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Ludovicus - pastorale latine du jésuite Mario Bettino

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A C T A U N I V E R S I T A T I S L O D Z I E N S I S

_____ FOLIA LITTERARIA 26, 1989

Jean Dubu

L V D O V I C V S

- PA ST O RA L E LAT IN E DU J E SU I TE M A RI O B ET TI N O

La page de titre de ce p etit v ol um e de 125 pag es in-24 est explicite: "LVDOVICVS. / T r a g i c u m S y l ui l ud iu m / A ut h or e / M ar io Bet tin o Bo n on i en s i è Socie- / täte I E S V " .

Au fleuron, une licorne f ouille le sol de son ap pe nd ic e frontal avec la devise: "Parit Vi rt vs S e c v r i t a t e m " . Ensuite: "PARMAE, M . DC .XXII. / Apud A n th a e u m Viothum. / Cum Su pe r io ru m C o n s e n s u " .

A la page 8 , au bas de la liste des per sonnage s, après 1 in dic ati on du lieu où se d ér o ul e l' act ion nous ap prenon s que cette pi èce (drama) a été re pr é sen té e en 1612 à Parme, en latin, et en 1614, en italien, à Bologne. La s eule ve r si o n l a -tine nous est d on n ée ici, sans la musique. Le t exte en occ upe les pages 9 à 99; les pièc es a nnex es (approbation, d éd ic ace en vers k Louis XIII, roi de France, L e t t r e -P r éf a ce à An ge lo Grillo, Abbé du M o n t - C a s s in et p oète néo -latin, p uis de la p. 100 à la p. 1 2 1 , c om m e nt ai r e sur la m é t r i g ue latine u t i -lisée, p our ter min er par un index poeticvs) tou tes ces pièces sont liées au c h o ix d u sujet, qu 'e l le s justifient, et qui justifie leur existen ce, aussi bi en que le r ecours q ue nous y trouverons.

Dans son app r ob a ti o n d o nné e le 8 juin 1622, le Pr ov incial de Forl i juge ut ile de so uli gne r à prop os de ce tragicum syivi-

ludium; "illud non solum iucundum, sed vtile non mediocriter futurum". Joi ndr e l'utile à l'agréable, n' est -c e par l 'am bit io n pé- renne de toute p é da gog ie d ig ne de ce nom?

Nou s r ése rva nt de re venir par la suite à la dé d ic a ce à Louis XIII, "Magni Hen ri ci m a x i m o filio" t o ur no ns no us en p r e -mier lieu vers la l et t re -d édi cac e et pr o gr a mm e à A ng el o Grillo, à qui B e tt i no s' adresse en ces termes:

(2)

Ad te vnum, secundum Regtsm, Reverendissime Praeses, jure spectat huius praecipua pars Dramatis*.

N e n ou s s e r i o n s - n o u s pas at t e n d u s à une d é d i c a c e a u P. Vi- t e ll e sc h i, a l o r s s up é r i e u r g é n é r a l de la S o c i é té ? V o i r e au P r i n c e de Pa rm e? Sa ns d o u t e u ne o e u v r e q u i t r a i t e d ' u n ermite/ f o n d a t e u r d ' u n e d es p l u s c é l è b r e s a b b a y e s de l ' o b s e r v a n c e du M o n t - C a s s i n , p o u v a i t a b o n d r o i t ê tr e p r é s e n t é e au R é v é r e n d i s - si me Père Abbé, m ai s il e x i s t e un e a ut r e r a i s o n de conve nance, n on s ocial e, m a i s l i t té r ai r e : A n g e l o G r i l l o n ' e s t pas s e u l e -m e n t a bb é d ' u n e p u i s s a n t e ma is o n, c ' e s t à d i r e m o i n e et a d m i -n is t r a t e u r , c ' e s t aus s i un poèt e, Ethruscorum poetarum maximus

(ibidem); à ce titre, l ' a u t e u r v o i t l é g i t i m e m e n t e n lui un c o n n a i s s e u r , s in o n u n co n f r èr e . M a i s ce j é s u i t e ne le s er a i t q u ' à d em i si ses ra is ons , to u t e s p e r t i n e n t e s q u ' e l l e s sont, é t a i e n t aus s i simples : d ' e m b l é e il a c i té le c é l è b r e T r i t t h e - m i u s q ui p a r l e d ' A e g i d i u s (sa int G ille s) d a n s s o n De vi ri s I l l u s t r i b u s O r d i n i s S a n c t i B e n e d ic t ! , et m ê m e à d e u x reprises, r e s p e c t i v e m e n t a u x l iv r es s e c o n d et t r o i s i è m e de son ouv rag e. La p r e m i è r e fois, il p r é c i s e (c'est nou s qui s ou l ig n on s ) :

Aegidius Abbas, natione Graecus, vir in diuinis scripturis eruditus, e t i n s e c u l a r i b u s l i t e r i s v a l d è p e -r i t u s: philosophus, p o e t a , ас medicus insignis, m e t r o e x c e l l e n s et prosa: scripsit m e t r i c è opus

egr*e-2 gium[...] .

C est d o n c f i n a l e m e n t d ' u n é p i s o d e de la v i e d ' u n p o è t e a n c i e n q ue n ot r e j é s ui t e p o è t e e n t r e t i e n t le b é n é d i c t i n poète: cet e n c h a î n e m e n t de c o m p l i c i t é s l it t é r a i r e s d o u b l e c e l u i des c o m p l i c i t é s r e l i g i e u s e s , s i n o n p é d a g o g i q u e s , ad maiorem Dei glo- riam. U n c o u p d ' o e i l à la s e c o n d e m e n t i o n d e s a in t G i l l e s d a ns T r i t t h e m i u s p e r m e t d ' é l u c i d e r le c h o i x d e l ' é p i s od e

re-* "C'est à toi seul après le Roi, Très-Révérend Abbe', qu'à bon droit s'adresse l'essentiel de cette oeuvre dramatique" (p. 4). On notera le tour imité de Cicéron, Pro rege Dejotaro.

2

Les citations de T r i t t h e m i u s sont tirées de son De Vi-ris Illustribus Ordinis Sar\ct 1 Benedictl, imprimé à la suite de: Regula S.

Benedict! cum doctiss, et piiss. Cotmentariis Ioannis Turrecramata, S.R.E.

