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I Sonetti di Louise Labé nella traduzione del prof. Enzo Giudici

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Academic year: 2021

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A C T A U N I V E R S I T A T I S L O D Z I E N S I S FOLIA LITTERARIA 26, 1989 Izabella Gutewicz I SONETTI DI L O U I S E L A B É N E L L A T R A D U Z I O N E D E L PROF. E N Z O G I U DI C I La p r o b l e m a t i c a d e l l a t r a d u z i o n e d a t e m p o è al c e n t r o di i n n u m e r e v o l i e a n i m a t i s s i m e d i sc u s s i o n i . In u n a r t i c o l o c o m e q u e l l o c he ci p r o p o n i a m o di s c r i v e r e n on c ' è o w i a m e n t e p o s t o per c o n s i d e r a z i o n i te or i ch e , p e r c h é l ' o b i e t t i v o p r e f i s s o h a un c a r a t t e r e m o l t o più c o n c r e t o e sp e ci f ic o . II c o m p i a n t o prof. E n zo G i u d i c i ali a cui m e m o r i a è d e d i c a t o q u e s t o f a s c i c o l o ci fe n o to s o p r a t t u t t o c om e e m i n e n t e s t u d i o s o di l e t t e r a t u r a i t a l i a n a e f ra n c e s e e s p e c i a l i s t a d e l R i n a s c i m e n t o . P er o v v i e r a g i o n i m o l t o m e n o e c o n o s c i u t a da noi la sua a t t i v i t a di t r ad u tt o re , sia p e r c h é d e s t i n a t a in p r i m o l u o go a g l i i tal i an i , si a p e r c hé s u b o r d i n a t a in u n c e r t o q u a i m o d o al l a p a r t e p r i m a r i a d e l l o pe - r a to d el P ro f e ss o re . L ui s t e s s o d é f i n i la p r o p r i a t r a d u z i o n e d e l l e p o e s i e di L. L ab é " d i v u l g a t i v a e m a n u a l e " 1 , m a l ' e v i d e n - te m o d e s t i a di q u e s t 'op i n io n e n o n d e v e c e l a r e i v a l o r i e i m e r i t i d e l l a p u b b l i c a z i o n e , fra c ui - last but non least - q u e l l o di es s e r e la p r i ma t r a d u z i o n e i t a l i a n a d e l l ' i n t e r a o p e r a d e l l a p o e t e s s a lionese. L o s p a z i o r i s t r e t t o d e l l ' a r t i c o l o n o n ci p e r m e t t e n a t u r a l m e n t e di o c c u p a r s i di t u t t a la p u b b l i c a z i o n e , per cui a b b i a m o d e c i s o di s c e g l i e r e corne o g g e t t o di a n a l i s i i

sonettl c h e d a l n o s t r o p u n t o di v i s t a h a n n o d u e i n n e g a b i l i q u a -n t a : q u e l l a di c o s t i t u i r e u n i n s i e m e c o m p i u t o , f a c e n t e u n ca- p i t o l o a sé, e q u e l l a di e s s e r e un t e st o p o e ti c o, v a l e a d i r e u n t e s t o ehe m e t t e a d u r a p r o v a 1 a b i l i t k d e l t r a d u t t o r e a tu tt i i liv e ll i d e l l a lingua. I nu t i l e a g g i u n g e r e ch e 1 a u t r i c e d el p r e s e n t e a r ti c ol o , n o n e s s e n d o u t e n t e né di li n g u a i t a l i a n a né di q u e l l a f r a n c e s e r i t e r r e b b e t r o p p o ar dit o, se no n a d d i r i t - tu r a p r e t e n z i o s o, f o r m u l a r e in q u e s t o p o s t o g i u d i z i v a l u t a t i v i

^ E. G i u d i c i , I tempi, la vita, 1 ‘opera e la fortuna di

Loui-se Labé, [in:] L. L a b é , 11 "Canzoniere", la "Disputa di Follia e di Amore", a cura di Enzo Giudici, Parma 1955, p. 148.

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e q u i nd i nel su o p i c c o l o si l i m i t e rà a i n d i c a r e gli e l e m e nt ! p iù s i g n i f i cat iv i e i m e t o d i e p r o c e d i m e n t i p i ù c a r a t t e r i s t i c i ad ot t a t i dal prof. Giudi ci.

P ri m a di pa s s a r e a l l ' a n a l i s i ci sia l ec i to c o m u n q u e fare a nc or a a lc u n e pr em esse , i n d i s p e n s a b i l i per 1 ' i m p o s t a z i o n e es at ta d el pr obl ema . La t r a d u z i o n e c he ci p r o p o n i a m o di an al iz - zare c o s t i t u i s c e i nf at t i un c as o a ss ai pa r t ic o i a re . In p r i mo luogo, t r a t ta n d o s i d e l l a po esia, e c io b d e l l a c r e a z i o n e ehe ex definitione c o i n v o l g e t utt i i liv e ll i d e l l a lingua, e s s a non solo r a p p r e s e n t a un b a n c o di p r o v a d u r i s s i m o p e r il tra du tt or e ,

л

m a g ià in p a r t e n z a lo c o s t r i n g e a i ne v it a b i l i r in u n c e e scel- te fra s ol u z io n i ehe, s en z a e s s e r e m ai ideali, p o s s o n o e ss e r e so lo m e n o d r a s t i c h e e d o l o r o s e d e l l a altre. Sec ond o, t r a t t a n -d os i de l f r a nc e s e e d e l l ' i t al i a n o , o ss i a di d ue l in g ue ap- p a r t e n e n t i alla s t e s s a famigl ia, i m p a r e n t a t e g e n e t i c a m e n t e e a c c o m u n a t e da no te v o l i affini tà, il c o m p i t o de l t r a d u t t o r e era

%

3

(o p o t r e b b e sembra re) p e r cer t i a s pe t t i p iu f ac i l e , p er ce r- ti al tr i invece, p i ù d if fi c il e . No n a c as o infatti, An n a K a -m ie ńsk a, p o e t e ss a e t r a d u t t r i c e a nc he lei, s c r i s se nel suo

s ag g i o che "ogni t r a d u t t o r e c o n o s c e le p a r t i c o l a r i d i f f i c o l t à che p r e s e n t a n o le t ra d u z i o n i d e l l e lingua i m p a r e n t a t e fra di

loro, in cui e s i s t o n o g r a n d i s s i m e s o m i g l i a n z e f o n e t i c h e " 4 .

C'è in fi ne un te r zo fattore, c he ha un r u ol o di p r i m ' o r d i - ne ne l c a s o s p e c i f ico e he s ti a m o e sa mi n a n do . Se c o n s i d e r i a m o

Ne era pure consapevole il prof. Giudici, ehe nello studio ehe prece-de la traduzione scrisse: "Saremmo stati quasi indotti a presentare una versione fedelmente letterale e senza pretese artistiche, insoirana una versione in prosa più o meno ritmica, se non ci fosse apparso chiaro ehe in simil modo di tradurre non sarebbe rimasta ehe un'eco lontanissima del fervore poetico di Louise [...]. (/era, è vero, tentando una traduzione poetica, lo svantaggio di dovere qua e là rinunciare a render in ogni sua precisione il testo e di dovere, per fedeltà di stile, di andamento e di suono, allontanarci un po' dalla fedeltà del contesto". E. G i u d i c i , op. cit., p. 153.

3

Questa non è del resto solno u n /opinione comune ai non specialist!. Come scrisse M. Jastrun, poeta e traduttore lui stesso, "le traduzioni dalle lingue slave sono in una certa misura, specie per quanto riguarda la sintassi e la fonia, più facili, e la probabilità délia riuscita vi è più grande ehe nella traduzione dalle lingue del tutto separate e non corris- pondenti affatto o poco nel coxso dei secoii". M. J a s t r u n, O prze-kładzie jako o sztuce słowa, [in:] Przekład artystyczny. O sztuce tłuma-czenia. Księga druga, a cura di S. Pollak, Wrocław 1975, p. 118 (tradu-zione di questa, come anche di altre citazioni tratte da studi polacchi e dell'autrice dell'artieolo). Pensiamo che tale giudizio sia estensibile anche alle altre famiglie di lingue.

