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Sur une cortaine sómantique pour les forces illocutionnaires

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Academic year: 2021

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(1)

A C T A U N I V E R S I T A T I S L Ü U Z I E N S I S __________________ F O L IA PHILOSOPHICA 7, 199U___________________

Dorota R yb arkie w icz

SUK UNE CERTAINE SÉMANTIQUE POOR LES FORCES ILLOCUTIONNAIRES

Tout énoncé sensé e s t to u jo u rs accompagne d'un a c te , appele illo c u t io n n a ir e par A u s tin 1. Cet acto permet ä 1 'a u d ite u r de de­ term iner ľ in te n tio n du lo c u te u r, c .- a - d ., d ' in t e r p r e t e r ľ É n o n c é (comme a ff ir m a t io n , p r ié r e , promesso, s a lu t a t io n , f e l i c i t a t i o n , e t c . ) . En géne'ral, l 'a c t e illo c u t io n n a i r e e ffe c tu é par le lo c u te u r énonyant une p ro p o s itio n ou un mot r e n t ie dans la sphere de re- cherches de la p h ilo s o p h ie de la langue, de la lin g u is t iq u e , du d r o it e t be la lo g iq u e . I.e t r a v a i l , que v o i c i , p rése n te 1*a n a lyse lo giq ue des antes l ! lo c u tio n n a ir e e par S e a r le e t de Vanderveken2 fondee sur le s bases p h ilo so p h iq u e s de S e a r le ^ .

C 'e s t la n o tio n de f o r c e i l l o c u t i o n n a i r e qui e s t la n otion c e n t r a le de ia logiqun il lo c u t io n n a i r e . A u s tin 4 a remarque' que ľ in t e r p r e t a t io n de l 'a c t e illo c u t io n n a i r e (en sa forme syn taviq u e depend de la co n ven tio n o b lig a t o ir e pour le s usa- gers de. la langue donnae. A in s i : de ľ in to n a tio n , du ton de l ' énoncé, de 1 ' o rd re des mots, de 1 'eroploi des ad verb es, e t c . C e tte con vention a la fo rc e d 'o b lig e r (b in d in g f o r c e ) . La fo rc e d'un a c te illo c u t io n n a i r e , com prise e n s u ite comme une genre de l 'a c t e p lu to t que la fo rc e d 'o b iig a t io n , e s t devenue la n o tio n c e n t r a le dans le s a c te s oe S e a r le s e t ď A u s tin . Ľ e f f o r t de deux au teu rs vo u la n t d éterm iner le s c o n d itio n s in d is p e n s a b le s e.t s ü f ­ f is a n t e s poui- f a i r e un a cte illo c u t io n n a i r e conforméroent a la

con-д.

L. A u s t i n , How to Do Things w ith Words, Oxford

1963.

2 J . R. S e a r i o , D. V a n d e r v e k e n , Foundations of Illo c u t io n a r y l o g ic , Cambridge 1985, 5 J . R. S e a r 1 e, Speech A c ts , Cambridge 1970. 4 L . L . A u s t i n , op. c i t ,

[1M]

(2)

v e n tio n , a rendu p o s s ib le en e f f e t la d is t in c t io n e t la d eterm in a­ tio n des fa c te u rs (é lé m e n ts ) de la fo rc e illo c u t io n n a ir e desquels depend le genre de ľ a c te .

La sémantique de S e a r le e t de Vandcrveken borne le champ d ' a c tio n fle la fo rcß seulement aux énoncés s in c e re s e t lit t e r a u x . A in s i у sont omis le s mens'onges, le s e r r e u r s , lo p a rju re et tan t d ’ a u tres a c tio n s e ffe c tu é e s par le lo c u te u r enonęant une p ro p o s i­ tio n (c .- a - d . le s a ctes i l l o c u t i o n n a i r e s ) .

Oans la deuxiéme p a r t ie du t r a v a i l , nous m od ifiero ns la notion de fo rc e (en nous appuyant sur le s c o n d itio n s de ľ execution d'un 3cte illo c u t io n n a ir e d é fin ie s par S e a r le et V an d erveken). Oe c e tte m aniere c e tt e d e f in it io n d eviendra ľ instrum ent e f f ic a c e de la d e s c r ip tio n des actes. menteur et f a u t i f en prenarit en co n sid e 'ra tio n p a rtic u lie re m e n t le s a c te s c e té s c id e s s u s . Les énonés dans la nou- v e l l e semahtique d oiven t re m p lir la c o n d itio n d 'é t r e li t t e r a u x . (H i le s métaphores, ni ľ ir o n ie ne sont p r is e s en c o n s id e r a tio n ).

