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Linguistique textuelle : quelques remarques sur la cohésion de "Nana" d’Emile Zola

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Academic year: 2021

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(1)

Beata Ejtel

Linguistique textuelle : quelques

remarques sur la cohésion de "Nana"

d’Emile Zola

Lublin Studies in Modern Languages and Literature 32, 162-171

(2)

LUBLIN STUDIES IN M ODERN LANGUAGES AND LITERATURE 32, 2008, h t t p://w w w .l s m l l .u m c s .l u b l i n . p l

Beata Ejtel

Maria Curie-Skłodowska University,

Lublin, Poland

Linguistique textuelle : quelques remarques sur la

cohésion de Nana d’Emile Zola

L ire u n tex te littéraire est u n acte co m p le x e qui se fo n d e su r le v a -e t-v ie n t c o n tin u e l en tre le c o n te n u et l ’ex p re ssio n fo rm elle à la q u elle est attrib u é e u n e s ig n ific a tio n . A in si la littéra tu re s ’am a lg a m e -t-e lle à la lin g u istiq u e. S i l ’u n e règ n e, l ’au tre g o u v ern e. D a n s n o tre étude, n o u s e ssa ie ro n s d ’a p p ro c h e r u n te x te littéraire à tra v e rs le p rism e des m é c a n ism e s lin g u istiq u e s q u i assu re n t sa co n tin u ité th é m a tiq u e . L a g ra m m a ire de te x te (les a n n é e s 1960-1970) év o q u e ici, en g én éral, d eu x fa c te u rs : „la c o h é re n c e ” et „la c o h é s io n ”. L a co h é sio n te x tu e lle (dans l ’a c c e p tio n q ue lu i attrib u e n t H a llid a y et H asan) est la c o m p o sa n te p rin c ip a le de la „tex tu alité, p ro p rié té d ’être u n te x te ”1. L a re la tio n c o h ésiv e ty p iq u e est c elle de d é p en d an ce in te rp rétativ e e n tre u n „term e ré fé re n tie l” (p. ex. il, les) et la „ c ib le ” q u ’il d ésig n e (le co n tex te p e rm e tta n t so n in terp ré tatio n ). L e lien te x tu e l le p lu s re p ré s e n ta tif est celu i d ’u n a n a p h o riq u e à so n a n técé d en t, q u i é ta b lit le lien de c o ré fé ren c e en tre d eu x én o n cés. L es d eu x lin g u iste s re m a rq u e n t qu e la co h é sio n du te x te est u n e re latio n sé m an tiq u e, a lo rs que la „ c o h é sio n ” de la p h ra se est b a sé e su r des

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c o n tra in te s p u re m en t stru c tu ra le s. L a d istin c tio n c o h é sio n /c o h é ren c e à la lu m ière des ré fle x io n s de H a llid a y et H a san n e s ’opère p ra tiq u e m e n t pas. S i on ad m e t q u e la co h é sio n co n c e rn e ra it les m a rq u e s lin g u istiq u e s p a rtic u liè res de la tex tu alité, la co h éren ce c o n c ern erait, en rev an ch e , l ’u n ité sé m a n tiq u e g lo b a le du te x te .2 P o u r les b e so in s de n o tre trav ail, n o u s so m m e s o b lig ée de d élim iter n o tre ch am p d ’o b serv atio n , m êm e si les m o y e n s d e stin é s à a ssu re r la c o h é sio n o ffre n t u n e ric h e sse b e a u c o u p plu s g ran d e. C ’est a in si que p arm i les p ro c é d é s c o h ésifs H a llid a y et H asan d istin g u e n t la référen ce, la su b stitu tio n , l ’e llip se (appelés „co h ésio n g ra m m a tic a le ”, ré alisée a v ec des m o y e n s g ram m aticau x ) et la co h é sio n lex icale. L ’in té rêt de n o tre tra v a il p o rte e sse n tie lle m e n t su r les p ro c é d é s co h é sifs qui g è ren t le s re la tio n s à l ’in té rie u r de la p h ra se (entre les syntagm es) ou entre le s p h ra se s d ’u n tex te. N o u s a llo n s n o u s co n c e n tre r su r ce qui en tre en j e u d a n s le fo n c tio n n e m e n t c o h é s if de n o tre texte, à sa v o ir su r les p h é n o m è n e s de la référen ce, ré a lisé e g râ ce au x d iffé re n ts ty p es d ’a n a p h o re s et de catap h o res, et su r la co h é sio n lexicale.

