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Ronsard - poète total

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A C T A U N I V E R S I T A T I S L O D Z I E N S I S ______________________ FOLIA LITTERARIA 26, 1989

Robert Aulotte

R ONS A RD - P OÈTE TO TAL

Avec l'année 1985 se sont a chevés les temps de la g rande c o m mé mo ra ti o n r o n s a r d i e n n e : heur e us e ré c ap it u l at i o n de la g l o i -re ainsi renou vel ée du p r i n c e des poètes, m ort le 27 dé cem br e 1585, dans son cher p ri euré de Saint-Cosme, après des semaines de souffrances, des jours d 'in quiétudes, de "bourrelles" h e u -res d insomnie, au xq uel les le p avot n'a pp or t ai t nul remède. Cette mort "des ext reme s douleurs, m e d e c i n et c o n f o r t " 1 , mort inscrite dès le dé par t dans la de s ti n ée de l'homme:

о Naissance et mort est une mesme chose

le po èt e l'avait a cc ue ill ie d 'au ta nt plus v ol on tier s qu'il s était dé clar é tout a fait sur que son "gentil soin d'une Muse sacrée" la v ai nc rai t en fin de compte:

Sinon pour tout jamais, au moins pour un longtemps3

Et de fait, depuis la timi de r éh a b i l i ta t i o n de S a i n t e B e u -ve, qui m et ta it un terme à une longue pér iod e d'oubli, n ' a -von s-nous pas toujours:

En l'esprit ses escrits, s o n nom en nostre bouche?*

Hymne de la Mort, О. C., t. 8, p. 178. Toutes les références sont faites a cette édition Laumonier-Lebègue-Silver des Oeuvres complètes de P. de R o n s a r d , Paris 1924-1975.

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La Salade, О. C., t. 15 (1), p. 84. Cf. le "Car naissans, nous mo u -rons" de l'Hymne *e la Mort (v. 312).

3

Cette citation et la précédente sont tirées de 1'Elégie pour Hélène (1584), о. C., t. 18 (1), p. 35 (vv. 58 et 60) et édition R. Aulotte, Amours de Marie, Sonnets pour Hélène, Paris, Imprimerie Nationale, 1985. p. 310.

4

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C o m m e n t e x p l i q u e r c e t t e su rv i e ? S an s d oute, d' a b or d , p ar le f éc o n d b o u i l l o n n e m e n t (p e u t- ê t r e e n t r e t e n u l u i - m ê m e pa r la v a g u e d ' e n t h o u s i a s m e , d o n t a b é n é f i c i é la p o é s i e b a ro qu e) d es é t u d es r o n s a r d i e n n e s d an s le m o n d e en ti er, d e p u i s c i n q o u six lustres. C r i t i q u e s l i tt ér ai r es , p ro f e s se u r s, h i s t o r i e ns , h i s -t o r i e n s du li vre et h i s t o r i e n s de l'art, h ér a l d i s t e s , ch ar - tistes, s p é c i a l i s t e s de s m é d ai l l e s, p h il o s o ph e s , g r a m m a i r i e n s l in guis tes, m u s i c o l o g u e s ont, en effet, d a n s leur s a p p r o c h e s p a rt i c u l i è r e s , é c l a i r é tel o u tel a sp e c t d e la v i e du poète, a c c r u n o t r e i n t e l l i g e n c e de s on oeuvr e.

M ai s l ' é ru di ti on , à la vé rité , n ' e x p l i q u e pa s tout, ne peut t out ex pl iq ue r. Ses d é m o n s t r a t i o n s , s o u v e n t s o l i d es p a r -fois s p éc ie us es , à l ' o c c a s i o n b ri l l an t e s , n ' a r r i v e n t pas p a r -ce q u ' e l l e s re s te n t t o u j o u r s p o n c t u e ll e s , à r e n d r e un c o m p t e c o m p l e t de ce qui fait, p ou r n o t r e e s p r i t et n o t r e coeur, 1 i r

-r é s i s t i b l e at tr a i t d ' un é c r i v a i n de g énie. Si R o n s a r d nous env oûte , ce n 'e s t pas p a r c e q u e so n o e u v r e est de p l us en plu s "épiée", de p lu s en pl u s fo uil lée. O n p o u r r a i t m ê m e d i r e - sans c u l t i v e r le p a r a d o x e c he r à la R e n a i s s a n c e - qu e ta nt d ' é t u d e s s a v a nt e s ont, en q u e l q u e sorte, " p o u l d ro y é " le poète, r éd u it e n é c l a t s le m i r o i r a u qu e l il d it r e s s e m b l e r 5 et qu 'il v o u l a i t qu e no us te n dî t son o e u v r e saisie, a u ta n t q ue possible, dan s son ensemb le.