I

Ľ an alyse sémarrtique subordonne á chaque énonné, dans lo con-te x con-te donné, la fo rc e illo c u t io n n a ir e de t e l l e maniére qu'une p a ir e : p ro p o s itio n - fo r c e , c o n s titu e une bonne d e s c r ip tio n de ľ éncnce dans le s c a té g o rie s des a ctes illo c u t io n n a ir e s .

Les notion s pr im it iv e s

La sémantique illo c u t io n n a ir e s 'a p p u ie sur 3 n otion s p r i m i t i ­ ves :

1. Ľ ensemble K de tous le s co n tex tes p o s s ib le s de l'é n o n c é . 2. Ľ ensemble Prop, de tou tes le s p ro p o s itio n s p o s s ib le s . 3. Ľ ensemble U des a tt it u d e s p r o p o s it io n n e lle s .

Admettons que s o ie n t donnée deux ensembles d 'u sa g e rs p o s s ib le s de la langue; lo c u te u rs M et a u d ite u rs A, puis le s ensembles de tous le s moments p o s s ib le s T, e t des lia u x de ľ énoncé L , e t e n fin ľ ensemble des mondes p o s s ib le s de ľ é n o n c é W. i L ’ e n s e m b l e d e c o n t e x t e s de l'é n o n c é K est determ ine comme s u it :

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P o u r c h a q u e p r o p o s i t i o n p e P r o p , dans le rnondo donné de 1' énoncé, on peut a r r e t e r s i la p ro p o s itio n d it e par le lo c u te u r m с м, dans le temps t c T, dans le lie u 1 e L , a l'a u d it e u r a & A, e s t v r a ie .

L ' e n s e m b l e U d e d i s p o s i t i o n s p r o - p o s i t i o n n e l l e s enferme le s é ta t s p sychiques exprimés par le lo c u te u r dans son énoncé, dont on a d is tin g u e t r o i s é l é ­ ments: 1) la c o n v ic tio n (que ľ e t a t des choses exprimé dans la p ro p o s itio n s 'o p e re dans le monde de ľ é n o n c é ), 2) ľ in te n t io n (de r é a l i s e r ľ a c t io n ), 3) le d é s ir (que ľ a u d ite u r accom plisse 1 'a c­ tio n d é te rm in é e).

kgs e le ments de la fo rc e I l l o c u t jo n n a ire

La d é f in it io n de la fo rc e illo c u t io n n a i r e exige qu'on d é fin isse ses 7 élém ents. Ori peut le s d iv is e r en c e u x - ci:

- ceux qui dépendent du lo c u te u r: l ' o b j e c t i f il lo c u t io n n a i r e , la faęon d 'a t t e in d r e l ' o b j e c t i f , le s c o n d itio n s de la s in c é r it é , le degré de la fo rc e des c o n d itio n s de la s i n c é r i t é , le degré de la fo rc e de l ' o b j e c t i f ;

- ceux qui d écou lent de la co n vention lin g u is t iq u e : le s con­ d it io n s du rontenu p r o p o s it io n n e l;

- ceux qu d écou lent des conditionnem ents du monde de ľ énoncé: le s c o n d itio n s p r e p a r a to r ie s .

S o it p e Prop, une p ro p o s itio n énoncée dans le co n tex te k e K: (en p r a tiq u e , le con tex te de ľ énoncé rend p o s s ib le de d éterm in er ce que concernent le s énoncés re n co n tre s dans la langue co u ra n te , comme p. e x .: Non!, Es t- c e v r a i ? , Ah!, done la c o n s ta ta tio n de la p ro p o s itio n p ). Nous a ttrib u o n s l.a fo rc e illo c u t io n n a i r e composée de 7 élém ents ä ľ énoncé p ':

l . Ľ o b j e c t i f i l l o c u t i o n n a i r e r ^ de ľ énoncé p ' e s t :

- l a c o n s t a t a t i o n dans q u e lle mesure le lo c u te u r p résen te dans la p ro p o s itio n p ľ e t a t des choses donné comme o b l i ­ g a to ir e dans le monde de ľ fenoncé (p . e x .: a ff ir m e r , in fo rm e r, rap- p e l e r ) ;

- 1 ' e n g a g e m e n t , lorsq ue le lo c u te u r s 'e s t engage par ľ énoncé p ' ä ľ a c tio n fu tu re p résen tée dans la p ro p o s itio n p (p . e x .: p ro m ettre , m enacer, j u r e r ) ;

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- ľ i n c i t a t i o n , lo rsq u e le lo c u te u r par son énoncé e s s a ie ď in c i t e r X 'a u d ite u r ä 1 'a c tio n fu tu re p résentée dans la p ro p o s itio n p (p . e x .: ordonner, p r i e r ) ;

- l a d e c l a r a t i o n , lo rsq ue le lo c u te u r en e'nongant p ' in tr o d u it des changements dans le monde de ľ énoncé (p . e x .: nom- mer, b a p t is e r );

- ľ e x p r e s s i o n , lo rsq ue le lo c u te u r exprime dans l'é n o n c é p ' son é ta t psychique (p . e x .: se lam en ter, lo u e r ).

