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Histoire de Léon X. T. 2

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Academic year: 2021

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HISTOIRE

LÉON X

P A R M. A U D I N ,

C H E V A L I E R D E L ' O R D R E D E S A J N T - G R É G O l R E L E G R A N D , M K M B R K D E l / A C A D É M I E E T DU C E R C L E LIT T E R A I R E D E L Y O N ,

P R É S I D E N T D E L ’i N S T I T L T C A T H O L I Q U E D E LA M Ê M E V I L L E , M E M B R E D E L’ A C A D E M I E T I R E R I N E ,

E T ' D E L ' A C A D É M I E D E L A R E L I G I O N C A T H O L I Q U E D E R O M E .

Q u i d q u i d e x e o a m a v i o i u s , q u i d q u i d m i r a t i s n m u s . m a n e t , m a n s u r u m q u e e s t irt a n i n i i s h o n i i n u m , iri r o l e r m l â l é ■ t e m p o m m , f a m à r o r u m .

C o r * . TACrr., A g ric o la ■

T O M E D E U X I È M E .

PARIS.

L. M A ISO N , L IB R A IR E -É D IT E U R ,

Quai des Vugustins, 21).

(2)
(3)

Librairie de L. MAISON, éditeur des (iuides-Richani,

\W«, CAmsVw, 3, à Y a r e .

--- —___________________________________________________ __________ ______ £>

OUVRAGES DE M. ADDIW

H I S T O I R E D E L A V I E , DE S D O C T R I N E S E T DE S O U V R A G E S DE M A R T I N L U T H E R , 3 forts vol.

in-8°, avec un Atlas de gravures. — Cinquièm e édition. — Prix : 24 fr.

H I S T O I R E DE L A V I E , D E S D O C T R I N E S E T DES O U V R A G E S DE C A L V I N , 2 forts vol. in - 8 ° , avec p o rtrait et fac-similé.— Q uatrièm e édition.— P rix : 15 fr.

B r e f d e S a S a i n t e t é C ir é g o ir e X V I .

Dilecte fili, salu te m , et ap o sto licam b en e d ictio n em . N ihil certè gratiùs, niliil ju c u n - d iù s, n ih ilq u e o p ta b iliù s co n tin g ere potest, q u àm u t splendida h o n o ru m m u n e ra , etn o stræ fcenevolentiæ testim o n ia in p o tissim u m d efera m u s v iris qui in g e n io , v irtu te , religione, ac d o c trin à p ræ stan tes, eo ru m o perâ a tq u e in d u s triâ , cle re catholicâ, deque hâc aposto- lic â sede o p tim è m e reri su m m o p erè g lo ria n tu r. Non m edioeri sanè p atern i an im i n o stri v o lu p ta te noseim us te ac ri ingenio p ræ d itu m , egregiis an im i d o tib u s o rn a tu m , litteris ac discipHnis ex cu ltu m reb u sq u e o p tim is in s titu tu m , ac vitæ in teg ritate, m o m m g rav itate, et p ietatis la u d e s p ec ta tu in , n o b is vero, h u ic Pétri cathedrae ex an im o a d d ictu m , ta n to catholicæ religionis am o rc et slu d io cxcellere, u t doctis laboriosisque editis o p erib u s liu ju s apostolicæ sedis la u d e m e t d ig n itatem tu eri, atq u e illius h o stiu m erro res et fraudes

<letegeie ac revincere vel m a x im e cu raveris. Itaq u e aliq u am n o stræ in te propensæ v o lu n tatis significationem alacri lib en tiq u e an im o exluhendani c e n su im u s , q u â palam te stem u r te de cath o licâ religione d eque h âc S. Sede p ræ clarè m e ritu m esse. P ecu liari erg a te h o n o re d eco rare volentes, et à qu ib u sv is ■excommunicationis, e t in terd ic ti, aliisque -ecclesiasticis sen te n tiis, e e n su ris, ac pœ nis quovis m odo, vel quàvis de cau sa la tis, si

<]uas fo rte in c u rre ris , h u ju s ta n tù m rei g ra tiâ absolventes, ac ab so lu tu m fore censentes, le bisce litte ris au c to ritatc n o strâ apostolicâ E q u item S. G regorii Magni classis civilis -eligim us e t re n u n tia m u s, a tq u e in s p k n d id u m a lio ru m illiu s o rd in is eq u itu m coetum, et n u m e ra m co o p tam u s...

H I S T O I R E DE L É O N X E T DE S O N S I È C L E ,

2 forts vol. in-8°. P rix : )o fr.

11 signor A udin che s’ acq u islô b ella fam a colle vite di L u tero e di Galvino, p u bblicô, co rren d o il passato an n o , qu ella di Leone X, d a lu is c r itta colle stesse religiose intenzioni Non lascio p e r a ltro di esp o rre insiem e con am piezza e con sano giudizio i g ra n d i fatti ,politici, e di tra tta re delle scienze, delle lettere e delle a rti che in quel tem po spleiwieUero

■di ta n ta luce. ( G i o v a n n i H e s m a i i , M ilano, 1 8 4 5 .)

(4)

Abrégés de ces diverses histoires

Ji WVSÜWJ! a>%3 (23)33^323 2'Jt aïlSW'JWV^IKDIÎS

HISTOIRE DE LA V IE , DES DOCTRINES ET DES OUVRAGES DE LUTHER, 1 vol. in-12, form at anglais. Prix : 5 fr. 50.

HISTOIRE DE LA VIE, DES OUVRAGES ET DES DOCTRINES DE CALVIN, 1 vol. in -1 2 , format anglais. P rix : 3 fr. 50.

HISTOIRE DE LÉON X , 4 vol. in-12, format anglais. P r ix : 3 fr. 50.

A p p r o b a t i o n s ( Extraits ).

V H istoire de L u th er eut le f r u it de recherches s a v a n te s; sa le ctu re o ffre le p lu s g ran d in térêt. En d év o ilan t les honteuses origines d u schism e et de l’hérésie , l’éc riv ain in sp ire u n p ro fo n d a m o u r de l’u n ité c a th o liq u e, et u n in é b ran la b le atta c h e m e n t à l’Eglise ro m a in e , co n tre laquelle v ie n n en t se b riser les efforts d u m ensonge. (F. Du p a n l o u p, p a r m a n d em e n t de Mgr l’archevêque de P aris.)

N ous avons fait exam iner le livre in titu lé : Histoire de la v ie , des ouvrages e t des doc­

tr in e s de Luther. D’après le ra p p o rt q u i n o u s a été fait, n o u s ne pouvons q u ’en c o u ra g er la lectu re de ce t o u v rag e; il c o n firm era les cath o liq u es dans le u r atta ch e m en t à la foi, et le u r fera voir d a n s q uelles erre u rs e n tra în e n t l’orgueil et les passions. (-J- L.-J.-M. c a r d. d e Bo n a l d, archevêque de Lyon.)

S u r Pavis q u i m 'est d o n n é d ’u n e nouvelle réim pression q u e t o u s allez faire d e v o tre Histoire de L u th er, j e ne pu is q u e jo in d r e mes félicitations aux félicitatio n s si no m b reu ses e t si bien m éritées q u i vous o n t été adressées de toutes p arts s u r votre g ra n d o u v ra g e , d o n t celui qui vous o ccupe en ce m o m en t est u n extrait.