Ce qui nous p l a ît e n R on sa rd , pa r d e l à les m o d e s qu i ont, par exemple, si l on g t em p s d é d a i g n é la m a g n i f i q u e m o i s s o n d es

Hymnes, par d e l à les d i s c o r d a n t s d i s c o u r s de la c r i t i q u e l i t -tér aire , ce qui fa it de lui le p lu s g r a n d p o èt e de son temps, c'est, p o ur r e p r e n d r e une e x p r e s s i o n de G i l b e r t G a d o f f r e 6 , le R o n s a r d " po è t e total".

"P oè te to tal" q u ' e s t - c e à d i r e ? J ' e n t e n d s pa r là u n h o m -me qui, a vec to ute la d i v e r s i t é de sa r i c h e s s e h u ma in e, "crée" d u r a n t t o ut e sa v ie et d a n s tous les d o m a i n e s d e l ' a c t i vi t é po ét ique . Or, R o n s a r d m e sem ble, p r é c i s é m en t , et c et h o mm e et ce c r é a t e u r p o s s é d é p a r la f ur e ur des Muses, p ar le " feu d i

-"Je ressemble au mirouer, qui toujours represente / Tout cela qu on luy monstre et qu'on fait devant luy". О. C., t. 17 (1), p. 247.

^ G. G a d o f f r e , Les quatre saisons de Ronsard, Paris, Galli-mard, 1985, Introduction, p. -8. Nous devons ici beaucoup à cette

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vin", ce qui c he r c h e à un ir le m o n d e du réel et cel ui de 1 ima-ginaire, celui de la f a nt a i s ie et c el ui d u sacré.

S'il est, au p l a n humain, u ne p e r s o n n a l i t é comple xe, d i f -ficile à cerner, c ' es t bi e n la sienne. Né sous le si gne de Saturne, il se "dépeint da n s VEligle à Grévin c omm e

[...] opiniastre, indiscret, fantastique, Farouche, soupçonneux, triste et mélancolique,

Content et non content, mal propre et mal courtois ,

m ai s il sait auss i - et pas se u l e m e n t dan s le Folastrissime voyage d'Hercueil

-g Chasser avec le vin le soin et les malheurs

Lui qu i ne rêve q ue "d'une vie p a t r ia r ca le , à la fois a ri s t o c r a t i q u e et c ha m p ê t r e " ^ e st b i e n s o uv en t cont rain t, par ses fonctio ns, de q u i t t e r à re gre t la te rr e v e n d ô m o i s e de son e n fa nc e p our p as s e r la plu s g r an d e p a r t i e de son e x i s t en c e a la Cour, d an s le s i l la ge p ip e u r de s pr i n c e s et des Rois. En fait, R o n s a r d est p l e i n e m e n t l'h om me de son temps, d' u n temps d 'é c la ts et d' éc l a t e me n t s . E c o u to ns - le , d a n s le Discours à N i

-colas de Neufvllle, c o mp o s é en 1580 ou 1581:

j'ay veu lever le jour, j ’ay veu coucher le soir, j'ay veu greller, tonner, esclairer et pluvoir, j'ay veu peuples et Rois et, depuis vingt annees, j'ay veu presque la France au bout de ses journees, J'ay veu guerres, débats, tantost trêves et paix, Tantost accords promis, redefais et refais, Puis défais et re fais"^.

Sa vie variée, d on t les a n a p h o r es é v o q u e n t ici d é r o u l e -ment, il l'a c o m m e n c é e sous Fr a nç o is 1er, d an s 1' a t m o s p h er e

e nco re m é d i é v a l e des p r e m iè r e s d é c e n n i e s du siècle, temps des gr as se s g a il la rd is e s, du v er t p r i n t em p s de s e s p oi r s et d u

sa-7 о. с., XIV, p. 195.