Ľ o b je c t if illo c u t io n n a i r e e st a t t e i n t , quand ľ in t e r p r e t a t io n de l'é n o n c é par I 'a u d it e u r e s t conforms aux in te n tio n s du lo c u te u r. Les deux énoncés sont illo c u tio n n a íre m e n t é q u iv a le n ts 3 i e t seu­ lement s i i l s ont le méme o b j e c t if illo c u t io n n a ir e .

2. A chaque o b j e c t if correspond ľ e n s e m b l e H2 d e m o y e n d e l ' a t t e l n d r e . Le moyen d 'a t t e in d r e 1 'ob­ j e c t i f illo c u t io n n a ir e c o n s is te en a c tio n v e rb a le , concernant ls tcxn de la v o ix , 1 ' in to n a tio n , ľ emploi de3 ad verb es. Nous disons que le moyen d 'a t t e in d r e ľ o b j e c t if illo c u t io n n a ir e e s t s p é c ia l, lo rsq ue on peut se passer de ce moyen pour a tt e in d r e c e t o b j e c t if .

3 . Ľ e n s e m b l e d e c o n d i t i o n s d e s i n - c é r i t e' R j ég ale ľ ensemble de d is p o s itio n s p ro p o s itio n n e l- le s , qui enferme le s é t a t s psychique3 exprimés par le lo c u te u r dans ses énonce's. Tout acte illo c u t io n n a ir e d'un é t a t psychique de­ term ine, p. ex. un ącte d ' a ffir m a tio n e st accorapagné de co n victio n , quand on d it la v é r i t é ; l ' i n c i t a t i o n e s t accompagné du d é s ir que 1' a u d ite u r acconiplisse quelque a c tio n . E n fin on admet que le lo c u ­ te u r e st to u jo u rs sincfere, l o r s q u 'i l exprime réelleraen t ses s e n t i­ ments.

4. En enonęant p ' le lo c u te u r le f a i t au zéro d e g r é d e l a f o r c e d e s c o n d i t i o n s d e s i n c é r i - t é ( r 4 = 0 ), s i ľ in t e n s it é des sentim ents exprimés par l u i peut e t r e évaluée comme moyenne. Cependant, quand i l énoncé p ' avec la fo rc e des sentim ents p lu s grande ou moindre que la moyenne, le de­ gré de la fo rc e de s in c é r it é correspond aux nombres e n t ie r s succes- s i f s ,

p. ex. pour suggérer = -1 r^ e s t in t e r p r é t é comme paur a ffir m e r r^ = 0 la c o n v ic tio n que la pour a ssu re r r^ = +1 p ro p o s itio n e s t y r a i e k

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-t e i n d r e l ' o b j e c t i f ég ale d 'o r d in a ir e le degré de la fo rc e de la s in c é r it é ; le moyen d 'a t t e in d r e l ' o b j e c t i f 1 ' i n f l u ­ ence a u s s i.

Pour to u te fo rc e illo c u t io n n a ir e le degré de la fo rc e pour at- te in d re l ' o b j e c t i f e s t d e f in i par un nombre e n t ie r e t le p o in t in ­ i t i a l de ľ é c h e l l e s 'a c c o rd e avec le degré zero de la fo rc e de s in c é r it é .

6 . L e s c o n d i t i o n s d u c o n t e n u de ľ én­ oncé p r é p o s itio n n e l p ' c o n s titu e n t un sous-ensemble de f a m ilie d ' ensembles f i n i s de p ro p o s itio n s e t d é c riv e n t le s t r a i t s imposes par l ' o b j e c t i f illo c u t io n n a ir e sur la p ro p o s itio n p. Ces c o n d itio n s gardent la c o r r e c tio n de l'é n o n c é p ' dans la langue n a t u r e lle don- nee. E l i e s concernent ľ emploi c o r r e c t du temps, de la personne, e tc . (p . e x ., la p ro p o s itio n : " J e prom ets, que tu e s t v e n u (e )H n 'e s t pas c o r r e c t e ). Quand l ' o b j e c t i f illo c u t io n n a i r e de l'é n o n c é p ' n'im pose aucunes r e s t r ic t io n s au contenu de la p ro p o s itio n p, on d it que ľ ensemble de c o n d itio n s du contenu p ro p o s itio n n e l de la p ro p o s itio n p e s t v id e .