Q u o iq u e r é d u i t à d e p lu s s im p le s p r o p o r t io n s , c e t o u v r a g e n e m e p a r a î t p a s m o in s d e s tin é à p r o d u ir e u n t rè s -g r a n d b i e n ; a u s s i le v e rra is -je a v ec s a tis fa c tio n se r é p a n d r e p a r t o u t d a n s m o n d io cè se , (-f* Mellon, a r c h e v ê q u e d e S e n s )

A p rè s a v o ir lu a tt e n ti v e m e n t la q u a tr i è m e é d itio n d e XHistoire de L u th er, p a r t o u t n o u s v a v o n s a d m ir é l’e x a c tilu d e h i s t o r iq u e e t th é o lo g iq u e , u u e é r u d i t io n p r o fo n d e , u n e in v io -

*■ ia b le i m p a r ti a li té d e ju g e m e n ts s û r s ; u n sty le a g ré a b le p a r s a p u r e té , s a v a rié té , s a v iv a ­ c ité . ( f Cl é m e n t, é v ê q u e d e la R o c h e lle .)

J ’ai été tro p ravi de la lectu re de vos H istoires de L u th er, de C alvin e t de Léon X ; ces H istoires m e p araissen t p ro p res à faire tro p de b ie n , p o u F n e pas vivem ent e t sin cèrem en t m e réjo u ir de le u r b rilla n t succès.

C’est do n c avec b o n h e u r que j’en vois les éditions se m u ltip lie r e t se rép an d re. Je reg ard e s u rto u t com m e une heu reu se in sp iratio n la pensée q u e vous avez eue d e d o n n e r, d e ces ouvrages , u n abrégé q u i , p a r son fo rm a t e t la m odicité de son p rix , p û t d ev en ir p o p u la ire et fû t à la portée des plu s m odestes fo rtu n es. 11 é ta it tem ps q u 'u n e p lu m e éloquente et c o u ra g e u se , u n e p lu m e la ïq u e , u n e p lu m e au ssi h o ­ no rab lem en t co n n u e que la vôtre d a n s les lettres, vînt dissiper cet am as d ’erre u rs e t de palo m n ies q u e l’hérésie et l’im piété o n t accum ulées, com m e à l’c n v i, a u su je t de la Jié-forme. C’est ce que vous avez fait, M onsieur, avec u n e énergie de p in c eau , u n éclat de co u leu rs, u n e v ariété de rech erch es e t une richesse d ’éru d itio n q u i assu ren t à vos travaux a u ta n t d e vie que de gloire. O ui, en élevant ainsi à la science h isto riq u e des m o n u m en ts qui restero n t, vous avez en m êm e tem ps ren d u u n im m en se service à la cause de la vérité e t d e la relig io n ; vous avez in scrit votre n o m à côté des n o m s les plus ch e rs à l’Eglise : tas cath o liq u es cil so n t fiers, et ilsn e cesseront de le b én ir. (-J-M.-D.-Au g., évêque de D igne.)

Après av o ir fa it e x a m in er les H istoires de L u th er, de C alvin et de Léon X qu ’a publiées

>1 Audin, nous som m es h eu reu x d’o ffrir nos en co uragem ents à l’a u te u r ; nous le fclici-

(5)

to n s d ’avoir si u tile m e n t co n trib u é à la gloire d e l'E glise, et n o u s d ésiro n s q u e n o tre approbation puisse rép an d re d a n s n o tre diocèse la le ctu re de ces livres, destinés à lever bien des do u tes et à dissiper b ie n des erreu rs. (•{• J .- An d r é, évêque de Poitiers.)

....11 ne m ’a p p a rtie n t pas de vous lo u e r; m ais, si vous attachez q u elque prix à mon ap p ro b atio n , elle est p lein em en t acquise à vos ouvrages, e t spécialem en t à l’H istoire de C a lv in . Puissent-ils se rép an d re en to u s lieu x ; j ’en form e s u rto u t le vœu p o u r les collèges e t a u tre s établissem ents de m o n diocèse. (-{- D. M., cvèque de Quimper.^

N ous avons lu très-atten tiv em en t la nouvelle édition de l'H istoire de C alvin, p a r M. A udin, et n o u s avons re co n n u avec u n e vive satisfaction que l’a u te u r a v a it m is Soi­

g n eu sem en t à p ro fit toutes les o b serv atio n s d o n t les éd itio n s précédentes a v a ie n t été 1 objet.

Nous la reco m m an d o n s vo lo n tiers aux collèges, sém in aires et m a iso n s d ’éd u c atio n d e n o tre diocèse. (^-Dom iniq. Aug., évêque de Nevers.)

...l’approuve votre H istoire de C a lv in , et j e v oudrais q n e d an s m on diocèse, qui a des rap p o rts si fréq u en ts avec la cité de C alvin, elle fû t e n tr e les m a in s d e to u s ceux q u i savent lire. (•}• Louis, évêque d ’Annecy.)

A yant fait ex a m in er Y Histoire de C a lv in , p a r M. A u d in , n o u s félicitons l’a n te u r de cet ouvrage, aussi rem arq u ab le p a r l’ab o n d a n ce des do cu m en ts que p a r la p u re té des doc­

trines. C’est servir u tilem en t la vérité que de faire aussi p arfaitem en t co n n a ître les ch efs de l’e rre u r. (•** P.-A., évêque d e Langres.)

Je su is h eu reu x d e p ouvoir vous d ire q u e j’ap p ro u v e Y H istoire de C a lv in , et q u e j e I.»

crois destinée à p ro d u ire b eaucoup d e bien. Je ne sa u rais do n c voir avec tro p d e p la isir la réim p ressio n que vous vous proposez d ’en faire, p u isq u e c’est une p reu v e n on équ iv o q u e d u succès d o n t 1'ouvrag.e a été co u ro n n é. (•{* Bd, évêque d e Lim oges.)

H I S T O I R E D E H E N R I V I I I E T DU S C H I S M E

□ A N G L E T E R R E , d ’après les Mss. tirés (lu B ritish Mu­

séum de Londres, de la Vaticane de B orne, de la M aglia- becchiana de F lorence, des Bibliothèques de V ienne, P a ris , etc. — 2 forts vol. in -8 °, avec port, et fac-similé. — Prix :

15 fr.

A p p r o b a tio n s ( E x traits ).

...V o u s avez acquis des d ro its lég itim es;!l’a d m ira tio n et à la reconnaissance p u b liq u e*

p o u r le talen t avec lequel vous avez gro u p é et o rd o n n é les événem ents. Ils p a rle n t eux seu ls d an s votre h isto ire avec u n e force et u n accen t q u i re m u e n t p ro fo n d ém en t l'âm e e t la tra n sp o rte n t s u r le th éâtre d e ta n t de scènes de perfidie, de d éb a u ch e et de sang. On n e sen t pas, on n e voit pas l’h isto rien , et l’o n d ira it q u ’il s’est cach é d errière cette fo r­

m id ab le rep résen tatio n h isto riq u e p o u r laisser le le c te u r s’im p ressio n n er com m e de lu i- m êm e d u spectacle q u ’il offre h scs reg ard s. Il y a sans d o u te de l’a r t d an s la d istrib u tio n des scènes e t d a n s la m an ière d o n t le ca ra ctè re des perso n n ag es est m is en re lie f; m a is ce t a r t p ris d an s la n a tu re est si p a rfa it, qu’il sem ble n e p as a p p a rte n ir à celu i q u i en a p o u rta n t to u te la gloire.