A v a n t de p a sser à des e x e m p le s co n re c ts p o u r illu stre r les m a n ife sta tio n s de la co h ésio n , n o u s ra p p e lle ro n s b riè v e m e n t les cla ssific a tio n s des re la tio n s d ia p h o riq u e s - a n a p h o riq u e s et cata p h o riq u es, se lo n d iv e rs critères. L ’o u v rag e de b ase p o u r la te rm in o lo g ie u tilisée est L a c a ta p h o re de M . K ę sik .3

G é n é ra le m en t, p arm i les a n a p h o re s n o u s p o u v o n s d istin g u e r d eux g ro u p e s: „les a n a p h o re s m o rp h é m a tiq u e s” q u i so n t ré a lisé e s p ar un p ro n o m ou u n a d v e rb e in d ex ical, et „les an a p h o re s le x é m a tiq u e s”, c ’e st-à -d ire so u s fo rm e de sy n ta g m e n o m in a l q u i se su b d iv ise n t e n su ite en fid è le s/in fid èles, p o sse ssiv e s et a sso ciativ es. D an s „ l’a n a p h o re fid è le ”, le n o m de la d eu x ièm e a p p a ritio n est le m êm e que c elu i de la p rem ière, ta n d is q ue d an s „ l’a n a p h o re in fid è le ”, l ’a n a p h o riq u e n ’est p as id en tiq u e à l ’a n técéd en t, m a is ils d o iv en t, to u s le s deux, p o rte r su r le m êm e o b jet de pensée. „ L ’a n a p h o re p o sse ssiv e ” se p lace p a rm i les an a p h o re s le x ém atiq u es, et elle est ré a lisé e p ar des

2 Cf. Kęsik 2002 :128.

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S N p o sse ssifs à tête n o m in ale. L e ty p e su iv an t, „les an a p h o re s a s s o c ia tiv e s ”, p résen te u n cas in té re ssa n t et c ’est à G. K le ib e r q u ’on d o it leu r an a ly se m in u tie u se .4 L e lin g u iste sp é c ifie q u atre p ro p riétés de l ’an a p h o re asso c ia tiv e :

1. E lle in tro d u it u n ré fé re n t n o u v eau , p as e n co re m en tio n n é. 2. E lle se ré a lise u n iq u e m e n t p ar le m o y en du d éfin i, les

d ém o n stra tifs so n t exclus.

3. L ’in tro d u c tio n du n o u v e a u ré fé re n t s ’o p ère p ar l ’in term éd iaire d ’u n e en tité m e n tio n n é e a u p a ra v a n t d a n s le récit.

4. L a re la tio n e n tre l ’en tité a n té c é d en t et l ’en tité n o u v e lle n ’est pas u n e a sso c ia tio n p u re m e n t co n tex tu e lle . C ’est u n ra p p o rt q u i relèv e d ’u n sa v o ir c o n v e n tio n n e l asso c ié au le x èm e en q uestion.

L ’ou v ra g e de K le ib e r c o n tie n t u n e su b d iv isio n d éta illée d es an a p h o re s a sso c iativ es. Il d istin g u e les a n a p h o re s m é ro n y m iq u es, lo cativ es, fo n c tio n n e lle s, a c ta n c ielles et co llectiv es.