7. Le lo c u te u r en énontjant la p ro p o s itio n p admet la presence de c e r t a in s c o n d itio n s e t é ta t s dans le monde de l'é n o n c é (p . ex. pour p ': " J e vo le demain v e rs B uaton g a", le lo c u te u r admet que: I ) Buatonga e x is t e , 2) i l peut у a l l e r , c a r le s a v io n s , le s b a l­ lo n s , le s fu sé e s, e t c . , d esserven t B u ato n g a).

L e s c o n d i t i o n s p r é p a r a t o i r e s R? sont d e fin ie s comme la f a m ilie des ensembles f i n i s de p ro p o s itio n s dé- c n v a n t pour to u t énoncé le s p r in c ip e s du lo c u te u r . C e tte f a m ilie enferme un t r e s grand nombre d 'ensem bles, puisque dans une langue n a t u r e lle , on peut c r e e r un grand nombre de p r o p o s itio n s . Les con­ d it io n s p r é p a r a to ire s d o ive n t é tr e re m p lie s , pour que l 'a c t e i l l o ­ c u tio n n a ire p u isse é tr a d é c r it . - '

Les fo rc e s p r im it iv e s

La d e te rm in a tio n des sept elem ents mentionnés s u f f i t pour d is- tin g u e r e t c a r a c t é r is e r le s genres p a r t i c u l i e r s des fo rc e s . S e a r le et Vanderveken ont d is c e rn é pour chaque o b j e c t if des fo rc e s qui peuvent d e ve n ir une base des o p e ra tio n s engendrant des fo rc e s nou- v e lle s e t le s ont a p p e llé e s p r im it iv e s .

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L e s f o r c e s p r i m i t i v e s ont le degré zéro de la fo rc e pour a tte in d r e l ' o b j e c t i f et sont p riv e e s du moyen spe­ c i a l ; seu le s le s co n d itio n s de la s in c é r it é , le s c o n d itio n s pré- p a ra to ir e s et c e lle s du contenu p ro p o s itio n n e l sont déterm inées pas l ’ o b j e c t if . Le tab lea u 1 présente le u r c a r a c t é c is t iq u e .

T a b l e a u I

r t 1 i r é r 7

a ffir m a tio n c o n v ic tio n

a

le lo c u te u r dispose

d'une preuve confir- mant la v é r a c it é dc P

o b lig a tio n in te n t io n le p ro p o s itio n 5erapporte au fu tu r le lo c u te u r eat en é ta t ď a c c o m p lir ľ a c tio n p résentée dans la prop, p in c lin a t io n d é s ir comme cid e ssu s l'a u d it e u r e s t en

é ta t ď a c c o m p lir 1 'a c tio n d e c la ra tio n c o n v ic tio n d é s ir и le lo c u te u r a une p o s itio n conveneble e t e s t dans une s i ­ tu a tio n co n ve n a tle exp ression d é s ir ď ex - prim er ľ é- t a t psychi- que If 0

Les o p é ra tio n s зиг le s fo rc e s p r im it i ves

On peut o b te riir en p a rta n t des fo rc e s p r im it iv e s to u tes le s fo rc e s re s ta n te s par le moyen d'un nombre f i n i d ’ a c tio n s sur le s élém ents p a r t ic u lie r s c o n s titu a n ts . S e a r le e t Vanderveken c it e n t le s o p é ra tio n s s u iv a n te s :

1) l'a d d it io n du moyen d 'a t t e in d r e l ' o b j e c t i f p. ex. l'a d d i- tio n du moyen s p é c ia l au moyen de ‘la fo rc e p r im it iv e ; a ffir m e r ob- stinem ent engendre la fo rc e n o u v e lle ä s a v o ir p e r s is t e r ;

2) l 'a c t i o n d 'a d d itio n n e r le s c o n d itio n s de la s in c é r it é con.-, s is t e ä l'é la r g ir - . on le f a i t ä ľ a i d e des é ta t s nouveaux de ľ e n r semble d 'é t a t s psycbiques c a r a c t é r is t iq u e s pour la fo rc e donnée,

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p. ex. s i on a jo u te aux c o n d itio n s de la s i n c é r it é de la fo rc e p r im it iv e c e l l e d 'e x p rim e r ľ e ta t psychique - reco n n a issa n ce, on ot>- t ie n t la fo rc e r re m e rc ie r;

5) ľ augm entation ou la d im in u tio n du degré de ia fo rc e des c o n d itio n s de la s in c é r it é ;

4 ) ľ a d d itio n des c o n d itio n s du contenu p r o p o s itio n n e l; p. ex.: s i a la fo rc e p r im it iv e : a ff ir m e r , nous aju u to n s la c o n d itio n du contenu p r o p o s itio n n e l, ä s a v o ir que la p ro p o s itio n d o it é tr e au temps passé - la fo rc e " r a c o n t e r " e s t engendree par lá ;

5) ľ a d d itio n des c o n d itio n s p r é p a r a to ire s c o n s is te en augmen­ t a t io n , a ľ aid e des p ro p o s itio n s n o u v e lle s , de 1 'ensemble des p ro p o s itio n s d é c riv a n t le s p r in c ip e s du lo c u te u r i l en découle la fo rc e n o u v e lle , p. ex: la fo rc e p r im it iv e - a 'o b lig e r ♦ r fi: l'e'tat n 'e s t pas fa v o ra b le é l 'a u d i t e u r , donne la fo rc e n o u v e lle : menacer.