Je d oute q u ’il existe u n e h isto ire d ’u n plu s h a u t et d ’u n plu s p iq u a n t intérêt. H enri V III s’y m o n tre d a n s to u te la vérité de sa n a tu re féroce, sen su elle et astucieuse. A ucun a u te u r n ’av ait, ju s q u ’à présent, je té a u ta n t de jo u r s u r l’a ffaire d u divorce avec C atherine, ce divorce qui ne fu t m i’u n prétexte p o u r ro m p re avec Rome et plonger l’A ngleterre dan»

le chaos religieux où elle s’agite e t se d éb a t si p én ib lem en t d ep u is cette époque. Les c h a ­ p itres su r l’illu stre Thom as More, s u r la d estru c tio n des couvents, s u r le su p p lice d Anne

(6)

Boleyn, so n t des d ram es q u i n e vous laissen t pas resp irer : im possible de rien tro u v e r n i d e p lu s saisissan t n i de plu s in stru c tif. N o n -se u lem en t vous| redressez les erre u rs, les inexactitudes plu s o u m o in s volontaires des h isto rien s p ro te sta n ts; m ais vous ap p ren ez e n c o re aux histo rien s orthodoxes une fo u le de choses q u i le u r é ta ie n t inconnues. 11 est v rai q u e vous n ’avez reculé d ev an t au c u n sacrifice, d ev an t au c u n e fatig u e de voyages ou d e rec h e rc h es p o u r co n su lter to u s les d o cu m en ts q u i pouvaient éclaire r voire sujet. Aussi ce livre, f r u it de consciencieuses e t p ersév éran tes études, ren ferm e-t-il les découvertes les p lu s précieuses. C ertain em en t il m érite de faire époque, (-j* M. D. Au g u s t e, évêque de D igne.)

.. .D’a u tre s q u e les A nglais, M onsieur e t ch e r am i, p ro fitero n t de vos travaux. L’E glise, q u i vous aim e co m m e son apologiste dom estique, vous rem erciera d u n o u v eau trio m p h e q u e vous lu i avez décerné de vos savantes m a in s. Les u n s y v e rro n t à q u el p o in t la pap a u té poussa, d an s cette lu tte co n tre H enri VIII, le cu lte de la ju stice , l’a m o u r de la paix, le respect p o u r les m œ urs, le soin de la civilisation e t la gard e des libertés pu b liq u es.

D 'au tres a p p re n d ro n t q u ’en A ngleterre aussi la réfo rm e a im p lan té le despotism e, arrêté le m o u v e m en t progressif des idées libérales et brisé p o u r d e longs siècles la p ro sp érité des peuples. A d ’au tres, il re ste ra d ém o n tré q u e le m a térialism e , que le m ercan tilism e , et, e n face de l’u n et de l’a u tre , le p au p érism e, so n t des fru its im m édiats de cette ta n t vantée réform e. E t enfin, M onsieur, à la vue de ce m o u v em en t rég én érateu r q u i ap p a u v rit d e jo u r en j o u r e t m enace de d ésh ériter, après quelques gén ératio n s, la réfo rm e an g li­

cane, q u i n e s’écrie rait : N on il n e sa u ra it être d o n n é aux princes de la te rre de fa b ri­

q u e r à le u r gré des Eglises q u i d u re n t ; n o n il n e sau rait être d o n n é a u x peuples de vivre h e u reu x sous la b a n n iè re d e ces Eglises p réten d u es nationales, graves enseignem ents que réclam e n t bien h a u t les tendances de n o tre époque, e t q u ’il fallait illu m in er de toutes les révélations d u passé ?

P o u r m on com pte, m o n c h e r a m i, vous avez fa it le plu s g ran d bien à m on âm e d’évêque.

(■*• Lo u is-An t o in e-Au g u s t in, évêque d ’A lger.)

L A R É F O R M E C O N T R E L A R É F O R M E , o u Ap o l o g i e d u Ca t h o l i c i s m e p a r l e s p r o t e s t a n t s ; traduit de l’allemand et précédé d’une introduction, par M. Al t o n. 2 forts vol.

M onseigneur l’évêque de C h artres a reco m m an d é cet o uvrage com m e d ev an t être co n su lté d a n s les con féren ces ecclésiastiques de son diocèse. — 11 a éié ap p ro u v é p a r un g ra n d n o m b re d’évêques.

H ISTO IRE DE SA IN T CHARLES RORROM EE, p a r M. Martin. 1 vol.

in -8 , 1847. — Prix : 0 fr.

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te n a n t à l’é re c eltiq u e, à l’ép oque ro m an e e t au m o y en -âg e ; avec u ne carte arc h éo lo g iq u e de la F ra n c e , p a r R i c h a r d e t H o c q u a r t . 1 vol. in -1 2 . de plus de 90 0 p ag es, c o n te n a n t la m atière de 6 vol. in -8 ° , 1847. — Prix : 9 fr.

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P aris—-Im p rim e rie B o n aventure et Ducessois, Sb, quai des A tqjustiiis.

(Près le Pont-N euf.)

in-8 °. — Prix : do fr.

>

© K 1 E 2 H E ffiflÉ ü lE É l E O T i r o

(7)

H I S T O I R E

D E

LÉON X.

I I .

(8)

Cet o u v ra g e et tous c e u x du m êm e a u teu r se trou ven t à L y o n , chez les lib raires su ivan ts

A L L A R D , lib ra irie c h r é tie n n e , p lace du P o rt du R o i.

B O H A IR E f i l s , ru e P uits-G aiH ot.

C H A M B E T f i l s, q u a i des C èlestin s.

G IR A R D e l G U Y E T , p lace B e lle c o u r . G U Y O T p è r ee t f i l s, gran d e ru e M ercière.

M A R T E A U -B Q U R G U A Y , ru e de l’ A rch e v ê ch é . M ID A N e t G O U R U O N , ru e L a fo n t.

M O T H O N , g ra n d e ru e M ercière.

P É L A G A U Q , gran d e ru e M ercière.

P É R IS S E f r è r e s, gran d e r u e M e rciè re . S A V Y j e u n e, quai des C é lc stin s.

E t d a n s toute la F r a n c e ch ez les p r i n c ip a u x lib ra ir e s . A Rom e , c h e z P . M E R L E .

PARIS. - IMPRIMERIE DE F AIN ET THUNOT, Rue R a cin e, 28, près de l’Odéon.

(9)

HI STOI RE

DR

X

P A R M. A U D I N ,

C H E V A L I E R D E L ' O R D R E D E S A I N T - G K É G O l K E L E G R A N D , M E M B R E D E L ’A C A D É M I E E T DU C E R C L E L I T T É R A I R E D E LY<

P R É S I D E N T D E L ’ i N S T I T U T C A T H O L I Q U E D E LA M Ê M E V I L L E , M E M B R E D E i / A C A D É M I E T I B É R I N E

E T D E L ’A C A D É M I E D E LA R E L I G I O N C A T H O L I Q U E D E R O M E .

Q u i d q u i d e x c p a m a v i m u s , q u i d q u i d m i r a i i s u m u s , m a n o i m a n s u r u m q u c e s t i n a u i m i s h o m i n u m , i n œ t e r n i l a l c t e m p o r u m , f a m ü r e r u m

C o r n . T a c i t . . A g ric o la .

T O M E D E U X I È M E

VA II 18 .

I, MAISON, L1 B R A IR E -É l) IT lil R ,

Quai des Augustins, 29.

1S ï \

(10)

U NN A O jw S lÉ U

CKACC M EN 5S

Çs ) r ) CY <

J A-

Y

B ib lio te k a Ja g ie llo rts k a

1 0 0 1 4 3 7 1 0 8

(11)

C H A P I T R E ï.

CONCILE DE LATRAN. — 1513 et suiv.

O uverture du concile de Latran par Léon X . — Garvajal et Saint-Severin y com ­ p ara issen t, souscrivent une form ule de rétractation et sont solennellem ent absous. — Léon X fait grûce à F e rre ri, secrétaire du conciliabule de Pise. — R éform es entreprises par Léon X . — Réform e du haut c le r g é , réform e des prêtres et des m oines — D écret du concile sur l’éducation cléricale et sur les prédicateurs. — Combien sont peu fondées les plaintes que l'A llem agne fit en­

tendre contre Rom e, par l’organe de H utlen. — Idée som m aire des principaux actes du concile de Latran , et nécessité de les étu d ier, pour répondre aux accusations du protestantism e.