Cardinal is et Smaragdi Abbatis, Coloniae Agrippinae, MDLXXV. "Aegidius

Abbé, Grec de naissance, homme vers^ dans les Saintes Ecritures, et très doué pour les lettres profanes, philosophe, poète et médecin distingué,ex-cellent dans 1 art des vers, et dans la prose, il a écrit en vers un ou-vrage remarquable [...]" (op. cit., p. 4 4 3).

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tenu p our la pastorale, qui ju stifie la dé d ic a c e à Louis XIII. T ri tt he miu s te rminait la p re m iè re m en ti o n dont nous ven ons de citer un extrait sur un aveu d'igno ran ce, joint à la plus e x -presse réserve:

Si qui amplius edidit, ad notitiam meam non pervénit. Hune nonnulli aestimant sanctum ilium fuisse Abbatem, cuius festum Kalendis Septem- bris colitur: quod an ita sit, non satis perspicuum habeo. Hoc autem scio quod tempus et patria in eum consentiunt, nec duo huius nominis monachi in chronicie reperiuntur, sed vnus. Et verisimile est, quod sanctus Aegidius ante conversionem suam philosophiae ac medicinae ope- ram dederit. Claruit circa annum Domini 7103 .

Au chap itr e tr oisième de son De viris, T r i tt he m iu s a p r o -gressé dans sa recherche: il est en m e s ur e de nous pré cis er gue son hér os était non se ule men t Grec, mais A th én ien de n a i s -sance: "venit de Graec ia pro Ch r ist o p er eg ri n us ad c iv i tat em Arelatensem, ubi cum sa nct o C aes ar io nostri o rd in is Ep is c op o mans it per biennium, et tan de m fugiens ad eremum, regis prae- cepto m o n a s t e r iu m construx it, et Abbas m o n a c h o r u m e f f i c i t u r 4 ". Le savant b é n éd i ct in est m êm e en m es ure de pr é ci se r que c'est en 740, et non en 710, que saint G ille s est mort.

Deux point s de 1 extra it que nous venon s de citer m é r i -tent de retenir l'attention: la v enue de saint Gill es à Arles en qua lit é de "pro C hr is to peregri nus " et, après son séjour auprès de saint Cé sai re et sa fuite dans un ermitage, l ' é re c -tion "regis prae cepto" d 'u n m o na s t èr e d ont il d ev ien t l'abbé. La cite d Arles et le roi nous p er m ette nt de m i e ux c om pr e nd re pourquoi l'ac tion de notre p a st ora le se déro ule dans les f o -rêts de la Narbonnaise, à l' emb ouch ur e du R hô ne "in Sylvis

3 y

"S il a publié davantage, je n'en ai pas eu connaissance. Nombreux sont ceux qui croient que ce saint a été abbè, et sa fête est célebrée aux Calendes de septembre. Si cela est vrai, je n'en ai aucune évidence. Je sais cependant ceci que 1 epoque et le lieu d'origine corroborent, qu on ne trouve pas dans les chroniques deux moines de ce nom, mais un seul. Et il est vraisemblable que c'est avant sa conversion qu'Aegidius a publié son oeuvre de philosophie et de médecine. Il est mort aux en-virons de 710" (ibidem, p. 443).

^ "Il vint de Grèce, pèlerin du Christ en la cité d'Arles où il de-meura deux ans avec saint Césaire, évêque, qui appartenait à notre ordre, et ensuite, fuyant dans la solitude, il construisit un monastère sur l'ordre du roi et fit fonction d'abbé" (ibidem, p. 490).

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G a l l i a e N a r b o n e n s i s ad f a u c e s R h o d a n i b . U n d e r n i e r t r a i t no us m è n e a u d é d i ca t a i r e : le "roi" q ui o r d o n n e à s a i n t G i l l e s de c o n s t r u i r e un m o n a s t è r e (qui, su rto ut , f i n a n c e l' o pé r at io n ) e st un M é r o v i n g i e n, l eq u e l d e v a i t se n o m m e r C h lo do ve ch, o u C l o -vis; B e t t i n o ne l ' i g n or e pas, c 'e s t p o u rq u oi , f a i s a n t la p ar t de la v é r i t é p o é t iq u e, il p r é c i s e à la l is te de s p e r s o n -nages: " L u d o v i c u s G a l l o r u m R e x IIII, q u i et n o t i o r i no m i n e C l o d o u e u s " 6 . L ' h o m o n y m i e t an t s oi t p e u s o l l i c i t é e de s d e u x s o uv e ra i ns , p e r m e t de l ou er en c et t e an n é e 1622, - c e l l e d e la p u bl i c a t i o n, - H en r i le Grand , r e s t a u r a t e u r de la p a t r i e au p é r i l de sa vie, q ui n' a p as c r a i n t de t e i n d r e le v ê t e m e n t r o y al d u sa ng d e s re be lle s: "R eg i a c h l a m y s r e b e l l i u m c r u o r e p u r p u r a t u r " (p. 3, v. 4) et le fil s " b e n e u o l e n t i a e in S o ci e- t a te m IE S U h a e r e [s ] " (ibidem, vv. 13-14). On t r o u v e r a ce tex t e e n ap pe nd ic e: pa r ses r e c h e r c h e s v e r b a l e s et m é t r i q u e s , il a n -n o -nc e la v i r t u o s i t é d o n t n o t r e r é ge n t s a ura f a i r e p r e u v e et que, p ar souci p é d a g og i q u e , il s o u h a i t e v oi r a p p r é c i é e par t o us ses lecte urs ; c' e s t p o u r q u o i so n te x t e es t s ui vi d e ce c o m p e n d i u m de m é t r i q u e la ti ne où il d é c r i t m i n u t i e u s e m e n t les " D i m e n s i o n e s , Leges, ас r a t i o n e s M e t r o r u m h u i u s D ra m at i s" . L'index poetic us t r ai t e a u t a n t de r h é t o r i q u e q u ' i l s ' e f f o r c e de m e t t r e e n v a l e u r les m é r i t e s r e c he r ch é s, s i n o n att e in t s, par 1 auteur.

