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Itinéraire de Paris à Jérusalem

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Academic year: 2022

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T R O I S I È M E É D I T I O N

I T I N É R A I R E

D E

PARIS A JÉRUSALEM

D O M E S T I Q U E D E M . D E C H A T E A U B R I A N D

Publié d'après le m anu scrit o rig in a l app artenant à M. Lesouëf

AVEC INTRODUCTION-ET NOTES

E D O U A R D C H A M P I O N

« J u li e n , m o n d o m e s tiq u e e t c o m p a g n o n , a , d e s o n c ô té , f a it s o n I t i n é r a i r e a u p r è s d u m i e n .. . »

( C h a t e a u b r i a n d , M é m o i r e s d 'o u t r e • t o m b e , t . I I , p . 5 0 7 . )

LIBRAIRIE SPÉCIALE POUR L’HISTOIRE DE FRANCE

H O N O R É C H A M P I O N , É d i t e u r P A R

J U L I E N

P A R

Accompagné de fac-similés > - .

PARIS (VIIe)

9 , Q U A I V O L T A IR E , 9

1 9 0 4

(2)

EN VENTE A LA LIBRAIRIE SPÉCIALE POUR L’HISTOIRE H O N O R É C H A M P I O N , Éd i t e u r l i b r a i r e de la Ville de P a ris e t de la Société de l ’H istoire de P a ris

9 , q u a iv o l t a ir e, 9 — P A R I S ( V I I e)

E ssai d’une bio-bibliographie de C hateaubriand e t de sa fam ille, p a r R . K e r v i l e r ...3 f r . 50

C hateaubriand, s a femme e t ses am is, p a r l ’a b b é P a i l h ë s . I n - 8 ... 12 f r . »

Trois idées politiques : C hateaubriand, Mielielet, Sainte- lteuve, p a r C h a r l e s M a u r r a s . I n - 8 ... 2 f r . 50

L ettres de C hateaubriand à Sainte-Beuve, p u b l i é e s e t a n ­ n o t é e s p a r L o u i s T h o m a s . I n - 8 ... 1 f r . » On n e co n n aissait de C h ateau b rian d à. S a in te -B e u v e , q ue q u a tre le ttre s : le n om bre en e st m a in te n a n t doublé p a r la publicatio n de ces c u rie u x b illets in éd its qui so n t u n do cu m en t d ’h isto ire litté ra ir e du p lu s h a u t in té rê t.

L'Année 1817, p a r E d m o n d B i r é . I n - 8... 7 f r . 5 0 Y . H ugo, d a n s ses M iséra b les, tra c e u n ta b le a u d ’ensem ble de l’a n n ée 1817.

M. B iré le v érifie à l ’aide de n om breux d ocum ents e t c ’e s t p o u r lu i m o tif à a u ta n t d ’é tu d e s in té re s sa n te s s u r la m a g istra tu re , la C ham bre d es dép u tés, la p re s se , l’A cadém ie fra n ç a ise , les lycées, les th é â tre s , les salo n s de p e in tu re de c e tte époque, e tc . A rtiste s, poètes, ro m an ciers, politiciens ro m an tiq u es les p lu s fam eu x défilent donc d a n s ce liv r e sous le u r v é rita b le a sp e c t.

Légendes révolutionnaires, p a r E d m o n d B i r é . I n - 8 . 7 f r . 50 Ce liv re d é tru it q u elq u es-u n es des lég en d es ré v o lu tio n n a ire s les plus ré p a n d u es. M . B iré, c o n n u p a r son éru d itio n e t s a c ritiq u é, a tra ité d an s ce volum e le s s u je ts su iv an ts : L e p a c te de fa m in e .L a B a s tille sous L o u is X V I . L a v é r ité s u r les g ir o n d in s .L e b r ig a d ie r M u sc a .L a légende L e p e r d it.

L ’I n s tit u t d e F ra n c e .L a c o n g rég a tio n .L e s b o u rg eo is d 'a u tr e fo is .

L ’en seig n em e n t a v a n t 1789 e t p e n d a n t la J ié v o lu tio n .

Honoré de Balzac, p a r E d m o n d B i r é . F o r t v o l. in -8 , b r . 6 f r . » D a n sc o liv ro d ’u ne d o c u m en tatio n m in u tieu se, l'a u te u r s 'e s t s u rto u t a tta ­ ch é a u côté d ra m a tiq u e de l’œ u v re de B alzac ; p ro p res p iè c es de n o tro g ra n d ro m a n c ie r, p iè c es tir é e s do s e s ro m an s ou de ses nou v elles, p aro d ies, e tc to u t ce qui to uche chez lui a u th é à tro e s t ici é tu d ié p o u r la p rem ière fois ; e t d u p re m ie r coup, to u te fo is, M. B iré a fa it œ u v re définitive.

L 'A u te u r du « Tableau de P a ris » : Sébastien Mercier, s a v ie , s o n œ u v r e , s o n te m p s , d ’a p r è s d e s d o c u m e n t s i n é d i t s , p a r L é o n B é c l a r d . A va n t la Révolution. F o r t v o l. i n - 8 , d e ix -8 1 0 p a g e s ,

portrait... 10 fr. » S é b a stien M ercie r nous a la issé d eu x liv re s in estim ab les. Il a com posé à

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â f y f U A i t t U U J Y vU ï S iL ^ la u / ^ Â X

J t W e * U À t f f ' e ^ 'U + f tu s jfr ^ e x A s y

£ b ï/L J u J ~ :rÇ L

I T I N É R A I R E 7

PARIS A JÉRUSALEM

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DU MÊME AUTEUR

A L A M Ê M E L I B R A I R I E

Le Tom beau de L ou is Ménard, m onum ent du souvenir..., avec un portrait, par René Mé n a r d. -1902, in-12.

