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Widok Étude des modèles de texte sur l ’exemple de la note de service

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STUDIA RO MA NI CA POS NAN IENSIA UAM Vol. 28 Poznań 2001

IW ONA M ALEK Académie Pédagogique h Cracovie

É T U D E D E S M O D E L E S D E T E X T E S U R L ’E X E M P L E D E L A N O T E D E S E R V I C E

A b s t r a c t . Malek Iwona, Elude des m odèles de texte sur l'exem ple de la note de service [The French Memo - an Analysis of Text Modclsl. Studia Romanica Posnaniensia, Adam M ickiewicz University Press, Poznan, vol. XXVIII: 2001, pp. 67-82, ISBN 83-232-1144-2, ISSN 0137-2475.

The memo, a kind of com pany’s internal correspondence, is a very interesting material for investigation due to its highly formalised character. The linguistic analysis based on text m odels is aimed at arriving at the French standard o f the memo. The first part o f the article discusses basic aspects o f text models. Next, a structural and formulative model o f the French m emo is presented. This model then undergoes a thorough linguistic analysis which is to show the interrelations betw een the participants o f the com m u­ nication act. Finally, the article concentrates on those elem ents o f verbal com m unication which decide about proper understanding and, consequently, about the effectiveness of a given text.

1. I N T R O D U C T I O N

Dans notre travail nous nous p e n c h e r o n s d e plus près su r l ’an a ly se des structure s préform ées d a n s les pro d u ctio n s écrites. E ta n t d o n n é q u e c e type d e stru ctu re s a p p a ­ raît f ré q u e m m e n t d a n s les te xtes h a u t e m e n t sta n d ard isé s et c o n v e n tio n n a lis é s , n o u s étudierons cette p ro b lé m a tiq u e sur l’e x e m p le du c o u rr ie r p ro fe ssio n n e l, à sa v o ir les notes d e se rvice.

N otre intérêt portera sur l’é tu d e des textes rédigé s en la n g u e fra nça ise, c e qui nous p erm ettra d e rele v er les structures préférentielles e m p lo y é e s d a n s c e type d e p r o d u c ­ tion écrite.

P ar c o n s e q u e n t, nous e s p é ro n s d é t e r m in e r les m o d è le s d e te x te ap p liq u é s d a n s les notes de se rvic e c o n s titu a n t notre c o rp u s d 'a n a ly s e .

Notre c o m m u n ic a ti o n se ra o r g a n is é e en trois parties. D a n s la p r e m i è re partie, nous disc ute rons les p r incipes th é o riq u es et m é th o d o lo g iq u e s d ’a n a ly s e ling u istiq u e des productions discursives. L a partie su iv a n te se ra c o n s a c ré e à la p r é se n ta tio n des s tr u c ­ tures préform ées, leurs sources, c la s s e m e n t ainsi q u e f o n c ti o n n e m e n t au n iv e a u de texte. D an s la tr o isiè m e partie nous p r o c é d e ro n s à l’é tu d e e m p ir iq u e d u c o r p u s de notes de s e rv ic e e m p lo y é e s d a n s la c o m m u n ic a ti o n inte rne d e l’entreprise.

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2. A N C R A G E T H É O R I Q U E E T M É T H O D O L O G I Q U E D ’A N A L Y S E DU D I S C O U R S

N o u s re p r e n o n s ici la définition des types de disc o u rs p rése ntée par M. D rescher d ans son article du 1998; «(...) types de d isc o u rs - sc h é m a s c o n v e n tio n n e ls qui g u i­ d e n t la p ro d u c tio n et la r éc ep tio n d ’u ne activité la n g ag iè re c o m p le x e et qui - à l ’in ­ térieur d ’u n e c o m m u n a u t é lin g uistique d o n n é e - p e uve nt être so u m is à des variations historiques, régionales, etc. (...)».

L a d éfin itio n citée ci-d e ssu s so u lig n e l ’im p o r ta n c e de sc h ém a tisa tio n ainsi q u e le ca ractère c o n v e n tio n n e l de toute activité la n g a g iè re d ’une c o m m u n a u t é linguistique. D a n s son texte, l ’au te u r postule d ’attribuer plu s d ’attention à l’é tu d e e m p ir iq u e des «traits d e surfa ce », des proprié té s str u c tu ro - fo rm u la tiv e s des types de dis cours q u ’à leurs ca ra c té ristiq u e s s itu atio n n elle s et fo rm u lativ es. C e la signifie q u e pour connaître m ie u x la fonction c o m m u n ic a ti v e des types d e dis cours, dans les rec herches il faut attirer plus d ' a tt e n tio n à l’e x a m e n des sc h é m a s d e structuration et de form ulati on. Le c a ra c tè re varia ble de ce s s c h é m a s, diffé rents et sp é cifiq u e s p o u r c h a q u e langue, est p artic u liè r e m e n t visible sur l ’e x e m p le des pro d u ctio n s écrites qui d o iv e n t répondre aux e x i g e a n c e s d e c o m m u n ic a ti o n fo rte m e n t standardisée. D a n s des cas pareils, les textes se c a ra c té ris e n t p a r u n e im p o r ta n te c o n v e n tio n n a lité et rep ro d u ise n t des m o ­

d è le s de te x te , m o d e le s qui c o m p o rt e n t des é lé m e n ts p ré fa b riq u é s.

F o r te m e n t sta n d ard isé s, ils sont construits à la b as e d ’un sc h é m a stable, invariable alors prévisible. O n p e u t en c o n c lu re q u e c h a q u e c o m p o s a n t textuel disp o s e d ’une série d e fo rm u la tio n s p réfab riq u ée s, ap p e lé es aussi des ro u tin es la n g a g iè re s. Elles sont étu d iée s sous d e u x angles:

- dis cursif, ay a n t p o u r o b je t les types d e discours,

- p h r a sé o lo g iq u e , r e n v o y a n t aux an a ly se s p r a g m a tiq u e et textuelle.

D a n s son article D r e s c h e r p laide p o u r les re c h erch es p h rasé o lo g iq u e s qui e m b r a s ­ seraient l ’a s p e c t p ra g m a tiq u e et textuel.

C e tte idée a déjè été é l a b o ré e par Stein [1995] qui a distin g u é au sein d e la p h ra­ séologie, les routines linguistiques concernant «les unités lexicalisées complexes» - soit les formulations préfabriquées, et les routines conceptuelles déterminant «la nature et l’ordre séquentiel des com posants textuels» - soit le procédé de concevoir le texte. Texte sché­ m atique résulte alors de l ’application des dites routines aussi bien au niveau de conception q u ’à celui de formulation. D an s des cas extrêmes, lorsque les routines appliquées sont fortement conventionnalisées, le texte prend la form e du formulaire.

3. B R È V E P R É S E N T A T I O N D E S S T R U C T U R E S P R É F O R M É E S

L a q u e s tio n d e l ’e m ploi et d u f o n c ti o n n e m e n t d e s structure s p r éfab riq u ée s dans diffé rents ty p e s d e d isc o u rs a aussi été la rg e m e n t e x a m in é e p a r E. G ü lic h /U . Krafft [1997: 241-276J. E n te rm e g én é ral, e u x aussi, ils p o stulent d e situer les rec herches sur les p r é f a b riq u é s d a n s le ca d r e phrasé o lo g iq u e .