Toutes le s a c tio n s p rése n tée s ci- d e ssu s ne e 'e x c lu e n t pas re- ciproquem ent.

La d e f in it io n da ľ ensemble de fo rc e s illo c u t io n p q ir e s

Les c o n s id e ra tio n s en cours perm ettent de d e f i n i r l'e n se m b le de fo rc e s illo c u t io n n a ir e s FORCE ccmme:

FORCE = R, x R2 x R j x x R5 x Rg x R7

R j - jc o n s t a ta t io n , o b lig a t io n , in c lin a t io n , d e c la r a t io n , ex­ p re s s io n f ;

R.-, - ensemble de moyen d 'a t t e in d r e le s o b j e c t if s i l l o c . j

R j - ensemble U de d is p o s it io n s psychique ( a t t it u d e s proposi-t i o n n e l l e s ) ;

F!4 , R^ - nombre e n t ie r ;

R^ - f a m ílie d'ensem bles fina.s de p ro p o s itio n s d é c riv a n t 1еэ t r a i t s de la p ro p o s itio n ;

R.? - f a m ilie d 'e n se m b le s f i n i s de p ro p o s itio n s d é c riv a n t le s p r in c ip e s .

Ľ ensemble FORCE enferme 5 fo rc e s p r im it iv e s e t c e llo s formées ä ľ a id e de 1#a p p lic a tio n des a c tio n s d á n r ite s c i- d e s s u s . Ľ ensem­ b le de fo rc e s e s t born«i par la s e u le langue elle-méme, c a r ces f o r ­ c e s , qui n* ont pas de r e a lis a t io n ayn tax iq u e dans la langue natu- r e l l s , bian q u 'e lle s a ie n t une d e s c r ip tio n fo rm e lle , ne co rresp o n ­ dent a aucun a c te .

(8)

I I

En v e rtu de la d é f in it io n de la fo r c e , on peut d éterm iner le s c o n d itio n s qui d o iven t S tr e re m p lie s, pour que l 'a c t e i l l o c u t i o n ­ n a ir e s o it accom pli & s o u h a it, e t non d é fectuessem ent. En admet- ta n t la s it u a t io n lin g u is t iq u e norm ale, dans la q u e lle r ie n n'em- péche l'a u d it e u r de comprendre son in te rlo cu te u r, l 'a c t e i l l o c u t i o n ­ n a ire e s t accom plie dans le con tex te de ľ e'noncé s i e t seulement s i :

1) le lo c u te u r a t t e in t son o b j e c t if en énongant la p ro p o s itio n p d'une fagon déterm inée e t avec le degré c a r a c t é r is t iq u e de la fo rc e ;

2 ) i l énoncé la p ro p o s itio n p e t c e lle - c i re m p lit le s co n d i­ tio n s du contenu p ro p o s itio n n e l imposées par l ' o b j e c t i f ;

3) le s c o n d itio n s p r é p a ra to ire s acceptées par le lo c u te u r sont rem p lies ä la lu m iére de ľ énoncé;

4) i l exprime e t posséde ľ é ta t psychique determ iné pour la fo rc e donnée avec le degré c a r a c t é r is t iq u e de la fo rc e do la s in ­ c é r it é .

Ces co n d itio n s ne peuvent é tr e rem p lies que dans le monde, ou le lo c u te u r e st to u jo u rs s in c é r e , e t ou tous le s p r in c ip e s déclarés par l u i se v é r i f i e n t en r e a l i t e . La communication dans la langue n a t u r e lle ne correspond pas to u jo u rs k une s it u a t io n a u ssi id e a le . Les co n d itio n s mentionnées e x clu en t de ľ ensemble des a c te s i l l o - c u tio n n a ire s : le s mensonges, le p a r ju r e , le s e rr e u r s , le d é lir e , tous le s a c te s h y p o c rite s d 'e x p re s s io n des sen tim en ts, e t c . , quoi- q u 'i l découle de la d é f in it io n q u 'i l s sont illo c u t io n n a ir e s ( a c ­ tio n s accom plies par énoncé). Pour fo u r n ir le moyen de d é c rir e le s a c te s mentionnés, i l fa u t m o d ifie r le s c o n d itio n s de la s in ­ c é r it é e t le s p r é p a r a to ire s , qui dans le u r forme p r im it iv e , sont source de lim it a t io n s .