E n tr e tie n s avec M. S u lly Prudliom m e. Nouvelle édition, 1903, i n - 1 6 ... (Épuisé.) L es Id ée s p o litiq u es e t r e lig ie u s e s de F u s te l de Cou-

la n g e s, d’après des docum ents inédits. 1903, in-8.

A L A L I B R A I R I E L É O N V A N I E R ( M E S S E I N , S u c c r )

De l ’É d u ca tio n d es fem m es, p ar Ch o d e r l o s d e La c l o s. Publié d’après le m anuscrit in é d it de la Bibliothèque nationale, avec une introduction et des docum ents, suivi de notes inédites de Charles Ba u d e l a i r e. 1904, in-12. . . . (Presque épuisé.)

E N P R É P A R A T I O N

Gérard de N erval. Sa vie, son œuvre, son tem ps.

En m a rg e de P erra u lt. Contes et légendes modernes.

C om m ent le s ro m a n tiq u es on t com pris le m oyen âge.

C harles M aurras, biographie. (Collection Les Célébrités d’au­

jo u rd ’hui .)

U ne C orrespondance in é d ite de L a m en n a is (1846-1851).

Lettres familières : Réflexions sur la République de 1848, etc.

(En collaboration avec Louis Thomas.)

L es L ia iso n s d a n g ereu ses. Tiré pour le théâtre du rom an de Laclos. (En collaboration.)

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T R O I S I È M E É D I T I ON

I T I N É R A I R E

D E

PARIS A JÉRUSALEM

P A R

J U L I E N

D O M E S T I Q U E D E M . D E C H A T E A U B R I A N D

Publié d’après le m anu scrit o rig in a l appartenan t à M. Lesouëf AVEC INTRODUCTION ET NOTES

PAR

E D O U A R D C H A M P I O N

« J u l i e n , m o n d o m e s tiq u e e t c o m p a g n o n , a , d e s o n c ô té , f a i t s o n I ti n é r a i r e a u p r è s d u m i e n .. . »

( C h a t e a u b r i a n d , M émoires d'outre- tom be, t. II, p. 507. )

Accompagne de fac-similés

PARIS

(Vin

L I B R A I R I E S P É C I A L E P O U R L ’ H I S T O I R E D E F R A N C E

H O N O R É C H A M P I O N , É d i t e u r

9, QUAI VOLTAIRE. 9 1 9 0 1

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Il a été tiré d e cet o u v ra g e :

2 e x e m p la ire s s u r p a p ie r des M a n u fac tu res im p é ria le s d u Ja p o n , n u m é ro té s i et 2,

et 25 e x e m p la ire s s u r p a p ie r d ’A rch es à la fo rm e, n u m é ro té s de 3 à 2 7.

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A Madame

la duchesse de La Rochefoucauld-Bisaccia,

C hâtelaine de la V a llé e -a u x -L o u p s.

Vous p o s s è d e M a d a m e , et vous adm inistre\ avec grâce ce jo li parc om bragé, cette demeure enguir­

landée de lierre, que Chateaubriand nommait son nid, et où il a vécu la plus aimable année de son existence.

C ’est dans ce f r a i s pavillon entouré de sapins qu’il chanta Cym odocée et que naquit Velléda. Là il écrivit les Martyrs, les Abencérages, /'Itinéraire. I l a botanisé dans votre jardin en souvenir des f o r ê ts du Nouveau M onde ; il retrou vait dans votre enclos fle u ri « tout ce qu'Orphée croit apercevoir dans la transparence des agates ». Un jeune poète, alors inconnu, L am artine, escalada ja d is ces murs p ou r surprendre le gran d homme et s ’inspirer du lieu de ses travaux, du p a y sa g e de ses rêveries. P ou r moi, votre accueil f u t si char­

mant que j e ne l’oublie pas. J ’aurais donc voulu vous offrir m ieux que le simple manuscrit de Julien. M ais,

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j e le sais, rien de Chateaubriand ne vous indiffère.

E t ne tene\-vous pas de ce bibliophile renommé, le prince R a d fiw ill, votre ancêtre, le goû t des livres rares, la passion des curiosités historiques et des documents pittoresqu es? Julien est un valet détestable et m ali­

cieux. S oyeq assurée, Madame, que vous n’aveq p as de serviteur plus fid èle que moi, si fie r d ’inscrire votre nom en tête de cette étude documentaire, et veuille- trouver ici l ’expression de mes plus respectueuses pensées.