Nous nous rappelons qu’au moment où Jules II travaillait à l’accomplissement des glorieux projets qu’il avait conçus en ceignantla tiare, quelques pré­

lats ne rougirent pas de se révolter contre le saint- siége, de m ettre au ban de la chrétienté le courageux pontife, de l’accuser de simonie, et de provoquer son interdiction dans le conciliabule de Pise. A cette co­

médie sacrilège, jouée par quelques cardinaux in­

dignes de la robe rouge qu’ils portaient, le pape répondit en convoquant le concile de L a tra n , où bientôt se réunirent à la voix de leur pasteur les évêques des diverses parties du monde. Le schisme,

h

. 1

(12)

sans asile en Italie, fut obligé de se transporter en Fran ce, hué en chemin par les populations catho­

liques, et siillé jusque par les enfants. Jules H m o u ru t, comme il avait vécu, sans peur et sans reproche, et sur le lit où il allait rendre sa belle àtne à D ieu, il pardonna à ceux qui avaient trahi le vicaire du Christ, mais en exigeant qu’ils se réconciliassent avec l’Église, mère de m iséricorde, mais aussi m ère de justice (1).

Léon X, à son avènement au pontificat, donna l’ordre qu’on lui préparât des appartements dans le palais de L a tra n , afin qu’il pût assister en tout temps aux délibérations de l’assemblée. Le 6 avril 1513, il ouvrit en personne la sixième session du concile. Après qu’on eut chanté le V eni Creator, le pape, se levant, adressa aux Pères du concile une allocution touchante. Il les conjurait au nom de D ieu, de sa m è re , des saints apôtres, et de toute la milice céleste, de travailler sans relâche au réta­

blissement de la paix entre les princes chrétiens, et leur déclarait sa ferme intention de les tenir réunis jusqu’à ce que cette belle œuvre fût term i­

née (2). Les princes un moment dissidents s’étaient empressés d’adhérer au concile de Latran : LouisXII venait de le reconnaître (3). L’Église était ramenée à l’union.

(1) De Basilieâet Patriarchio lateranensi, auctore Raspouo, liornæ, 1656, in-folio, p. 175.

(2) Later. Concil. sub Leone X celei)., p. 73. — Roscoë, t. II, p. 217. — Raynaldus, Ami. eccl. ad ann. 1513.

(3) Estant tout à fait vaincu par les importunités de sa femme et par les remonstrances de ses sujets qu’elle suscitoit de tous côtés,

(13)

On sait qu’après l’ascension de Jésus au ciel les apôtres se rassemblèrent à Jérusalem , et qu’à la suite de leurs délibérations ils form ulèrent un dé­

cret conçu en ces term es: I l a semblé bon au Saint-

Esprit et à nous ; c’est là l’origine de ces grandes

assises o ù , sous la présidence du successeur de Pierre ou de ses légats, l’Église veille sur le dogme, et règle la discipline chrétienne.

Le concile se forme en congrégations particu­

lières , en congrégations générales, en sessions gé­

nérales. Dans les congrégations particulières, les Pères sont en soutane et en manteau violet ; dans les congrégations générales, en rocliet et en camail ; dans les sessions générales en chape et en mitre.

e Ce sont les congrégations qui rédigent les dé­

crets que doit publier le concile. L’ouverture ducon- cile a quelque chose de solennel. On voit les Pères en chape et en m itre s’avancer proeessionnellement vers l’église où doit se tenir le

co n cile.

Le prési­

dent marche le dernier. Au pied de l’autel i] ôte sa chape, prend la chasuble, et commence la messe.

Au moment de la communion, les Pères vont deux à deux à l’autel et communient aussitôt après le célébrant. La messe achevée , après la prière pour l’Église et le pape, le célébrant bénit le concile.

La session commence. Les Pères sont assis, un secrétaire monte en chaire et lit le décret d’ouver­

ture du concile. Les suffrages sont recueillis, et on déclare le concile ouvert. La cérémonie se term ine

le roi renonça à son concile de Pise. — Mézeray, Hist. de France, t. IV, an 1513.

(14)

par la profession cle foi, la prestation du serment de chaque Père et la bénédiction pontificale. Dans les congrégations générales, au centre de la salle, est un trône sur lequel repose le livre des Evan­

giles (1). »

Deux hommes m anquèrent à l’ouverture du con­

cile présidé par Léon X : c’étaient les cardinaux Carvajal et Saint-Severin qui, munis d’un sauf-con­

duit de Sa Sainteté, étaient partis pour Rome, afin de se réconcilier avec l’Église. Leur repentir était aussi sincère que leur schisme avait été écla­

tant (2). Ils venaient, en suppliants, demander pardon au chef de la chrétienté du scandale qu’ils avaient donné récem m ent au m onde, et se sou­

m ettre , en enfants dociles, à toutes les peines ca­

noniques que voudrait leur infliger le successeur du grand pontife qu’ils avaient si méchamment contristé. Le cardinal de Sion , Mathieu Schinner, qui depuis six ans, à la tête de ses montagnards suisses, cherchait sans la trouver l’occasion de m ourir pour l’Église, eût voulu qu’on fermât les portes de la sainte cité à des prélats qui avaient trahi le Christ et son vicaire. Il rappelait à Léon X les paroles de Jules II étendu sur sonlit de m ort, et qui comme chrétien avait pardonné aux cardinaux schism atiques, mais comme prince avait demandé

(1) Origines et Raison de la liturgie catholique, par M. l’abbé Pascal, p. Al'i-/iiG. — Gaetano Moroni, Dizionario di erudizione sto- rico-ecclesiastica.

(2) Fabroni, Vita Leonis X , p. 64 et seq. — Guicciardini, Storia d’Italia, lib. XI, vol. H,

(15)

qu’on les repoussât, s’ils s’en

a p p r o c h a i e n t

jamais, d’une ville qu’ils ne devaient plus souiller de leur présence (I). Mais Léon X avait ouvert ses bras à ces exilés qu’un « zéphyr céleste, disait-il, ram e­

nait au repentir (2). » Toutefois, il voulait une expiation : « En ce jo u r, ajoutait-il, la miséricorde embrassera sa sœur la justice. » Il choisit donc la salle du concile pour théâtre de la réconciliation des pécheurs avec leur sainte m ère, et de leur châ­

tim ent exemplaire.

Dépouillés par le m aître des cérémonies des m ar­

ques de leurs dignités(S), de cette barrette queSaint- Severin étalait à tous les regards à la bataille de Ilavenne, devant les rangs français (à) ; de cette robe rouge que Carvajal portait si orgueilleuse­

m ent lorsqu’à Pise et à Lyon il insultait aux cheveux blancs de Jules II ; les deux coupables, in­

troduits dans la salle du concile par Pâris deGrassi, fléchirent le genou , courbèrent respectueusement la tête, e t, après

q u e l q u e s

instants passés dans cette attitude, se relevèrent tous deux. Alors Car­

vajal s’adressant à Sa Sainteté : — Très-Saint Père, lui d it-il, pardonnez-nous nos offenses ; ayez pitié de n o u s, de nos larm es, de notre repentir ; n’ayez

(1) Necad urbis ingressum admitterentur, cùm urbsRoma, quan­

tum ipse existimet, polluta esset in eorum adraissione. — Paris de Grassis, t. III, p. 986.

(2, Aura zephyri cœlestis aillati ad verani pœniteutiam reverten- tes. — Epist. Maximiliano Romanoruin imperatori desiguato.