„L es an a p h o re s é p ith é tiq u e s” c o n stitu e n t u n cas sp é c ia l p a rm i les a n a p h o re s le x ém atiq u es. E lles co m b in e n t en m ê m e te m p s les tra its de l ’a n a p h o re lex é m a tiq u e et m o rp h é m a tiq u e . A ce g ro u p e ap p a rtie n n e n t ég a le m e n t „les an a p h o re s n o m in a le s ” q u i so n t u n e so rte d ’a n a p h o riq u e s in c o m p le ts d o n t l ’in c o m p lé tu d e c o n siste en ellip se du n o m - tête du S N a n té c é d en t. L e cas où les p ro n o m s p erso n n e ls de la p re m iè re et de la d eu x ièm e p e rso n n e en tren t en re la tio n a n a p h o riq u e est n o m m é „an ap h o re in d ire c te ”. C ette re la tio n se ré a lise à d eux n iv e a u x de d isc o u rs : ce lu i d es p e rso n n a g e s et celu i du n arrateu r. Il ex iste a u ssi „des a n a p h o re s au se n s la rg e ” là où la „rela tio n de co ré fé ren c e en tre tel p assag e du c o n tex te a n té rie u r et u n e e x p ressio n n o n -in d e x ic a le qui reste in te rp ré ta b le sa n s re c o u rs à ce c o n te x te .”

(d éfin itio n p ro p o sé e p ar K ę sik ).

4 Cf. Kleiber G. (2001) : Anaphore associative. Paris : PUF.

5 Cf. Kęsik, M. (1990) : Syntagmes nominaux indéfinis et dépendance contextuelle, [in] : Syntagmes nominaux dans les langues romanes et slaves, Actes publiés par Andrzej Maria Lewicki et Marek Kęsik. Lublin : Wydawnictwo Uniwersytetu Marii Curie-Skłodowskiej, pp. 49-61.

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Q u a n t au x catap h o res, n o u s n o u s p ro p o so n s de re g a rd e r de p lu s près q u e lq u e s ty p e s d ’ex p re ssio n s c a ta p h o riq u es, n o tam m e n t, les c a ta p h o re s au se n s strict, les c a ta p h o re s in d ire c te s et les c a ta p h o re s au se n s large. „L a catap h o re a u se n s s tr ic t” est u n e re la tio n de d é p e n d a n c e co n te x tu e lle en tre un e ex p re ssio n in d e x ic a le et so n co n te x te p o stérieu r, telle q u ’elle p erm et d ’id e n tifie r le ré fé re n t de cette e x p re ssio n .6 C ette catap h o re se cara c térise p ar la n éc e ssité de la p ré se n c e du c o n tex te p o stérieu r, p o u r que la re la tio n cata p h o riq u e so it in terp rétab le. P ar „catap h o re in d ire c te ”, n o u s co m p re n o n s les ex p re ssio n s qui, étan t e x o p h o riq u e s ou n o n c o h é siv e s d an s une s itu a tio n d ’én o n c ia tio n d o nnée, d e v ie n n e n t c a ta p h o riq u e s p ar su ite du d é c ala g e sp a tio -te m p o re l en tre cette situ a tio n et la situ a tio n de l ’au d ite u r ou du lecteu r. L e cata p h o riq u e d an s la catap h o re in d irecte est o p aq u e p o u r le lecteu r. L e co m m e n ta ire du n a rra te u r (le su b séq u en t) p erm et sa sa tu ratio n . D iv e rse s ex p re ssio n s q u i so n t c o ré fé re n tie lle s du c o n te x te su b séq u en t, m ais n e so n t pas in in te rp ré ta b le s sa n s le re c o u rs à ce c o n tex te se ro n t ap p e lé e s „ c a tap h o res a u se n s la rg e ”.