D a n s é e et c h a n t é e a u t a n t qu e r é c i t é e et jouée, c e t t e p a s t o -ra le l a ti n e m e t t a i t en s c èn e en p r e m i e r li eu Z é p h y r e (Zephyrus), q u a t r e p e r s o nn a ge s : s a i n t G i ll e s (D. Aegidius, Anachoreta) pri s au m o m e n t de sa s a i s o n é r é mi t i q u e , Cl o v i s IV, alias Ludovicus, h e r o s epon ym e, V a l d i m i r u s ( Regis Armiger, iuuenis ), j eu n e é c u y e r d u s o u v e r a i n et p r i n c i p a l p r o t a g o n i s t e de l ' h i s t o i r e avec 1 e rmite, T h e o b a l d u s ( Regiae venationis Praefectus ), G r a n d V e -neur, p ui s un joue ur de lyre (Fidicen), u n m e s s a g e r (Nuntius) et q u e l q u e s s o l i st e s p r i s d a n s les c h o e u r s d e B e r g e r s et de P ec he u rs , c ar il n y a pa s m o i n s d e q u a t r e ch o eu r s : de c o u r -t is a ns (Aulicorum), d e je u ne s g e n s (Epheborum), d e B e r g e r s (Pa- storum) et de p e c h e u r s (Piscatorum). O n r e c o n n a î t r a d a n s c e t t e a b o n d a n c e le t a l e n t p é d a g o g i q u e q ui p e r m e t a i ns i de f ai re

pa-[...] dans les forets de la Gaule Narbonnaise à l'embouchure du Rhône" (p. 8).

"Louis IV, roi des Gaulois, qui est plus connu sous le nom de Clo-vis" (p, 8).

(5)

raltre sur scène, donc de s at i sfa ir e la fierté, s inon la v a n i -té de nom bre ux élè ve s et de leurs familles. Il faut joindre à ce nombr e (à mp in s que ce ne soi ent les m ê m es interprètes), celui des da ns eu rs des diver s intermèdes, e n cor e q u' il soit d if fi cil e que les é v ol ut ion s aient pe rmis le chant, surtou t à des non pr ofessionne ls.

L 'a c ti on d éb ut e en forêt de N a rb o nn a is e par un chant du Zéphyre, 12 s trop he s identiques, trlcolon enneastrophon, s u i -vies d' une strophe de huit v ers seulement. Leur remarq uab le c om p lex ité est an al ys ée aux pp. 1 0 0 - 1 0 1 , d' où il résulte que trois vers de m è tre di ff er e nt pe r mut ent trois fois chacun, pro-curant ainsi "comme trois strop hes m i ne ur e s dont la s ucc es sio n com pos e l'une des str ophes majeure s". Avant d 'a bo rd er aux rivages p r o v e n ç o l a n g u e d o c i e n s , zephyrus a be a u co u p voyagé, ce qui lui per me t de r appeler en une strophe, la sixième, q u'il a p ar c ou ru le m ême che min que saint Gil les dep uis Athènes:

Hos inter lucos Attico verendum Colenti Numen hospiti Fidus adhaesi cornes. Hic mihi nidum posui, Tyrrhenis ubl victor

Rhodanus ingens obluctatur vndis. Hic vbi pellucenti

Fontium fletu laetae rident valles Vmbrosa virent nemora^.

La l ouange de Louis XIII n'est pas oubliée:

At fama hesterno murmure Hic prima sévit face

O Regali Taurum gymnade premendum .

Elle revêt mê m e la forme d'u ne savante gradation; de l' a l -lusion que nous ven ons de lire, si gna lée en note m ar g in a l e nous pas so ns à l'apostrophe:

^ "Parmi ces bois sacrés, j ’ai suivi en compagnon fidèle le voyageur venu de 1 Attique qui révérait la divinité redoutable. J a i fait mon nid ici où le Rhône gigantesque et victorieux lutte contre les flots de la mer Tyrrhénienne. Ici où les vallées sont riantes sous les pleurs limpides des fontaines, où les bois ombreux verdissent" (p. 12).

O

"Mais, selon un bruit qui courait hier et se répand aux feux des premières torches du jour, un Taureau sera forcé au cours d une chasse roy-ale" (p. 13).

(6)

Tu modo, Rex, adesto [.,.J

puis à l ' i n t e r p e l l a t i o n n o mi na ti ve :

Nemora meis animata flabris Loquace tuum nomen

Fronde susurrent, LVDOVICE, cautes g

Vocali rupe gemlnent .

Ce lo ng s ol o i n t r o du c t if est su ivi d ' u ne d a n s e qui c é l é b r é le m a r i a g e de la fi lle de L o ui s IV-C lov is ; a ss ez c u r i e u s e m e n t 1 auteur, qui éc r i t a v a n t 1612, y tr o uv e m a t i è r e à un e a ll u s i o n au m a r i a g e de L ou i s XIII e n co r e d é s i g n é c o m m e dauph in :

A nuptiis filiae Clodovei allusio ad nuptias Ludovici olim Delphini, cum Austriaca Hispana dum haec scribebatur*0 .

Ain si é c r i v a i t - o n l' hi sto ir e, v ue du C o l l è g e de s N ob l e s à Parme! L a ut e u r y re v i en t au c o urs de la t r o i s i è m e strophe; la c i n q u i è m e c o n c lu t en ces termes:

Felix ades, et secunda Sydera tuis Hymenaeis annuant.

Pronubus Amor Inextincta foueat Corda face, rura pace**.

Les d eu x d e r n ie rs m o t s v a l e n t t r an si ti on , p u i s q u ' à la p r e -m i è re scè ne du s e c o n d acte, L o ui s IV se p ré se nt e, e s c o r t é de son é c u y e r , de son g r a n d - v e n e u r , d ' u n jo u e ur de lyre et du c ho e u r des c o u r t i s a n s " m d uo s S e m i c h o r o s d iv i s us " . Le jour s est leve, on se p r é p a r e p ou r la chasse, b e l l e o c c a s i o n p ou r le s o u v e r a i n de r és u m er e n t roi s v er s l' i déa l pa sto ral:

9

loi, cependant, о Roi, demeure [...)" et "Les bois animés par mon souffle murmurent ton nom, Louis, aux frondaisons loquaces, et les rochers le renvoient à la roche qui parle en écho" (p. 14).

Il s agit des noces de la fille de Clovis, et ceci est une allu~ sion aux noces de Louis, en ce temps-là dauphin,- avec la princesse austro-

espagnole, pendant que l'on composait ce poème" (p. 16).

Demeure heureux et que les etoiles favorables approuvent ton hy~ ménée. Que 1 Amour, ton paranymphe, voie d'un oeil favorable, pérennes, la torche des coeurs, la paix des campagnes" (p. 18).

(7)

0 fortunatos, vrbe procul, fouet Quos vita syluicultrix

12 Obscura, sed secural

Comment s'étonner que l'aria qui suit, ch an tée par le joueur de lyre soit s candée par les deu x refr ains alternés:

0 vita nullis vitiata curis Rura colentum!

et:

Heu nimis duris lacerata dumis 13

Purpura Regum!