^ Amours diverses, 1578; pièce passee dans les Sonnets pour Hélene, II, en 1584. О. C., t. 17 (1), p. 319.

9 M. D a s s o n v i l l e , Ronsard. Etude historique et littéraire, I, Genève, Droz, 1968, p. 191.

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voir, é p o q u e q ue ne t r o u b l e n t pa s t r op la d é f a i t e de P a vi e (ne s er a - t - e l l e pas c o m p e n s é e par la na i s s a n c e p r o v i d e n t i e l l e du poète?) ni les v a g a b o n d a g e s d ' u n i ma g in a ir e t out p e up l é de sor cière s, de l oups -g ar ou s, p a r c o u r u par ces f a n t a s t i q u e s c ha s-ses n o c t u r n e s qu e l'on r e t r o u v e r a d an s Les Daimons. C e tte vie, il la co nt inue , da ns les v i n gt p r e m i è r e s an née s de la t r a gé d i e n ation al e, pou r l'acheve r, c i n q ans p lus tard, au plus somb re m o m e n t du règne de H e nr i III. C o m me n t d o u te r q ue ce te mps de c on t r a s t e s et de c on flit s, o u to ut se joue, aux p l an s i n t e l

-lectuel, p h i l o s o p h i q u e et moral, aux pl a ns p o l i t i q u e et r e l i -gieux, l'ait m a r q u é au p lus p r o f o n d et q u 'i l se r e fl èt e tout e n ti er da ns t out e son oe u vr e? L ' o b s e s s i o n d es c o u p s de F o r t u ne (dont la s o ud a i ne a t t aq u e de d e m i s u r d i t é qui l' a c ca b l e j e u -ne encore, av ant de lui v a l oi r la c é l é b r i t é de 1 av e u gl e H o -mère, et le d é s a s t r e u x t r é pa s du roi H e nr i II, d an s un s t u p i -de ac c i d e n t -de tournoi, sont, à ses yeu x, d es cas exemplaires),

la h a n t i s e de "l ' i n v i n c i b l e de stin" , qui, à c e r t a i n s m om ents, m a n q u e d' é b r a n l e r sa foi da n s la P r o v i d e n c e 11 ont leur place, à c ô té de cet e x tr ê m e a p p é t i t de jouir q u il affich e, p eut- -être po ur e x o r c i se r ses peurs, sans d ou t e p a r c e que, pour lui, l 'é la n é ro t i q u e est s o u ve n t la c o n d i t i o n n é c e s s a i r e de l 'é la n poét ique, a s s u r é me n t p a r ce que son é p o q u e "melée" 1 a i n t i m e -m en t c o n fi r -m é da ns c et te c o n s t a t a t i o n qu il e x p r i m e r a en vers, aux e n v ir o n s de 1579:

Toujours avec la lyesse La tristesse

12 Se mes le segrettement

C u r i e u s e rime que c el le de lyesse a vec tristesse. C u ri e u se et é cl air an te . N o u s au r io ns t ort de ne v oi r R o n s a r d qu e sous les tr ai ts q u 'o n lui p rê t e t r a d i t i o n n e l l e m e n t d ' u n a i ma bl e viveur, de ne le c on s id ér er , à t r av er s c e r t a i n s p o è m e s de s Amours, q ue c o mm e le c h a n t r e é p i c u r i e n d ' u n i n s i s ta n t et i m -p a t i e n t carpe Diem. De ce q u ' o n ap p el le a to rt son h é d o -nisme, n ou s avons, e n réalité, à p e r c e v o i r la f o n d a m e n t a l e r é -s o na nc e tragi que: c el l e qu e fai t e n t e n d r e u n h o m m e h y p e rs e n

-11 Cf. ibidem, p. 37, w . 17-22. I y

Les Bacchanales ou le Voyage d'Hercueil, О. C., t. 3, p. 217. La pièce parut en 1552.