É d . C

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INTRODUCTION

J e vous ai p a rlé so u v en t de mon

& p ro fesse u r de rh é to riq u e, e t c’e s t un

rid icu le où je tom be g é n éralem e n t a p rè s quelque so n g erie u n peu prolon­

g é e ... Homme in s tru it e t fo rt sen sé, il nous lu t un jo u r en classe un e n d ro it du Génie du Christianism e d a n s lequel C h ateau b rian d d it qu'il v it tro is œ ufs bleus d an s u n nid de m erle. Mon p ro fesseu r s ’a r r ê ta au m ilieu de sa le c tu re p o u r nous d e m an d er av ec cette bonne foi qui faisait le fond de son c a r a c tè re , si les œ ufs de m erle nous p a ra iss a ie n t bleus.

— A m es y eu x , a jo u ta -t-il, ils sont g ris.

Il re s ta p e n sif un m om ent, ré p é ta p lu sieu rs fois :

— Ils sont g ris, ils so n t g ris !...

P u is il r e p rit av ec u n so u rire :

— C h atea u b ria n d é ta it bien h e u reu x de les v o ir b leu s !

( An a t o l e Fr a n c e, la Vie litté ­ raire, t. IV , p. 235. )

Quand Chateaubriand reçut de Napoléon l ’ordre de se présenter à l ’In stitu t1 et q u ’il brigua le titre de

1. «... J ’avais reçu l’ordre du duc de Rovigo de me présenter pour

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membre de la deuxième classe, afin, la issa it-il croire, de plaire à Mme de Chateaubriand, il se trouva, parm i les académ iciens, un h om m e prévoyant et spirituel : il vola pour le cheval de l ’auteur d ’A ta la 1.

A insi pensait-il heurter la vanité considérable de celui qui se laissait appeler le Génie'' par u ne m aî­

tresse, et que ses in tim es m oin s p assion n és n o m ­ m aien t Y Illustre Corbeau des Cordillères'' ; il devinait tout le souci ind iscret que les critiques à venir auraient de Chateaubriand, de ses actes et de ses gestes, le soin qu'on prendrait p lu s tard des m oindres propos des tém oins de sa vie. Les relations que nous en p ossédons sont nom breuses. Depuis le Cahier rouge 4, de Mme de Chateaubriand — épouse charm ante et m alheureuse, et qui écrit : « M. de Chateaubriand est m eilleu r que m oi » — ju sq u ’aux

can d id at à l ’In stitu t sous peine d'être enferm é p o u r le reste de mes jo u rs à V incennes. » L ettre d u 29 septem bre 1825. Cf. l’A m a te u r

d 'a u to g ra p h es, p . 60. 1864-1865.

1. J o u rn a l in é d it de F e r d in a n d D enis. Cf. C h a tea u b ria n d , sa fe m m e et ses a m is, p a r l ’abbé P ailh ès, p. 480. 1896, in-8.

2. L ettre du 24 ju in 1806. Cf. M a d a m e de C ustine, p a r A. B ardoux.

3. L e s C orrespondants de J o u b ert, publié p a r P . de R aynal, p . 200.

Nouvelle édition, 1885, in-18.

4. P u b lié p ar l ’abbé P ailh ès : M a d a m e de C h ateaubriand d'après ses M ém oires, 1886, in -8.

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sou ven irs de son secrétaire \ en passant par les lettres de Joubcrt. il y aurait place encore pour bien des M émoires. Leur intérêt est divers, com m e les opi­

n ion s sur l ’iiom m e et sur ses actes. Marcellus 2ou Gh. du B oish am on 3 ne s’exp rim ent p oin t com m e l ’auteur de cette Lettre de M. le Vicomte Chateau­

briand p a r un garde national qui l’estime guère et qui ne l’aime pas '1 : et q uelle différence entre l ’or­

gu eilleu se tendresse de Mme de Récam ier, et le jo li ton de celte am oureuse in con n u e dont S ain te- Beuve a publié le j o u r n a l5 ! La plus m agnifique, la plus abondante o p in ion de Chateaubriand, c'est lu i-m êm e, assurém ent, qui n ous l ’a d onn ée dans ses livres. Son œ uvre est u n bréviaire d'égotism e, un catéchism e d ’am our p ersonnel.

Si la littérature s’est en rich ie là de q u elq u es-u n es

1. L es C onversations de M . de C h a tea u b ria n d : ses agresseurs, p a r Ju lien Danielo, son secrétaire, 1864, in -8.

2. C h a tea u b ria n d et son tem ps, 1859, in -8. 3. C h a teaubriand, S o u v en irs in tim e s, 1875, in -8.

4 . 1831, in -8. L ’a u te u r serait M. N ourtier. Cf. E s s a i d ’une bio­

bibliographie de C hateaubriand et de sa fa m ille , p a r R ené K erviler, 1896, in -8, n° 232.

5. C hateaubriand et son groupe litté r a ir e , t. II, p . 441-453.

Nouvelle édition, 1872, in-12. E x t r a i t de M ém oires in é d its.

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des plus m agnifiques phrases françaises, le critique, sou cieu x des réalités, y peut relever m ainte inexacti­

tude. Ainsi, son voyage en A m érique et ses ap pli­

cations offrent « un exem ple achevé d ’auto-sugges- tion » : le term e est de l'ém in en t maître du C ollège de France, M. J. Bédier, dans ses in gén ieu ses Etudes critiqu es'. La form e n'en est pas a m oin d rie; elle reste d ’u n coloris aussi riche, m ais devien t com m e un paysage de cham bre.