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Étude des m odèles de texte su r l exem ple de la note de service 69

Les auteurs r e m a rq u e n t q u e parm i plusieurs types d e fo rm u le s figées et d e lo c u ­ tions id iom atiques e m p lo y é e s d a n s la c o m m u n ic a ti o n q u o tid ie n n e , il y a un g ro u p e im portant d 'e x p r e s s i o n s to ute s faites qui é c h a p p e au c l a s s e m e n t tr aditionnel des lo ­ cutions. Leurs travaux antérieurs ont perm is d ’éla b o r e r u n e c o n c e p t io n a s se z large de ces e x p re ssio n s-là q u ’ils n o m m e n t les p r é fa b r iq u é s : «(...) si le d o m a in e du p r é f a ­ briq ué n ’est pas limité aux lo cutions id io m a tiq u e s (au sens étroit du term e), il faut s ’interroger sur ses diffé rente s form es: f o rm u le s de politesse, routine s d isc ursives, clichés, toutes sortes d e rituels etc., m ais aussi sur c e rtains type s de d isc o u rs et sur les structures d isc u rs iv es sp é cifiq u e s à ces types (...)». D ’après eux, to ute ex p re ssio n p h rasé o lo g iq u e fait partie des structure s p réfo rm ées , l’utilisation d e s q u e lle s relève d ’un acte de p roduction dis cursive.

A u c o u rs de l ’article, les auteurs p ré se n te n t u n e an a ly se a p p r o f o n d ie d e s p r é f o r ­ més, à savoir: - le ur ty pologie et description - les so u rce s et d o m a in e s d e valid ité ainsi q u e - l'e m p lo i et fonctions.

Vu les bes o in s d e c e travail, nous rape llerons b r iè v e m e n t les d eu x p re m ie rs c l a s ­ sements.

3.1. TY PO LO GIE DES STRUCTURES PRÉFORM ÉES

Du point de vue de leurs é lé m e n ts constitutifs, on d istin g u e trois types de s tru c ­ tures préform ées:

(1) des sé q u en c es d ’au m oins d e u x mots: ex. les locutions, les p ro v erb es, etc., (2) des co u p les én o n c é-situ atio n : ex. les f o rm u le s de politesse,

(3) des m o d è les de textes: ex. recette de cuisin e, r é s u m é d ’article linguistique. D an s notre c o m m u n ic a ti o n , nous nous p e n c h e r o n s su r le tr o isiè m e de ces types de structures p ré fo rm é e s - les m o d è le s d e texte.

3.2. DESCRIPTIO N DES STRUCTURES PRÉFORM ÉES

Les auteurs p ro c è d e n t à la description des structure s p r é f o r m é e s soit du p o int de vue du texte, alors du p ro d u it, soit du point d e vue d e l ’action, alors du p r o c e s s u s de la production. L e résult at d e l ’an a ly se du p ro d u it c o nstitue nt, d ’u n e part l ’in v e n taire de certaines structures p r é f o rm é e s an a lo g u e s ou c o m p a r a b le s avec celles e m p lo y é e s dans difftérente s langues, d ’autre part les r e m a rq u e s p e rm e tta n t d e ca ra c té r ise r la f ré ­ q u en c e d ’e m ploi des dites structures.

J u s q u ’à l’é p o q u e actuelle, l ’étu d e du p ro c e ssu s de la p ro d u c tio n d isc u rs iv e n ’a pas j o u i t d ’u n g r a n d inté rêt a u p r è s d e s ch e rc h e u rs. P a rm i les e x c e p t io n s il faut c o m p te r les tr av a u x de K e se lin g [1993], c e u x des auteurs e u x - m ê m e s ou un réc en t article de U. Krafft/U. D a u s e n d s c h o n - G a y , p ubié d a n s « L a n g a g e s » du j u i n ’99 [n u ­ m é ro 134], d a n s lequel les auteurs d éc r iv e n t l’action de m is e en m o ts d a n s les r é d a c ­ tions c o n v e rsationnelles.

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3.3. SOURCES DES STRUCTURES PRÉFORM ÉES

E. G iilich/U . K ra fft [ 1997: 2 4 1 -2 7 6 ] d istin g u e n t deux so u rce s principales de struc­ tures p réform ées:

(1) to u te p ro d u c tio n d isc u rs iv e antérieure, aussi bien du loc uteur lu i- m ê m e que celle des autres locuteurs,

(2) le sa v o ir p ar ta g é d ’un gro u p e, qui e n g e n d r e dans sa c o m p le x ité les structures préform ées.

P o u r cette ty p o lo g ie il est im p o r ta n t de so u lig n er q u e la notion de g ro u p e de lo ­ cuteurs est éta b lie d ’après d e u x crit ères q u a n tita tif et qualitatif.

L e critère q u a n tita tif m e t en relief la fonction soc iale des structures p réform ées «(...) le p arle r sté ré o ty p é f o n c tio n n e a p a r e m m e n t c o m m e un rituel où se m anifeste et se réalise la c o h é s io n d u groupe. C e n ’est q u ’après la fin du rituel q u ’on po u rra obte nir d es e x p lica tions, ou plu s pr é c isé m e n t, être initié au sa v o ir parta gé - si toute fois le g r o u p e ne préfère pas se se rv ir du p arler sté ré o ty p é p o u r m a rq u e r la distanc e et e x ­ c lu re l ’intrus (...)».

L e critère q u a lita tif est f o n d é sur la qualité du g ro u p e co n stitu é a u to u r des textes ou de leur p r o d u c tio n « (...) c ’est à travers de tels g ro u p e s (consti tu és d e p ro fe ssio n ­ nels et appe lle s les g ro u p e s fo n c tio n n e ls ) q u e des structures p e u v e n t passer des textes individels ou des la n g u es de spé cia lité dans le sa v o ir p arta g é d ' u n e c o m m u n a u t é lin­ g u istiq u e (...)».

D a n s cette b rè v e présentation nous a vons es q u issé la notion des structures pré­ fo rm é es , q u e lq u e s unes de leurs ty p ologies ainsi q u e les prin cipes théoriques et m é ­ th o d o lo g iq u e s d ’an a ly se linguistique des m o d è les de texte.

4. A N A L Y S E D E S D O C U M E N T S D E L A C O M M U N I C A T I O N I N T E R N E

N o tr e é tu d e se ra c o n s tru ite d e trois parties a ya nt p o u r but prin cipal la rec o n n a is­ s a n c e des structure s p r é f o rm é e s dans les écrits professionnels.

L a pre m iè re partie s ’o c c u p e r a d e la rec onstitution du m o d è le structurel des textes. N o u s es s a y e ro n s d e r e tr o u v e r les routine s co n c ep tu elles, p rim o rd iales dans le p ro ­ c e ssu s de réda ction, telles q u e les c o m p o s a n t s textu els ainsi q u e le ur statut séquentiel, c ’e s t-à -d ire l ’ord re des é lé m e n ts constitu tifs.

L a d e u x i è m e partie se ra c o n s a c ré e à l ’an a ly se des routines linguistiques appli­ q u é e s dans les d o c u m e n ts . N o u s foca lise rons notre attentio n su r les f o rm e s linguis­ tiques p référentielles e n p r e n a n t en co n s id é ra tio n les f o rm u le s préfab riq u ée s utilisées lors de la p ro d u c tio n du dis cours.

L a d e r n iè r e p artie p o r te r a su r l ’a n a ly s e s é m a n t ic o - d is c u rs i v e des m o d è le s de te xtes afin d ’e x p l iq u e r les p h é n o m è n e s lin g uistique s y ap pliq ués.

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Étude des modèles de texte su r l ’exem ple de la note de service 71

4.1. ANALYSE DE LA NOTE DE SERVICE FRA NÇAISE

Vu les besoins de notre étude, nous a v o n s an a ly sé le c o rp u s d e 8 notes, toutes proposées c o m m e m odè les d e notes de se rvic e p a r les auteurs des m a n u els français. A, titre d ’e x e m p le nous a v o n s d é c id e d ’in clure d a n s le te xte 4 des dites notes qui, d ans la suite, nous serviront du point de rép è re dans la partie analytique.