Deu x ans après l'assas sina t de la rue de la Ferronerie, ironie de l'allusion, sinon de l'illusion.

Courtisans, écuyer et gra nd -v en eu r s'en vont prépa rer la chass e tandis que le roi reçoit d 'un choe ur de b e rge rs un m od este tribut de fleurs des champs, auquel l'auteur ne crain t pas de joindre son poème, sous la pé ri ph ra se "munus rusticum" (présent rustique, p. 25, v. 16). Une note ma rg i na l e met le lecteur sur le bon chemin. Le roi accep te les fleurs décr ites en ces termes:

Recurua morem liliorum folia Colore nitent aureo1/ł.

et dé cid e inco ntin ent de les p re ndr e pour em blè me de la royauté française:

Formosum rara munus Commendat mihi nouitas.

Dignumque nostro quod insertum clypeo (Sic animus est) serös per nepotes

Regale genus noto prodat symbolo.

^ "Heureux ceux que, loin de la vill«, favorise la vie des habitants des forêts, vie obscure, mais sûre" (p. 21, vv. 38-40).

"0 vie qui n'est viciée d'aucun souci, de celui qui habite la

campagne!" et "Ah, pourpre des Rois tellement déchirée par les buissons épineux!

^ "Les pétales recourbés comme ceux des lys resplendissent d une cou-leur dorée" (p. 24, vv. 7-8).

(8)

Vt liliorum quisquis germen aureum Canat ve posthac memoret ve, Gallicum

Regale germen memoret15.

L ' h i s t o i r e de Fran ce , et c e l l e de l ' h é r a l d i q u e f r a n ç a i s e a p p a r t i e n n e n t d o n c p ou r n o tr e jé s u i t e au d o m a i n e q u ' i l a si j u st e m e n t r e v e n d i q u é d a n s sa le tt re à D. A n g e l o Gril lo: "hoc est p o es is ! "

Au c h o e ur de s b e r g e r s s u c c è d e c e lu i de s j e u ne s g e ns qui c h a n t e n t le lever d u jour f a v o r a b l e a ux c h a s s e u rs , i n c i t an t le roi à r e j o i n d r e ses c o m p ag no n s:

Cedamus hinc ad socios16.

A p p a r a i s s e n t a lo rs (acte II, sc. iv) s a i nt Gi l l e s et la b i -che a p p r i v o i s é e qui le n o u r r i t de son lait. En un m o n o l o g u e de 91 vers, l' e rm i t e c é l è b r e les b e a u t é s de la natur e:

Aeternae sed caduca, Inculte sed excultae,

Sed viuae picta formae simulachra17 .

Il s o u p i r e ap r è s le m o m e n t où il p o u r r a c o n t e m p l e r D i eu en face: les oi sea ux , le p a r f u m d es fleurs, les r a m e a u x du l ierre s é l a n c e n t v er s le c i el où il as pire; c h a q u e ê t r e e x -p r im e ses l o ua n ge s et s on é l é v a t i o n ver s le c i el à sa façon; le v i e i l l a r d de s 'i n te r r o g e r:

An solus ego (heu miserol) Tot voces inter si l eo ? ^

P o ur finir, il se to u r n e v er s la biche, "Cer\fa p en n ip e s " , " H um a n o n u t r i x u be re" q u il e n v o i e au p a c a g e ta n d i s q u ' i l

"Sa rare nouveauté me fait apprécier ce superbe présent. Et il est convenable que, posé sur notre bouclier, il signale à nos lointains des-cendants la race royale au moyen d un signe connu (telle est mon inten-tion). Afin que quiconque célébrera le rameau doré des lys dorénavant, ou s en souviendra, rappelle la race royale de France" (p. 25, vv. 20-27).

"Allons rejoindre nos compagnons" (p. 30, v. 61).

fternelie, les autres caduques, celles-ci incultes mais

1^ 2 1) e ’ rePrésentations peintes d'une forme vivante" (p. 32, 18

(9)

c h a n t e r a les l o ua n g e s d iv ine s. L ' a c t e II se c o n c l u t sur une d an s e de s be r ger s, a c c o m p a g n é s de c i ng st ro ph es, tetracolos octo-

strophos.

A la p r e m i è r e scè n e de l' ac t e III, le jeu n e é c u y e r V a l d i - mirus, seul, v i e n t d ' ê t r e m o r d u par un se r p e n t et s'é crie:

Eheu, eheu me perditum!

Proh dente quam tenaci laevae inhaesit 19

Virosa serpens!

M o n o l o g u e t r a g i q u e du jeu ne noble; il se sen t p e r d u et d é c -rit ses d o u l e u r s av ec une p r é c i s i o n t o u te sé n ég u i e n n e ; ce qui ne 1 e m p ê c h e p as d ' e x p r i m e r son r e gr e t d e v a n t u ne m o r t aus s i o b sc u re

Felices, quibus ante Regis ora Saeui cruento Martis in discrimine,

20 Decoro datum corruisse vulnere!

Le d i s c i p l e de s ai nt I g n a c e de p r é c i s e r en ma rge: "In be l- lis c o n t r a r e b e l l e s h a e r e t i c o s " 2 1 . Et V a l d i m i r u s d ' i m p l o r e r son ami L y c is c u s (le n o m est e m p r u n t é à H or ace , Epo. 11, 24) de lui p r o cu r e r u ne s é p u l t u r e qu i m e t t e s on co r p s à l 'a br i d es pr éd a te u rs , n o t a m m e n t du bec de l'aigle , " a d u n c o Al p i n a ro st r o la niet vo l u c ri s " (p. 42, v. 5859). L ' a d i e u à la vie se t r a n s -form e en s al ut à la l u m iè r e ét er n el l e, é t o f f é d ' u n e an t i t h è s e où r e p a r a î t la forêt, a s i l e des pas teu rs:

Lux alma, vale; tuque, 0 sylva virens. Syluestris vmbra, vale.

Vmbrae me vocant aliae. 22 Inuisa nox inuitos vrget oculos .

Ce s oli loq ue, d ' un e lo n g u eu r s e n s i b l e m e n t é g a l e à c e l ui de

19

"Ah! hélas! je suis perdu à cause de la dent mordante que dans le côte gauche m a enfoncée ce serpent venimeux" (p. 40, vv. 9-11).

20

"Heureux ceux a qui il est donné de tomber sous les yeux du roi dans un combat sanglant du cruel Mars sous l'effet d'une blessure hono-rable" (p. 41, w . 41-43).