V oici m ain ten an t une édition intégrale de l'Itiné­

raire de Julien, dom estique de M. de Chateaubriand, publiée sur le m anuscrit origin al. Ce texte nous réserve des surprises. C’est un sim p le catalogue d ’actes, avec des notes. D ésirons pour lui un accueil favorable et une b onn e com p réh en sion , m aintenant q u ’on a pris l'heureuse habitude d ’appliquer aux études littéraires m odernes la m êm e m éthode de critique rigoureuse q u ’aux œ uvres d ’histoire.

L’Itinéraire de P aris à Jérusalem et de Jérusalem à Paris, en allant p a r la Grèce, et revenant p a r l'Egypte,

1. C ha tea u b ria n d en A m é r iq u e : v é r ité et fictions, p. 127-294.

P a ris, 1903, in-18.

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lu Barbarie et l'Espagne, que F.-A . de Chateaubriand nom m ait ainsi, « faute d’avoir trouvé u n titre plus convenable » , parut, à Paris, chez Le Norm ant, im - prirneur-lihraire, en trois volu m es de form at in-8 (1811) L L’ouvrage se com pose d’un Avertissem ent qui passe inaperçu et sem ble fort sim p le à prem ière lecture ; Chateaubriand y proteste de son respect pour le p ub lic ; il n ’a rien épargné dans cet ou vrage, ni soins, n i recherches, n i travail : il se vante d ’avoir scrupuleusem ent rem pli ses devoirs d ’écrivain.

« Quand je n ’aurais fait que déterm iner l ’em place­

m ent de Lacédém one, découvrir un nouveau tom ­ beau à M ycènes, indiquer les ports de Carlhage, je m ériterais encore la bienveillan ce des voyageu rs. » 11 annonce les deux m ém oires historiqu es qui c o m ­ posent Y Introduction, m ém oires « destinés à u n e A ca­

dém ie étrangère » et q u ’il avait m êm e, de son dire, com m en cé à m ettre en latin. « 11 est ju ste que m a patrie ait la préférence. » Toutefois le vicom te ne fait pas là un don m agnifique à la France : ces m é m o i­

res, de son aveu, « n ’offrent q u ’u ne lon g u e suite de

1. C’est à cette édition que se rep o rte ro n t toutes nos références paginâtes.

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dates et de faits dép ouillés de tout orn em en t » ; « on peut les passer sans in con vén ien t », ajoute-t-il. Enfin v o ici les trois op u scu les q ui term in en t l ’itinéraire : Y Itinéraire latin de B ordeaux à Jérusalem « qui ne se trouvait ju sq u 'ici que dans des livres con n us des seuls savants » : la Dissertation de d ’Anville sur l'ancienne Jérusalem, « dissertation très rare » 1 ; un m ém oire in éd it sur T unis, par questions et solutions, d o n t lu i a fait présent un auteur in con n u 2. P uis, après des rem erciem ents au géographe Lapie qui a dressé la carte pour le voyage join te à l ’itinéraire, l ’auteur term ine par l ’expression de sa reconnaissance aux poètes qui l ’on t chanté, aux gen s de lettres qui ont m is en vers plu sieu rs m orceaux de ses ouvrages.

Et il se trouve q u ’il rem ercie de cette sorte, avant la lettre, les parodistes futurs de l'Itinéraire.

Il con vien t de revenir sur une allégation fréquente et douteuse de M. de Chateaubriand. Elle est fré­

quente ; et c’est pour cela, peut-être, q u ’elle est plus douteuse. Le voyage de Jérusalem , en allant par la

1. «La m eilleure description de Jéru salem est celle de D anville, m ais le petit traité est fort ra re . » L ettre à Guizot. Cf. M ém oires de G u izot, t . I, p. 377 et suiv.

2. Itin é r a ir e , t . I I , p . 129.

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Grèce, fut entrepris pour la b on n e écriture des Ma/ - tyrs. « J’allais chercher des im ages. » P uis, peu satisfait de celle raison, voici qu ’il faut considérer cet itinéraire « m oin s com m e un voyage que com m e des m ém oires d'une année de m a v ie ... C’est l ’h om m e beaucoup plus que l ’auteur que l ’on verra partout. Jep arle étern ellem ent de m oi, j ’en parlerai avec sûreté puisque je ne com ptais pas p ublier ces m ém oires. Mais, com m e je n ’ai rien dans le cœ ur que je ne craigne de m ontrer au dehors, je n ’ai rien retranché de m es n oies o rig in a le s... »

Si p oin tilleu x dès q u ’il s’agit de Chateaubriand, Sainte-Beuve n'a pas vu tout l'avantage de cet aveu. Sans s ’arrêter lon gtem p s à un autre but possible de ce voyage, et m oin s élevé, — le m oyen de quitter u ne m aîtresse et d ’en rejoindre u n e autre h — Sainte-B euve s’en est tenu «à cette rc-

1. I l y était autorisé p a r la ren co n tre de Mme de N oailles à l ’A lham - b ra (voir p lu s loin, p. 115, n. 1, et certaines p h rases obscures des M é m o ires) : « Je dem andai des vents p o u r cingler plus vite, de la gloire p o u r me faire aim er », etc. Les lettres de l'abandonnéo tém oi­

gnaient au ssi en cette occasion : « Il p a rt dans deux m ois, et ce n ’est pas u n départ o rdinaire, ce n ’est pas p o u r un voyage o rdinaire non p lu s. Cette chim ère de Grèce est enfin réalisée. I l p a rt p o u r re m p lir tous ses vœux et p o u r d étru ire tous les m ien s... T o u t a été parfait d ep u is quinze jo u rs , m ais au ssi tout est fini. » Cf. B ardoux, op. cit.