Mot« i* 1 No!« H- 3 Noten'2 ■ o c i é t i H A I T T 1 U I I B e r v l o o d e J a d i r e c t i o n B o t « d a a e r r l c e n * 1 0 8 B o r d e a u x , l e ¡¿ A n o v e m b r e 1 0 . O b j e t i D é j e u n e r d u p o r s o n n a i

À parti«1 d u 3 Janvier, un« oam ino i a n o ü o n n a ra «nrrt» 13 îwnirBfl M 14 h a v rrts . Lo« tlcik ete e e r n n t déU vrAe à la, caJahh

UoaUjiat-aLrtiu : v o s a rn b le d u p u r u ü u n e l D if f u s io n p&T affich a g e H y p w m a rc h * Cost«0r lx S a n rk j ém aH aur : F w u n n d D a t lin n lo ir a i : M m e et M M Ii k (ha h da d * pa r i em an f V t t r*f. K f e r t f . p iy r e Dota 8 a v il 1 9.. O k jf f ! Cûngèi annuels

Ja v a u t p rie i ■ bien v o u la r n i fa ire t o r n o i n p e u t h 10 a v ril b u f i a i ta rd 1 « v a u x du p r iu in i w l de v o ire d A p a rta m a fil

L i CKel du p«nonn»J

E n tre p rise INOXI S e rv ie s de la s é c u rité

Pads. le 15 Mptembra 1Q..

ObjoJ M anipulation de ftJ d ’a c ie r O d S tin a lâ lrf« C h f lls d 'a la lie r

O u v r ie r s de® a t e l i e r

U n o u v r ie r d o l'a le h e r n " 9 s a s l b k s s d r é c e m m e n t a n c c c p a rr t d u /il d 'a o a r . U e s t r a p p flié q u e p o u r la i/t u m a n ip u la lio n d e lü cTanie», la p o rl d e lu n a tle s d fl p r o te c tio n a s o W lg a io r a L e s d w i d 'u t e ile r d o iv e n t la i r e in s p e c t e r a c iu p u le L M w tK iiit c e tia p re s c r ip tio n .

L a p r é s e n ls n o te s e r a a ffic h é e d a n s to u s l« s ile L e r s ë iib a a ia ô f la t a r n t r t drtfuaAa « ira c h o is d 'a te lie r q u i d e v r o n t la f fllo u m a r B ig n « « a u s e r v i e d e la s é cu rité .

L a C hel de la sécurité Ç p '-vy \ B un cfl M AILLAR D ' H k f I * e r i i « r d u p w r e u iL L m l /• G t íw u M A N G L N C. lU lA S Établissements Koudor

Emet ter : Service du personnel Paris,

Destinataires : Chefs le 1er janvier 19.. des service administratifs

NO TE DE SERVICE N° 35 Ofyci : Aplication des nouveaux

horaires de travail

Par la note de service n° 28 du 25 novembre 19.., je vous ai fait part des nouveaux horaires de travail à appliquer à partir du 1er décembre.

J’attire votre attention sur le fait que ces horaires ne sont pas respectés par un grand nombre d’employés des service administratifs.

En conséquence, je vous prie instamment de bien vouloir faire respecter ces horaires par vos employés.

Je compte sur votre vigilance.

Le C hef du Personnel H. Dupont

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4.1.1. A N A L Y S E S T R U C T U R E L L E D E L A N O T E D E S E R V I C E F R A N Ç A I S E

D a n s la m a je u re partie des d o c u m e n ts ex a m in é s, à l ’exc eption de la note n° 2 qui est un f o rm u la ire , l ’org an isa tio n ty p o g r a p h iq u e suit les principes de disposition de to ute lettre c o m m e r c i a le et adm inistra tive .

Ainsi, on p e u t d iv is er l'e s p a c e bla nc de la feuille en deux zone s principales, c h a ­ c u n e r e m p lis s a n t une au tre fonction:

Z O N E 1 q u e nous appe lle rons - Z O N E D E R E F E R E N C E S G E N E R A L E S : hab itu e lle m e n t, les in fo rm atio n s y m ises se réfèrent à l ’organisation a d ­ m in istr a tiv e de l'e n tre p ris e . T o u te s les notes su iv e n t à peu près Ie-m êm e s c h é m a de dis position, alors on c o m m e n c e p a r le côté gauche, en haut, et on d e s c e n d sy sté m a tiq u e m e n t. Il est difficile d e préc iser l ’en d ro it exact d e la m is e e n p la ce des é lé m e n ts constitu tifs, on y laisse une certaine «li­ berté » au réda cte ur. P a r contre, ce qui p o ssè d e son im porta nce , ce sont les p réc isio n s in d is p e n sa b le s p o u r un effica ce f o n c tio n n e m e n t d e l ’a d m i­ nistration. Il s 'e n suit q u e le rôle d e la pre m iè r e z o n e est d 'i n f o r m e r le lo c u te u r su r le se rv ic e ém etteu r, le service destinataire, l ’objet de la note, son n u m e r o répe rtorié dans la d o c u m e n ta tio n ainsi q u e su r le lieu et la d a te d ’envoi.

Z O N E 2 appe llé e Z O N E D E M E S S A G E :

co n s a c ré e au m e ssa g e , cette z o n e c o m p o rte les in fo rm atio n s à transm ettre ainsi q u e la signa ture d u resp o n sa b le d e se rvic e ém etteur. M a lg ré le c a ­ ra c tè re co n c is du m e ssag e , la z o n e est toujours bien o rg an isé e en p a r a ­ g rap h e s. S o u v e n t, les r e n se ig n e m e n ts d 'i m p o r t a n c e capitale p o u r le m e s ­ sa ge s o n t d istin g u és en ca ra c tè re gras ou d ’une autre m a n ière (parag rap h e s p é c i a l e m e n t sé p a r é ) afin d ’attirer im m é d ia te m e n t l ’attentio n des per­ so n n e s inté ressées.

On peut eri c o n c lu r e q u ’au niveau d ’o rg an isa tio n structurelle, les notes de service fra nça ises su iv e n t un s c h é m a bien claire et précis.

P a r e il le m e n t à l ’e x a m e n des c o m p o s a n t s structurels, l'a n a ly s e de l’ord re s é q u e n ­ tiel m et en é v i d e n c e le ca ra c tè re m o in s «offic ie l» de ce ty pe d o cu m en ts , n éa n m o in s le s c h é m a y a p p liq u é suit dans ses principes celu i r e c o m m a n d é p o u r les écrits a d m i­ nistratifs. T o u te fo is , en d ép it d es altern an c es rele v ée s en tre les textes, l’ordre s é q u e n ­ tiel q u e nous p ro p o s o n s reflète la te n d a n c e générale:

[en-tête]-[lieu et date d ’en v o i]-[ se r v ic e é m e tte u r ]-[ se r v ic e destinataire]-facultatif:[ré- férenc es]-[obje t]-fac ulta tif:[n° d e no te ]-[m ess ag e]-[sig n atu re].

4.1.2. A N A L Y S E F O R M U L A T I V E D E L A N O T E D E S E R V I C E F R A N Ç A I S E

[en-tê te]: à l ’e x c e p tio n d e s notes d e se rvic e r éd ig é es sur le p ap ier à en-tê te, on y distingue, en règ le g é n é rale , l ’en-tê te sim plifiée, c o m p o rt a n t la d é n o m in a tio n de l’e n tre p rise ainsi q u e les p réc isio n s sur le se rvic e ém etteur;

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Étude des m odèles de texte su r I'exem ple de la note de service 73

[ 1 ieu et date d ’en voi]: r e n s e ig n e m e n ts toujours m a rq u é s o b lig a to ir e m e n t d a n s les d o ­ cu m en ts adm inistratifs;

[service ém etleur]: on y signa le u n iq u e m e n t le service, sans p e rs o n n a lis e r le r éd a cte u r du texte;

[service d estinataire]: le d e g r é de précision des d e stina taire s varie su iv a n t le ca ractère du m e ssa g e à transm ettre. Ainsi, la fo rm u le d ’appel est p e rs o n n a lis é e u n iq u e m e n t dans les situations où le d e stina taire est en m ê m e te m ps la p e r s o n n e d ir e c te m e n t c o n c e rn é e par la note. Tel est le cas d ’une des notes e x a m in é e d a n s le c o rp u s - co n v o c atio n à la reu n io n - où la p e rs o n n e c o n c e r n é e et le de s tin a ta ire c ’est le m ê m e d irec teu r c o m m e rc ia l, M. X a v ie r Viton.