Zj

A. K a m i e ń s k a , Pochwała niemożności, [in:] Przekład arty-styczny ..., p. 136.

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che, per c i t a r e a n c o r a u n a v o l t a A n n a K a m ie ń s k a, il p r o b l è m e sta nel " t r ad u r r e no n s ol o un a p o e s i a in u n ' a l t r a e un a lin gua in u n ' al tr a, ma a n ch e una c u l t u r a in u n ' a l t r a c u l t u r e " 5 , ve- d i a m o t u t t a la c o m p l e s s i t à d e l c o m p i t o di t r a d u r r e 1 o p er a di L ou i s e L ab é in itali ano. P e r c h é da u na p a r t e le o r i g i n i о font i d e l R i n a s c i m e n t o f ra n c e s e in g e n e r a l e e d e l l a p o e s i a d e l l a L abé in p a r t i c o l a r e s on o da c e r c a r e e s s e n z i a l m e n t e in Italia. Per o v v i e r a g io ni n o n p o s s i a m o s o f f e r m a r c i qui s u lla q u e s t i o n e dei t a nt o d i s c u s s i (e i nf ä t t i d i s c u t i b i l i ) legam i fra la "Be lle C o r d i è r e" e il P e t r a r c a о il p e t ra r c h i s m o , d a -ta c o m u n q u e 1 'a tm os f er a e lo s p i r i t o d e ll ' e p o c a , t r a d u r r e le o p er e di L ou i s e L ab é in i t a l i a n o ci s e m b r a in u n c e r t o quai m o d o r i p o r t a r l e a ll a l i ng ua p ri mi ti va . T a n t ' è v e r o eh e la s t es s a p o e t e s s a s c r i s s e il s uo p r i m o s o n e t t o per l ' a p p u n t o in i taliano. Se no nc hé , n o n o s t a n t e u n ' e v o l u z i o n e f o r s ę m e n o m a r c a t a ehe nel c a s o di a l tr e l in gu a rom anze , la li ng ua e c u l t u r a i t a li a n e di og gi s on o pur se m p re d i v e r s e da q u e l l e c h ' e r a n o 400 anni fa, c o s i c c h é il f a t t o r e tempo, che di n u o v o p o n e il t r a d u t t o r e di fr o n t e al la n e c e s s i t à d e l l a scelta, v i e n e a c o m p l i c a r e ul- t e r i o r m e n t e il quadro.

P r e s e n t a t o p er s omm i c a p i il c o n t e s t o de l problema, p a s s i a m o ora a l l ' o p e r a s t e ss a e v e d i a m o di s c o p r i r e gli a s p e t t i e ss e n - zia li d el p r o c e d i m e n t o d el Nost ro.

Gi à una p r im a e s u p e r f i c i a l e a n a l is i ri vela, e h e a b b i a m o di f r o nt e n o n so lo u na t r a d u z i o n e p oe ti ca , ma c h e in t u t ti i s o n et ti ( ec ce tto il t e r z o ) 6 è s t a t a c o n s e r v a t a la d i s p o s i - zion e o r i g i n a l e d e ll e rime. Lo s t e s s o prof. G i u d i c i a f f e r m a de l r e st o di a ve r a d o t t a t o tal e m e t o d o " co n la s p e r a n z a di r e n de r e s o s t a n z i a l m e n t e il m o n d o e il c li m a [ dei sonetti] e p e r c i è in c e r t o q u a i m o d o lo sla nci o, la m u s i c a e p o s s i bi l - m e n t e la rim a in cui so no c o m p l e t a m e n t e r i s o l t i il s e n t i m e n t o e l ' i m m a g i n e " 7 . Ibidem, p. 133.

Per ammissione del traduttore, taie soiuzione è stata scartata là, dove "pur essendo ancora possibile serbarla, era chiaro ehe la versione, e cioè l'adattabilitâ del verso italiano, ne avrebbe sofferto". "E. G i u - d i c i, op. cit., p. 134.

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Là, e vi d e nt e me n t e, f i n i s c o n o le s t re tt e a n a l o g i e fra le rime d e l le d ue ve rsi oni. Per via d e l l e d i f f e r e n z e s os t a nz i al i fra il s is t e ma fo n e t i c o d e l le li ng ue in q u e s t i o n e l a d do ve l'o- r i g in a l e pr e s e n t a r ime o ssi to ne , ne lla tr a d u z i o n e i ta l ia n a c o m p a i o n o q ue l l e piane. N e l la m a g g i o r a n z a dei ca si so no rime s uf f i ci e n ti e m e n o p r o f o n d e di q u e l l e u sa t e da L ou i s e Labé. D i m i n u i s c e a nch e la f r e q u e n z a d e l l e rime g r a m m a t i c a l ! , ii che si sp ie ga c on a lcu ni a c c o r g i m e n t i t e cn ic i q u a li enjambements о in ve rs i on i dei v o c a b o l i о dei si nt a gm i a l l ' i n te r n o dei sin- goli versi, cui il prof. G iu d i ci d o v e t t e r i c o r r e r e per con- s er va re la rima stessa. è pu r ve ro eh e la m a g g i o r d u t t i l i t à e lib er tà nell or d i ne de l le p a ro l e d e l l ' i t a l i a n o r i s p e t t o al f r a nc e s e gli c o n s e n t i v a tal i p r o c e d i m e n t i , c i o n o n d i m e n o la s c o m p ar s a de l le rime g r a m m a t i c a l i c o m p o r t a c o n s e g u e n t e m e n t e la r ot tu ra dei p a r a l l e l i s m i e d e l l e e n u m e r a z i o n i cosl fr e qu en ti nella po e s i a d e l la Labé. C i t i a m o a mo' d ' e s e m p i o il s on e tt o II, in cui la c o s t r u z i o n e d e l l e due q u a r t i n e è f o nd at a sulla r i pe t i z i o n e dei s i n t a gm i n o m i n a l i (nome + a gg et ti vo ) co n gli ag g e tt i v i a l l ' u s c i t a del v e r s o e he f ann o rima. Ne ll a t r a -d uz i o ne italiana, in s e g u i t o al io s p o s t a m e n t o d e l l ' o r d i n e dei vo ca b ol i si tr o v an o r im ati fra loro sia gli a g g et t i vi ch e i s os t a nt i v i e gli a vv e rb i (ga gli ar di - d a r d i - sg u a rd i - tardi; c o n s u ma t i - agguati), ii che i m p li ca la s c o m p a r s a d el p a r a ll e - lism o o rigin al e. N o n e, ben in te so , ehe ne v o g l i a m o far c o lp a al t ra d u tt o r e - n ea n c h e la p o e t e s s a li one se im p i e g a v a s empre rime gr am ma ti ca li , e poi, c o m e a b b i a m o gi à de tto, si d ov e v a pur r i n u n c i a r e a qualcosa .

A l io s te ss o m o do c a m b i a r i s p e t t o a l l ' o r i g i n a l e la lun- g he z z a del v e r so che da q u e l l o d e c a s i l l a b o d i v e n t a (tranne p o -che ecce zio ni ) d o d e c as i ll a b o. A c o s t r i n g e r e il t r a d u t t o r e a tale m o d i f i c a fu senz a l t ro il fat to e he le p a r o l e i ta li an e sono di r eg ol a più l unghe dei loro e g u i v a l e n t i france si, e qu in di d i f f i c i l m e n t e (e t ut t a vi a s em pr e a c o s t o di s a cr if ic i m o l to p iu gravi) il N o s t r o a vr e b be p o t u t o c o n s e r v a r e la s t e s -sa m e t r i c a de l l a p o e s i a di L o ui s e Labé. F in o a ehe p u n t o ci o s a re b b e st at o arduo, lo si v ed e sia dal f att o .ehe la st es sa p oe t e s s a li on ese per il s o n e t t o I (scritto, ricordiamo, in ita- liano) a d o t t o il d o p p i o se nario, sia d a t u tt e le o m i s si o ni ch e n o n o s t a n t e 1 a l l u n g a m e n t o del v e r so da p a r t e de l t r a d u t -tore r i s u l t a r o n o i ne vitab ili.