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sible au c h a ng e m e nt des mil ieux , des m od e s et de ses pr o pr es impulsions, un h o m m e e m p or t é d ' a b o r d pa r le d é si r de p a r t i -ciper p l e i ne me nt à u n u ni ve rs de b ea u té to tal e et qui devient, au fil des ans, inquiet, a ng oi s s é mê m e de v a n t le t emps qui s' en -fuit, de va n t l ' in él uc t ab le a lt é r a t i o n des ê t res et des choses, d e va nt le n au fr ag e de p lu s en pl u s p r é v i s i bl e du r êve humaniste.

On c on ço it dès lors que la c h r on i q u e en vers de ce témoin, de cet a c te ur sensible, d ' u n te mps en pe r p é t u e l l e muta tion , é ch app e к toute e n t r ep r i s e d ' o p é r a t i o n réduct ric e, le p oè te lu i-même n' a yant jamais réuss i à ra me ner a l'uni té son oeuv re multiple, m a lg r é toute s ses t e n ta ti v es de re gr ou pe ment s, de ra ssem blements. Co mme l'a b i e n v u Laumonier, c e tt e o eu vr e que R on sa r d c ré e sans d i s c o n t i n u e r pe n da n t prè s de q u a r a nt e ans est "un m o nd e don t les limit es s' é l ar g i s se n t à me s u r e q u' on l'e xplo re p lus avant", un m o n d e q ue nous d é c ou v r o n s avec le m ême é to n n e me n t é m e r v e i l lé que celui des gens de la R e n a i s s a n -ce d eva nt les ré vé la ti on s de tous ord re s qui leut é ta i e n t f a i -tes .

Nul p o èt e f ra nça is n'a mis tant de c or de s à sa lyre, nul n'a tiré de sa tr o mp et te au tan t d ' é c l a t a n te s so no ri t és que l'a fait Ro nsard, d ep ui s l'Ode des beautez qu'il voudroit en s 'amie (1547) et l'Hymne de France, a n té r ie ur à 1550, j usq u'à la b o u l e v e rs a n t e série des so nne ts de l'agonie, dans la p l a q u e t -te p os t hu m e des Derniers vers, en p as s a nt p a r les p i af f a n t es

odes, par les r ec uei ls a m o u re u x où il ne so u pire s e n s u e l l e -m ent que la c h a ns o n d ' un m al aimé qui a "joué aux detz

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s o n c oeur et s e s amours" , par les Folastries a la v er deu r v o l on t ie rs p rovo can te, par les Hymnes qui, s ou lev és par leurs mythes, v o le nt de la t err e ju squ 'a u ciel, par les

Dis-cours p ol é m i qu e s du v ib r a n t p o r t e -p a r o l e d e la c a us e c a t h o l i -que, par l' av orté e Franciade de 1572. R i va l de D i r c é a n Pinda- re et d ' H o r a ce Apulien, p é t r ar q u i st e c^ui d é n o n c e r a bi en tô t l 'i mp ost ure de l'a mant de Laure, p l a t on i s a n t q ui f init par d éc la re r que:

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L esprit ne sent rien que par 1 ayde du corps ,

a dm ir at eu r d ' A n a c r éo n et de l 'Anthologie grecque, i m i t at eu r

li-^ Sonnets pour Hélène, I, 13, О. C., t. 17 (1), p. 207. ^ Sonnets pour Hélène, I, 20, О. C., t. 17 (1), p. 213.

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br e de Marulle , b o n c o n n a i s s e u r de la t r a d i t i o n h e rm é t iq u e , il a fait, da ns le p lu s c o m p l e t d es p a r c o u r s poé ti qu es , l'essai de tous les g e n r es (qu'ils v in s s e n t de l'an tiq ui té , du M o y e n Age fr a nç ai s o u de la R e n a i s s a n c e i talie nne), de tous les tons (du plus m o r a l i s a t e u r au p lus ob scè ne), de tous les sty le s (du pl us él e vé au m i g n a r d " bea u st yle bas"). C o u r t i s a n t " A p o l -lon, Er y c èn e et le v i n " 1 5 , tour à tour lyrique, bac chi qu e, buc oli qu e, élég iaque , ép ique, satiriqu e, p a m p hl é t ai r e , s c i e n t i -fique, co sm ique, q u e m a n d e u r a u ss i et fl atteur, m a i s t o uj o u rs c o n v a i n c u q u 'i l est l'inspi ré, l'initié, l ' i n t e r c e s s e u r p r i -v i l é g i é en t re D i e u (ou les dieux) et les hommes.