Le cas contraire p r ése ntent d ’autres n ote s de service. Bien q u ’elles s o u lè v e n t le m ê m e problème, elles sont adressées différemment, alors au public différent, suivant le caractère du message. La note à caractère inform atif est destinée à l ’ensem ble du personnel, tandis que celle à caractère instructif est réservée aux chefs des services administratifs. En règle générale, on indique les destinataires par m entionner leur fonction, p. ex.: M m. et M M . les chefs du départem ent. C hefs d es services a d m in is­

tratifs, Chefs d'atelier, etc., et au fur et à mesure du besoin on personnalise les des­

tinataires: Cbt. D yon, M. X a v ie r Viton D irecteu r C om m ercial, M. B a rth e, etc.; facultatif: [références]: as sez r a r e m e n t préc isée s, elles f igure nt plutôt sur les im p r im é s

spéciaux - les form ulaires;

[o b je t] : c o n c rétis é le sujet de la note, le plus so u v e n t prend la f o r m e d e la phrase nom ina le ; son but prin cipal est d ' ê t r e conc is, précis et attirer im m é d ia te m e n t l’a t­ tention du destinataire;

facultatif: [n° d e note]: il d o n n e le n u m é ro s u c c e s s if de la note d a n s l ’in v e n taire de l ’e n s e m b le de la d o c u m e n ta tio n d e l'e n tre p ris e , à part ce la in f o rm e d e quel ty pe de d o c u m e n ts des relations in ternes a v o n s -n o u s affaire;

[m essage]: à ce niv e au on peut o b s e rv e r une triple relation en tre la lo n g u e u r du texte, le ca ractère du m e ssa g e tran sm is et le style em p lo y é . R a p p e l io n s q u e les notes de service se c a ractérise n t p a r leur brièveté, précision et co n c isio n . Ainsi, les notes- - in fo rm a tio n s sont courtes, d a n s la m a jorité d e s cas elles c o m p o r t e n t un seul p a r a ­ graphe, écrites à la f o rm e im p e rso n n elle. L e u r te m p s préféré c ’est le fu tu r sim ple. Les n o te s -d e m a n d e s (p. ex. note n° 2) et les note s-in stru ctio n s (p. ex. note n° 35) rédigées à la f o rm e p erso n n e lle -je, su iv e n t dans leur réd a ctio n le p rin c ip e « u n e idée par p ara g ra p h e» . L e te m p s y e m p lo y é c ’est le p résent d e l'in d ic a tif. F in a le ­ ment, les note s-ordres (p. ex. note n° 3) rédigé es su r le ton autoritaire, m ais n o n ­ -agressif, se c a ractérise n t par u n e e x t rê m e s im p lic ité d e style. D a n s le but d e r e n ­ forcer l’effet produit sur le locuteur, elles sont réd ig é es à la f o r m e im p e r so n n e lle et c o m p o rte n t des e x p r e s s io n s d e type «il est rappe lle que...». L a notion d e « l ’effet produit» nous ren v o ie à la th é orie des actes d e langage. L ’a u te u r de la note en la rédigeant a c c o m p lit sim u lta n é m e n t u ne action. L e v e r b e «rappe ller» po ssè d e, dans ce contexte, u n e forte v aleu r restrictive: «X rappe lle q. ch. qui n ’av a it pas été éxe cuté, en plu s X est relation h ié ra rc h iq u e de su p é rio rité par rap p o rt à Y».

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L a forc e illocutoire d e ce tte ex p re ssio n est m is e en relief par le ca ractère de la note ainsi q u e le v e r b e e m p lo y é . L a f o rm e im p re rso n n e lle «il est...» souligne e n ­ co r e les relations h ié ra rc h iq u e s en tre les acteurs d e la situation d e c o m m u n ic a tio n . D 'h a b i t u d e , d a n s les n ote s de se rvic e les f o rm u le s de politesse ne fig urent pas. C e p e n d a n t, d a n s l ' u n e des notes nous p o u v o n s la lire. C ’est pourquoi il est à re­ m a r q u e r q u e d a n s c e cas conc ret, son e m ploi est d û au ca ractère «solennel» du m e s s a g e ( u n e récente n o m in a tio n du n o u v e a u directeur).

[signature]: on y m e t la fonction et le n o m du resp o n sa b le d ac ty lo g r a p h ié s ainsi que sa sig n a tu r e personne lle .

N o u s ap p e lle ro n s to utes les re m a rq u e s co n c e r n a n t le niv eau c o nc eptuel et linguis­ tique le m o d è le fr a n ç a is de la n o te d e se rvic e.

A p rè s a v o i r pris c o n n a is s a n c e du m o d è le p rése n té ci-dessus, il faut re m a rq u e r que les notes d e se rvic e f ra n ça ises re p ré se n te n t un ty pe bien distinct de production écrite. Elles se c a r a c té r is e n t par un s c h é m a d e co n s tru c tio n assez précis aussi bien au niveau structurel q u e form ulatif, c e qui p erm e t de d éc rire les routines co n c ep tu elles et lin­ g u istiq u es g u id a n t le ur production.

D a n s le ur structure, elles ra p p e lle n t le c o u r rie r a d m in istra tif classique. M o in s «ri­ g ide s» q u e celui-ci, a d m e tt a n t par e x e m p le les f o rm e s sim plifiées, elles suivent n é a n ­ m o in s leurs p rincipes de co m p o sitio n . Il en va d e m ê m e p o u r l ’ord re séquentiel.

Q u a n t au n iv e a u d e fo rm u latio n , lui aussi se c o n f o r m e aux règle s géné rale s de la rédaction des lettres ad m in istra tiv e s. C e p e n d a n t, on p eut m ettre en relief q uelques d iffé re n c e s qui ren d e n t la n ote d e se rv ic e un ty pe d e te xte bien distinct. C e sont la sim p lic ité et b rièv e té du m e ssage .

L e s p h r a se s s o n t courte s, claires, c o m p ré h e n s i b le s à tout lecteur. Il n ’y a pas de figures rh é to riq u e s ni d e m o y e n s sty listiques rec h erch és. L e u r but est d e transm ettre le m e s s a g e le plus c l a ire m e n t possible. C e la ne signifie pas q u 'il n ’y a pas d e nuances d a n s le ton. Il varie en fo n ctio n d e ca ractère du m e ssage . L ’ord re est e x p r im é sur le ton sec, autoritaire, m a is toujours poli. L ’in form ation est «neutre», avec d e petites n u a n c e s d e ton qui reste e n rap p o rt avec le sujet m e n tio n n é .

L e p o in t c o m m u n d e to ute s les notes c ’est le fait de so u lig n e r les relations h ié ­ r ar c h iq u e s au sein d e l ’entre prise. C e t effet est o bte nu grâc e à l’applica tion des verbes p e rfo rm atifs ay a n t le ur forc e illocutoire.

D a n s ce qui p ré c è d e nous n ’a v o n s fait q u e signa le r les p ro b lè m e s, sans d o n n e r l ’ex p lic a tio n a u x p h é n o m è n e s y m e n tio n n é s. L e p o int s u iv a n t tâche ra de les éclaircir.

4.2. A N A LY SE SÉM A N TICO -D ISCU RSIV E DU MODÈLE FRANÇAIS DE LA NOTE DE SERVICE

L ’o bje t d e cette partie an a ly tiq u e est d ’é v o q u e r b r iè v e m e n t la notion de la c o m m u ­ nic ation sous d iffé ren ts points d ’attaq u e tels q u e l’ém etteu r, le récepteur, le m essage, l ’in fo rm a ti o n ou le se ns. N o u s é tu d iero n s aussi les relations entre ces principaux a c ­ teurs d e l ’a c te d e c o m m u n ic a ti o n afin d e d é c o u v r ir q uels facteurs v éh ic u le n t la b o n n e c o m p r é h e n s i o n du m e s s a g e et d e ce tte m a n iè r e a s su re n t son efficacité.