(3) Etjussi cos ut violacea autnigra liireta haberent.... Similiter- que jussi rapuduni deponerent quo super spathulis ad collum tege- bantur. — Paris de Grassis, t. IV, p. k l .

(4) Vasari, Ragionamento terzo, giornata seconda, p. 1372,

(16)

pas égard à la multitude de nos iniquités, qui sur­

passent en nombre les grains de sable de la mer.

Il se fit un moment de silence : tous les yeux étaient fixés sur les suppliants.

— L’Église est une bonne m è re , dit le pape en laissant tomber un doux regard sur les deux prélats ; elle pardonne à ceux qui reviennent à elle ; mais l’Église ne voudrait pas, par une charité coupable, exciter le pécheur à faillir de nouveau. Afin donc que vous ne puissiez vous glorifier de vos iniquités, j ’ai voulu vous châtier.

Alors, au milieu d’un silence lu g u b re , chaque spectateur retenant son haleine pour entendre la sentence; le pape procéda par une série d’interro­

gations que nos deux pécheurs étaient obligés d’é- couter sans mot dire ; car il n ’y avait pas pour eux de réponse possible (1).

— N’avez-vous pas, demandait le pape d’un ton de voix sévère, contristé par votre ingratitude votre m aître, votre bienfaiteur, votre père, votre ju g e, Jules II de glorieuse mémoire?

— N’avez-vous pas o sé , à P ise , méchants que vous étiez, exciter le peuple à désobéir à votre sainte m è re , l’Église apostolique?

— N’avez-vous pas affiché sur les m urs de la mai­

son de Dieu une sentence de déchéance contre le vicaire du Christ? Répondez, et prononcez vous- mêmes votre sentence (2).

(1) Raynaldns, Ann., Eccl. ad ann. 1513.

(2) Dicite ergo vos ipsi de vobismetipsis sententiam. — Paris de G rassis, 1. c.

(17)

Les coupables confus baissaient la tête.

— Eh bien! reprit le pape, voici une cédille que vous allez signer; si vous promettez de la souscrire, vous obtiendrez miséricorde du saint-siége aposto­

lique. Tenez, lisez.

Carvajal prit la formule, la lut rapidement à vois basse, et fit signe, en portant la main à son cœur, qu’il adhérait pleinement à ce qu’elle renfermait.

— Lisez tout h a u t , dit le pape.

— Très-Saint Père, je ne puis, parce que je suis enroué , repril Carvajal (1).

— Vous ne pouvez pas, ajouta le pape avec un léger so u rire , parce que vous avez un mauvais es­

tomac; il ne faut pas d’hésitation; vous êtes libres;

si vous voulez souscrire franchement cette for­

mule , dites-le : sinon vous pourrez en liberté re­

tourner à Florence, d’où vous êtes venus munis de notre sauf-conduit.

Saint-Severin prit alors la confession des mains de son complice, et la lut en vrai capitaine, comme une proclamation qu’il aurait adressée aux soldats qu’il guidait à Ravenne. Elle renferm ait le désaveu complet de tous les actes dont ils s’étaient rendus l’un et l’autre coupables envers l’autorité du saint- siége. Cela fait, ils prirent une plum e, signèrent la form ule, se jetèrent à genoux, et reçurent l’ab­

solution du pape.

Léon descendit de son trône; ce n ’était plus un

(1) Non possum clariùs loqui quia raucus sum. Papa apertâ voce dixit : non potestis clariùs loqui quia non habetis bonumstomachum.

— Paris de Grassis, t. IV, p. l\l.

(18)

juge, mais lin père. Il s’approcha de Carvajal, et lui prenant les mains : — M aintenant, vous êtes mon frère et mon p è re , lui d it-il, puisque vous avez fait ma volonté ; vous êtes la brebis perdue de l’Évangile, q u ia été retrouvée: réjouissons-nous dans le Seigneur (1).

Il accueillit avec les mêmes paroles de douceur, le même serrem ent de m a in , le cardinal Saint- Severin : et les deux coupables, avec les insignes de leur dignité, leur place désignée au concile, retrou­

vèrent la paix de la conscience, l’amitié du pontife et l’estime des membres du sacré collège ; une seule pénitence canonique leur était imposée : c’était de jeûner au moins une fois par mois pendant toute leur vie (2). Deux prélats qui avaient opiné pour des mesures de rigueur contre les schismatiques ne voulurent point assister à cette scène de réconci­

liation. L’un, le cardinal d’York, obéissait probable­

m ent aux ordres de son m aître, Henri d’Angleterre, qui ne comprenait pas alors une révolte contre le saint-siége; l’a u tre , le cardinal de Sion, ên voulait surtout aux rebelles pour avoir fait cause commune avec les Français , qu’il haïssait, comme les mon­

tagnards d ’Uri haïssaient autrefois les soldats de Gessler.

Il y avait bien encore d’autres coupables, mais obscurs, si vous les comparez aux cardinaux : c’était,

(1) Tu nunc es frater meus et pater meus quia voluntatem meam fecisti, et tu es tanquam ilia ovis quæ in Evangelio pei'ierat et inventa est. ltaque gratuleinur et exultemus in Domino. — Paris de Grassis, t. IV, p. h l.

(2) Novaes, Elementi délia storia di sommi pontefici, t. VI, p. 167.

(19)

entre autres, Zacharie Ferreri, qui avait servi de se­

crétaire aux pères du conciliabule, et quelquefois même de domestique, en affichant furtivem ent leurs décisions sur les m urs d ’une église. F e rre ri, poëte, pleura sa faute et demanda pardon à Léon X en prose et en vers. Le pape lui rendit jusqu’au nom de docteur dont il s’était servi dans l’intérêt du schism e, et qu’il avait placé en grosses lettres sur le titre de quelques écrits m orts en naissant (1).

Jamais souverain ne sut moins que Léon X gar­

der le secret d’une belle action dont il n’était pas l’auteur. A peine les cardinaux avaient-ils obtenu leur pardon, qu’il se hâtait d’annoncer à l’Em­

pereur le repentir des coupables dans une lettre que nous ne chercherons pas à traduire ; carie sen­

tim ent est comme la grâce, intraduisible (2).

En attendant le concile poursuivait ses travaux sous la suprême inspiration de Léon X.

Le temps va venir où l’Allemagne brisera vio­

lem ment le lien spirituel qui l’unit à Rome de­

puis tant de siècles. Nous l’entendrons, pour jus­

tifier sa révolte, alléguer je ne sais quelles ténè­

bres où languissait le clergé italien. Elle parlera d’une dégradation intellectuelle et morale qu’elle

(1) Raynald., ad ann. 1513.-— Léon. X B rev., t. V , p. 10.

(2) Itaque cùin per me ipse nihil æque unquam optavissem quàm in Dei sponsæ vullu eam notam cicatricemque aboleri, te hortatore libentius atque proclivius in eam cogitationem incubui, ut eos viros quos commeinoravi, abalienatos dudum à repub. desciscentesque ad veritatis fontem rectà redeuntes via, amicè paternèque exciperem. — Maximiliano Romanorum imperatori designato, — P. Beuibi Ep.

lib, III, ep. 22.

(20)

exagérera singulièrem ent, et qui fournira à son poëte lauréat Ulrich de Hutten des images plus poétiques que fidèles (1). Ulrich cependant était en Italie, en 1514; il devait connaître les tenta­

tives de la papauté pour l’amélioration des mœurs et de l’intelligence du clergé. Depuis bien des années Rome poursuit une réforme sacerdotale : ce mot ne lui fait pas peur : elle l’a prononcé sous Nicolas Y, sous Sixte IV, sous Innocent VU 1 » sous Jules IL Mais réform er ce n ’est pas briser, c’est au contraire créer une seconde fois. Est- ce que Léon X ne vient pas de proclamer en plein concile la nécessité d’une réforme qui non- seulement atteindra l’Ita lie , mais la république chrétienne tout entière? Au sein du concile un comité de réforme a été nommé qui doit cher­

cher les moyens non pas seulement d’améliorer les mœurs du clerg é, mais de les ram ener à la pu­

reté des vieux tem ps, et de l’âge des apôtres (2).