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cherche d ’im ages que se prête Chateaubriand : « Des im ages, toujours des im ages; il les veu t nobles sans d oute, brillantes, à effet, glorieu ses, partout où il les trou ve ; il les veu t faites pour parer et rehausser c e lu i qui s’en revêt et qui en blason n e son écusson ; m ais il les veu t par-dessus toute chose ; il les m o is­

so n n e avec leur panache en fleur: il en fait trophée et gloire. T rouver la plus belle phrase sur les des­

cend an ts de saint Louis et de Robert le Fort, la plus belle phrase sur Napoléon à Sainle-H élène, la plus belle sur le tom beau de Jésus-C hrist, la plus belle phrase sur la république future éventuelle, la plus belle phrase et la plus splendide sur la ruine et le cataclysm e du vieux m onde : q u ’il y ait réussi, et il sera c o n te n t1. »

Sainte-B euve ne faisait-il pas là u ne sorte de plai­

doyer en faveur de sa victim e? Etait-ce donc la peine de si b ien l ’assiéger, dans sa vie. dans ses œ uvres, dans ses am is, dans ses m aîtresses durant deux vo lu m es et v in g t et u ne leçon s, pour laisser ici une prise facile ? Et com m e Chateaubriand élait excusé des inexactitudes des M ém oiresdouire-iom be, d e l ’im -

1. Sainte-Beuve, op. c it., p . 73-74.

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précision de Y Itinéraire ! Le m o y en de tenir rancune des erreurs du voyageur à l ’écrivain tout occupé à p olir des phrases, à sertir des expressions com m e une coquette s’en ju p onn e. « Vous m e retracez, écrivait le chevalier de Panat, ces p h ilosop h es anciens qui don ­ n aient leurs leçon s la tête cou ron n ée de fleurs et les m ain s rem plies de doux parfum s 1... »

Chateaubriand daigna préciser. Son Itinéraire est un voyage et m ieu x q u ’un voyage ; ce son t les Mémoi­

res d ’une année de sa vie.

Avertis déjàcontre les m ém oires, en général, contre Chateaubriand lu i-m êm e, en particulier, n ous avions des raisons de cette double m éfiance. Les m ém oires, toujours su sceptibles d ’erreur volontaire, son t des docu m en ts d on t le sage se défie. D ans celte caté­

gorie historico-littéraire si difficile, il conviendrait d ’établir des d istin ction s sem blables aux con d i­

tions de tem ps, d ’époque, de lieu inaugurées par M. Taine ; n ’im iton s p oin t celu i-ci dans le ch o ix des citations et des références, si peu scrupuleux, par exem p le, dès q u ’il s ’agit d'un N apoléon. Pour

1. A p ropos d u Génie d u C h ristia n ism e , lettre eitéo dans les M é­

m o ires d 'outre-tom be, t . I I , édition B iré, in-12. T outes nos références se reporteront à cette édition.

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toute celte littérature de partisans — j ’appelle ainsi l ’h om m e qui rédige ses m ém oires, et person n e ne les écrit sans but — u n e classification délicate s’im ­ p ose : 1° étude du caractère de l'in d ivid u ; 2° sa

p osition sociale; 3° son parti. Dans ces con d ition s, c’est u n e prudence, et c’est un devoir, de douter de la parole m êm e d ’un gen tilh o m m e. Dès qu ’ils ne son t pas écrits au jou r le jour, que l'auteur les u tilise de son vivant, de m êm e façon q u ’un p ro ­ duit in tellectu el ou autre, les m ém oires d evien ­ n en t davantage suspects. Des notes inform es, sans régularité n i phrases, sem ées au m ilieu de recettes m éd icin ales ou cu linaires, s’élo ig n en t m o in s parfois de la vérité et son t pour l ’h istorien sou cieu x, pour le racoleur de textes, plus précieuses et d ’u ne ressource m eilleure que des pages b ien habillées et d'une b on n e tenue littéraire. Qu'on dise si les sou ven irs de la p rincesse de Tarente, publiés par le d istin gu é m em bre de l'Institut, M. le duc de la T rém oillc, avec tout le scrupule dont est capable cet historien , n ’offrent pas des garanties plus grandes de vérité que ceux de Mme de G enlis, quasi officiels ? — La plupart des m ém oires son t faux :

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o n ne raconte pas, on in ven te ou on ap précie...