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Étude des m odèles de texte su r l ’exem ple de la note de service 75

4 . 2 . 1 . L ' A C T E S É M 1 Q U E C O M M U N I C A T I F

D ans T exte et im a g e d a n s le s c o m m u n ic a tio n s a u x m a sse s T. T o m a s z k i e w i c z p o s ­ tule d e revoir les relations entre les prin cip au x élé m e n ts d e l ’acte d e c o m m u n ic a ti o n . A l ’en c o n tre de l’an a ly se traditionnelle, qui a ttribuait le plus d ’im p o r ta n c e à l ’é ­ m etteur en tant q u ’a u te u r du m e ssag e , l’a u te u r p r o p o s e d ’a c c o r d e r le rôle p r é p o n d é ­ rant dans l’acte d e c o m m u n ic a ti o n au réc ep te u r. C ’est lui qui d e v i e n t la cib le des finalités d e la c o m m u n ic a ti o n , c ’est lui qui est c e n s é d e rec ev o ir, d é c h if fr e r et c o m p re n d re le m e ssa g e transm is.

Parmi les p r incipaux facteurs qui v éh icu le n t la r éc eption et, en c o n s é q u e n c e , p a r ­ ticipent à la b o n n e c o m p ré h e n s i o n du m e ssage , la place p r im o r d ia le est o c c u p é e par l’intention d e l ’ém etteur. L e dit fa c te u r est m is en relief par le fait q u e très s o u v e n t il est im p o s sib le de définir, de la m a n iè re obje ctive, l ’in tention de l ’é m e tt e u r e nve rs le récepteur. N é a n m o in s , d ’autre part il ex iste b e a u c o u p d e m e s s a g e s p roduits dans des buts bien d éterm in é s, faciles à d échiffrer, tels que: in form er, o r d o n n e r, faire faire, ou autres.

Il s ’en suit q u e la relation: - l’intention de l ’é m e tt e u r / la c o m p r é h e n s i o n par le récepteur - serait b a s iq u e p o u r tout acte d e c o m m u n ic a tio n . A insi, la c o m m u n ic a ti o n qui met en é v id e n c e l’intention d e l ’é m e tt e u r est ap p e llé e l ’a cte sé m lq ite c o m m u n i­

catif.

L ’e x e m p le des notes de se rvic e ill ustre bien le ca ra c tè re d irect e n tre l ’in te n tio n de l ’é m e tte u r et la c o m p ré h e n s io n . C o n f o r m é m e n t à ce que nous a v o n s re m a rq u é plus haut, nous c o n s id é r o n s la note n° 1 c o m m e in fo rm atio n , la n ote n° 2 est une dem an d e , tandis q u e les notes n° 3 et 35 sont, r e sp e c tiv e m e n t, un o rd re et une in ­ struction. D ans ces e x e m p le s n o u s n ’a v o n s eu au c u n p r o b lè m e à d é c h if fr e r l’intention de l ’ém etteur, elle était évidente.

Il est toutefois à r appe ller q u e la c o m p r é h e n s i o n se réalise aussi à tr ave rs les autres co m p o s a n ts de l’acte de c o m m u n ic a ti o n tels q u e la sig n ific a tio n (p o ten tielle et a c ­ tualisée), l ’in fo rm a tio n , le m e ss a g e et le sen s.

P ré c é d e m m e n t, nous a v o n s préc isé le ca ra c tè re de la n o te n° 1 c o m m e i n f o r m a ­ tion. N ous c ro y o n s q u e ce qui d é c id e du ca ra c tè re in fo rm a tif d e la dite note, et en c o n s e q u e n c e p e rm e t d ’établir un rap p o r t d ’é q u i v a le n c e en tre l’intention d e l ’é m e tt e u r et la c o m p re h e n s io n , c ’est la rela tion en tre la signific ation ac tu a lisé e au n iv e a u de l’e x pre ssion et la c h a rg e in form ationnelle: la signific ation ac tu a lisé e est é g a le à la ch a rg e in form ationnelle. L ’ac tua lisa tion se fait à d eu x n iv e a u x d ifférents, d a n s d e u x contexte s différents - social et phrastique.

Le co n tex te social est bien défini, c ’est u n e situation h ié ra rc h iq u e où le su p é rie u r a l ’intention de tran sm ettre une in fo rm a tio n à ses subalternes.

A u niv eau de la phrase, nous tr o u v o n s des e x p r e s s io n s ainsi q u e des fo rm e s g r a m ­ m aticale s qui s u g g è re n t l ’i g n o ra n c e du r éc ep te u r e nve rs l'o b je t d e la note ( n o u s citons les e x e m p le s tirés de to ut c o rp u s étudié):

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(1) L ’em p lo i d e c e rtaine s ex p re s s io n s linguistique s qui so u lig n e n t la fra îche ur de la nouvelle:

...nous vous p r ions d e tro u v e r ci-joint une n o u v e lle grille d e prix de vente des lots

a ctu a lisé s...

...ce n o u v e l horaire...

...ci p a r tir d u 3 ja n v ie r ... (la note porte la date d ’envoi du 24 n ovem bre)

...à c o m p te r du 1er d é c e m b re ... (la d a te d ’e nvoi étan t le 25 n o v em b re )

...le v en d re d i, 18 ju in 1999 ... (la d ate d ’envoi étan t le 4 ju in )

(2) L ’e m p lo i du futur s im p le su g g è re q u e la réc e p te u r ne co n n a issa it pas a u p a r a ­ vant ce tte in fo rm atio n , cela co n s titu e p o u r lui une nouveauté :

...une c a n tin e fo n c tio n n e r a / les tickets se ro n t d é liv ré s ...

...lors des r e n d e z - v o u s q u ’il ne m a n q u e ra pas d e vous d e m a n d e r ... ...l’h o raire de travail du perso n n e l sera le su iv a n t ...

...une réu n io n se tie n d ra à ce sujet ...

(3) L ’é m e tt e u r e x p r im e ex p lic ite m e n t son intention en m e n tio n n a n t « p o u r in fo r ­

m a tio n » .

Plus haut, nous a v o n s co n s taté q u e l ’efficacité de l ’acte d e c o m m u n ic a tio n depe nd d ’une relation réussie en tre l’é m e tt e u r qui a son intention de tran sm ettre le m e ssage et le r é c e p te u r qui d oit c o m p r e n d r e celui-ci. Il en d éc o u le que, dans le cas des notes à c a r a c tè r e in form atif, l'in te n tio n d e l 'é m e tte u r [celle d 'in f o r m e r ] est é g a le à la si­ g n ific atio n du m e s s a g e tran sm is [texte d e la note] ainsi q u ’à l ’in form ation [élém ent no u v ea u ], portée, elle aussi, par le m essage.

L ’an a ly se d e trois autres types d e notes nous perm e ttra de vérifer la nature des relations en tre les c o m p o s a n t s d e la c o m m u n ic a ti o n afin d e d é c o u v r ir lequel de ces é lé m e n ts réa lise l ’in te ntion de l ’é m e tt e u r et, de cette m aniéré, v éhicule la c o m p r e ­ hension.

N o u s a v o n s ca r a c té r isé la n oté n° 2 c o m m e d e m a n d e . C e la veut dire q u e nous déc h iffr o n s c o m m e telle l'in te n tio n de l ’ém etteur. P o u r le faire, l ’idée de d e m a n d e r q u e l q u e c h o s e d oit être e x p r im é e soit par la sig nification soit par l'in f o rm a tio n . N ous cro y o n s que, pare ille m e n t au ca s p réc édent, le ca ractère de la note est e x p rim é par la signific ation a c tu a lis é e par le contexte-social et phrastique.