Ulrich de Hutten ne connaît donc pas les actes du concile de Latran ?

Au milieu de toutes les tempêtes qui menaçaient à la fois la double souveraineté du pape, Jules II ne cessait de s’occuper des besoins de l’Église. Si Dieu l’eûtlaissé vivre, il aurait entrepris, ainsi qu’il

(1) Au moment où Ulrich de Hutten s’emportait contre le clergé italien, il gagnait une maladie qui le conduisait lentement au tom­

beau , et qu’il enseignait à guérir dans son livre : De guaiaci »ie- d icin â et m orbo gallico.

(?) Cupientes quatenus nobis ex alto permittiiur ea jam nimiùm invalentia niala corrigere ac pleraque in pristinam sacrorumcanonum observantiam reducere.—Sessio nona, Bulla reformationis.

(21)

le disait, la réforme du clergé : son successeur n’avait garde de laisser périr une aussi sainte pensée.

A l’exemple d’Alexandre 111, Léon veut désormais qu’on n’élève au sacerdoce que des hommes d’un âge m û r, de mœurs exem plaires, et qui aient étu­

dié longtemps sur les bancs de l’école (1).

Il défend qu’on agite, comme c’était la coutume à Florence, de vaines.questions sur la nature de l’âme : l’âme est immortelle. Il défend d’enseigner qu’il n’y a qu’une âme répandue dans le monde (2), ainsi qu’on le faisait dans quelques universités d’Italie : à chaque hom m e, quand il n a ît, Dieu donne une âme qui ne peut jamais périr (3).

Cette science qu’il aime à glorifier et qu’on ap­

pelle la maîtresse des sciences, la théologie, a trop été négligée jusqu’à ce jo u r: il fout qu’elle refleurisse. Bannie soit cette philosophie plato­

nicienne qui l’a séduit lui-même!

D é s o r m a i s

qui voudra se livrer au ministère des autels devra connaître les Pères et les canons. Encore cette science, toute belle qu’elle est, ne lui suffirait-elle pas pour m ériter d’entrer dans les ordres sacrés, si sa vie n ’est exemplaire. Il faut qu’une fois dans le saint ministère le prêtre vive dans la chasteté

(1) Ut ætas, morum gravitas ac litterarum scientia in personis pro- movendis, in episcopos ac abbates diligenter inquirantur.—Sessio nona, Bulla reformationis curiæ.

(2) Damnamus et reprobamus omnes asserentes animam unicam esse in cunctis hominibus.— Sessio octava.

(3) Cùm pro corpormn quibus infunditur multitudine singularité!' multiplicabilis et multiplicata, et multipHcanda sit.—Sessio octava.

(22)

et la piété ; il faut non-seulement qu’il s’abstienne de faire le m al, mais qu’on ne puisse le soupçonner de pouvoir le commettre; il faut qu’il soit comme une lampe allumée devant les hommes et qu’il ho­

nore Dieu par ses œuvres (1).

Voilà pour le prêtre : mais s’il s’agit d’un digni­

taire de l’Église combien le pape est plus exigeant!

Il veut que la demeure du cardinal soit comme un port, un hospice ouvert à tous les gens de bien, à tous les hommes doctes, à tous les nobles in­

digents, à toute personne de bonne vie (2).

La table du prélat doit être simple, frugale, mo­

deste ; dans sa maison ne régneront ni le luxe ni l’avarice ; ses domestiques seront peu nombreux ; il aura toujours l’œil levé sur eux, il punira leurs dérèglem ents, il récompensera leur bonne con­

duite (3).

S’il a des prêtres à son service, ces prêtres se­

ront traités comme des hôtes honorables (4).

Vient-on frapper à sa porte, il regardera le client, et refusera, s’il vient solliciter des places et des honneurs, d’être son avocat à la cour; s’il de­

mande justice, au contraire, il intercédera pour

(1) Itasobriè, castè ac piè vivat, ut non solùm a m a lo , sedai) omni etiam specie mali abstinens coram hominibus luceat, Deum- que inprimis operibus honorificet.—Sessio nona, de Cardinalibus.

(2) Cùm domus cardinalium patens hospitium portusque ac refu- gium proborum tft doctorummaximèvirorum et pauperum nobilium, honestarumque personarum esse debeat.—Sessio nona, de Cardina­

libus.

(3) Ib id .

{h) Ne in vilia descendant minisleria. — Ib id .

(23)

lui. 11 faut qu’il soit toujours prêt à plaider la cause du pauvre et de l’orphelin (1).

S’il a des parents dans le besoin , la justice exige qu’il vienne à leur secours, mais jamais aux dé­

pens de l’Église (2).

L’évêque doit résider dans son diocèse, et s’il en a commis l’administration temporaire à des hommes d ’une conduite éprouvée, le visiter au moins une fois chaque année, afin d’étudier les be­

soins de son Église, et les mœurs de son clergé (3).

En m ourant il n’oubliera jamais que sa fille bien- aimée, l’Église qu’il adm inistrait, a droit aux témoi­

gnages de sa reconnaissance.

Pas de vaine pompe à son enterrem ent : le bien qu’il laisse appartient aux pauvres ; ses héritiers ne pourront dépenser au delà de 1500 ilorins pour la cérémonie funèbre (li).

il

faut

lire chaque ligne de ce décret pontifical

su r

le

card in alat, p ou r voir

avec

q u el soin L éon

X descend jusqu’aux moindres détails qui touchent à la vie intime des prélats dans leur palais, avec leurs dom estiques, avec leurs p aren ts, avec leurs clients, à l’église, dans leur diocèse, à table même.

Ainsi donc ce n’était pas une réforme qui n’at­

teignit que le pauvre prêtre dans son église que de­

mandait le concile, mais une réforme qui s’étendît jusqu’au prêtre en robe rouge ou violette : « Le

(1) Sessio nona. (2) Sessio nona.

(3) Sessio nona. (h) Sessio nona.

(24)

champ du Seigneur, disait-il en 151 h (1), a besoin d’être remué de fond en comble, pour porter de nou­

veaux fruits. »

11 faut l’entendre joignant sa voix à celle de l’Allemagne et de la France, et confessant que chaque jour des plaintes arrivent de toutes les par­

ties du monde chrétien sur les extorsions de la chancellerie romaine (2) : Hutten est plus am er, mais non pas plus explicite. Ce que le pape de­

mande en ce jo u r, ce qu’il demande bien h au t, afin qu’on l’entende au delà des Alpes, des Pyré­

nées, par delà les mers, c’est que désormais le fisc s’amende (3), qu’il cesse de pressurer ceux qui ont recours à lu i, qu’il redevienne ce qu’il était dans les premiers temps de l’Église (1).

Mais pour arriver à cette pureté des temps ancien s, il faut que le néophyte qu’on destine aux autels reçoive une éducation sévère, chaste et religieuse.

A Florence, à Rome et dans toute l’Italie, on croyait, à la renaissance , avoir assez fait pour la culture de l’intelligence , quand on avait appris à un écolier à lire Virgile ou Théocrite, à con­

naître les dieux d’Ovide, à traduire les songes

(1) Nostra fiïma inteniio et dispositio universalem reformationem, tanquam utilera et necessariam, ad Domini agri purgationem et culturam omnino prosequi et perficere.—Sessio septima.