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anche nella v e rs io n e i ta li ana la d is p o s i z i on e de gl i ictus. Ep- pure, n on o st an t e tutti i ca m b i am en t i ri gu ar d an t i la metrica, il prof. Giud ici ind ub b ia me n te riuscl al me no in pa rt e a rende- re la me l o d i a dei versi d el la Labé, fra l'altro gr azi e alia cesura, ehe spo st ata di rego la un p o 'in avan ti (nell'origi- nale cade infatti do po la quarta, ne lla tr ad uz i on e invece d opo la qu in ta sillaba) rit rov a nel ve rs o i ta li ano più lungo una po siz ion e anal oga a qu el la ehe aveva nel ve r s o francese.

L ' a d ot t a me nt o da p ar te del No s t r o di tali pri nc ip i fa tut- tavia pe ns a re ehe la fed eltà di valo ri m elodi ci, m a n te n ut a nel limite del pos sibile, abbia c o m p or t a t o dei c am b i am en t i a livello semantico, e forse anche qu e l l o st i l is t ic o del test o tradotto. Va pre c is a to subito, che il Nostro, s ca r ta n do la via de c i s am e n t e arcaica, m o d e r n i z z è il l in g uag gio del testo, la sciando solo " qualche lieve ve na t u r a arcaica, ehe fe il s e g -no d el l ' i n c o n tr o ehe puè, oggi, i nst aur ars i tra qu es t' ogg i stesso e l ' i e r i " 8 . Certo è che qu e st a è una de ll e pos sib i- lità che si pr os p e t t a n o d av ant i a ogni traduttore, e ehe non spetta a noi decidere, se sia о no la m ig l i or e in assoluto. Av en do s emp l ic e me nt e p re so atto d e lla d e c i s i o ne del Nostro, lasc iamo quindi da parte l' as pe tto m o d e r n i z z a n t e de ll a t r a -d u zi on e e v e di a mo di e s a mi n ar l a dal. p un to di vi s t a semantico, si n ta tti co e stilistico.

Per ragioni di spazi o (dopo tutto si t ra tt a di be n 23 s o -netti, la cui analisi de tt a g l i at a su pe r er eb b e l'a mbi to di un articolo) ci s of f er m er em o solo su que st e d i f fe re n ze riscon- trate n e lie due ve rs ion i ehe ci s e mbr an o più s ig ni f i ca t i v e о carat ter ist ich e, tr a la s c i a nd o quin di ad es. le om i ss io n i det- tate u ni c am en t e d a ll a lung hez za del v er so e le so st i tuz ion i degli arcaismi.

8 Ibidem, p. 130. Parlando della traduzione del Débat (ma il principio stesso ci sembra estensibile anche a quella delle opere poetiche di L. La-bé), il prof. Giudici spiega cosl i motivi ehe lo hanno indotto a seguire questa via: "Tradurre un testo francese del 500 con una prosa italiana di stampo cinquecentesco non significa affatto tradurlo, ma significa, nel migliore dei casi, a prescindere dal rischio di^ operare un camuffamento sostituire a un'espressione lontana da noi un altra egualmente lontana. D'altra parte bisogna a w e r t ir e ehe nel tradurre [...] la conversione non è mai esclusivamente dell'opera nel traduttore, ma questi, pur facendo propria l'opera ehe traduce, si adegua in certo modo al clima e alio spi- rito dell'autore cui si accosta [...]. In tal guisa - nell ambito del far propria l'opera tradotta - quel ehe si stabilisée e quasi una sintesi fra il mondo di ieri e quello di oggi, fra il nostro e 1 altrui . Ibidem, P. 130.

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E cc oc i d un q u e al s o n e t t o II, la cui s t r u t t u r a o r i g i n a l e è f o nd a ta s ul la r i p e t i z i o n e nei pri mi d ue v e rs i d e l l e q u a r t i n e dei s i nt a g m i n o m i n a l! (N + A) e nei v er s i s eg u en t i - d e l le e s p a n s i o n i de i si nt a g mi n o m i n a l i co n l ' i p e r b a t o eh e è i m p o r -t an -te no n so lo per il suo v a lo r e r itmico, m a a n c h e c o me m e s s a in r i l i e v o d ei v o c a b o l i in ver si ("0 n o ir e s n u i ts v a i n e m e n t a t te n du es ", "О p i r e m au s c o n t r e m o y d es t i n e z" ) . T a i e p a r a l l e - li sm o d é l i a c o s t r u z i o n e d ei ve r si s o t t o l i n e a o v v i a m e n t e sia le a n a l og i e eh e le o p p o s i z i o n i tr a i s i n go li ele m en ti .

La ve r s i o n e i t a l ia n a se g ue a ss ai f e d e l m e n t e lo sc h e m a o r i -ginale, a c c e z i o n f at t a per a lc u ni casi. C os l ad es. il p a s s o "0 no ir e s n ui ts v a i n e m e n t a t endu es, / 0 jours l uis an s v a i n e m e n t r et ou r ne z" (p. 216) d é l i a p r im a q u a r t i n a d i v e n t a "0 n o t tu r n i s i le n zi i n v an b ram at i, / 0 va ne au r o r e r i a p p a r s e ta rdi" ( p.217). Si noti, corne la r o tt u r a del p a ï a l l e l i s m o n o n o s t a n t e l ' a p p a r e n -te c o n s e r v a z i o n e di tut ti i s em em i (que llo d e l l ' i n u t i l i t k lo r itr o vi am o, se ppu r s pos tat o, n e l l ' a g g e t t i v o "vane") e l'ag- g i u n t a di alc uni n uo vi (il silen zio , la t a rd i vi tà ), t ut t' a l - t ro e h e s t o na ti nel co nte sto, p r o v o c h i l ' i n d e b o l i m e n t o d e l - ] 'a c c en t o p o s t o n e l l ' o r i g i n a l e s u ll a va n i t a d el l ' a t t e s a ; in- d e b o l i m e n t o e h e no n r i es c e a n e u t r a l i z z a r e n e a n c h e la m e s s a in r i li e v o d el f a t to r e d e l l ' a s p e t t a t i v a ("a te nd ue s " - " b r a m a -ti"). No tia mo , s t r ad a f acendo, ehe q u e s t ' u l t i m o no n è l ' u ni co ca so de l r a f f o r z a m e n t o del s e n s o ( ac can to a " a t e n du e s " " b r a -ma ti " t r o v i a m o infa t ti "ch aus " - " i nf oc a ti ", "p ire" - "ben pi ù cr udi") ehe co sl s em br a te n e r e un p o s t o i m p o r t a n t e nel p r o c e d i m e n t o d el N ostro.

S co m p a r e n e ll a t r a d u z i o n e an c he u n a l t r o el e me nt o , e ci oè la d o p p i a c o n t r a p p o s i z i o n e " no ir es n ui ts " - "i ou rs luisans". In " n o t t u rn i s il enz i" - "v an e aur or e" t a ie c o n t r a p p o s i z i o n e è m o l t o m e n o e vid e nt e, sia p e rc h é vi m a n c a la p a r t e n e r o - lu- ce n te e il s i l e n z i o n o n ha n e s s u n c ot ra p p e so , s ia p e r c h é fra quel e he re s ta l ' an t i t e si n o t t e - g i o r n o è e s p r e s s a co n due pa r ti d e l d i s c o r s o d iv ers e.

M o l t o i n t e r e s s a n t e ci p ar e in f i n e u n c a m b i a m e n t o d e l vo ca- bolo: i nv ec e di " maus" d é l i a f ra s e "0 p i r e m a u s c o n t r e m o y

Ibidem, p. 216. Siccome tutte le citazioni sono prese dalla stessa edizlone (il libro del Nostro ha infatti la qualità di presentare di fron-te l'originale francese e la traduzione italiana), d'ora in avanti ci li- miteremo a indicare dopo ogni passo citato la pagina alla quale esso com-pare. Gli eventual! sottolineamenti sono nostri.