A ce t e n d r o it il est im p o rta n t d e re m a rq u e r q u e cette fois-ci, le co n tex te social r e p r é s e n te la rela tion h o riz o n ta le entre les locuteurs du m ê m e statut dans l’entreprise. N o u s re v ie n d ro n s à ce p r o b lè m e dans l ’an a ly se de la note n° 35 - l’instruction.

A u niv e au d e la p hrase, nous r e tr o u v o n s les ex p r e ssio n s d o n t le b u t est d ’e x p rim e r la d e m a n d e :

(1) L ’em p lo i des ex p r e s s io n s du type: prier, b ie n vouloir, les v o e u x , co m p o rte n t l ’idée d e d e m a n d e r.

(2) L ’e m p lo i de la I e p e r s o n n e du sin g u lie r m et e n relief la n ature m o in s h ié ra r­ ch isée d e la note, les relations plu s p erso n n a lisé es en tre les interlocuteurs. D ans ce c o n te x te c o n c ret, ce la r e n f o rc e la d if fé r e n c e en tre la d e m a n d e et l ’ordre.

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Étude des m odèles de texte su r l'exem ple de Ut note de service 77

D an s cet e x e m p le l’in tention de l ’é m e tt e u r [ d e m a n d e r de faire q u e l q u e ch ose] n 'e s t pas ég a le à l’in fo rm atio n tran sm ise [le c h e f du personne l ne sait pas q uels sont les voeux de ses e m p lo y é s c o n c e r n a n t les c o n g é s a nnue ls]. P ar contre, la sig nification actualisée par le co n te x te reflète l’in tention de l’ém etteu r. O n peut e n c o n c lu re q u e la relation: - intention - in form ation - signific ation - est d éc isiv e p o u r le ca ra c tè re du m essage. Cet ex e m p le , c o m m e celui d e la note in fo rm ativ e, nous p o u s s e à p e n s e r q u e l ’in tention de l’é m e tt e u r se réalise à travers la signific ation actu alisée.

D e sa part l’in fo rm atio n , ce t é l é m e n t n o u v e a u ; est plu s restreinte et in c lu se dans la signification. Il s ’en suit q u e la signific ation et l 'in f o rm a tio n n ’ont pas d e m ê m e statut dans l ’acte d e c o m m u n ic a tio n . C e b o u le v e r s e m e n t d ’éq u ilib re en tre les d e u x c o m p o s a n ts peut être la source d e l ’a s y m é trie im p o rta n te, o b s e rv é e en tre l ’intention de l ’é m e tte u r et la co m p ré h e n sio n .

A ce t ég ard, il serait instruc tif d ’a n a ly se r la note suivante, n° 3, qui est un ordre. L ’intention de l’é m e tt e u r est très nette: faire e x e r c e r l ’ap p lic a tio n des règles de sécurité par les ouvriers des ateliers. C o n c e n t ro n s - n o u s sur d e u x é lé m e n ts ju g é s e s ­ sentiels pour la c o m p ré h e n s io n : la signific ation et l ’in fo rm atio n .

La sig nification est actu alisée, cette fois aussi, p a r le co n te x te social et phrastique. Q u an t au c o n te x te social, il est à n ote r q u ’il reflète les relations fo rte m e n t h ié ra rc h i­ sées u n e triple de s c e n d a n c e , entre le se rv ic e -é m e tte u r (le se rvic e d e sécurité), les chefs d 'a te lie rs et les ouvriers des ateliers.

U ne telle m ise en relief de différents statuts des in te rlo cu te u rs rend é v id e n t le caractère officiel voire form el du m e ssage . A ussi le c o n te x te p h rastiq u e reflète le c a ractère im p é ra tif de la note. L ’effet de l ’ord re est o b te n u g r â c e a u x c o n s tru c tio n s suivantes:

(1) D é jà le le x iq u e utilisé p ro u v e ce caractère:

«(...) Il e s t ra p p e lé q u e pour to ute m a n ip u la tio n du fil d ’acier, le p ort d e lu nettes de protection est o b lig a to ire . L es chefs d ’atelier d o iv e n t fa ir e r e sp e c te r s c r u p u ­

le u se m e n t cette p re sc rip tio n (...)».

(2) L ’em p lo i des c o n s tru c tio n s s y n ta x iq u e s a y a n t p o u r but d 'a t t i r e r l ’atten tio n du réc epte ur sur le m o d e im p é r a tif du m essage:

(i) il e s t ra p p e lé - nous avons e x p liq u é plus haut l ’im p o r ta n c e d e la f o rm e i m ­ p erso n n e lle et du verbe «rappeller» e m p lo y é s d a n s ce co n te x te

(ii) la nom inalisation: ...«le p o r t (...) est o b lig a to ire »

(iii) l’e m ploi du verbe m odal d e v o ir qui e x p r im e l ’idée d ’être oblige de faire q. ch. (+ le ca ractère im pératif)

(iv) l’emploi de la voix passive (de nouveau, l’effet est renforcé par le futur simple): «( ...) L a prése nte note sera a ffich é e, ( ...) elle se ra é g a le m e n t d iffu sé e (...)». (v) l’em ploi de la co n s tru c tio n fa ir e fa ir e d a n s \ fa ir e re sp e c te r, q ui, ex p lic ite m e n t, renvoie à l ’idée d ’o rd o n n e r q. ch. à q. un.

A n aly s o n s q uels sont les é lé m e n ts n o u v e a u x inclus d a n s le m e s s a g e qui a ura ient le statut d'inform ation. N ous avons déjà « m a r q u é plus haut q u e la notion d e la nou­

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v e a u té varie en f o n c tio n du sa v o ir p réa lab le du récepteur. A cet égard, nous tenons à s o u lig n e r que, d e sa part, la notion du sa v o ir parta gé e n c a d re non se u le m e n t les d ernie rs é v é n e m e n ts , m ais aussi, dans ce cas, la c o n n a is s a n c e des c o m p e te n c e s p ro ­ fessionnelles. A in si, la p r e m iè r e p ro p o sitio n a n n o n c e u n e n o u v e a u té u n iq u e m e n t à c e u x qui ne sa v a ie n t pas q u ’un ac cid en t de travail avait eu lieu (alors, il faut exc lure d e c e g r o u p e le c h e f et les o u v riers d e l’atelier n° 9). D e plus, pour les ouvriers, la n o u v e a u té c ’est q u e les che fs d ’ateliers vont faire r e sp e cte r s c ru p u le u s e m e n t les re ­ gie s d e sé curité oblig a to ires p o u r ce type d ’activité. S o u lig n o n s q u e l’obligation de porter les lu nettes d e pro tec tio n n ’est pas une n o u v e a u té parc e que, explicitem ent, elle est r ap p e llée d a n s la note.

P a r contre , les che fs d ’ateliers y re tr o u v e n t en c o re une inform ation nouvelle - ils d e v ro n t sig n e r la n ote et la faire reto u rn e r au se rvic e de sécurité.

N o u s p o u v o n s en d éd u ire q u e d a n s ce cas bien précis, la signific atio n est la -m ê­ m e p o u r to u t réc epte ur, tandis q u e l'in f o r m a tio n varie en fonction du sa v o ir partagé du groupe.

L ’é tu d e de la note n° 3 nous p e r m e t de croire q u e la relation entre la signification et l’in fo rm atio n co n s titu e le fac teur d e p rem ière im p o rta n ce dans le processus de c o m p ré h e n s io n .

P o u r a b o u t ir à u ne c o n c lu sio n g é n é r a le en la m atière, nous d ev o n s en c o re analyser la d e rn iè re note n° 35, u n e instruction.

L ’ém e tte u r, c h e f d u p ersonne l, a l ’intention d ’inciter les récepteurs, chefs des s e r ­ vices a dm inistra tifs, à m ie u x veiller à l ’application d e n o u v e a u x horaires de travail p a r les p e rsonne l. Il est à n ote r que, en ce qui c o n c e r n e les relations professionnelles, la c o m m u n ic a ti o n ne suit pas le sens vertical m a is horizontal. C e la e n tra în e d ’im p o r ­ ta ntes c o n s é q u e n c e s p o u r la co n s tru c tio n de la sig nification et l’inform ati on.