(2) Graves in dies querelæ coutra offieialium Romanæ curiæ abscissum et extorsiones ad nos deferuntur ex diversis orhis parti- bus. — Sessio septima.

(3) In exigendis taxis, emolumentis, regalibus et proventibus. — Sessio septima.

(k) Juxta primævas oiliciorum institutiones seu antiquas consue- tudines.— Sessio sept.

(25)

de Platon. Léon X ne veut pas que l’âme se con­

tente désormais de cette nourriture toute sen­

suelle. Il faut qu’elle sache qu’elle a été créée de Dieu pour l’aimer et le servir ; qu’elle pratique la loi du C h rist, qu’elle chante à l’église nos saintes hymnes; qu’elle psalmodie à vêpres nos psaumes du prophète-roi ; que chaque soir elle lise les faits et gestes de ces héros chrétiens que l’Église inscrivit parmi ses docteurs , ses m artyrs , et ses anachorètes. J1 veut que l'enfant sache par cœur le Décalogue, les commandements de D ieu, les articles du symbole, son catéchisme enlin; et que, sous la conduite de leurs m aîtres, les élèves, laï­

ques ou clercs entendent la m esse, les vêpres, le sermon et emploient le dimanche et les jours de fête à célébrer le Seigneur (1).

On n ’a pas assez étudié les actes du concile de Latran. Qu’on ouvre le beau livre où Raynaldi les a reproduits, et l’on verra combien les plaintes de Hutten étaient injustes! 11 disait à W ittem berg, en 1518, que la papauté refusaitd’écouter les gémisse­

ments de l’Église d’Allemagne; il nous trom pait.

Voyez-la donc cette papauté représentée parLéonX, quelzèleelle fait éclater au palais de Latran pour la gloire du catholicisme !. Ici c’est le pape qui demande que les votes des Pères soient secrets, afin qu’ils puissent en toute liberté exposer leurs griefs, for­

muler leurs plaintes, proposer leurs réformes ; ail-

(1) Verùm etiam docere teneantur ea quæ ad religionem perti­

nent, ut sunt præcepta divina , articuli tidei, sacri hymni et psalmi, ac sanctorum vitæ, —Reformationcs curiæ et aliorum.

(26)

leursc’est l’abolition des taxes trop onéreuses de la chancellerie romaine qu’il provoque spontanément ; plus loin c’est l’envoi de légaLs aux princes étran­

gers, hérauts de paix, qu’il arrête avec le concile.

Voici une page de ce grand livre où le pape exige que les cardinaux et les abbés rétablissent à leurs frais les autels que la guerre civile a renversés.

En voici une a u tre , où chaque prélat est im posé, suivant ses revenus, pour subvenir aux frais de cette glorieuse croisade que le saint-siége prêche depuis plus d’un siècle contre les Turcs. Lisez donc ces belles lignes : «Princes, donnez-vous le baiser de p a ix , vous n’avez qu’un ennemi à com battre, l’Ottoman qui menace la chrétienté. » Prêtres du Seigneur, ceci s’adresse à vous; écoutez bien:

«Désormais personne n ’entrera dans le saint minis­

tère s’il n’a fait un cours de théologie. » Tournez la page; Érasmenese moquera plus s’il revient en Italie de l’ignorance des moines mendiants : aucun d’eux

n e

pourra prêcher la parole divine s’il ne rem plit ces conditions dont le juge ecclésiastique doit répondre sur le salut de son âme: âge m ûr, probité, doctrine, prudence, mœurs exemplaires (1). — Ces sages rè­

glements s’adressent à l’Église toutentière : il faut

(1 ) üt nullus tain cleiicus sæcularis qu'am cujuscuraque etiam mcndicantium ordinis regularis, aut quivïs alius ad queni facultas prædicandi, tam de jure quàm de privilegio aut aliàs pertinei, ad hujus raodi officiuin exercendutn admittatur, nisi priùs per superio- rem suum respectivè diligenter examinatus (in quâ re conscientiam ipsius superioris oneramus) ac niorum honestate, ætate, doctrinâ, probitate, prudentiâ et vitæ exemplaritate ad illud apttis et idoneus reperiatur. — Sessio undecima.

(27)

que les évêques des provinces chrétiennes veillent à l’exécution des décrets de L a tra n , et que réunis en conciles provinciaux ou en synodes au moins tous les trois ans, ils s’occupent de l’amélioration des mœurs de leurs diocésains, et de la décision des cas de conscience, controversés (1). Mais qu’ils n ’oublient pas ces belles paroles de l’Éci'iture : Em­

ployez pour guérir les plaies des pécheurs l’huile et le v in , à l’instar du Sam aritain, afin qu’on ne vous dise pas avec Jérém ie : Est-ce qu’il n’y a plus de résine en Galaad? est-ce qu’il n ’y a plus ailleurs de médecin (2) ?

A l’époque de la renaissance, quand la philoso­

phie de Platon passa de la Grèce en Ita lie , presque tous les esprits étudièrent l’astrologie : l’école de Florence, représentée par Benivieni, Marsile Ficin et d’autres prêtres de Santa Maria del Fiore, l’enseignait publiquem ent dans ses vers : le prédi­

cateur

la

prêchait même en

e x p liq u a n t dans la

chaire l’évangile du dimanche. A R om e, le moine prédisait la fin du m onde, qu’il lisait dans les as­

tres. Léon X, au nom de la religion, proteste con­

tre ces superstitions et défend d’effrayer l’ima­

gination des fidèles par des peintures tirées d’un monde imaginaire. Machiavel avait dit en parlant

(1) Sessio décima.

(2) Salutifero olei et vini medicamine ad instar Samaritani in Evangelio sollicitant opérant impendanuis. ne nobis illud Jeremiæ ob- jiciatur : Numquid résina non est in Galaad, aut medicus non alibi?

— Sess. VIJT. — Labbe et C.ossart, Coll. Conciliorntn, ron. Lat,, P -187, t. XIV, Parisiis, in-folio.

n .

2

(28)

des Florentins : Ce ne sont pas des enfants, et ils croient pourtant aux prédictions de Savonarole. Le pape ne voulut pas que le prêtre répétât en chaire le rôle du dominicain. Il avait vu quel parti l’in­

crédulité pouvait tirer de ces révélations surna­

turelles que certaines âmes voulaient s’attribuer, et il défendit, de toute l’autorité de sa p aro le, con­

firmée encore par l’assentiment du sacré concile, à quiconque enseignait en chaire, dans un cloî­

tre

011

dans un liv re, de prédire des événements dont Dieu seul s’était réservé le secret. L’autorité suprême avait besoin de protester contre des su­

perstitions qui étaient protégées comme autant de vérités, non-seulem ent dans quelques universités italiennes, mais jusque dans les couvents de l’Alle­

magne, C’est ainsi qu’à Spanheim , sur les bords du Rlrin, l’abbé, dont l’orthodoxie n’était pas plus douteuse que la science, Tritheim , vénéré de Jules II, avait publié le secret de se m ettre, à l’aide des esprits célestes, en communication avec une personne absente (1). Non pas que le pape nie que Dieu ne puisse se révéler à des créa­

tures privilégiées et que ces créatures ne puissent prédire l’avenir ; il l’a d i t , il le c ro it, et le déclare formellem ent; mais il veut qu’on éprouve ces âmes qui annoncent les fulurs contingents, et que les révélations que l’Esprit saint peuL leur communi­

quer soient soumises à celui à qui Dieu dit par la

(1) Steganographia : hoc est ars per occultara scripturam animi sui voluntatem absemibus aperiendi certa. Darmstadii, 1621 ; publié pour la première fois à Lyon en 1531.