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des tine z" (p. 216) t ro vi a m o "dardi" ("0 per me pron ti ben più crudi dardi" - p. 217) ehe, tuttavia, r ic h i a m an d o gli "agguati del v er so p r e c ed en te si i ns er i s c o no p e rf e t t a me n t e nel conte s- t o ] ü . Cio è tanto più im po rt a nt e che, co me g i u st am en te os- serva J e f i m E t k i n d 1 1 , gli e qu i va le n t! le ssi c ol og ic i ne ces sari nella t ra du zio ne per c o mp e n s a re le ine v it ab il i r in unc e p os so n o esser e fo rtunati solo a pa t to eh e fac cia no p art e del sistema a rt is tico g en er al e о in di vi du a le d e l l ' au t o r e tradotto.

Esem pi di un r ig or os o att ene rsi a tale p r in c i p i o si trova- no an che in altri c o m p o n i m e n t i , ad es. nel s o ne tt o III ("pas-sions" - "fiamme"), tr ad ot t o p er a l tr o in un m cd o fedelisslmo, con appe na un r a f fo rz am en t o del se nso ("transi" - "agghiac- ciato"), che dà luogo a u n 'a n ti te si (" D e l l 'a g g h ia c c i a to cuor fiamme lontane" - p. 217), s empre per o c o ns on a al clima d ella poes ia di Lou ise Labé e de lla sua epoca.

Me no r iu sc ita forse è la so s ti tu z io ne del v e r bo "croitre" con "bruci are" ("Estimez vous cr oi tre e nco re mes peines" p. 216 - "Volete ancor ehe il d o l or e mi bruci?" p. 217) ne ll 'u l ti mo v ers o d ella second a quartina, s o st it uz io n e o pe ra ta senz a ltro per c on se r va re la rima e per n ull a stona ta in se, solo ehe n e l l 'originale "croitre" servi va a i nt r odur re il m o t i v o del-1 ac cr es c i me n t o d el le pene dell a poetessa, ri pre so e cont inua - to poi ne lla pr ima terzina, e a me t t er e in ril ievo l'afferma- zione finale ("plus en mo y une n o uu el le plaie, / Pour m ' empi - rer ne p o ur r o it trouu er place" - p. 216).

Un altro caso in te re ss an te offre la t ra du zi on e del s on ett o IV. N ell a ve r si on e or ig in a le si dice ehe "l'A mou r cr uel e m -po is onn a de son feu la po itr ine" de lla p oe t es s a (p. 218). Ora, per v ia de lla d i s tr i b u z io n e assai d iv e r s a ehe il v ęr bo "avve- lenare" ha n el l ' i ta l i a no moderno, era p r e s s o c h é imp ossibile t ra dur re le tt er alm ent e il v er so in questio ne. II prof. Giudic i superb tu tt avi a tale o s t a c o lo so st i t ue n d o "emp ois onne r" con "pungere" s eg ui to dal c om p l e me n t o di m e z z o "con ve l en o s a s p i -na" (p. 219), ehe ré cu pé r a quindi, a lm en o in parte, il valor e se ma nt ico del verbo. E v e r o ehe c osi si pe rde inv ece la c o n -tinui té logica d ell e me t a f o r e tra la p r i ma e la s ec ond a parte

10 Cf. sonetto III: "Qu'encor Amour sur moy son arc essaie, / Que nou- ueus feus me gette et nouueus dars" (p. 216).

11 J. E t k i n d , Swoboda tłumacza Jako konieczność uświadomiona, [in:] Przekład artystyczny..., p. 35.

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d e ll a q u a r t i n a ("Depu is q u ' A m o u r c ru e l e m p o i s o n n a / P r e m i e -re me nt de son f e u ma p oi tri ne , / T o u s i o u r s b r u 1 a y de sa f ure ur di ui n e" p. 218 - "Dal p r i m o i s t an t e e he c ru d el e A m o re / Mi p un s e il cu or c on v e l e n o s a spina, / Se m p re ar si d e l -la sua fi amma d iv i na " p. 219), c i o n o n d i m e n o l'i de a s te ss a è s e n z ' a lt r o resa nell a trad uz ion e.

Va s o t t o l i n e a t o i no lt re il d o p p i o enjambemant o p e r a t o nell a pr im a te r zi na it al ia n a "P iù amor ci as s al e e pi ù fa si ehe un i a m o / Le n os tr e f o rze e o g n or fres ch i m o v i a m o / S e co a te nt ar d el la pu gn a le sorti" (p. 219), che c r é a u na m u s i c a fluid a quas i a s i g n i f i c a r e la c o n t i n u i t é del pe nsiero.

M o l t o m e l o d i o s a e s c o r r e v o l e è a nc he la t r a d u z i o n e de l s o -ne tto V, gr az l e s o p r a t t u t t o a l l ' i n v e r s i o n e o p e r a t a ne ll a p r i -ma q uart in a, che r is t a b i l i s c e l 'o r di n e s i n t a t t i c o n o r m al e ed él i mi n a u n c e rt o s p e z z a m e n t o de l p e r i o d o francese : " Cle re V e -nus, qui e r r e s par les Cieus, / En te n s ma v o ix qui en pl e ur s cha nte ra , / Ta nt qu e ta face au h aut du Ci el luira / S o n long t ra ua il et so uci e n n u i e us " p. 218 - "V e ne r e bi a n c a ehe pei cie li vai, / As c o l t a il c a nt o m i o c he fra i lamen ti / D ira mi e pe ne e mi ei lunghi torm enti, / Fin ehe n e l l ' a l t o c ie l fi amm eg - ge ra i" (p. 219). Lo s te s s o e f f e t t o h a n n o i due enjambements d é li a q u a r t i n a su cces si ve, t an t o p iù che in e n t r a m b i i casi

il r i g et t o si s te n de su q ua si tu tt o il verso.

Dal p un to di v i s ta s e m a n t i c o n o t i a m o u ne p er i fr a si , inse- rita q ua si a mo del p u n t i n o m e s s o sul la i nel s o n et t o ehe c a nt a i to rme nt i d e l l e n o tti insonni: "Mon o ei l ve i l l a n t " (p. 218) - "occhi ehe r ip o s o n on h anno" (p. 219); e un ra ff o rz a - m e n t o in "lo sola s o f fro" (p. 219) i nv ece di " l' e n d u r e mal " (p. 218). Il v e rs o fi na l e del s on e t t o p o rt a po i u n' i n t e r e s - s a nt i s s i m a s i n e s t es i a ("Gerne l ' in t er a n ot t e il m i o d o lo re" p. 219) eh e d i m o s t r a b e n i s s i m o corne, p ur c o n m e zz i div ersi, si p o ss a ot t e n e r e ne ll a t r a d u z i o n e un a p e r f e t ta f ed e l t à di spi- rito. Se inf at ti 1 o r i g i na l e "Cr ie r me faut m o n ma l to ut e la nuit" (p. 218) p on e 1 a c c e n t o s u l l ' i m p e r i o s i t à d é li a sof- ferenza, lo s te s so d i c a s i d é l i a v e r s i o ne i talian a, in cui la si n e s t e s i a ren de il d o l o r e s o g ge t t o d él i a f ra se s o g g e t t o qu as i st a c c a t o e i n di pe n d e n t e d a l l a p er s o n a d e ll a p o e t e s s a 1 2 .

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Cf. anche il passo del sonetto IX.di significato affine: "Mon triste esprit hors de moy retiré / Sen va vers toy incontinent se rendre" (p. 222).

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F ede l is si ma è anche la tr ad uz io ne del so n et to seguente, in cui sla le a gg iun te " allieta" del ter zo v e rs o ehe c o nt i n ua il m o ti vo d e И-а felici tà e d ell a g io ia i ni zia to nei primi due versi, ehe le m o di f i c h e del vo ca b o la r i o ("y feroi t sur ses leures séjour" p. 220 è sos t it ui to da "posi il labbro suo sul labbro amato" p. 2 2 1 , e s p re s si on e q u e s ta che ha nell' ita- liano m o d er n o una sf um atu ra a lt re t t a n to sol enne ed elevata) si a da tt ano m o l to bene al contesto.