Ain si, la sig n ific atio n est a c tu a lisé e dans le co n te x te social perm e tta nt la c o m m u ­ n ic ation entre les lo c uteurs d e statut égal, en théorie, elle p ourrait ad m e ttre la c o m m u ­ nic ation bilatérale. L a rela tion h o riz o n ta le est so u lig n é e par l’em ploi d e la I e personne du sin gulier. U n e telle p e rso n n a lisa tio n d e l ’é m e tt e u r a d éjà eu lieu dans le ca s d e la d e m a n d e . R a p p e lio n s q u ’elle aussi reflétait la relation h o rizo n tale entre les locuteurs.

D e sa part, l'a c tu a lis a tio n d e la sig nification au niveau de la phrase est réalisée

(1) L ’e m p lo i de c e rtain e s ex p re ssio n s qui r e n d e n t l ’intention d e l 'é m e tte u r

expli-«(...) j ’attire votre attentio n (...)» «(...) j e c o m p t e su r votre v ig ilen c e (...)»

(2) L ’e m p lo i des te m p s v erbaux: le passé c o m p o s é et le prése nt. N o u s e x p l iq u e ­ rons leur rôle d a n s ce qui suit.

(3) L a tr o isiè m e ph rase nous s e m b le in téressante du point d e vue d e sa c o n s tr u c ­ tion:

«(...) E n c o n s é q u e n c e , j e vous p r ie in s t a m m e n t d e b ien v o u lo ir fa ir e re sp e c te r ces horaires par vos e m p lo y é s (...)».

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Elude des m odeles de texte sur l'exem ple de la note de service 79

On retrouve ici les c o n s tru c tio n s utilisées d a n s les n ote s p r é c é d e n te s - les d e ­ m a n d e s p rier, bien v o u lo ir , ou d a n s les o rdre s fa ir e fa i r e q. ch. Il est alors à co n s ta te r q u e cet e x e m p le co n s titu e un type de p r o d u c tio n écrite bien distinct des autres et reste très c o m p le x e d ans sa structure. N é a n m o in s , nous p en s o n s que, m a lg r é ce rta in e s a m ­ big uités au n iv e a u d ’in fo rm atio n , le d é c o d a g e ainsi que la c o m p r é h e n s i o n ne d e ­ vraient poser d e p ro b lè m e s. A ussi, nous s o m m e s d ' a v i s que, c ’est la tr o isiè m e p r o ­ position qui reflète l ’in tention de l ’ém etteur. Il d é c o u le d e ce la q u ’elle est p o rteu se de l ’in form ation, et en m ê m e te m ps, elle réalise l’intention de l ’ém etteur.

Une telle co n s tatatio n e xige la r é p o n s e à la q u e s tio n c o n c e r n a n t le rôle des d eu x propositions préc éd en tes qui font partie du texte entier.

Ainsi, au niveau d e discours, les p ro p o sitio n s s e m b le n t ré p o n d re au s c h é m a ar- g u m e n ta t if suivant:

« P u isq u e (1) et q u e (2) j e d e m a n d e alors d e faire (3)»

C o m m e nous l ’a v o n s d éjà r e m a rq u é plus haut, la pro p o sitio n (3) est le m o y e n de transm ettre l’inte ntion de l’é m e tt e u r et elle porte l ’in fo rm atio n . N o u s p e n s o n s alors que les d eu x pro p o sitio n s p réc éd en tes participe nt à la c o n s tru c tio n d e relation: c a u s e ­ -consé quenc e.

Au niv eau sé m a n tiq u e , la co n s tru c tio n a rg u m e n ta t iv e est mis e en re lie f p a r le c o n n e c te u r lo g iq u e «en c o n s é q u e n c e » , e x p lic ite m e n t r e n v o y a n t à la stru c tu re a r g u ­ m e ntative d e co n s é q u e n c e .

C e la veut dire q u e d a n s la pro p o sitio n (3) la signific ation est ac tu a lisé e no n s e u ­ le m ent au niveau s é m a n tiq u e m ais aussi à celui du disc ours qui p e r m e t à la p. (3) d ’e m p ru n t e r la valeur conséc utive.

(4) L ’em ploi des te m p s v erba ux e n tra în e ses c o n s é q u e n c e s p o u r la c h a rg e in fo r ­

m a tionnelle. L e p a s sé c o m p o s é utilisé d a n s la p r e m iè r e p ro p o sitio n , e x c lu t le c a r a c ­ tère n o u v ea u de l’in fo rm atio n . Il en va de m ê m e p o u r la d e u x i è m e pro p o sitio n , r é d i­ gée au prése nt d e l’indicatif.

D ’après nous, cette proposition, qui est une co n s ta ta tio n d ’un fait, ne p e u t pas constituer une n o u v e a u té p o u r le récepteur. L a possibilité q u e le s u p é rie u r ig n o r e le fait de ne pas re sp e cte r les d irec tiv e s par ses inférieurs, n o u s paraît peu probable . C e t e x e m p le so u lig n e l’im p o rta n c e d ’u n e part d u sa v o ir p ré c o n stru it d e g r o u p e , et de l ’autre du sa v o ir p réa lable du récepteur.

P a r contre, la tr o is è m e p ro p o sitio n nous paraît claire sur ce poin t, elle n ’e n tra în e a u c u n e a m biguité : les ch e f s des services a d m inistra tifs d o iv e n t veille r à l’a p p lica tio n de n o u v e a u x horaires d e travail p a r les e m p lo y és .

A v a n t d ’ab o u tir à la c o n c lu s io n g én é rale , il faut e n c o re r é flé c h ir sur le p h é n o m è n e de l’efficacité d u m e ssag e . N o u s a v o n s co n s ta té que, p o u r être réussie, la c o m m u n i ­ cation doit réaliser les objectifs visés tels q u e faire faire, o r d o n n e r ou in form er. U n e question se pose: pourquoi certains c o m m u n i q u é s év iten t to u te a m b ig u ité d a n s ce d o m a in e p e n d a n t q u e d ’autres sont fo rte m e n t p o ly s é m iq u e s . C e rtes, d a n s c e p r o c e s ­ sus, c ’est l ’é m e tt e u r qui ch o isit les m o y e n s stylistique s et sé m a n t iq u e s (les possibles

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a rg u m e n ta t iv e s q u ’il a c tu a lise au niveau d e la phrase), n éa n m o in s il est à souligner q u ’ils sont a p p liq u é s afin d e p ro d u ire un effet sur le récepteur. En c o n s é q u e n c e , la réussite d e la c o m m u n ic a ti o n d é p e n d de la b o n n e c o m p ré h e n sio n . D an s ce qui suit nous allons nous p e n c h e r d ’un peu plu s près sur la n ature d e ces m oyens.

4.2 .2 . L ’É C O N O M IE D IS C U R S IV E

L a p r e m iè r e re m a rq u e portera sur la c o m p le x i té d e la notion d ’éc o n o m ie d is c u r ­

siv e qui e n g l o b e les notions du c o û t, de V e ffic a c ité et de la re d o n d a n ce . En d ’autres

term es, l ’é c o n o m i e d isc u rs iv e d é p e n d d e la relation en tre l’efficacité, la red o n d a n ce et le coût, c o m p ri s c o m m e « d é p e n s e d 'é n e r g i e n éc essaire à la transm ission d ’une unité ou d ’un m e s s a g e » [(Gallison, C o s te 1976:135) d a n s T o m a s z k ie w ic z 1999:187],

R e m a r q u o n s , q u e cette relation est d ir e c te m e n t p roportionnelle: au fur et à m e sure d ’a u g m e n te r l ’é n e r g ie d é p e n s é e à la pro d u ctio n et à la p erception du m e ssage , a u g ­ m e n te aussi sa c h a r g e in fo rm atio n n elle. O n le réalise grâc e à l’application d e la re­ d o n d a n c e su r d iffé ren ts n iv e a u x du texte.