21 /

"Dans des guerres contre les rebelles hérétiques". 22

"Salut, lumière bienfaisante; et toi, Forêt verdoyante, Ombre des bois, salut! D'autres ombres m'appellent. Vers un regard invisible me pousse une nuit invisible" (p. 43, w . 80-84).

(10)

sain t G i l l e s à l 'a ct e p ré c é d e nt , s ' a c h è v e su r un e n o te d r a m a -tique: le hé r os d é f a i l l e au m i l i e u n o n s e u l e m e n t d ' u n vers, m ai s d ' u n mot: " C o m m i t t o v e r b a ve n t £. .. ]1,23. L ' e r m i t e pa r a ît alors, d é c o u v r e le c o r p s inan imé, c o m p r e n d m a l ce qu i s 'e st passé, m a is i d e n t i f i e u n c ha s s e ur , et se m e t en d e v o i r d e p r o -c é d e r à l 'i nh u ma t i o n . S u r v i e n t T h e o b a l d u s (sc. 3), qu i s ' i m a -g in e q ue l ' e rm i t e a a t t a q u é le j eu ne é c u y e r et le tr a i te de p ar ri ci de , au sens du t er m e latin. S a i n t G i l l e s se déf end, s o l l i c i t e l 'ai de d u g r a n d - v e n e u r : au m o m e n t o ù ils t e n t e n t de s o u l e v e r le c o r p s de V a l d i m i ru s , ils s ' a p e r ç o i v e n t q u ' i l vit en core; l 'h o m m e de D i e u de co ncl ure :

Pergamus hinc: curabitur Vel rediuiuo salas,

24 Vel morituro funus

a ch e v a n t to u t e f o i s sur le t e rm e le m o i n s o p t i m i s t e de l ' a l t e r -native. M ai s il ne c o n v i e n t p a s aux lois d u g e n r e d ' i n q u i é t e r le p u b l i c o u t r e mes ur e: l' ac t e s ' a c h è v e sur un e d a ns e des b e r g e r s a u son du ré c i t d e la c hasse.

A la s cè ne p r e m i è r e de l ' A ct e IV le c h o e u r d e s P ê c h e u rs p a ra î t ce qui p e r m e t de v a r i e r l ' i n s p i r a t i o n et les a l l u s i on s p oé ti qu es , tout en nou s r a p p e l a n t la p r o x i m i t é g é o g r a p h i q u e de la M é d i t e r ra n é e . T é t h y s es t i n v o q u é e en c es te rmes:

Eoà parens Memnonis Vt prodiit e' spécula, Aureolosque crines, Luteolosque; vultus Ad oris tui speculum

25 Tergit, comitque Tethy

D i x s tr o p h e s font a l t e r n e r les d a n s e s et les c h a n t s de s p ê -ch eurs; le m e s s a g e r (Nuntius) e n t r e a lo rs en scène, d i a l o g u e av ec l' un d es p ê c h e u r s et d o n n e le r é ci t de la c ha s s e au

23

"Je confie ces paroles au v(ent)".

"Emmenons-le hors d'ici. On prendra soin de sa santé s'il survit, de ses obsèques s'il meurt" (p. 49, w . 24-26).

25

"Voilà que de cette hauteur s'avance la mère de Memnon. Ses che-veux jaunes en auréole, son visage, au miroir de ton visage, il le tourne, il les coiffe, Téthys!" (p. 55, w . 7-12).

(11)

cours de laque lle un trait d éc oc hé par le roi a a t te in t un tau re au (nous somme s pro ch es de la Camargue). Le c h ie n du prince, c'e st Molosse; et lorsqu e le p êc he ur anon yme s ' é m e r -veille:

0 dignam scéptro dexteraml Seu bellis hostes, seu bellorum pari

26 Venatu feras fundit

l'auteu r pr éc ise en m a rge (et au m ép ri s de toute v r a i s e m b l a n -ce): "L udo vico XIII". Le go ût du s o u ve ra in pour la chas se était c on nu jusq u' au d el à des monts!

Puis (sc. 3) saint G ill es revi en t oc c up er le p la t e au en co mp agn ie de la biche; il ch an t e les loua nges du T ou t -P ui s- sant en v in g t- h u it vers et c on cl ut en en t ra î na n t l'animal:

27 At perge, o Cerua, nos reddamus antro

L'acte IV s' ac hè ve sur une d a ns e des b e r ge rs qui voie nt tomber la nuit et saluent la cha ss e royale:

Hue adesto, nec timeto, 0 caterua Regia, Tibi grauis ne sit vmbra:

28 Nihil vmbra ponderis

Les c hoe ur s unis des c ou r ti sa ns et des b e rg er s o uv re nt l 'a c-te V sur un rapp el de la b l e ss ure i nfli gée au T au r e a u par l'augu ste m ai n du souverain, ce qui per me t une tr an s p os i ti o n col or ée et fleurie de ces d eu x p r o t ag o n is t e s de la chasse:

Aurati lilia flores Cessere in spicula Martis,

Taurique aspersa cruore 29 Ceu rubuere rosae

^ "0 dextre digne du sceptre qui, soit les ennemis à la guerre, soit

les bêtes sauvages au cours d'une chasse égale à la guerre, détruit de même" (p. 67, w . 140-142).

^ "Mais poursuivons, biche, retournons dans notre antre" (p. 6 6, v. 28). ^ "Arrête ici, et ne crains pas, Troupe royale. Que 1 ombre n ait pas de rigueurs pour toi, l'ombre qui est si légère" (p. 72, vv. 31-34).

^ "Les fleurs d'or, les lys sont devenus les traits de Mars, et, as-pergées du sang du Taureau, ont rougi comme roses" (p. 74, w . 9-12).

(12)

Le c h o e u r d es b e r g e r s e n t o n n e al o r s un r e f r a i n r ep r i s c i n q fois au c o u r s de la scène:

Aurea perpetuo florescite lilia vere, 30 Laetaque sint vestris Gallica régna comls

Le p u b l i c a in si p ré pa ré , le s ou v er ai n, L u d o v i c u s I V / C lo v i s / L ou i s XIII se r e t r o u v e en s c è ne $v ec V a l d i m i r u s et T h e o b a l - dus. Le jeun e é c u y e r a to ut l o is ir de r é p o n d r e a ux q u e s t i o n s du roi sur sa g uér is o n, q ui n ' es t pas s e u l e m e n t phys i qu e:

31 Sic menti salus fuit vnda, et corpori

A ve c un sens inné de s b i e n sé a n c e s , le s o u v e r a i n p la c e i m -m é d i a t e -m e n t les ch o s e s da ns la p e r s p e c t i v e c on ve n a b l e:

Vtrumquej grator: nec gravatè fero Quod pium Christo manciparis animum.