A l lo n s plus loin. Au v é r i t a b l e po è t e- i n t e r p r è t e , il faut une langue a u t h e n t i q u e m e n t po éti que. Ce t te langue, Ronsard, p o ète total, l'a c r éé e lu i -m êm e au fur et à m e s u r e de ses b e -soins, la r e m o d e l a n t sans c e ss e d ans le d és i r de la ren dr e t ou j ou r s p lu s ex pre ssi ve, pl us belle; m i e u x encore, il a, c o m -me le r e ma r q ue G. G ado ffre , c ré é " l ' idé e mêm e de la langue p o é t i q u e " 1 6 . O n adm et g é n é r a l e m e n t q u' i l a pr is sa p art da ns l ' é l a b o r a t i o n de c et te Deffence et Illustration de là Langue fran- çoyse q u ' i l d e va i t l ai ss er si gn er d 'u n n om p lus n o bl e e n c o -re que le sien. Il est sûr, e n tout cas, que, d an s son o r -g u e i l l e u x et -g l o b a l i s a n t d e s s e i n de pr e n d r e "s t il e apart, sens apart, eu v re a p a r t " 1 7 , il fut, lui seul, c a p a b l e de fou rn ir de n o tre lan gue a mp lif iée, ma g ni f i ée , la pl u s é c l a t a n t e et la p lus p e r sé v é r a n t e il lu st ra ti on. Et si, p lus q ue tout autre, il est p a r f a i t e m e n t c o n s c i e n t de la ch ar g e p o é t i q u e de chacun, p ris isoléme nt, de s m o t s q u ' i l a élus, il sait, aussi, que

la m usiq ue, é t an t un e de s c o m p o s a n t e s de l ' h a rm o n ie g é n ér a l e du m o n d e q u 'i l v eu t e x p r i m e r t out entier, il n ' e s t pas de p o é s i e sans mu sique , c e ll e - c i devant, d ans son es prit, s ervi r ce lle -là, qu i lui conf ère, en échang e, un e p art de sa d iv i n e e s s e n c e 1 8 . C ' es t don c e n p o è te d ' a b o r d q u e lui, qui n ' av a i t

Elegie Voici le temps, Candé..., О. C., t. 17 (1), p. 382. En 1584, on lit "Je courtize Bacchus, Erycine, Apollon". "Erycine" désigne Vénus appelée ainsi du nom du mont Eryx en Sicile où elle avait un temple (note de Laumonier).

16 G. G a d o f f r e , op. cit., p. 8.

17 Ли lecteur (en tête des Odes), O. C., t. 1, p. 45. 18

Voir G. D u r o s o i r , Ronsard et les musiciens des Amours, "Etudes Champenoises", Reims 1986, n° 5, pp. 88-106.

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. 1 9 pas l 'e xp é r ie n ce m u s i c a l e d ' u n M a r o t o u d ' u n S a i nt - G e l a i s , se lance d an s l' a ve n t ur e de c e t te c r é a t i o n sans p r é c é d e n t que c on s t i t u e le Supplément musical des Amours de 1552. L a i s s o n s au x m u s i c o l o g u e s le s oin de d é c id e r si l 'a c c or d e n tr ę le p o è te et ses m us ici en s, J an equi n, Certon, G o ud i me l et Muret, a été aussi

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p a rf a i t qu e l'a é c ri t F e r n a n d D e s o n a y . L essen tie l, pour nous, est q u ' e n p r é s e n t a n t le r e cu ei l d e s Amours co m me le pr e m ie r en s e m b l e p ro f a ne d e s t i n e à la musique, R o n s a r d ait p e r -mis, en 1552, " l 'e n tr é e m a s s i v e et t r i o m p h a l e du sonn et dans

2 1 *

l 'h i st oi re de la p o és ie et de la c h a n s o n f r a nç a ise s" , f a i -sant oeuvre, ici encore, de p o è t e et de p o è t e total, a tte nt if à tout ce qui pouvait, aupr ès de son public, a u g me n t er et e n -richir les p o uv o i rs p r e s t i g i e u x de ce t te p o és i e q u i , d e pu i s son enfance, étai t sa se ule vi e vraie.