S o it p c Prop, une p ro p o s itio n énoncé dans le con tex te k e K, e t ľ énoncé' p 'un acte illo c u t io n n a ir e ä une fo rc e déterm inée.

L e s c o n d i t i o n s d e l a s i n c é r i t é Tj de ľ énoncé' p ' répondent á:

l - quand e lle s sont re m p lie s , c .- a - d ., i l У a un accord entrą ľ e'tat psychique du lo c u te u r e t ľ é ta t exprimé par lu i dans ľ énoncé p ' ;

(9)

0 - quand e l l e s ne sont pas re m p lie s , c e t accord n 'a pas li e u , ce qui im plique ľ i n d i f feren ce a in s i que ľ é t a t c o n t r a d ic t o ir e ä c e lu i exprimé.

L e s c o n d i t i o n s p r é p a r a t o i r e s r ? ' de ľ énoncé p ' é g a le n t:

1 - s i le s p r in c ip e s du lo c u te u r concernant c e r t a in s é t a t des choses sont rem p lis ou p o s s ib le s dans le monde de 1 'énoncé;

0 - au cas c o n t r a ir e , quand ces p rin ce p e s ne sont pas ou ne peuvent pas é tr e rem p lis dans le monde de ľ é n o n c é (p . e x .: Je ť o rd o n n e , mon g é n é ra l, de s a u te r d'une f le u r sur une f l e u r ) .

La p r is e en c o n s id é ra tio n des c o n d itio n s non re m p lie s , de méme que c e li e š qui sont re m p lie s , démontre l'e x is t e n c e des dépendances e n tre e l l e s e t la v a le u r de c o n d itio n s de s a t is f a c t io n d'un énoncé5, dont la d é f in it io n e s t la s u iv a n te :

l a v a l e u r d e c o n d i t i o n s d e s a t i s ­ f a c t i o n d e 1' é n o n c é р 'гд * I

pour r j * c o n s t a t a t io n , s i le lo c u te u r dans la p ro p o s itio n p p resen te ľ é t a t de choses qui en e f f e t a l l e u ;

pour r^ ~ o b lig a t io n , s i le lo c u te u r a accom pli une a c tio n p re* sentée dans la p ro p o s itio n p, ä la q u e lle i l s 'e s t engagé;

pour ľ j * in c lin a t io n , s i l 'a u d i t e u r a accom pli une a c tio n pré- sentée dans la p ro p o s itio n p, ä la q u e lle le lo c u te u r ľ a in c lin é ;

pour r^ * d é c la r a t io n , pour tou t énoncé p ', s i le s c o n d itio n s p r é p a r a to ire s sont re m p lie s ; se u l le f a i t d 'én o n cer la p ro p o s itio n par une personne con venab le, dans la s it u a t io n b propos, d ecid e de la " v é r a c it é " ;

pour t j = e x p re ssio n , s i e s t rem p lie la c o n d itio n de la s in c é ­ r i t é , ce qui veut d ir e que ľ énoncé e s t adéquat aux sen tim en ts é- p rouvés.

La d e te rm in a tio n de la v a le u r de c o n d itio n s de s a t is f a c t io n de l ' a c t e permet de d é c r ir e p lu s p le in e n e n t le s fo rc e s illo c u t io n n a i- res des a ctes nouveaux. C 'e s t p ou rq u oi, on a reconnu la v a le u r de c o n d itio n s de s a t is f a c t io n de l 'a c t e pour la h uitiérae élément de la f o r c e , q u i, de roeme que le s a u tr e s , decid e du genre de l ' a c t e .

5 D. V a n d e r v e k e n , A M o d e l- th e o re tic a l Sem antics fo r Illo c u t io n a r y F o rc e s ; "Logique e t A n a ly se " 1983, t . 26, n° 103- -104, pp. 359-394.

(10)

Pour la fo rc e p r im it iv e le s v a le u rs des co n d itio n s de la s in ­ c é r i t é e t de c e lie š p r é p a r a to ire s , a in s i que la v a le u r de co n d i­ tio n s de s a t is f a c t io n de ľ acte é g a len t tu u jo u rs 1.

Outre c e la la c a r a c t é r is t iq u e des fo rcea p r im it iv e s p resentees auparavant e s t encore ert v ig e u r, a in s i le s c o n d itio n s de la sin ca- r ite ' -et c e l le s qui sont p r é p a ra to ire s sont dans le s c a te g o rie s s u iv a n te s : I ) le u r v a le u r , 2) le u r c o n c r é t is a tio n ( l a denomina­ tio n dans la langue n a t u r e lle ) .