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bouche de son Christ : «Vous êtes Pierre, etc. (1). » Nous avons vu ailleurs que dans son noble en­

thousiasme pour cette littérature païenne dont les humanistes de la renaissance poursuivaient la glo­

rification, le savant avait renoncé trop souvent à la langue de nos É critu res, en parlant de notre Dieu, du C hrist, de sa m ère, des anges : il lui semblait que lorsqu’il avait appliqué au Sauveur des hommes une épitliète tirée d’Homère ou de Virgile, la puissance céleste devait apparaître aux regards dans un limbe plus lumineux. Malheureux travers dont le théologien lui-même ne sut pas tou­

jours se préserver ! Il fallait une leçon à ces adora­

teurs fanatiques de l’antiquité : elle leur fut donnée par le concile de Latran. C’est la langue de l’Évan­

gile qu’il parle constam m ent; c’est à la source de nos livres saints qu’il va s’inspirer; les images qu’il emploie sont tirées de l’Ancien et du Nouveau- Testament. Une seule fois, à la dixième session un vieillard au beau langage , l’archevêque de Pa- tras, délaissa l'hum ble prose pour chanter en vers la reine des anges ; mais sa poétique invocation ne renferme aucune expression que le casuiste le plus

(1) Mandantes omnibus.... ut evangelicain veritatem et sanctam scripturam, juxia declarationcm interpretationein et ampliationem doctorum, quos ecclesia vel usus diuturnus approbavit, iegendosque Iiactenus recepit, et in posterum recipiet, prædicent et explancnt ; nec quidquam ejus proprio sensui contrarium aut dissonum adjiciant, sed illis seniper insistant quæ ab ipsius sacræ scripturæ verbis et præ- fatorum doctorum interpretationibus rite et sanè intellectis, non dis­

cordant, tempus quoque præfixum futurorum malorum, vel antichristi adventum, aut certain diem judicii prædicare, vel asserere nequa- quam præsumant.

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sévère oserait blâmer (1). Il s’excuse si candide­

m ent , lui pauvre septuagénaire «dont le luth ne rend plus que des sons plaintifs, » de son appel aux Muses pour célébrer Marie, qu’il serait bien diffi­

cile de ne pas lui pardonner.

Un moine augustin, dont nous dirons bientôt le voyage en Italie, de retour en Allemagne raconte des prodiges qu’il n’a pas vus et qu’il ne pouvait voir assurément. Nous ne parlons pas du hau t clergé romain magnifiquement représenté à l’époque ou Luther voyageait, et dont il dénigre l’intelligence, aux grands éclats de rire de ses disciples buveurs de bière, qui croient à l’ignorance de cardinaux tels queCaraffa, Frégose, Piccolomini. Nous ne dirons rien de ces 6000 crânes d’enfants nouveau-nés, qu’il a trouvés dans le cimetière d’un cloître dont il n’a pas donné le nom (2). Il ne s’agit ici que de ce Christ qu’il a la prétention d’avoir révélé au monde chrétien qui l’avait oublié depuis long­

temps (3). Mais Luther ne connaît donc pas les actes de ce concile de Latran où à chaque page le sang

(1) Omnium splcndor, decns et perennc Virginum lumen, genitrix Superni, Gloria humani generis Maria

Unira nostri ;

Sola tu virgo dominaris aslris ; Sola tu terra, maris atque cœli Lumen, ineeptis faveas, rogamus,

lnclyta nostris. Sessio décima.

(2 ) Ziîd) s Steben, p. 4 64 ; (SiSïeBen ,1 5 G B .

(3 ) U nfer @ »aitgeliunt f;a t, @ o t tS o 6 , y tel grojjeê @ute# gefdjafft;

fê fyat ju i'o r 9liemcutb g e to u ë t, H'aS bas (Suangeltunt, w aë

'uaa cin (Sfytift, ivaci ^ reu; fet).— 8ntfyer« 38«rf«, 3««-. *• v .- fol. 3 0 6 , SRiiwmS., t. VIT, f. 3S8.

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de niom m e-D ieu est glorifié, invoqué, adoré? Ou­

vrez-les et vous verrez le p ap e, les archevêques, les évêques , les p ré la ts , les abbés , s’incliner à ce no m , et répéter ces belles paroles de l’apôtre : « Il n ’est d’autre fondement que celui qui a été posé, et ce fondement c’est Jésus-Christ. » 1 Cor., ch. 111, v. XI. 11 a visité l’Italie tout récem m ent, et il n ’a pas vu les symboles nombreux de la foi ro­

maine au Christ réd em p teu r, sculptés ou peints sur les murailles des églises : ces calices suspendus sur presque toutes les chaires de prédicateur;

ces croix élevées à presque chaque coin de rue ; ces bons p asteu rs, placés sur la façade des mai­

sons, et em portant sur leurs épaules les brebis égarées; tous ces hymnes en pierre, en m arbre, en bois, qui chantent le sang du Golgotha! Ra­

phaël venait de peindre le miracle de Rolsena , et Luther ne l’a pas vu ! Qui donc lui a dit qu’on ne croyait pas à Rome au sang du Christ? Une épi- gramme peut-être

q u ’il

emporte dans son bréviaire.

A Naples et à Florence il est une secte poétique qui des anciens écrivains n ’a étudié que les sa­

tiriques. Elle formule quand elle parle latin un arrêt historique en deux ïambes. Ce n ’est pas à des têtes obscures qu’elle s’attaque, mais à tout ce qui a fait du b ru it dans ce monde : tia re , dia­

dème, toge, hermine. Elle se prend avec une sorte

de volupté à tout ce qui se distingue du vulgaire

par la naissance, la réputation , la fortune ou les

dignités. A cette époque chaque jour se produit

une gloire nouvelle ; nulle ne veut aider à l’autre

à faire son chemin : un succès littéraire est une of-

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feusepourquine l’a point obtenu, etuneépigram m e le châtiment infligé ordinairem ent au coupable.

Ce qu’il y a de m alheureux, c’est que l’histoire, quand elle a voulu citer à son tribunal quelque royauté intellectuelle ou mondaine, est allée pui­

ser dans cette urne de calomnies pour formuler son jugement. 11 y a des poëtes comme Pontano qui font l’épitaphe d’une femme vingt ans avant qu’elle soitdescenduedanslatoinbe(i).

I l

y a

d e s

his­

toriens qui ramassent l’anachronisme et s’en servent pour frapper cette femme. Vous en verrez d’autres accuser un chanoine tel (pie Politien, qui a prêché un carême (2) dans l’église de Santa Maria del i'io re ,

«de n ’avoir jamais lu l’Écriture ; » et des hommes graves à l’instar de Mélanchthon enregistreront cette facétie comme une vérité révélée (3). Reuchlin, Ulrich de Ilu tten , Luther, Érasme, R. Agricola, en traversant l’Italie, recueillaient ces épigrammes, et de retour dans leur patrie, les répétaient à leurs amis et les reproduisaient dans leurs écrits. Un jour on était tout étonné de voir l’épigramme en­

cadrée dans un tableau de la société italienne : le peuple, prenait le livre , ju rait sur la parole écrite, et l’épigramme devenait de l’histoire.

La papauté devait empêcher les désordres de la presse, et c’est ce qu’elle f it, comme nous le ver­

rons bientôt.

(1) Roscoë, t. I , p. 366.

(2) Mélanchthon ait seiw l solùm sacras litteras legisse dixisseque nullum se tempus pejus collocasse.—Vossius, dePoet. laiinis, p. 80.

(S) Angel. Pol. epist. X , lib. IV , ad Joannem Gotlium Hagn- sanum.

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