V oici de bien grands m ots pour Chateaubriand ; ne som m es-n ou s pas avertis déjà contre les affir­

m ations de ce diplom ate idéaliste dont l'obstination est si forte à se placer en deçà de la vérité? Déjà sa m éthode de travail, d’où résulte un style qui ne périra pas, est peu sûre en dehors des qualités in ven tives. A insi, rem erciant Mme de B eaum ont de

tou t le p laisir et des com m od ités qu ’elle lu i donn ait dans son château de Savigny, il confesse : « Je n ’ai jam ais si bien p eint qu’alors les déserts du N ouveau Monde *. » Pour Y Itinéraire, ses n otes, écrites entre 1806 et 1807, seront reprises et rédigées entre cette période et l ’année 1811, où paraît l ’ouvrage. Dans l ’intervalle, il a réclam é quelques lettres à des am is afin d ’y cu eillir des im p ression s plus fraîches ; il s’est entouré de volu m es de toutes sortes. Et com m e ces n otes, ensuite, ressortiront corrigées et augm entées de ce d élicieu x chalet de la Vallée-aux- Loups ! Entouré de m élan coliq u es sapins tout y porte à u n e rêverie m agique. Les p èlerins d ’aujour­

d ’h ui on t p lu s de p eine encore à s’en défendre,

1. M ém oires <Voutre-tombe, t. II, p . 2G7.

(24)

m ain ten an t qu’y plane sa grande om bre, si docile aux évocations. Mais le décor n ’excuse pas la m éthode.

A ppliquant à Chateaubriand le procédé d’in v esti­

gation dont Gaston Paris assiégeait la m oindre ch an ­ son de geste, M. J. B édier fit de toute la littérature am éricaine de l ’auteur à'A tala, u n exam en m in utieux.

Il rechercha l ’origin e, la gén éalogie des textes : q uelle fut sa surprise de voir des pages m anuscrites découlant de textes im p rim és, je veux dire des récits de Chateaubriand puisés chez d'autres voyageurs.

Chateaubriand en Am érique : vérité et fiction : tel fut le titre de cette étude in g én ieu se et forte, et qui reste re n se ig n em en t-ty p e d ’une critique encore inusitée en littérature. Déjà, quand parut Atala, l ’abbé Morel- let et M .-J. C hénier, surpris de ces ours « en ivrés de raisin » et « ch an cellan t sur les branches des orm eau x», les avaient pris pour « u n e gaîté de l ’im a­

gin ation » de l ’auteur. Mais Chateaubriand avait répondu : « Atala est retournée au désert et il sem ­ ble b ien que sa patrie l'ait reconnue pour véritable enfant de la solitude 1. »

1. A ta la et R ené, P réface de 1805. Les term es précédents sont éga­

lem ent em p ru n tés à cette préface.

(25)

D epuis, un critique avisé, René de M arsenne, refit le voyage, livre en m ain, et il résum ait ainsi ses surprises :

« Il faut donc confesser que les h érons b leus de M. de Chateaubriand, ses flam ants roses, ses perro­

quets à tête ja u n e, voyagean t de com p agn ie avec des crocodiles et des serpents verts sur des îles flot­

tantes de pistia et de nénuphars ; p lu s son vieux b ison à la barbe antique et lim on eu se, dieu m u g is­

sant du fleuve ; plus ses ours qui s’en ivren t de raisin au bout de lon gu es avenues, là où il n ’y a pas d ’ave­

n ues; plus ses cariboux qui se b aign en t dans des lacs, là où il n 'y a pas de lacs ; plus la grande voix duM eschacébé qui s’élève en passant sous les m on ts, là où il n ’y a pas de m on ts ; plus les m ille m erveilles de ces bords, qui font du M eschacébé l’un des quatre fleuves du paradis terrestre, son t des contes à dorm ir debout 1. »

1. Cf. D e u x lettres s u r les voyages im a g in a ir es de M . de C ha tea u ­ b ria n d dans l'A m é r iq u e , p a r R . de M arsenne ( K erviler, op. c it., n “s 235-245 ; Bédier, op. cit, p. 133). P a ris , 1832, in -8. — Correspon­

dance litté r a ir e ; découverte d 'u n e p e tite m y stific a tio n . Critique des voyages de C hateaubriand ( E x trait de l'in v a ria b le , nou vea u M ém o­

r ia l catholique de F rib o u rg , années 1832 et 1835. P a ris , Grapelet, s . d . , in -8.

(26)

Ecrite à distance, de son cabinet de travail, l ’étude de M. Bédier est cependant p lu s précise et p lu s in g é­

n ieuse. Par les dates de départ et d ’arrivée, fixées par l ’auteur pour son voyage, il prouve l ’im p o s­

sibilité absolue qu'il ait pu voir la m oitié des v illes adm irées, des déserts parcourus. On doute m êm e si Chateaubriand a jam ais rencontré W ash in gton dont il a tracé u n im périssable portrait. Enfin M. Bé­

dier, par des com paraisons flagrantes, dém ontre que Chateaubriand a rédigé son voyage avec d ’au ­ tres voyages. Q uelques-unes de ses plus belles descriptions se trouvent ainsi avoir pour origines d ’obscures relations de m issionn aires q u'il a d ’ail­

leurs dédaigné de citer. C om m e elle est am usante désorm ais, cette affirm ation : « J'ai un m audit am our de la vérité, et u ne crainte de dire ce qui n ’est pas, qui l ’em portent en m oi sur toute autre considération 1. »

La m éthode de critique bib liograp hiq ue appliquée par M. B édier avec tant d ’à-propos, n ous a sem blé con ven ir m oin s à l 'Itinéraire de P aris à Jérusalem.