P o u r e x e m p lifie r les p h é n o m è n e s lin g u istiq u e s m e n tio n n é s plu s haut, n o u s n o u s se rv iro n s d ’u n des ro m an s d ’E m ile Z o la - N a n a q u i est une v é rita b le so u rce d ’ex p re ssio n s co h é siv e s à étudier. N o u s n o u s in sp ire ro n s ici de n o tre th èse de m a îtrise p ré se n té e en 2004 et p rép arée so u s la d ire c tio n du p ro fe sse u r M a re k K ę sik .7

1. C la sse m e n t des e x p re ssio n s a n a p h o riq u e s

L e s a n a p h o re s m o rp h é m a tiq u e s p e u v en t être ré a lisé e s p ar des p ro n o m s p e rso n n e ls d o n t la p lu p art re p ré se n te n t e sse n tie lle m e n t des n o m s ou d es é lé m e n ts n o m m a b le s :

Mais Nana ne pouvait se tenir. Elle était dans un ravissement d’amour, toute rose comme une vierge, avec des rires et des regards trempés de tendresse. (p. 249)

6 Kęsik (1989:106).

7 Ejtel, B. (2004) : Les relations cohésives dans le roman d ’Emile Zola Nana . Lublin, thèse dactylografiée.

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P a rm i les p ro n o m s p erso n n els, n o u s p o u v o n s m e n tio n n e r au ssi le p ro n o m n e u tre le :

Voyons, tu ne couches plus avec ta femme ?

-Non, je te le jure, dit Muffat, craignant une scène. (p. 230) C e p ro n o m p eu t a u ssi d é sig n er u n ta b o u :

Cela finissait par l’amuser lui-même, d’expliquer, selon l ’expression convenable, comment il l ’avait perdu. (p. 228)

l ’ = le p u celag e

C o m m e o c c u rre n ce s des p ro n o m s a d v e rb ia u x en et y , n o u s p ro p o so n s re sp e c tiv e m e n t :

La Blonde Vénus sera l'événement de l'année. On en parle depuis six mois. (p. 22)

Eh bien ! je trouverais ça très gentil, si ça me plaisait d’y vivre avec toi ; tandis qu’on crève dans tes palais, si le cœur n’y est pas... (p. 300)

A cô té des p ro n o m s ad v e rb ia u x qui ré a lise n t les an a p h o re s m o rp h é m a tiq u e s, il fau t m e n tio n n e r l ’im p o rtan ce d es ad v e rb e s in d e x ic a u x en an ap h o re . C e so n t su rto u t les a d v e rb e s (et lo cu tio n s adv erb iales) de m an ière, q u i re n v o ie n t à u n én o n cé g lo b a l p. ex. :

C’est dégoûtant que le public accueille comme ça la première salope venue. Il n’y aura bientôt plus d’honnêtes femmes au théâtre... (p. 37)

C o m m e a n a p h o re s lex ém atiq u es, n o u s a v o n s c h o isi les ex em p les su iv an ts:

Seulement, elle eut un sourire, et ce sourire, qui était drôle, disait la phrase. (p. 303)

Quand elle entra enfin dans le cabinet, elle aperçut Muffat, assis sur un étroit divan, qui se résignait, la face blanche, les mains nerveuses. Il ne lui fit aucun reproche. Elle, toute remuée, était partagée entre la pitié et le mépris. Ce pauvre homme, qu’une vilaine femme trompait si indignement ! (pp. 222-223)

d o n t le p re m ie r re p ré se n te l ’an a p h o re fid èle et le d e u x iè m e -in fid è le : le s d eu x n o m s so n t p u isés d a n s le m êm e ch am p le x ic a l c o n cern an t l ’in d iv id u h u m ain , c ’est u n cas de re la tio n de ty p e : term e p a rtic u lie r (nom p ro p re M u ffa i) - term e g én ériq u e.