Lo stes so dicasi del s o net to VII, dove v ol en d o si p ot reb be s ot to line are la s o st i tu zl on e di "ame" con "vita" che, de tt ata s en z' altr o dalla me t ri c a del verso, trova t ut tavi a un' esau - riente spi e ga zi on e e g i u st i f i c az i o n e nel c o n t e st o i mm ed iato ("On v oit mour i r toute c ho se animee / Lors que du c orps l'ame sutile part: / le suis le corps, toy la m ei l l e u re part: / Ou es tu d o n q , о ame bien aymee?" p. 220 "Ove sei dunque, v i -ta t anto ama-ta" p. 221). No n a lt era il co n t e n ut o neanch e l'o- m is si on e di "rens" in "ne m ets p oint ton co rps en ce hazart:

/ Rens lui sa part et m o i t i é estime e" (p. 220), in qu an t o la seconda pa rte dé lia pre g hi er a è espressa, seppur implicita- mente, in forma più vel at a da "Non po rre a ri sch io il tuo corp o ehe arde / D'aver la sua m età cara e pre giat a" (p. 221).

T ut t ' al t r o ehe facile (benché ap pa r e n te m e n t e semplice) si d ov eva pro sp e tt ar e al tr ad ut tore il s o ne tt o VIII, c o st r ui to su una fila i ni n ter rot ta di antitesi, figure c om u n is s i m e ai tempi de ll a p oe tes sa lionese, ehe perb p ot r e b b er o r is ult are m on ot on e al lettore c onte mporaneo. La ve rs i o n e ita lia na non pr és ent a co munq ue gr oss e m od if i c he a livell o sem a nt ic o ed even- tuali t ras fo rm az i on i sono da c er care e s s e n z ia l m e nt e nella sin- tassi (il grande c hi as mo u sato nelle terzine: "Non so come, di duol l'aima si spoglia, / Qu a nd o pur teme soffri r p iù dolore, / Ma allor ch'io cr edo aver piu dolc i ore, / E la spe ranz a tutta rigermoglia, / Ei mi resp ing e nell a nti ca d og lia p . 223, ehe rompe il p ar a ll él is me originale: "Et q ua n d ie pense auoir Plus de douleur, / Sans y pense r ie me tr eue hors de peine. / Puis q ua nd ie cr o y ma ioye estre certeine, / Et estre au haut de m on dés iré heur, / Il me remet en m o n pr em ier malheur" P- 222; ca m bi o di s og get to nelle frasi ehe nella v er sion e francese sono p r e va l e nt em en te nella pr ima pe rs ona del singola- re: "Tout à un c oup ie ris et ie larmoyé, / Et en p la isi r maint grei f to urme nt i'endure" p. 222 - "Or d 'un t ra tto m'

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al-l egr o ed o r p at isc o, / E g r a n p en a a c c o m p a g n a il m i o so r ri so " p. 2 2 3 } о e v e n t u a l e o m i s s i o n e in e ss e d el p r o n o m e "io").

A n a l o g h e m o d i f i c h e a q u e l l e r i s c o n t r a t e p r e c e d e n t e m e n t e si r e g i s t r a n o nel so n e t t o IX. Cosl ad es., la m e t o n i m i a i mp i eg a - ta nel p r i m o v e r s o " To s t o e he s ' a b b a n d o n a n gli o cc h i mi e i nel m o l l e l ett o al r i po s o b r a m a t o " (p. 223), e he s u b e n t r a alla n o rm a l e ve r s i o n e "ie c o m m e n c e à p r e n d r e d en s le m o l lit le re po s d é si r é " (p. 222), r i ch i a ma il s o n e t t o V si m il e nel co n- t e nu t o e n e l l o spirito. Si n o t i n o in o l tr e d u e a t t e n u a z i o n i ("Sen va ve rs t oy i n c o n t i n e n t se rendre" p. 222 - "R a p id o cor- re lk d o ve tu sei" p. 2 2 3 , ^ a t t e n u a z i o n e c he in p a r t e è c o m -p en s a te d a l l a r i -p e t i z i o n e de l sema " vel oce" ; a "dai s i n g h i oz z i vi n ta mi cr e de i" p. 223 - "de s a n g lo t s s o u u e n t c u id é fendre" p. 2 2 2 , e s p r e s s i o n e i n t r a d u c i b i l e l e t t e r a l m e n t e n e l l ' i t a l i a n o m o d e r n o ) .

Il s o n e t t o X p r é s e n t a a l c u n i c as i di q u e l l a e h e sa r e m m o t en ta ti di c h i a m a r e la c o n d e n s a z i o n e sema ntic a. Cosi ad es., "tu p o u r r o i s à te su i ur e c o n t r e i n d r e " (p. 224) d i v e n t a "trar sai" (p. 225), in cu i so no c o n s e r v a t i sia il v a l o r e s e m a n t i c o dei d ue ve rb i fr an c es i s i n t e t i z z a t o in u n v e r b o s ol o (trarre in fa tt i e q u i v a l e a far s eguire) e he la m o d a l i t à d e l l a p o s s i -b i l i t é e la c o s t r u z i o n e inversa. A l lo s t e s s o m o d o "orné " et " en ui r on n é " si t r o va n o r i d ot t i in "a do rn a t o" e l ' i p e r b o l i c o "orné et de ve r t us d i x m i l e e n ui r o nn é " (p. 224) s e m p l i f i c a t o in " a d or n a t o d 'o g n i v irt ù" (p. 225). L ' e v e n t u a l e i n d eb ol i- m e n t o d el significalto eh e a ll e v o l t e ne c o n s e g u e p ùo e ss er c o m p e n s a t o c o n me z z i s i nt at ti ci , corne ad es. ne l p a s s o "Au chef d ' h o n n e u r pl us h a u t q u e nul a t e i nd r e / Et d es pl us hauts les l ou en g e s es t e in d r e " (p. 224). Se, infat ti, n e l l a ve r s i o n e i t a l ia n a a p p a r e n t e m e n t e v i e n e m e n o la p r i m a p a r t e , s i n t e t i z z a t a in "s t i m a t o fr agl i u o mi ni " (p. 225), a r e c u p e r a r n e il s en s o è la r e l a z i o n e di c o n s e c u t i v i t à ehe s u b e nt r a al r a p p o r t e di co o r- d i n a z i o n e d e l l ' o r i g i n a l e : "si s t i m a t o fra gli u o mi n i e h e la tua fama o r ma i og ni a l tr a o sc ur a" (p. 225).

N e l s o n e t t o XI r i l e v i a m o i nv e c e due ev i d e n t i m o d i f i c h e di cui u na è di c a r a t t e r e m e t o n i m i c o ("fre cce a cu te " p. 225 ehe s o s t i t u i s c o n o "les f l e sc h e s d a n g e r e u s e s " p. 224), l ' a lt r o i n -ve ce al p i ù g e n e r i c o "S en t a nt lard eur de m o n c o e u r to ur me n t e"

(p. 224) fa s u b e n t ra r e u n r i m a n d o ai ve r si p re ce d e n ti : "D'un cor t r a f i t t o da t an ta c r u de z z a" (p. 225). Se i n fa tt i " traf it - to" r ic o l l q g a il p a s s o in q u e s t i o n e alla p r i m a q ua r t in a , d ov e

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si p arl a d el la frecce ac ute d'amore, "tanta cr ud ezz a" ripre nde la "sev era asprez za" d e l l' i n i z i o d él i a qu ar t i n a con cui viene a seg nar e l'ap ert ura e la c hi us u ra d él i a strofa.

Il so ne tto se gue n te si apre c on un c a mb i a m e nt o a ppar en te- me nt e i ns pi eg abi le ("Lut, c om p a gn o n de m a cal ami té" p. 226 - "Liuto, co n fo rt o alla pena mia dura" p. 227), che p er o in un seco ndo tempo risulta una specie d a n t i c i pa zi o ne di q u an to si c on c lu de nell ul ti ma t er zi na ("En mes en nui s me p lai r e suis contreinte , / Et d un d ous mal do uc e fin e sperer" p. 227). Sempre ne lla prima q u ar ti n a va re gi s tr at a ino ltr e l' agg iun ta a ll ' usc ita de ll ' u l t i mo v er so del c om p l em e n t o d ir e t t o "la mia sventura" ("Tu as souuent auec moy lamente" p. 226 - "Spesso hai p i ant o con me la mi a sv entura" p. 227) ehe as s iem e a "la pena mia dura" del v e rso iniz ial e c o st i t u is c e una s ec on da cop- pia di e s p r es si o ni q uasi s in o nim ich e ac ca nto a "t émoi n i r -répr ocha ble " - " co nt ro lle ur veri tab le" p. 226 ("testimon veri- tiero" - " s pe cch io sincero" p. 227) del s ec ond o e terzo verso, di m od oc h é vi si ha a d d ir i tt ur a un do p pi o pa rallelismo.