Le chengement de la v a le u r des c o n d itio n s de la 9 in c é r it é , at des p ré p a ra to ire s e t de c e lie š qui s a t ie fo n t á l 'a c t e est une ope­ r a t io n n o u ve lle engeodrant le s fo rc e s illo c u t io n n a ir e s « C e tte ope­ r a tio n peut e tr e d é c r it e ä 1 'aid e de la fo n c tio n h:

pour r í { l , o }, h ( r ) ■‘ l - t

Chaque changement de la v a le u r obtenue par ľ a p p lic a t io n de la fo n c tio n h peut é tr e in te r p r é té au n iveau de la c o n c r é t is a tio n comme la c re a tio n des p ro p o s itio n s c o n t r a ir e s aux i n i t i a l e s , dé­ c r iv a n t le s c o n d itio n s de la s in c é r it é et des p r é p a r a to ire s ; p. ex.: 1) en c o n c ré tis a n t r j comme ap p ro b atio n, Tj = 1 - s in c e r e , r^ = 0 - h y p o c rite , rious pouvons en ap p liq u a n t la fo n c tio n h, de la fo rc e "lo u e r " o b te n ir la fo rc e " f l a t t e r " ; 2) en s u b s titu a n t 1 ' in te n tio n ä r^ e t " la chose p o s s ib le 4 f a i r e " á r^ , r ? = 1 - i l e s t v r a i que, r 7 = 0 - i l n ’ e s t pas v r a l que; nous changeons a lo r s " j u r e r " en " p a r ju r e r " .

N atu rellem en t quelques-unes seulement des fo rc e s a in s i créées ont dans la langue des e q u iv a le n ts en un seu l mot; 1 'essence de la p lu p a rt d 'e l l e s peut é tr e pre'sentée d'une faęon d e s c r ip t iv e .

Les c o n jo n ctio n s s u iv a n te s r e 'fle te n t le s lie n s récip ro q u e s entre h (r ^ ) e t b ( r 7) dans le s fo rc e s p a r t ic u lié r e s :

1. л p, ex. " a f f ir m e r " (r ^ : la c o n v ic tio n du lo cu te u r que la p ro p o s itio n q u 'i l énoncé e st v r a ie ; r^ : le lo c u te u r a des preuves de la v é r a c it é de la p ro p o s itio n e'noncé) - "iD en tir". Dans la sé- mantique de S e a r le et Vanderveken ce t a cte peur é t r e c l a s s i f i é -omme un acte ď a f f 1rm ation accom pli d'une faęon d éfectu eu se.

2. i p. ex. " a f f ir m e r " - " d é l i r e r " , "se tro m p er", lorsq ue h ( r ? ) et r-j ("3 e connais la p la n é te h a b ité e par un monsieur tout, c r a m o is i” ) , - "d o u te r", "se tromper" quand h ( r ? ) e t r ? ("M anet n 'a pas pu p eind re 4 e d éjeuner sur 1‘ h e r b e * " ).

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3. V p. ex. " j u r e r " ( г з : lo c u te u r a ľ in te n t io n d'accom- p l i r une a c tio n p résen tée dans son énoncé, r^ : ľ e x é c u t io n de ľ a- c t io n par le lo c u te u r e s t p o s s ib le ) - " p a r j u r e r ” .

Souvent le changement des c o n d itio n s de la s in c é r it é e t c e lle s qui sont p r é p a r a to ire s exige un changement analogue de la v a le u r de c o n d itio n s de s a t is f a c t io n de ľ é n o n c é . Les dependences r é c i- proques r é s u lta n t de la d é f in it io n de la s a t is f a c t io n de 1 'énoncé e t sont d if fe r e n t e s pour le s o b j e c t if s illo c u t io n n a ir e s p a rtic u - l i e r s .

La m o d ific a tio n in t r o d u it e permet de d é f i n i r I 1ensemble de for­ ces illo c u t io n n a ir e s "FORCE“ de m aniere qu’ i l comprenne le s f o r ­ ces des actes h y p o c rite s ou f a u t i f s :

FORCE' => R j x R2 x R3 x R j ’ x R4 x R^ x RŔ x R? x R?* x R0 R3* R7* = Rq = { l , Oj

La d e f in it io n de ľ ensemble p résen tée ci- d essu s mene a ľ adou- cissem ent des c r it é r e s ď accom p líssem en t d 'un acte illo c u t io n n a i r e . Contra lrem e n t a S e a r le e t Vanderveken, on n 'e x ig e pas que le s con­ d it io n s p r é p a r a to ire s s o ie n t rem p lies ou p o s s ib le s ; i l n 'o a t pas n é c e s s a ir e , non p lu s que le lo c u te u r a i t ľ é t a t psychique adéquat ä c e lu i oxprimé. Par s u it e , nous puovous ré d u ire le nombre des c o n d itio n s determ inant ľ accom plissem ent de l ' a c t e aux deux pre- m iéres c o n d itio n s qui ont déjb é té m entionnées.