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A n a ly so n s à p ré se n t u n cas d ’an ap h o re p o ssessiv e :

Son rapprochement avec sa femme lui avait rendu son intérieur insupportable.(p. 432)

D a n s le cas ci-d essu s, il s ’ag it d ’u n e re la tio n de p o sse ssio n qui su p p o se la p résen c e d ’u n p o sse sse u r et d ’un o b je t po sséd é. A insi, pour tro u v e r le ré fé re n t du S N possessif, il fau t re c o u rir à d eu x an técéd en ts. L ’u n d ’eux se tro u v e d an s u n c o n tex te a n té rie u r asse z pro ch e, tan d is q ue l ’a u tre est à c h e rc h e r d an s u n c o n tex te a sse z élo ig n é. D e cette façon, n o u s p o u v o n s d istin g u er d eu x a n té c é d en ts p o u r le S N p o sse ssif sa fe m m e : 1) le co m te M u ffa t (source de sa) 2) la c o m tesse S ab in e (source de fem m e).

P a sso n s m a in te n a n t en re v u e les a n a p h o re s a sso ciativ es. P ar an ap h o re m é ro n y m iq u e K le ib e r co m p re n d u n e re la tio n p a r tie - to u t entre l ’a n a p h o riq u e et l ’a n téc éd en t, qui so n t in d isso ciab les, co m m e d an s l ’ex e m p le su iv an t, le ré fé re n t du S N l e s m u r s est u n e p artie in sé p a ra b le du ré fé re n t de le ch â te a u :

Le cocher leur indiqua alors le château, dont le parc commençait près de l’abbaye, en leur conseillant de prendre un petit chemin et de suivre les murs; ils feraient le tour, pendant que les voitures iraient les attendre sur la place du village. (p. 207) À l ’in v erse de l ’a n a p h o re m é ro n y m iq u e , la re la tio n lo ca tiv e en tre la so u rc e et l ’a n a p h o riq u e p eu t être d isso c ia b le :

Il était venu une seule fois, il ne connaissait pas l ’hôtel. La salle à manger, avec ses gobelins, son dressoir, son argenterie l’étonna. Il ouvrit familièrement les portes, visita le salon, le jardin d’hiver, retourna dans le vestibule ; et ce luxe écrasant, les meubles dorés, les soies et les velours, l ’emplissait peu à peu d’une admiration dont son cœur battait. (p. 452)

L e s a n a p h o riq u e s a sso c ia tifs le s m e u b le s d o r é s , le s so ie s et le s v e lo u r s d ésig n e n t d es o b jets q u i ont u n e e x isten ce sép a ré e de celle du ré fé re n t de l ’a n té c é d en t l ’hôtel.

L a sp é c ific ité de l ’a n a p h o re asso c ia tiv e su iv an te, an a p h o re actan c ielle, est que l ’a n a p h o riq u e d é sig n e l ’a c ta n t du p ro cès ex p rim é p ar le v e rb e - a n té c é d e n t. C e ty p e de l ’a n a p h o re a sso c ia tiv e se fo n d e su r u ne re la tio n en tre le n o m et le v e rb e :

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Elle cria elle-même: Entrez, Francis. Un monsieur, mis correctement, poussa la porte. (p. 57)

L ’an a p h o re a sso c ia tiv e fo n c tio n n e lle d é sig n e la re la tio n de fo n ctio n re m p lie p ar le ré fé re n t de l ’e x p re ssio n a n a p h o riq u e p a r ra p p o rt à celui de sa so u rce, de ty p e :

Fauchery venait d’enfoncer son chapeau sur sa tête, en faisant mine de quitter le théâtre; mais il demeura au fond de la scène, et redescendit, lorsqu’il vit Bordenave se rasseoir, en nage. (...) Les acteurs attendirent près de deux minutes. (p. 291)

E n fin , l ’a n a p h o re asso c ia tiv e n o m m é e co lle c tiv e a p o u r a n té c é d en t un n o m c o lle c tif :

(...) pendant que d ’honnêtes familles, le père, la mère et les filles, habitués à ces rencontres, passaient tranquillement, sans presser le pas. (p. 274)

Ici, l ’a n té c é d en t d ’h o n n ê te s fa m ille s qui ré fè re au x a n a p h o riq u e s so u s fo rm e de S N d éfin is, ré u n it la co lle c tiv ité en re n v o y a n t au x m e m b re s de la fam ille.