Nel son ett o XIII, uno di q ue lli tr a dot ti più l et te r almente, salt ano agli occhi (proprio a ca us a d é lia fedel tà del resto délia traduzione) due cambi ame nti . Nel v. 2 "vois" franc ese ("De c elui là pour lequel vois m our ant" p. 226) è reso con "vivo" ("Di colui per il qual e viv o m or ent e" p. 227) ehe cosl dà luogo a un ossimoro, una d el le figur e più in vo ga al l'e poc a di Labé. Ancor più v i st os a è la di f f e r en z a nel pe n u l t i mo v e r -so, in frances e "Et mon es prit sur ses leures fuiroit" (p. 226 ), in itali ano - "E sul suo labbro il mi o c uor si invol asse" (p. 227). R e st an d o fe rmo che la lun ghezza dei vo c abo li i n tr al cia va qui vis ib i lm en t e il tr a du tto re (per av ere 12 si ll abe si deve infatti r icor rer e a una sin ale fe e due sineresi) e lo costri n- geva a d es tr e gg ia r si fra o st aco li i n s o r m o n t a h i l i , b is og n a pur r ic o no sce re che 1 '"esprit" d él ia v er si one fran ces e è sia m ol t o più f requent e che g i us ti f i c a t o in tale m e r a f or a ‘ .

II sonet to XI V offr e quasi l'in ter o ré p er to r ie dei proce- dime nti cui fa r ic ors o il traduttore. Vi tr ov iam o tuttos da

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d amante p. 228 L , ^ ingiustificata né

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“ se —

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q u e l l e c he a b b i a m o c h i a m a t o le c o n d e n s a z i o n i ("Tant q u e m es ye u s p o u r r o n t la rmes e s p a n d r e / A l 'h e u r p a s s é a u ec to y r e gr e t -ter" p. 228 - " F i nc h é l a cr i me a v r a n n o gll o c c h i al p i a n t o / Dei d ol c i tem pi ch e t e c o h o v i s s u t o " p. 229, do v e "pi an to" c o n c e n t r a le f u nz l o n i si a di " e sp a nd r e" c h e di "r eg re t te r ") ail e e s p a n s i o n i ("pour tes g r a c e s c h a n t e r " p. 228 - "s e g u e n d o di t ue g r a z i e i l v a n t o" p. 229); d a l le ag g i u n t e e r a f f o r z a m e n t i ("le ne s o u h a i t t e e n co r e mourir" p. 228 - "N on a v r o a n c o r a b r a m a di m o r i r e " p. 229) ai le o m i s -sion ! ( " Pr ir ey la M or t n o i rc i r m on plu s cl e r iour" p. 228 - "La m o r t e os c ur i il p iù be l g i o r n o mi o" p. 229, d o v e s p a r i s c e a n -ch e l ' an t i t e s i " n o ir c i r" - "cler"), p er n o n p a r l a r e i nf in e de l l e so s t i t u z i o n i ("e spr it " - "cuor"; "Et m o n e s p r i t en ce m o r t e l s e io u r / Ne p o u u a n t p lu s mo n t r e r si gn e d ' a m a n t e " p. 228 - "E tu, m i o cuore, in si m o r t a l e oblio, / Pi ù m o s t r a r non p o t r ai s e g n o d' a m o re " p. 229). N ot ia mo , s t r a d a facendo, ehe q u e s t ' u l t i m a s o s t i t u z i o n e dà fo rs e a d d i r i t t u r a un a m a g g i o r e c o e r e n z a al c o n t e s t o e ehe, a l l o s t e s s o tempo, l ' a p o s t r o f e al cuore, in o v i d e n t e c o n t r a s t o c o n la s t r u t t u r a d e l l a t e r zi n a p r e c e d e n t e ("Ma q u a n d o g l i o c c h i io sen t a in ar id ir e , / S p e n t o il l a b b r o e la m a n se n z a v i go r e" p. 229) s o t t o l i n e a il p r ed o - m i n i o i n d i s c u s s o dei s e n t i m e n t i n e l l a v it a d e l l a po ete ss a. A n a l o g a da l p u n t o di v i s t a d e l l e m o d i f i c h e a p p o r t a t e h la t r a d u z i o n e de l s o n e t t o XV, per cui l a s c i a n d o d a p a r t e gli es e m p i dei p r o c e d i m e n t i sop r a el en c at i , v o r r e m m o i n v e c e r ile v a-re qu e l e he vi k di p a r t i c o l a r e a l i v el l o s i n ta t ti c o. Gi à una

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-v o l t a ci e t o c ca t o p a r l a r e d el c a m b i a m e n t o a t t u a t o n e l lega- m e s in t att ic o, là pero, tal e m o d i f i c a e r a d e s t i n a t a in p r i m o lu o go a s a l v a g u a r d a r e il v a l o r e s e m a n t i c o de l testo. N e l s o n e t -to X V a n a l o g h e t r a s f o r m a z i o n i m i r a n o i n v e c e s o p r a t t u t t o a di- v e r s i f i c a r e l ' a s p e t t o s i n t a t t i c o d e l l' o r i g i n a l e , in cui pr e- va le di g r a n lun ga la c o o r d i n a z i o n e , s o s t i t u i t a n e l la t r a d u -zio ne da l r a p p o r t o di s u b o r d i n a z i o n e ("Et au s p a s s a n s font l' e nn u i m o d e r e r " p. 228 - "Che gli a f fa n ni al v i a t o r sa nn o s ce ma re " p. 229) o, e v e nt u a l m e n t e , d a l l e form e i m p l i c i t e ("Les N y n f e s ia e n m i l e ieus s ' e s b a t e n t / A u cler de L u n e , e t d a n s a n s 1 h e r b e a b a te n t" p. 228 - "Le ni nf e g ià m i l l e g i u o c h i i ntr e c - ci ando, / V a n n o sui p ra t i a ll a l una d a n z a n d o " p. 229). A r ende

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re ancora più c o m pl es sa la sintas si del so nett o sono ino ltre le rel at iv am en te n um er os e i nv ers ioni ehe si a g gi u n g on o a quelle non poche usate d al la p oe te ss a lionese. N o t i a mo infine, che il so ne tto XV è uno dei rari ssim i casi, in cui la lungh ezza dei versi non è d a p p e rt u t t o uguale. I primi due versi (ehe difat - ti c o st i t u is c o no una specie di i n t r o d u z i o n e ) , es se nd o abbre- viati di una sillaba, si c o n t r ap p o ng o n o al seguito, c on tr ibuen - do a me tt e r ne in riliev o il ritmo p iù c a l m o e fluente.