On peut rep ro ch er ä la sémantique a in s i m o d ifie s des fo rc e s illo c u t io n n a i r e s , que ľ é v a lu a tio n de l 'a c t e illo c u t io n n a i r e s o it r e l a t i v e . E l l e depend de la p o s it io n et du s a v o ir de la personne é v a lu a n te . Ou p o in t de vue de l 'a u d i t e u r le mensonge re s te le p lu s souvent une sim ple a f f ir m a t io n , e t on accom pli t ľ o rd re , méme s i c e lu i qui ľ a énoncé ľ a f a i t par c o n t r a in te e t non par c o n v i­ c t io n . La s it u a t io n c o n t r a ir e peut a ü ssi a v o ir l i e u , quand s e u l le d e s t in a t e ir e e st á méme de determ in er le genre de ľ a c t e , p. e x ., quand le lo c u te u r d é lir e ou se trompe. S e a r le e t Vanderveken ont maintenu q u 'i l у a accord e n tre la v a le u r de l ' a c t e , a t t r ib u é e par ľ usager donné de la langue, e t ce q u 'i l e s t e ff e c t!v e m e n t , ca r i l s n e g lig e n t le s genres des fo rc e s in t r o d u it s par nous. Nous

(12)

Dorota Rybarkiewlcz

é v itu n a une t e l l e d u p lic it e , en admettant qu'on peut c l a s s i f i e r le s a cte s illo c u t io n n a ir e s d'une faęon o b j e c t if .

U n iv e r s it é de Lód# Pologne

Dorota R yb arkiew icz

0 PEWNEJ SEMANTYCE MOCY ILLOKUCYJNYCH

KałcJej sensownej wypowiedzi towarzyszy zawsze akt nazwany przez A u stin a illo k u c y jn y m . Akt illo k u c y jn y um ożliwia słuchającem u o k re ­ ś le n ie in t e n c ji mówiącego, c z y l i z in te rp re to w a n ie wypowiedzi (np. jako tw ie rd z e n ia , p y ta n ia , prośby i t p . ) . Kluczowym pojęciem w se ­ m antycznej a n a li z ie aktów illo k u c y jn y c h dokonanej przez S e a r le 'a i Vandervekena j e s t moc illo k u c y jn a . O k re ś le n ie siedm iu składników mocy: c e lu i 1lo k u c y jn e g o , sposobu o s ią g a n ia c e lu , sto p n ia s i ł y ce ­ lu , warunków s z c z e r o ś c i, s to p n ia s i ł y warunków szczerości-, warun­ ków przygotowawczych, warunków z a w a rto ści zdaniow ej - j e s t równo­ ważne o k re ś le n iu rodzaju aktu illo k u c y jn e g o .

Semantyka S e a r le 'a i Vandervekena s ta w ia aktom illo k u cyjn ym wa­ runek, aby b y ły sz cz ere . M o d yfik a cja t e j semantyki ma na c e lu t a ­ k ie j e j ro z s z e rz e n ie , aby można b yło za j e j pomocą o p isa ć również akty n ie s z c z e re , rip. kłamstwo, krzyw o p rzysięstw o , d ezin fo rm ację oraz akty pomyłkowe, np. m y lić s ię , b re d z ić . Rozszerzeniu u le g ły d e f i n i c j e : warunków s z c z e ro ś c i oraz przygotowawczych. Warunkom tym odpowiada z b ió r j ł . of w z a le ż n o śc i od tego, czy są sp ełn io n e ( 1 ) , czy też n ie * 0 ).

I s t n i e j e zależność między w a rto ś c ią wymienionych warunków a warunkami s p e łn ie n ia aktu illo k u c y jn e g o (c o n d itio n s de s a t i s f a c ­ t i o n ) , k tó re wobec tego uznane z o s ta ły za ósmy s k ła d n ik mocy, na równi z innymi d ecydujący o rodzaju aktu.

Wprowadzenie do sem antyki mocy illo k u c y jn y c h w a rto ś c i warunków s z c z e r o ś c i, przygotowawczych oraz s p e łn ie n ia aktu u m o ż liw iło op is aktów n ie s z c z e ry c h i pomyłkowych, z b liż a ją c w r e z u lt a c ie t e o r ię i l l o k u c j i do fak tycz n ych użyć ję z y k a .

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