Pars magna, et fida famulatus mei 32

Christi veretur numen

A p rè s un long r é c it (vv. 20-36) d e s v e r t u s c u r a t i v e s des f o n t a i n es d é c o u v e r t e s par l' erm ite, s ai n t G i l l e s est n o mm é (Aeqidlus ). O n n o t e r a qu e c e t t e scène, la p l u s d r a m a t i q u e d e -pui s le m o n o l o q u e de V a l d i m i r u s b l e s s é (III, sc. 1), e st la p r e m i è r e o ù s ' i n s t a u r e u n v é r i t a b l e é c h a n g e v e r b a l e n t re les p r o t a g on i s t es , et n on un e s i m p l e s u c c e s s i o n d e m o n o l o g u e s . M a i s l 'a r r i vé e des c h o e u r s de b e r g e r s et de p ê c h e u r s pe r m e t d ' é -l ar gi r les p e r sp e c t i ve s : un e c u r i e u s e a l l u s i o n m a r i n e pe r m e t une réf ére nce, d û m e n t in d i q u é e e n m ar ge, à M a r i e de Mé di cis, d é s i g n é e c o mm e R e i n e - m è r e et, s im u l t a né m e n t! au "da uph in " , so it L ou is XIII:

Cum procul laeuo ab littore TYRRHENA Delphin dorso radens MARIA

1Л

"Fleurissez d'un e'ternel printemps, lys d'or, et que le royaume de France se réjouisse de votre panache" (p. 74, vv. 13-14).

31 * ' *

"C'est ainsi que l'eau fut le salut de l'âme, et du corps" (p. 77, v. 1).

32 * r V

"L'un et l'autre; je m'en félicite, et je ne pense pas que tu as payé cher au Christ cet esprit de piété: c'est un acquis considérable et qui ne fera pas défaut à mon compagnon que de révérer la puissance du Christ" (jp. 77, vv. 2-5).

(13)

Placido nostra lapsu 33 Et ora, et oras adiit

Après avoir annoncé, puis c é lé bré les b i en f ai ts de la R é -gence, le pêcheur an ony me préd it le m a ri a ge d u jeune roi avec Anne d 'Autriche:

Alituum Regina (Praesaga mens futuri

Ignota vel inuitum cogit pandere) Alituum Regina

Iberis ad haec régna vecta ab oris Trisulca ponens fulmina, Olli iugali sese iungat foedere. Felici Reges procreentur germine,

34 Qui famam astris, régna ponto terminent

M êla n t les m ythol ogies, l'un des pê che u rs at tr ibu e cet a c -cès p ro p hét iqu e à la race de Mantûs, d ie u des Enfe rs chez les Etrusques, et v o ilà qu 'a u m o m en t où se lève l' étoile d u soir,

vicina vesperugo, le g ra n d-v ene ur d is c e r ne au br ui ss e me n t des branc hag es une nouv el le proie, une biche; mais ap rès la m ort du Taureau, le roi en e stim e la p ri se indigne:

Post Tauri caedem vile nimis Cerua 35

Regali signum geso

V.aldimirus lance un trait, qui porte, po ur s'aper ce voi r qu'il a frappé l'er mite son bienfaite ur; il s'écrie:

Me miserum! videtur viri Species. Vir est: heu parricidium! Aegidij ne vestis nota? Haud quaquam

33

"Alors qu au large sur la rive gauche, son échine rasant notre mer Tyrrhénienne d'un glissement paisible, le Dauphin visite et les ports et les rivages" (p. 81, vv. 24-27).

^ "La Reine des présages (l'esprit de prophétie pense découvrir les événemenmts inconnus à venir sans le vouloir) la Reine des présages, con-duite des bords de l'ibérie en ce royaume, déposant la foudre à trois pointes, s'unit par ce lien conjugal. Que les Rois engendrent une race heureuse qui pousse jusqu'aux astres leur renommée, jusqu'aux mets leurs royaumes" (p. 83-84, w , 68-76).

"Après la mise à mort d'un Taureau, il serait par trop bas de frapper une biche du dard royal" (p. 85, w . 103-104).

(14)

Libelli, et globulorum laeuo ab latere Pium pependit onus: neutrum gerit.

Accedara, et cucullo

Obtectum caput, et in pectus prona

"liL

Attollam ora, vt meum norim scelus .

O n d o n n e s e c ou r s à l' er mite , ta n di s q u ' a v e c de s a cc e n t s s éné qu ie ns , d i g n e de Ph èdr e, V a l d i m i r u s r eprend:

Et tamen viuo, et spiro?

Ergon'huic песет, à quo vitae munus 37

Acceperam, rependo?

S e n t e n t i e u s e m e n t le roi d e co mm en te r :

38

0 versas, ac peruersas rerum vices!

puis, ap r ès u ne n o u v e l l e et l on gu e d é p l o r a t i o n p r o n o n c é e par V a l d i m i r u s (vv. 15-44), le s o u v e r a i n remar que:

Absiste telum vellere: Dolore torques miserum.

39 En spirat adhus, en attollit oculos

Le v i e i l l a r d est p r ê t à mou rir , et c e p e n da n t , sa v i e o f -f er te à Dieu, il s e n q u i e r t de l' au t e u r d u c o u p qui l'a frappé. V a l d i m i r u s a v o u e (p. 93, vv. 84-93). L ' u n i q u e r eg re t du vi ei l la r d , c ' e st q u e sa b l e s s u r e ne so it p as m o r t el l e , q u e ll e n ' ai t pas d é l i v r é s on âme s u r- le - c h am p :

Hoc vno errasti, quod impactum vulnus Parum descendit alte, пес emisit Angusta nimis animum cicatrix

"Malheureux que je suis: j'ai reconnu le visage d un homme. C'est un homme, et je suis parricide! Ne reconnaissez-vous pas le vêtement de Gilles? Le poids sacré de quelque écrit, et des grains du rosaire pend à son côté gauche: il ne remue pas. Je m'avancerai, sa tête couverte du capuchon, penchée sur sa poitrine, je la prendai maintenant afin de recon-naître mon crime" (p. 87, w . 143-150).