I nt e re ss an ti ss im e s ono anche le mo d i fi c h e app or t at e dal tr ad utto re al s on etto XVI. Già nel pr imo v e rs o si po ss on o i n-fatti ris co nt ra re due spo st am en ti m e t o ni mi ci ("la te mpesta" al posto di "le tonnere" e "il gelo" a q u el lo di "la gresl e" - pp. 230-231) con l' ag giun ta di epitet i (ri s p e tt iv am en te "aspra" e "duro") ehe ra f f or za no no te v ol m e nt e il s ign if ic at o dei so- stantivi ehe accompagnano. Un altro ra ff or z a me n t o ri sp et to al- l'or igin ale si ha in "hann o infuriato" (p 231) ehe so st itui sce "ont batu" (p. 230) e in " sospiravi" del pa sso "quale tu mi sospiravi" (p. 231) c on cui e t ra do tt o "suis au p oin t auquel tu me vo uloi s" (p. 230). Se tuttavia, casi del ge ner e sono fre gue nt i ss im i anche negli altri sonetti, in q u e ll o XVI non si deve t ral a sc ia re la c i r co n l oc u z i on e "Ma or ehe tutta per te arder mi sento" (p. 231) ehe s ub en tr a a "Mais m a i n t e na n t que tu m 'as embrasee" (p. 230),

O rd un qu e tale pe ri fr as i che, per pi cc o l a e i rri le va nt e a livello de n ot a t iv o ehe sembra, implic a un im po rt an te sposta- m ent o a l ivello connotat ivo. Se, infatti, m e t t i a m o a co nf ro nt o "Mais m a in t e n an t que tu m'as em br asee " (p. 230) e "Ma or ehe tutta per te arder mi sento" (p. 231), no t ia m o s ub ito ehe la d iv er sa c os tr u z io n e d e ll a v er si o n e i ta lia na fa si ehe l'uomo, ehe nell or ig in al e avev a un r uo lo di p r i m 'ordine q ual e sog- getto - attante, nella t ra du zi on e si t ro va re le ga to di co lpo al s ec ond o p ian o e t r as fo rm at o in oggetto. Pr eso atto di taie spo s ta me nt o di ac c en to d o b bi a m o tu tt av ia r ic on o s ce r e ehe ess o in n ess un mo do è c o n tr a r i o alla log ica dpi sonetti, la oui p ro ta g on i s ta p r i nc ip al e in a ss ol u t o è e f f e t t iv a m en t e l'autrice stessa.

Il sonett o s uc ce ss iv o no n lascia a q u e st o pr o p os it o n es sun dubbio. La, tuttavia, l ' at te nu az io ne d el senso nel p a s so de- dic at o a ll 'uo mo ("Tu peus, et non sans force, me cont rein dre" p. 230 - "Non senza forza a do na rt i mi tenti" p. 231) si

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ac-compa gna a un c ur io so tr as fe ri me nt o dal p ian o d ell a p o s s i b i l i -té a qu ell o dei fatti reali.

D iv ers a è anche n elle due vers ion i l' a ng ola zion e sotto la quale è pr es ent ata la si tua zio ne d e lla poetessa. Se, infatti, l'originale dice "tant que tachant à ce dé sir es teindre" e più avanti "si ie veus de toy estre de liure" (p. 230), i ri- spettivi passi in italiano: "Mentre se spegner c er co i miei tormenti" e "se v og lio spezzar le mi e caten e" (p. 231) metto - no l'accento su ll 'e le me n to della lotta interiore. A dimo- strarlo sono sia il fa tto ehe il d e s id e ri o vien e c hiam ato esp li ci ta m en te "tormento" ehe il pa ss a gg io dalla voce pas siva a quella attiva e la m et af o ra c o n c r e t i z z a n t e , in cui - guarda- caso - di nuovo sco mpa re la figura dell'uomo, lasc iand o posto ai sentiment ! presi in sé. N ell a ri lettura del prof. Enzo G i u -dici la po e tess a lionese da lla schiava d el l' u o m o amato diven- ta la schiava dei suoi sentimenti, v is ion e q ue sta tutt altro che i l l o g i c a 15 o in gi u sti fic ata p s i c o l o g i c a m e n t e .

Le mo di fi ch e r ile vabili nel sone tto XVIII sono, a dif- ferenza di q ua nto si è c os t at a t o a p ro po s i t o del c om po ni me nt o precedente, d'o rdin e s ti l isti co o add i ri tt ur a un ic am e nt e teeni- co e non imp lic ano m u t a me nt i a livello ideale. N o ti a m o co- mun que la d i v e rs if ic a zi on e da p ar te del tr ad utt ore d el la strut- tura della I strofa, c os tr ui t a n el l 'o ri gi n al e su r ipe tizioni e p a r a l l e l i s m i , s ott olin eat i ul t er io rm en t e d a lle nu me ros e al- literazioni. Se, tuttavia, tale stru ttu ra non era p riva d'ef- fetto ai tempi d ella Labé, ai lettori odie rni l 'a cc umu lo di epanale ssi e anafore s em br ereb be forse un p o ' m on o t o n o ed en- fatico. È cosl ehe, a n ost ro parere, si po s s on o spi ega re le t rasf orm azi oni opera te dal No s tr o che, invece di segui re lo schema o ri gin ale preferl indeb oli re l'a nafora e r ic or rer e ma- gari ai r'an n om in az i on e ("Baise m 'encor, rebai se m o y et baise / Do nne m ' en un de tes plus sauoureus, / Do n ne m' e n un de tes plus am oureus" p. 232 - "Baciami anc ora e semp re coi tuoi baci,

/ Dammi un ba cio dei tuoi più a p p a s s i o n a t i , / D am men e uno dei tuoi più innamorati" p. 233).

Cur ios o è anche il me c c an i s m o di cui il t ra d utto re si s e r -vi n e l l' ul ti mo v er so d el la prim a g u ar ti na per co ns er v ar e

Cf. la conclusione molto significative del sonetto XVIII: "Et ne me puis donner contentement, / Si hors de moy ne fay quelque saillie" (p. 232).

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q ues ta v ol ta una c e rt a enfasi ti pica d é li a po et e ss a lionese ("le t'en rendre y qu atre p lus chaus q ue braise " p. 232). Vi sto ehe la tr ad uzio ne let terale non lo avrebb e as s ic u r at o ("caldo" infatti era t ro ppo de bol e a tale s c o p o 1 6 ) il N o s tr o e li mi nb il grado comparati vo, c om p e n s a n d o l o ne llo s t es so t empo con il ricorso a un ag ge tt iv o di s ig n if i c a to piu forte: "Per q u a t t r o miei a r d e n t i corne braci" (p. 233).

Il sonet to X IX non c on tr i bu i s c e e s s en z i al m e n te a m o d if ic ar e il q ua dr o de lle t ra duz ioni del Nostro, p e rc hé le tra sf or ma zi o- ni ehe vi si r i sc on tr an o sono le stesse dei sonett i precedenti. Volendo, lo si p ot reb be p a r ag on ar e al XV, c on cui ha in comun e

la stessa ri cchez za e co mp l es s i t à sin ta tt ic a ( enjambements, in- versioni). Ta ie fatto, cui si a gg iun ge u na fr eq uen za di ar- caismi n o t ev ol me nt e su pe ri or e ri spe tto ad altri c o mp on im en t i fa si ehe la t ra du zi on e appar e n el l' i n si e m e la piu arcaizzante.

Nel sone tto seg uent e si fanno notare so p ra tt ut to il rad- d r iz za me nt o dé lia sin tass i nella pr ima strofa, che ristabi- lisce lo sv il uppo lineare d el periodo, e l'o mi ss io ne del pass o "Prédit me fut" (p. 234) che rimane pur sempre im pl ic it o in "Cosi mi fu d e s cr i t to il bel se mb la nt e / Di colui ch io d ov ev o un g io rno amare" (p. 235).

La tr ad uzio ne del so net to XXI rip ro du ce m o l t o fede lmen te la s tr ut tura d e l l ' o r i g i n a l e . Ne p ot r eb be ess er e d i v e r s a m e n t e , dato che la si ntass i si pr és e n t a qui qu a n t o mai s empl ic e e quindi lascia r e la ti va me nt e po co sp azio ad e v e nt ua li tra sfor ma-

z i o n i .

Fra le m o d if i c he a live llo se m a nt ic o va so tt oi i ne a t a soprat-tutto quel la att uata ne lla pr ima terzina, dov e "le ne voudr ois le dire, assurément, / Ay ant Amour forcé mo n j u g e m e n t ’’ (p. 234) è reso con "A dirlo, no, non vorre i es ser e io, / Ché asservi- to ad Amore e il labbro mio" (p. 235). È in du bb io ehe la voce "il labbro" non st ona m i n im a m e n t e in qu e s to contesto, ricol- legandosi d ir e tt am en te col v e rb o "dire" del v er so precedente, c io no n di m e no al tr e t ta n t o p ac ifi ca è ui>a ce rta d if f e r en z a di accen to fra le due versioni, di cui qu el la france se fa un ac c enn o di re tt o ed e s p li c it o alla fac oltà di g iu di ca re d é li a p o e-tessa, do mi na te ormai t o ta l me nt e dall'amore.