Les notio n s citées ci-d e ssu s d e v ro n t être ana lysé es p a r rapport au co n te x te e x tra ­ lin g uistique ainsi q u ’a u x obje ctifs visés. En fait, dans la m ajorité des cas, le contexte est s o c ia le m e n t préc onstruit, alors facile à généraliser.

C o m m e e x e m p le n o u s p o u v o n s citer celui d e notre étude, où le co n te x te p r é c o n s ­ truit se situe d a n s le m ilieu pro fe ssio n n e l d e l ’entreprise. C e la e n tra în e des c o n s é ­ q u e n c e s au niveau d is c u rs if et s é m a n tiq u e : les notes d o iv e n t ê tre r éd ig é es en français standard, elles d o iv e n t être claires, précises, faciles à c o m p re n d re , alors le rédacteur ne p e u t pas e m p l o y e r d e to u rn u re s c o u ra n tes, ou a m biguës.

A ce t éga rd, il est n éc es saire d ’étu d ie r les notes d e se rvic e sous l ’angle de l’é c o ­ n o m ie dis cursive.

C o n f o r m é m e n t à ce q u e nous a v o n s r e m a r q u é plus haut, le co n te x te situationnel étant d é jà p ré c o n stru it, ce rta in e s f o rm ulations et ex p re ssio n s nous sont im posées, voire e x ig é e s par les règles d e la réda ction du c o u rrier adm inistratif. D ans la partie pr é c é d e n te nous a v o n s éla b o r é le m o d è le français d e la note de service. N o u s avons so u lig n é q u e d é jà au n iv e a u d e sa co n s tru c tio n séquentielle, le m o d è le est ha u te m e n t standardisé.

Il en va d e m ê m e p o u r l’ord re ty p o g ra p h iq u e . En d 'a u t r e s te rm es, nous pensons q u e ces élém e n ts-là , à c a u s e de leur stricte o rg an isa tio n te xtu elle, sont redondants da n s ce sens q u ’ils font a u g m e n te r la c h a rg e in fo rm a tio n n e lle du m e ssa g e (ancrage da n s le c o n t e x te pro fe ssio n n e l p réc onstruit) sans faire ac croître co rr é la tiv e m e n t la qu an tité d ’in fo rm atio n s.

E n ce qui c o n c e r n e le n ive au sé m a n t ic o - d is c u rs i f d ’analyse, nous a v o n s m is en relief aussi la briève té, la co n c isio n des phrases, leur s y n ta x e sim plifiée, q u e le choix du v o c a b u la ire sta ndard, facile à c o m p re n d re . É g a le m e n t, nous a v o n s co n s tate que les e x p r e s s io n s e m p lo y é e s , p. ex. d a n s les notes in f o rm a tiv e s étaie nt bien précises

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Etude des m odèles de texte sur l ’exem ple de la note de service 8 1

afin d ’é v ite r to ute a m b ig u ité . C e tte o b s e r v a tio n n o u s p e r m e t de c o n c lu r e q u e la construction du m e s s a g e à c h a q u e niv eau renforc e l ’o b je c ti f d e la note - in fo rm e r tout court. C e tte c o n c lu s io n c o n c e r n e aussi la d e m a n d e et l'o rd r e . N o u s c a ra c t é r is e ­ rons ce p h é n o m è n e c o m m e r ed o n d a n ce.

Q u an t à l’instruction, nous a v o n s m o n tré q u e les p ro p o sitio n s a p a r e m m e n t « in u ­ tiles» du point d e vue de l’o b je c tif visé, o c c u p a ie n t une place im p o rta n te d a n s le s c h ém a a rg u m e n ta t if du m essage.

N o u s so m m e s d ’avis q u e l’é c o n o m ie d isc u rs iv e résulte d ’a c c u m u la t io n de p h é ­ nom è nes linguistiques à différents niveaux d ' a n a l y s e d a n s le but d e ren f o rc e r l ’effet produit sur le récepteur.

5. C O N C L U S I O N

D an s notre an a ly se nous a v o n s a d o p té l ’op in io n su iv a n t la quelle le rôle p r é p o n ­ dérant dans l ’acte d e c o m m u n ic a ti o n est j o u é par le réc epte ur, c ’est lui qui doit d é ­ c o d e r le m e ssage , le c o m p r e n d re et, c o n f o r m é m e n t à l’effet produit sur lui, réagir. N ous c ro y o n s que d a n s le pro ce ssu s de c o m p ré h e n s io n , l ’é l é m e n t crucial co n s titu e la signification actu alisée. L ’inte ntion de l ’é m e tt e u r est d e p roduire l ’effet sur le r é ­ ce p te u r et, d e cette m a n ière le faire réagir. A fin de réaliser son objectif, l ’é m e tt e u r transm et un m e sssa g e dans lequel il ac tua lise la signific ation potentielle. D e plus, le m e ssage est transm is/pe rç u dans un co n te x te préconstruit, facile à généraliser. L e récepteur qui perçoit le m e s s a g e d é c o d e le texte et actualise, à son tour, la s ig n ific a ­ tion. D ans la m ajorité des cas du co u rr ie r a d m in istra tif le co n te x te social était à tel point sta n d ard isé q u e la c o m p ré h e n s i o n n ’ad m ettait pas l ’a m b ig u ité . N é a n m o in s , dans la plupart des c o m m u n ic a ti o n s p. ex. privées, cette a m b ig u ité reste p r é se n te et peut p ro v o q u e r l ’a s y m é trie entre l'in te n tio n et la c o m p ré h e n s io n .

N ous j u g e o n s im p o rta n t de faire e n c o r e d eu x re m a rq u e s c o n c e r n a n t la prése nte analyse.

La p rem ière portera sur le fait q u ’au c o u rs de cette étu d e nous n ’a v o n s pas a b o r d é la question du sens d a n s la c o m m u n ic a ti o n . Or, le sens est u n e no tio n très c o m p le x e , dé p e n d a n t d e plusieurs ca ractéristiq u es situationnelle s et co n te x tu e lle s précises, d if ­ ficiles à généraliser. Son ca ra c tè re reste in dividuel, im pré visible . E n tra n t en in te rac­ tion avec les facteurs linguistiques et extra lin g u is tiq u e s il néc e s site un autre niv e au d 'a n a ly s e q u e celui d e la signific ation ou d e l ’in fo rm atio n , se ca r a c té r isa n t p a r le deg ré d ’abstraction élevé.

P o u r term in er, nous v o u d rio n s réfléc h ir sur la n o tio n - m ê m e de la note de se rvice. Il nous paraît in téressant, q u ’en la n g u e fra n ç a ise on attribue le n o m d e «n o te de se r ­ vice» aux p ro ductions écrites qui, c o m m e nous l'a v o n s m ontré, varie nt b e a u c o u p dans le ur caractère, à p artir de l ’in f o rm a tio n j u s q u ’à l’ordre. Il s ’en suit u n e q u es tio n c o n c e r n a n t le critère d ’attrib u er au le x em e «note d e se rvic e» une telle signification. Nous c ro y o n s q u e le dit critère est d e nature extra lin g u is tiq u e , il s ’agit du m o d e de

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d iffusion d e m e ssa g e s internes au sein d e l’entreprise. O n peut en co n c lu re q u e la fonction d o m in a n te au niv eau d e la m a c ro str u c tu r e du texte, c ’est la fonction de m e s ­ sa g e en tant q u ’o b je t m atériel, écrit, c h a r g é de p orter une in form ation (au sens large du term e). P a r contre, les m ic ro stru c tu re s sont d o m in é e s p ar les f onctions subsidiaires qui d éc id e n t du c a r a c tè r e de la note de service: ordre, instruction, inform ation.

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