Peut-être pourrait-on l ’em ployer avec fruit pour les

1. I tin é r a ir e , t. II, p . 25.

(27)

paysages, les descriptions des M artyrs. Il suffirait de reprendre à cet effet les ouvrages m en tion n és sans cesse au cours de Y Itinéraire, et qui on t rapport à la Grèce. Si Chateaubriand ne citait p o in t les voyages en Am érique qui l ’avaient aidé à com poser sa propre relation, il sem ble que Y Itinéraire lu i fut un m o tif à am ende honorable. Il indique avec orgueil des références abondantes ; elles sont si nom b reu ­ ses, au bas des pages, au cours du texte, que Sainte- Beuve a grossi de ce reproche son im pitoyable critique. A in si, pour l ’ile de Chio, il renvoie le lecteur aux ouvrages de Baudrand, Ferari, Tour-

° s

nefort, Dapper, Chandler, M. de C hoiseul et de m ille autres voyageurs et g éo g r a p h es1. — Plus lo in : « On a tant de relations de C on stan lin op le que ce serait folie à m oi de prétendre encore parler de cette ville.

On p eu td o n c con su lter E tienne d<J; Byzance ; G ylli, De i

Topographia Constanlinopoleos ; du Cange, Constanli- nopolis Christiana; Porter, Observations on the religion, e tc ... o f the T u rc s; Mouradgea d ’O hsson, Tableau de l'empire ottoman ; D allaw ay, Constàntinople ancienne et moderne ; Paul Lucas, T lievenot, Tournefort ;

1. I tin é r a ir e , t. II, p. 17. . . .

(28)

enfin, le Voyage pittoresque de Consiantinople et des rives du Bosphore, les fragm ents d onn és par M. Esm é- nard», etc., etc. A Avant d ’entrer à Jérusalem , il avoue avoir lu « près de deux cents relations m odernes de la Terre sa in te 2 ». Arrivé au Saint-Sépulcre, il fait une sorte de b ib liograp hie raison née et critique des lieux saints 3. Sur l'état des ju ifs à Jérusalem , il cite, dans les derniers volu m es des Mémoires de VAcadémie des inscriptions, le travail de l ’abbé Guénée : « J’aurais pu les p iller sans en rien dire, a jo u te -t-il gravem ent en note, à l ’exem p le de tant d’auteurs qui se d onn en t l'air d ’avoir puisé dans les sources quand ils n ’on t fait que d ép ouiller des savants dont ils taisen t le n o m 4. » Toutes les pages sur Jérusalem , le Jourdain, la mer Morte on t été com posées de cette sorte, et, par une m éthode h abile, Chateaubriand a p eu plé son récit et ses d escrip tion s historiqu es de paysages retouchés, d ’incidents p erson n els : encore ces derniers so n t-ils à vérifier. Ne n ous h âtons pas d’adm irer ce goû t de la b ib liograp h ie chez un rêveur : ce ne fut que pas-

1. Itin é r a ir e , t. II, p. 67.

2. I b i d ., p . 142.

3. I b i d ., p . 213.

4. I b i d ., p . 317-318.

(29)

sager. Plus tard, il se m ontre en ch an lé d ’un appar­

tem en t « parce q u'il n ’y a pas m oyen d ’y placer u n livre ». — « V ous con n aissez, ajoute Mme de C hateaubriand, l ’horreur du patron pour ces nids à rats q u ’on appelle b ib lioth èq ues » A co n si­

dérer Y Itinéraire, on ne p ouvait toutefois souhaiter u n e franchise p lu s n oble. C hateaubriand cite ses sources. M. Titus Tobler n ’a pas eu gran d ’peine, en vérité, à découvrir que cet ouvrage était fait avec d ’autres livres 2. Et si Y Itinéraire est aujour­

d ’h ui u n livre classique dans toute la force du term e, il le m érite par toutes les com p ilation s d ’auteurs an cien s qui s’y trouvent autant que par la splendeur des phrases n ou velles. Ce dont nous m an q uion s en partie pour Yltinéraire, considéré, selon le désir de de Chateaubriand, com m e les m é­

m oires d ’u ne année de sa vie. c’était p récisém ent le m oyen de vérifier les incidents p erson n els ; en un m ot, et d'une expression en usage chez les historiens, il n ous fallait des sources narratives. Nous avions

1. L ettre à l ’abbé de Bonnevie, 10 ju ille t 1839.

2 . D r T itu s T obler, Z tc ei B û c h e r Topographie von J é r u s a le m , t. I, p. l x v i et l x v i i. B erlin, 1853, in -8. — Cf. d u m êm e a u te u r: B i- b lio g ra p h ia geographica P a lœ stin æ . Leipzig, 1867.

(30)

bien les lettres écrites par M. de Chateaubriand à ses a m is; ap p elo n s-les, en forçant les m ots, et en jou an t d essu s, sources dip lom atiq u es. Mais elles sont peu nom breuses. « C’est fâcheux de ne p ou voir espérer des n ou velles de l ’autre, écrivait Joubert, que par son retour et sa présence *. » Ces lettres, trop rares, repas­

sent presque in tégralem en t dans Y Itinéraire : et nous ne som m es guère p lu s éclairés q u ’auparavant sur la valeur des affirm ations de l ’écrivain. Nous en étions d onc réduits à désirer, pour tout le voyage de Paris à Jérusalem , quelque brochure m alicieu se et précise com m e celle du docteur A vriam otti pour le voyage en G rèce2. Ce docteur, dont Chateaubriand fut l'hôte,