37

"Et cependant je vis, et je respire? N ai-je donc récompensé que par la mort celui dont j avais reçu le don de vie?" (p. 89, w . 1-3).

38

"0 alternances de la fa.veur et de la défaveur des événements!"

39 л

lrRenoncez a lui oter ce dard: vous faites souffrir ce malheureux. Voyez, il respire encore, ses yeux s'ouvrent" (p. 91, vv. 45-47).

(15)

Le roi regre tte aussi cette chasse final eme nt funeste; dans un élan de g én ér osit é baroque, l'ermite s'écrie:

Appelle, fili, meo labra pectori; Tenellum adhuc pietatis germen

Cruore te rigabo. Te pectoris hoc ubere,

41 Cruore te lactabo

Cette étra nge lactation, qui n'est pas sans p ré cé den ts dans l'hagiographie, v o ire dans la lit tér atur e p a tr is ti q ue ,e st à rappro cher de la su b sis tan ce d u v ie il la r d grâce au lait de la biche. Toutefois, l' eff usio n de s ang amène sur les lèvres du jeune écuyer l'image du p él ic an sacré:

42 Heu, singularis, Pelicane, arooris!

De l'analog ie s ou s- ja cent e l'ermite est p arf ai te m en t conscient, qui de ma nde q u'o n p ro tèg e la biche, et lui fait ses adieux en ces termes:

En tibi, Cerua, candidum rubenti Cruore lac refundo.

Per te viuebam, pene per te morior. Venator teli oculus te destinât:

Me telo manus vulnerat. [...]

An raei dolor te doloris attigit? ^3

Saint Gilles supplie le roi qui veu t l' emmener pour le soigner de le laisser dans son antre; b er ger s et pêch eurs p r o -mett ent de lui prêt er assistance; V a ld i mi ru s de ma nde à demeu rer auprès du v i ei l la rd pour v ei ll er sur lui, ce gui lui est a c -cordé.

la plaie soit trop étroite pour que mon esprit ait pu s'échapper" (p. 95, w . 113-155).

^ "Approche, ô mon fils, tes lèvres de ma poitrine; marque infime de ma tendresse jusqu'ici, je t'abreuverai de mon sang. Du sein de cette poitrine, je te nourrirai de mon sang" (p. 95-96, w . 128-132).

^ "Hélas, о Pélican, l'étrange amourl" (p. 96, v. 133).

^ "Voici que je te rends, ô biche, par ce sang vermeil ton lait si blanc. Grâce à toi je vivais, et c'est presque par toi que je meurs. L'oeil du chasseur te destine le trait, et c'est moi que blesse sa main. La souffrance de ma souffrance ne te touche-t-elle pas?" (p. 97, w . 162- -166, 169).

(16)

La p i è ce ne s 'a c h è v e ni par de s r é j o u i s s a n c e s ni pa r des da nses: e ll e m é r i t e s o n s o us -t i tr e, " t r a g i c u m s y l u i l u d i u m " ; la grav ité , la d i g n i t é d u es à la n o b l e s s e d ' â m e de l ' e r mi t e et à la m a j e s t é du s o u v e r a i n l' é l èv e n t ai n si g r a d u e l l e m e n t au g r a n d g e nr e & lui p e r m e t t e n t de s ' a c h e v e r d an s u n e a t m o s p h è -re de sé r é n i t é r etro uv ée . O n n ot e r a to u t e f o i s qu e B e t t i n o ne c he r c h e à tire r a u cu n p a rt i de l ' i n d i c a t i o n f o u r n i e par T r i t -t h em iu s se l o n la qu e l l e sa i n t G i l l e s f ond a l ' ab b a y e qui p o r te so n n o m sur o r d r e d u roi. * * * En lui-même, le t e x te p o s e u n c e r t a i n n o m b r e de p r o b l è m e s que nous n avo ns ni le loisir, ni la p o s s i b i l i t é d ' a p p r o f o n -dir ici et m ai nt e n an t . L ' i m p r i m e u r e n e st c on nu: ce ne pe ut q u ' ê t r e un m e m b r e de la f a m il l e d ' E r a s m e V i o t h i qu i a, e nt r e autres, p u b l i é en 1602 et 1612 les C o n s t i t u t i o n s et P r i v i l è g e s du C o l l è g e des N o b l e s de Parme. O n p e u t en r e v a n c h e s ' i n t e r -roge r sur la p e r s o n n a l i t é du P. M a r i o Be tt in o, au t e u r de no tr e pa st o ra le : a -t - i l é c r i t et p u b l i é d ' a u t r e s o e u v r e s de la m ê m e ve in e ? On a p e r ç o i t b i e n c e r t a i n e s des ra i s o n s qu i o nt d é t e r -m i né le ch o ix d u s uj et de c el le- ci: i l l u s t r a t i o n d ' u n e r mi t e lettré, p h i l o s o p h e païen, poèt e, m é d e c i n (en c e tt e qu al ité, nou s le v o yo n s m ê m e à l'o euv re ), et co n ve rt i , " p e r e g r i n u s pro Ch risto, c u r a t o r a n i m o r u m et c o r p o r u m " , t y p i q u e m e n t a d a p t é à 1 a p o l o g é t i q u e p o s t - t r i d e n t i n e . Le b i a is p a r l eq uel le su jet es t t ra i té p e rm e t de s a c r i f i e r aux lois de l ' u n i v e r s pa st ora l, si fort à la m o d e à l'époque. I n c i de m m e n t , il c o n v i e n t on ne p eu t m i e u x à un é t a b l i s s e m e n t de j eu nes ge ns d'où, par v o c a tion, le m é l a n g e des s e xe s est banni, et, p a r b ie ns é a n ce , l ' e m -p lo i d u traves ti.