Si nous v o ul o ns l 'a p pr é ci e r pl ei ne me nt , l 'aimer a uta nt qu 'il le mérite, c 'e st don c c o mm e p o èt e total, co mme p o èt e de la "plus co p i e u s e di ve rs it é" , qu il n ous faut 1 envisager , sans nous en te nir aux p r é s e n t a t i o n s p a r t i e l l e s q u e l'on fait t ro p sou ve nt de lui. Me me s'il av ait des p r é f é r e n c e s d o n -j u a n e s q u e s (et d' épo qu e) pour "les b ea u t és de q u in z e ans, e n f a n t i n e s " 2 2 , il n 'a pas c h an t é que les jeunes fi ll es en fleurs; mêm e s'il s' est p a r t i c u l i è r e m e n t plu, d an s un e spr it ren aissa nt, à c é lé b r e r les a ubes safran ées, ses p o è m es se s i -tuent à tou te s les he ur es d u jour (celles du s ol ei l "ard ent et fl amb oya nt" du " ple i n midi", c e ll e s du soir où s é t e i gn e n t les c hande ll es , c e ll es de la br u ne nuit); à to ut e s les sais on s (du joy eu x p r in t e mp s des r everd ies, " p o mp e ux de sa ri ch es se" à l'hiver qui " en f ar in e de ne ig e s bl a n c h e s les b r an c h e s des p i n s " 23 en p a s s a n t par l 'é t i nc e la n t e c a n i c u l e de l'été, "p ri nce de l'année" et pa r l'automne, t emps des b o u i l l o n n a n -tes v e n d a n g e s a ngevi nes); à tous les ages de la vie, a tous

19 Voir B. J e f f e r y , The idea of Music in Ronsard's poetry, [dans:] Ronsard the poet, ed. T. Cave, Londres, 1973 p. 210.^Saint-Gelaiś dut une partie de sa réputation au fait qu il chantait ses poemes en s ac-compagnant au luth.

20 F. D e s o n a y , Ronsard poète de 1'Amour. Livre premier: Cas- sandre, Bruxelles, Palais des Académies, 1965, p. 132.

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G. D u r о s o i r, loc. cit.

22 Amours, O. C. t. 4, p. 21 (correcion de 1584-1587). 23 Ode à Melin de Saint-Gelais (1553), О. C., t. 5, p. 165.

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les jeux c a p r i c i e u x du destin, à t out es les tr o m pe r i e s de l ' a -mour, au x t r i s te ss es de la viei lles se, aux a ffr es de la mort,

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" in grat e et od ie use " et pourtant, in fine, so uhaitable. Dans la Deffence et Illustration... (II, XI), D u B e l l a y d o n -nait d u vrai p oè te ce tte ad m i ra bl e dé fini tion : " Ce lu y s era v é -r it a bl e m e nt le p o et e que je c h e r ch e en no s t r e langue, qui me fera indigner, apayser, éjouir, douloir, aymer, ha'ir, admirer, étonner, bref qui ti e n dr a la br ide de m es af fec tion s, m e t o u r -nant ça et la à son p laisir". Le po ète que Du B e l l a y a pp el a i t de ses voeux, ce fut R onsard, ho m me de chair, av ec son i m m e n