L e s a n a p h o re s é p ith é tiq u e s a p p a ra isse n t le p lu s so u v e n t d an s les e x c la m a tio n s et les m o n o lo g u es, p. ex. :

Putain ! bégaya-t-il.(p. 243)

C e rta in s ad je c tifs se m b le n t se c o m p o se r fac ile m e n t av ec ces n o m s-là co m m e d a n s l ’ex em p le :

Un vrai fou, cet homme-là !... (p. 383)

Mais c’est une fière salope tout de même. (p. 121)

L a re stric tio n q u i s ’im p o se est celle que ces n o m s é p ith é tiq u e s d o iv en t d é sig n e r se u le m e n t des a n im é s -h u m a in s .

D a n s le cas des an a p h o re s n o m in ales, l ’a n a p h o riq u e n o m in a l d oit av o ir le m êm e g e n re q ue l ’a n té c é d en t. E n rev an ch e , il n ’ex iste pas de c o n tra in te s su r so n n o m b re :

Mais la sensation tiède de son bras, fortement appuyé sur le sien, le laissait sans force. (p. 217)

(...) tandis que, au milieu de ce pillage général, de ce sac de ville emporté d’assaut, Zoé, à force d’art, parvenait à sauver les apparences, couvait les vols de tous pour mieux y confondre et sauver les siens. (p. 414)

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P o u r term in er, n o u s d o n n e ro n s des ex e m p le s d e s a n a p h o re s in d ire ctes et de celles au se n s large. L e s p ro n o m s p e rso n n e ls j e et tu, ty p iq u e m e n t d éictiq u es, fo n c tio n n e n t c o m m e a n a p h o riq u e s in d irec ts lo rsq u e leu r a n té c é d e n t est d o n n é d an s la sé q u e n c e in tro d u ctrice du c h a n g e m e n t du p lan é n o n c ia tif ou d an s l ’in cise :

Alors, Nana éclatait en sanglots, balbutiant: Oh ! ma tante, je l ’aime. (p. 270) Ne parlez donc pas des honnêtes femmes, dit-il [Muffat] durement. Vous ne les connaissez pas. (p. 231)

P o u r a v o ir l ’a n té c é d en t de j e , et de vous, il faut re c o u rir au co n tex te an térie u r. D a n s n o tre cas, to u s les a n a p h o riq u e s ré fè re n t à N ana. L a re la tio n a n a p h o riq u e a u se n s larg e p eu t m e ttre en ra p p o rt u n SN in d é fin i et u n a n té c é d e n t défini, co m m e d an s l ’e x em p le su iv a n t :

Alors Prullière ricanait d ’un air vexé. Comment pouvait-elle s’attacher à un_pareil singe ? Car, enfin, Fontan était un vrai singe, avec son grand nez toujours en branle. Une sale tête ! Et un homme qui l’assommait encore ! (p. 268)

où les d eu x S N in d é fin is un p a r e il sin g e et un h o m m e re n v o ie n t à F o n tan . E t u n a u tre e x em p le de ce type:

Vandeuvres, très maltraité par le jeu, avait eu réellement l ’idée de se mettre au vert ; et il comptait sur le voisinage d 'une amie pour l’empêcher de trop s’ennuyer. (p. 191)

D a n s ce d e rn ie r cas, le S N in d é fin i une a m ie an a p h o rise N a n a (m ention, p. 190).