En revan che, o n r e s te p e r p l e x e d e v a n t les si c o n s t a n t e s r é fe re n c e s à L ou is XIII, g é n é r at r i c es , par e nd r oi t s, d ' i n c o h é r e n -ces. La d é d i c a c é p o u r r a i t i n ci te r à c r o i r e qu e l'oeu vre , m i s e en c h a n t i e r a va nt mai 1610, é t ai t d e s t i n é e à m a g n i f i e r H e nr i IV, p a c i f i c a t e u r d u roya ume, g r a n d c h a s s e u r d e v a n t l 'Ete rne l, et r e s t a u r a t e u r de la S o c i é t é de Jé s u s e n Fra nce. Le c h a n g e m e n t de p e r s p e c t i v e c o n s é c u t i f à l ' a s s a s s i n a t qu e l' on sa it e x p l i -q u e r a i t les f l o t t e m e n t s q u e no us avo ns s i g n a l é s q u a n t à l' état p ré s e n t du fils, ta n t ô t e n v i s a g é da ns so n e x i s t e n c e de s o u v e -rain, c h a s s e u r pa ss io n n é , je un e époux, t an t ô t m i n e u r , d au ph in,

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sans q u e la m e n t i o n s i m u l t a n é e de M a r i e de M é d i c i s c o m m e re in e- -m ère s u s c it e d e d i f f i c u lt é s . F a u t - i l a u s s i a d m e t t r e u ne a s -sez lo n gu e g es t at i on , v o i r e d es r e m a n i e m e n t s c o n s é c u t i f s au x d e u x états, la t in et i ta l i e n d u texte, a t t e s t é s e n p a g e de ti tre? Si d ' a u t r e p a rt on ne pe u t q u e s al u e r l ' e x p l o i t m é t r i q u e qu e r é p r e s e n t e n t les 1400 v e rs de ce t t e o e u v r e for t d i v e r s e da n s ses m o d e s - lyrique, d r am a t i q u e , p a s t or a l, t r a g i q u e - il se r ai t i n t é r e s s a n t de r e c h e r c h e r si l'on c o n n a î t l ' a u t e ur de la mu si qu e , si c e l l e - c i a subs is té, s' il e x i s t e d es t é m o i g n a -ges r e l a t i f s a ux r e p r é s e nt a t i o n s , si l' o n c o nn a ît d ' a u t r e s o- e uv r es du m ê m e g e n r e c o m p o s é e s soit p o u r le C o l l è g e de s N o -bl e s de Parme, so it p o ur d es i n s t i t u t i o n s s i m il a ir e s. O n p o u r -rait, le ca s é ch éa nt, te n te r u n e e s q u i s s e de l ' h i st o i r e d ' u n s ou s- ge nre , et sa t h ém a ti q ue ; c e l l e s - c i n o u s i n t r o d u i r a i e n t à leur tour d an s les a r c a ne s d ' u n e pé d a g o g i e , de ses b u t s e t de son o r i gi n a li t é. Du p o i n t d e v u e de la l atinit é, l' ét u de du vo c ab u la i re , d e ses a rc ha ï sm e s, d e ses s o u rc e s l i t t é r a i r e s (nombre de te r m e s so nt s u r t o u t a tt e st é s, co m m e on p e ut s ' y a t -tendre, ch e z V i rg i le , H o r a c e et Ov id e), de la s y n ta x e et de la p r o s o d i e no us é c l a i r e r a i e n t sur u n e c u lt ur e, ses m o y e n s et ses fins. * * * Ces q u e l q u e s pa g e s se v o u d r a i e n t d o n c pl u s s t i m u l a t r i c e s , i n c i t a t r i c e s q ue c o n c l ua n te s , t o u r n é e s v er s l ' a v e n i r a u t a n t que ve rs le passé; e n c e l a l ' o bj e t n o us e n a p a r u d i g n e d u c h e r -c he u r i n f a t i g a b l e et s c r u p u l e u x q ue n o us a v o ns c o n n u et qu e nous r eg r et t on s , à la m é m o i r e de qu i n ou s les av on s r édigée s, sans ou b l i e r une r e l a t i o n tr ès s e n si b l e av e c Parme, qu i no us a s em b lé p a r t i c u l i è r e m e n t a c c o r d é e à la c i r c o n s t a n c e de c et h o m -mage.

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A P P E N D I C E

LVDOVICO XIII

Magnl Henrici maximo filio, Vindice Astraeae ferro aurei saeculi

Reparatori,

Gallico in religionis perduelles fulmini; Cuius faciès Martio sudore nitidatur,

Dextera bellico decoratur puluere, Regia chlarays rebellium cruore purpuraturj

Cuius in castris, velut in astris, Diuinarum laudum resonant chori; Cuius a militia exsulat malitia, Clementis corculo, lustitiae oculo,

Pudicitiae speculo

Sylvestres Musae sub victricibus eius lauris Minora veris, inferiora meritis

Duodenum ante annum vaticinantes, Patriae virtutis, ac beneuolentiae in

Societatem IESV haeredi Hanc è poeticis flosculis corollam

Adplectebant Grati animi monumentum.

Jean Dubu

LUDOVICUS - SIELANKA ŁACIŃSKA JEZUITY MARIO BETTINO

Celem niniejszego artykułu jest przybliżenie czytelnikom sielanki ła-cińskiej, napisanej przez jezuitą Mario Bettino, opublikowanej w Parmie w 1622 r., wystawionej na scenie w 1612 r. po łacinie, a w 1614 - po włosku.

Autor tej pracy zarysowuje najpierw zagadnienie dwu dedykacji dramatu. Utwór ten jest mianowicie kierowany do Angelo Grillo, opata Mont-Cassin i poety nowołacińskiego. To podwójne powinowactwo, religijne i literackie, wyjaśnia, że Bettino nie zadedykował swojej sielanki jakiejś innej postaci z wyższej sfery społecznej. Z drugiej strony, temat utworu - epizod z ży-cia poety greckiego żyjącego w VIII w., który jako pustelnik buduje klasz-tor przy pomocy króla Galii Ludwika IV, znanego pod imieniem Klodwiga -

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po-zwala zrozumieć dedykacją wierszem do Ludwika XIII jako hołd złożony kró-lowi Francji.

Autor przedstawia następnie postaci sielanki (m. in. poetą - św. Gil- lesa, króla Ludwika IV, giermka monarchy - Valdimirusa, Wielkiego Łowczego Theobaldusa, cztery chóry) oraz jej treść. W tekście zbudowanym zasadniczo z monologów lirycznych i zawierających też nieliczne fragmenty dialogu dramatycznego, Bettino opowiada o tragicznym polowaniu w lasafch Narbonnaise; Valdimirus ugryziony przez węża, św. Gilles przypadkowo śmiertelnie raniony przez Valdimira. Szczęśliwe zabicie byka przez króla nie zmienia tego na-stroju. Większość zdarzeń dramatu jest pretekstem do opiewania życia na łonie przyrody albo Boga. Towarzyszą im liczne, często niejasne i niespój-ne aluzje do życia rodziny królewskiej Ludwika XIII.

Praca ta ma na celu jedynie zachęcenie do badań nad dziełem Bettina, nie zaś wyciąganie wniosków ostatecznych.

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