Nel sone tto XXII si rile vi una sos ti tu zi on e ehe c o m v o l g e

16 Già una volta infatti (vedi analisi del sonetto II) abbiamo visto "chaud" sostituito da un altro aggettivo di significato piu forte.

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s o p r a t t u t t o il l iv el lo s e m a n t i c o e s t i l i s t i c o d e l testo. N el l a p ri ma t e rz i na il p a s s o "V o i là du Cie l la p u i s s a n te har mon ie , / Qui les e sp r i t s d i u i n s e n s e m b l e lie" (p. 236) è t r a d o t t o come "Si c o m p i u t a a r m on i a fa ch e nei c ie l i / Ogn i fo rma d i v i n a al- l 'a l tra an eli" (p. 237). P r e s c i n d e n d o da m o d i f i c h e m en o i m -p or t an t ! n o t i a m o c o m u n q u e eh e la c o n t r a p p o s i z i o n e fra "lie" e il s e g u i t o del c o m p o n im e nt o , che sta alla b a s e d e l l a c o n c l u - sio ne del so n et t o "M ais s'i ls a uo i e n t ce qu ' i l s a i me n t l o i n -tain, / Leur ha r m o n i e et o r d re ir r e uo c a b l e / Se t ou r n e r o i t en er r e u r variable , / Et c o mm e m o y t r a u a i l l e r o i e n t en va in. " (p. 236) è m o l t o p i ù m a r c a t a ehe nel r i s p e t t i v o f r a m m e n t o italiano, in q ua n t o il v e r b o " a ne lar e" non p r e s u p p o n e la v i c i n a n z a e il legame, tutt 'a l più l ' a s p i r a z i o n e a stab il ir lo.

Qu el ehe si fa ri l e v a r e i m m e d i a t a me n t e nel s o n et t o suc- c e s s i v o è l ' a t t e n u a z i o n e d el to no u n p o ' e n f a t i c o d e l l a Labé: "Et M or t par qui d e u o i t e st ra h o n o re e ta fer me a mour" (p. 236) - "E M o r t e ov'è, e o n e he p ro v a r vo l ev i il s a l d o am ore" (p. 237); "a u ta n t q ue m o y tu so u fr e s d e m a r t i r e " (p. 236) - "il tuo c u or corne il m i o p i an g e e s osp ir a" (p. 237).

Ne è d i v e r s a da q u e l l e sop ra e s a m i n a t e la t r a d u z i o n e d el s on e t t o XXIV, in cui, a c c a n t o ai le so li te t r a s f o r m a z i o n i di c ar a t t e r e m e t o n i m i c o ("N a i g ri s s ez p o i n t leurs p o i n t e s vi o l en t es " p. 238 - "N on ne in a s p r i t e i с o 1 p i già vio- lenti" p. 239; "i ay sen ti m il e t o r c h e s a r de nte s" p. 238 - "ho s en t i t o m i l l e f i a m m e a rd e nt i " p . 239) tro- v i a mo s o s t i t u z i o n i , se m p re co n s o n i al c o n t e s t o (" do ul eur s m o r -da n tes " p. 238 - "s pa s im i ro ve nt i" p. 239 e he si r i c o l l eg a aile "fia mm e ard enti " d el v e r s o p re ce d en t e) e d 'espansioni ("acuser" - "vo lg er e accusa").

A v e n d o p as s a t o in e s a m e (un p o' s o m m a r i o , b e i n t e s o ) la t r a -du z i o n e dei sin go li sonetti, n on ci r im an e or a ehe r i a s s um e r- ne i p unt i es s e n z i a l i e le co n cl u si o ni . A l l ' i n i z i o d e l p r e -sen te a r t ic o l o a b b i a mo c o s t a t a t o la fe d el tà d e l l a t r a d uz i o ne de l prof. Gi u di c i ai v a lo r i m e l o d i c i e m e t r i c i d e l l ' o ri g in a l e. P o i , a lla p r o va dei f atti a b b i a m o v i s t o e he a q u e s t a lin ea di c o n d o t t a a d ot t at a da l N o s t r o ci so no a lc u n e e c c e z i o n i p e r a l t r o p re v ed ib ili , d at e le d i f f e r e n z e de l si s t e m a f o n e t i c o d e l l e due lingue.

P r i ma di p a s s a r e ail a n a li s i de l l a t r a d u z i o n e dei s in go li c o m p o n i m e n t i ci s i a m o p os ti la do mand a, se ta ie a t t e g g i a m e n t o de l t r a d u t t o r e non a v e s s e r i p e r c us s i o n i (e se si, quali) a

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li-v el lo semantico, s i n ta t ti co e st i l i st ic o dei sonetti. Ora s ap pi amo già che le nost re pr ev is i on i si s ono avverate, perc hé nell e s a m in a re i sonetti a uno a un o vi ab b ia mo ril eva to pare cch i c am b i am en t i di vari tipi op er ati dal Nostro.

La t r as f o r ma zi o ne più v is to s a è se n z ' a l tr o la mod e rn iz z a- zione del l in gu agg io d e lla p oe t es sa lionese. T r a tt a nd os i più che al tro di una qu e s t io ne di scelta, n on ci si am o sof fermati su di essa, tanto più che in p rim o luogo vi er an o co in vo l ti i v ocaboli ehe a ll ' epo ca di Louise Labé a ve v an o sia un alt ro significato, sia un v a lor e es p r es s i v o diverso, sia una dist ri- b uz ion e in ac ce t ta bi l e n e l l 'i t a l i a n o moderno.

Più ril evanti ai fini d e ll ' an al i si e r an o inve ce altr e m o -difiche, d et ta t e p r e v a le n t e m e nt e da lla v ol on t à di co ns er v ar e

la rima, di di v er s i f i c ar e e s ne ll ire la struttura, a vo l te un po'rigida, d e ll' orig in ale, о inf ine di a tt en u ar e l'enfasi d e l -la po e te ss a lionese. A bb i a m o an che vi sto che, o pe ra n do tali tr as fo rm a zi on i (ehe del re sto m o lt o sp es so si c o mp e n s a v an o a vicenda), il prof. Giudi ci r ic or rev a ai me zz i p iù svariati: dai cam bi a me nt i d' o r i gi ne me t o n i mi c a e m e t a f o ri c a aile con- d en s azi oni e es pa ns ion i dei sintagmi, e che in altri casi sce gli eva c om unq ue i v o cab oli ehe si r i co l l e g a va n o о ad altri sonetti о alla f ra se ol ogi a p oe t ic a dé li a Labé, e q ui ndi non al te ra v an o m i ni m am e n t e lo spiri to d e l l 'opera.

Lo stesso dicas i dé li a sintassi, in cui i pr i n ci p al i c a m b i a -menti, d etta ti da m ot ivi ug ua li a quel li so pra esposti, er an o

iperbati, inversioni, s po st ame nti de l l' o r d i n e dei versi e

enjambements.

Là, poi, d ove ab bi a mo r i le va t o casi di r i le tt u ra da p arte del N o st ro dei c o m p o n i m e n t i , si tr at tav a es se n z i a l me n t e di uno s po st ame nto del l'ac cen to, di u n' in t e r p re t a z i o n e ehe, più ehe a crea re u na vis ion e ve r am en t e diversa, m ir a va a s ot to lin ear e ed es pr im er e in un m odo piu es pl ic i to c io che ogni lettore po- teva intu ire dall insieme dei sonetti. C o ns i de ra n do tutti questi fattori ci sembra, ehe nel p ro p or re la sua v er si o ne dei sonetti di L ou ise Lab é il prof. G iudi ci ab bia r e a l iz za t o i due fini ehe, a sua detta, do ve v a n o gu id are ogni tradutt ore: que ll o "[far] p r op ria l'opera ehe traduce" e q u el l o di " [ a d e g u a r s Ü a l c lima e allo spir ito dell autore a cui si a ccos ta

_ Università di Łódź

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