2. E x p re ssio n s ca ta p h o riq u e s

L a c ata p h o re a u se n s strict est in tro d u ite d ’u ne faç o n plu s e ffic ace par le n e u tre qu e p ar d ’a u tre s p ro n o m s de ce ty p e :

Car, enfin, elle le savait, le comte s'étaitpris d'un béguin pour elle. (p. 130) E n su ite, le s p ro n o m s p e rso n n e ls-a d v e rb iau x en et y se p rê te n t au ssi fac ile m e n t à la cata p h o re au se n s stric t :

Qu’en penses-tu, Stéphanette ? faut-il le faire venir ou lui écrire ? 8

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Il fau t ici c la sse r le s S N p o sse ssifs c o m m e d an s l ’ex em p le q u i su it : Nana dit ses grandes joies: son bébé, le petit Luis, était maintenant chez sa tante, qui l ’amenait chaque matin, vers onze heures, et elle le prenait dans son lit où il jouait avec Lulu, son griffon. (p. 113)

L a cata p h o re a u se n s stric t se se rt au ssi des S N d éfin is, m ais la form e le + N est e x cep tio n n elle. A in si, d an s l ’ex em p le ci-d esso u s, no u s p arle ro n s p lu tô t de l ’an a -c a tap h o re :

(...) il [Muffat] retrouvait le même spectacle, un peti vieux, raidi et seul à l ’immense table, dans la tache verte d ’une lampe, lisant un journal vert avec des mains vertes. (p. 215)

D a n s la c ata p h o re in d irecte, le plu s so u v en t, le cata p h o riq u e in d irect et so n su b sé q u e n t a p p a rtie n n e n t à d eu x p lan s d ’én o n c ia tio n d iffé re n ts :

Ainsi, cette femme honnête que j ’attendais ce soir, bien sûr Rose l’aura empêchée. Elle parlait de Mme Robert. (p. 129)

L e sy n ta g m e d é fin i la d e rn iè re , d éic tiq u e d an s le d isc o u rs de la co m tesse, d e v ien t c ata p h o riq u e g râce a u d isc o u rs du n a rra te u r qui ap p o rte so n ex p licatio n .

L e s cata p h o re s au se n s larg e où les sy n ta g m e s n o m in a u x in d éfin is fo n c tio n n a n t co m m e c a ta p h o riq u e s n e v é h ic u le n t p as d ’e x ig en ce s d ’in terp ré tatio n . E n é n o n çan t le sy n tag m e n o m in a l in d éfin i, le lo c u te u r n ’est p as o b lig é de fo u rn ir le su b séq u en t. C elu i-ci n ’est pas in d isp e n sa b le p o u r l ’in te rp ré ta tio n du sy n tag m e :

D’ailleurs, une idée soudaine venait de l ’apaiser, en reculant l’heure d’agir : il n’avait qu’attendre la femme à sa sortie. (p. 236)

3. R e m a rq u e s fin ales

L ’o b je c tif de n o tre étude, c ’éta ie n t les re la tio n s co h ésiv es. N o u s av o n s fo n d é n o tre a n a ly se su r u n e b ase th é o riq u e p ré se n té e d an s l ’in tro d u ctio n . Il n o u s était im p o ssib le de p résen ter to u te la g am m e des p ro c e d é s co h é sifs d a n s le cad re de n o tre travail, co m p te te n u de la ric h e sse de la p ro b lé m a tiq u e d es re la tio n s co h ésiv es. A insi, no u s av o n s re stre in t n o s o b se rv a tio n s au x p h é n o m é n e s lin g u istiq u e s les p lu s re p ré se n ta tifs p o u r le ro m a n de Z ola. E n illu stra n t d ’ex em p les tiré s du ro m a n z o lie n ch aq u e ty p e d ’a n a p h o re et de catap h o re, n o u s

(11)

av o n s m o n tré c o m m e n t g râce à la c o h é sio n u n e p h rase p eu t en trer d an s u n texte.

Bibliographie

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thèse dactylografiée.

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Kleiber, G. (2001) : Anaphore associative. Paris : PUF. Zola, E. (1977) : Nana. Paris : Éditions Gallimard.

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