-se culture, -ses nerfs, sa c a p a c it é de tout sen ti r et de tout faire sentir. C' est par le c h ar me s pi ri tu el q u ' il e xe rc e et par l' ém ot io n q u'i l s u sc i t e que R o n s a r d - d on t l 'o euv re allie si h a r m o n i e us e m en t l ' i nt e l l ig e n c e a i gü e et la s en s i b i l i t é f r é -m i ss a n t e - est d e ve n u le p a r a g o n pa rf a i t de s poètes. Ba lza c disait, so ng e an t aux po èt e s class iqu es, q ue R o n s a r d n' ét ait q ue le c om m e n ce m e n t d ' u n poète. Il av ait tort: R o n s a r d est p le i ne m e n t poète; il est tout le poète. Cr éa t eu r d' u ne poésie, du m o uv e m e n t et de la sol idité, d 'un e p oé s ie q ui r é un it t o u -tes les q ualités, qui nou s instruit, nous e n ch a n t e et nous émeut, qui sait m e r v e i l l e u s e m e n t i mm o r t al i s e r l ' é ph ém èr e par les res s ou rc es m a g i qu e s de son chant. Cr éateur, aussi, de p o è -tes, c o m me il le dit dans la sp l en di de ode à Michel de l 'Hospital où, tel un dém iurge, il é voq ue

[...) Ceux q u ' i l v e u t faire Poetes 95

Par la grace de sa bonté

Alors, pe u t -o n i ma gin er p o è te plu s t ot a l em e n t P oè te que lui, p oè te plus n a t u re l l e m e n t a ppe lé à f aire v o l er ses vers dans la m é m o i re des ho mm es? Monta ign e, qui d o u t a i t de la v a l i -d ité -de to utes les o p i n i on s humaines, ne d o u t a i t pas de la

sur vi e de Ronsard, "plein" c o mm e le Soleil, " d' i m me n s e g r a n -deur" et do n t il a, de fa çon si gn if icat ive, p l a c é les ve rs au

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c en tr e lu mi n e ux de son a po l og i e du do u te cr e a t e u r . Comme

Discours amoureux de Genèvre (1564), О. C., t. 12, p. 266. 25 О. C., t. 3, p. 145 (1552). Leçon de 1567-87.

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M. de M o n t a i g n e , Apologie de Raymond Sebond, éd. P. Porteau, Paris, Aubier, 1937, lignes 3483-3497 (l'ensemble comprend 7552 vers).

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lui, qui a i m a i t t a nt la po ési e, s a lu o n s c e "beau, ce g r a n d s o -leil de la R e n a i ss a n c e : P i e r r e d e R on sar d".

Université Paris-Sorbonne IV France

Robert Aulotte

RONSARD - POETA TOTALNY

Przyczyną niesłabnącego zainteresowania poezją Ronsarda jest według au-tora artykułu to, że Ronsard jest poetą "totalnym", tzn. takim, który przez całe swoje życie, całym bogactwem swego człowieczeństwa tworzył poezję we wszystkich jej odmianach.

Na bogactwo osobowości składa się u Ronsarda jego własna uczuciowość, która łączy w sobie zarówno wesołość, jak i melancholię, radość życia i strach przed losem, a także to, że był on wrażliwym świadkiem i uczestni-kiem wydarzeń swojej niespokojnej, burzliwej, ale bogatej i niezwykłej epoki. Tworząc przez całe życie (z górą 40 lat), Ronsard, jak żaden inny poeta próbował swoich sił we wszystkich rodzajach poezji: lirycznej i epickiej, bachicznej i sielankowej, elegijnej i satyrycznej, naukowej i kosmicznej, a tworząc poezję, tworzył jej język - bogaty i różnorodny, zdolny oddać bo-gactwo i różnorodność świata. Świadomy, że muzyka składa się na harmonię świata, której odbiciem chciał uczynić swoją poezję, dążył do osiągnięcia związku między tymi dwoma sztukami, współpracując z kompozytorami, którzy tworzyli muzykę do Amours z 1552, co jednocześnie wprowadziło sonet do h i -storii poezji i piosenki francuskiej.

Jeśli więc chcemy docenić Ronsarda tak jak na to zasługuje, to właśnie jako poetę "totalnego", jako poetę "najpełniejszej różnorodności", który opiewał wszystkie pory dnia, roku i życia, kaprysy losu, złudzenia miłości,' smutki starości i trwogę śmierci.

W Deffence et Illustration de la langue Françoise du Bellay nazywał prawdziwym poetą tt0j, kto włada ludzkimi uczuciami. Ronsard, którego oso-bowość zespalała w sobie harmonijnie inteligencję i uczuciowość, talent i erudycję, był tym, który odczuwał świat i dawał odczuwać go innym, stając się w ten sposób ideałem poety.

Cytaty

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