. A . E . S A M U E L , op. cit. (note 2) 96 Cf. ci-dessus, pp. 117-118.

97 Cf. M . M O S S A K O W S K A , 'Hélénos — un λαμπ^ροφόρος noir à la cour

d'Apollo-nios le dioecète', JJP 22, 1992, pp. 47-56.

9S Pros. Ptol. V, 14053; cf. A. ŚWIDEREK, 'A la cour alexandrine d'Apollonios le

dioecète. Notes prosographiques', Eos 50, 1959/60, pp. 82-84. 99 Pros. Ptol. V, 13691.

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