1. Op. c it., p. 371.

2. A lc u n i cenni c r itic i... ( Quelques tr a its c ritiq u es s u r le voyage en Grèce q u i compose la p r e m iè r e p a r tie de l'a Itin é r a ir e »). Padoue, 1817. Cet extrait est am u san t : « ... Je lui p a rle d ’A rgos, je l ’entretiens des beaux travaux de M. Fauvel. M . de C hateaubriand dem ande des chevaux p o u r le lendem ain, p arce qu ’il veut rejo in d re le bâtim ent qui l ’attend à A thènes. Je lu i représente q u ’il est im possible d ’être venu d ’A rgos et de re p a rtir sans avoir vu cette cité célèbre. N ous allons le lendem ain au ch âteau ; il adm ire le tout de cette é m in e n ce ... » M. A vriam otti s ’en m ontrant étonné : « 11 me répond que la n atu re ne l ’a poin t fait p o u r ces études serviles, q u ’il lu i suffit d ’une h a u te u r p o u r lu i rap p eler les rian tes fictions de la fable et les souvenirs de l ’histoire : voilà en effet p ourquoi, volant su r les cim es de l ’Olympe et d u P in d e , il place à son gré les villes, les tem ples et les édifices... » (Cf. Sainte-B euve, op. c it., p. 80.) Cette pièce n ’existe pas à la Biblio-

(31)

b ien q u ’assez fin, n ’était guère capable d ém e n tir ; et, s'il rectifiait Chateaubriand, c’était b ien par pur am our de la vérité. Nous ne dirons rien des paro­

d ies 1 ; elles on t u n e valeur aussi n u lle que les lettres d ’attestation de M. Jules F olen tlot, de M. Caffe, de M. Pangalo fils, de Mlle D upont (u n e des proto­

types des M artyrs !), tém oign ages tout de politesse dont Chateaubriand se recom m ande avec sérieux

thèque nationale et je n ’ai pas su la découvrir dans le Catalogue de la bibliothèque de Sainte-Beuve ( P a r is , P o tier, 1870, deux parties, i n -8). M . le com te de M arcellus p réten d avoir eu ce docum ent en m ain , m ais il le donne com m e « revêtu d 'u n e enveloppe aussi riche que pouvait la créer l ’a rt de la re liu re à Padoue en 1810 ». (Cf. M ar­

cellus, op. c it., p. 80.) O r la date d'édition serait : 1817...

1. I tin é r a ir e de P a n tin a u m o n t C alvaire, en passa n t p a r la ru e M ouffetard, le fa u b o u rg S a in t-M a rce a u , le fa u b o u rg Saint-Jacques, le fa u b o u rg S a in t-G erm a in , les quais, les C ham ps-E lysées, le bois de B o u lo g n e, X e u illy , S u resn e, et re v e n a n t p a r S a in t-C lo u d , B o u ­ logne, A u te u il et Chaillot, etc., ou L e ttres inédites de Chactas à A ta la , ouvrage écrit en style b rilla n t et tra d u it p o u r la prem ière fois du breton s u r la 9» édition, p a r M. de C hâteauterne (R ené P e rrin ). P a ris, D entu, 1811, in -8. — I tin é r a ir e de L u tèce a u m o n t V a lè rie n , en sui- v a n tle fle u re séquanien, et en re v e n a n t p a r le m o n t des M a r ty r s , p a r C adet de G assicourt. P a ris, 1811, in-12 (ex trait de l’E s p r it des j o u r ­ n a u x , 1811, t . X I, p. 183 à 224). — Cf. E ssa i d ’u n e bio-bibliographie de C h a teaubriand et de sa fa m ille , p a r R ené K erviler, 1896, in-8>

n«* 65 et 66. — M. Ju les C laretie, qui possède la prem ière pièce dans sa bibliothèque abondante et choisie, a consenti très aim ablem ent à vérifier de quel genre était cette parodie. E lle est peu m échante et sans précisio n .

(32)

dans ses Mémoires i . Le m ot seul de Talleyrand sur l 'Itinéraire m ériterait ici l ’atten tion, s’il n e se ter­

m in ait de façon injuste et m échante, com m e tous les bons m ots : « Il y a là, beaucoup trop d'esprit p ou r un livre de poste, et pas assez de lalent pour un ouvrage. »

Un d ocu m en t devenait nécessaire et d'une utilité incontestab le pour éclaircir ce débat : la p ublication intégrale de certain Itinéraire de Julien auquel Cha­

teaubriand fait allusion dans les Mémoires d ’oulre- lombe2 : « Ju lien, m on dom estiq u e etco m p a g n o n , a, de son côté, fait son Itinéraire auprès du m ien co m m e les passagers sur un vaisseau tien n en t leu r jou rn al particulier dans un voyage de découverte. Le petit m anuscrit q u ’il m et à m a d isp o sitio n servira de con ­ trôle à m a narration. Je serai C ook, il sera C lark e3.

1. T . I I , p. 535-540.

2. « L ’in tru sio n d u personnage do Ju lie n et surtout de son itin é raire, vrai jo u rn a l de valet de cham bre, au rait passé quelques années p lu s ta rd p o u r une de ces tactiques fam ilières à nos écrivains à la mode intéressés à allo n g er leu rs rom ans ou leu rs fe u ille to n s ...» (M arcellus, op. c it., p. 172.)

3. « 11 faut expliquer que C larke, am i et com pagnon de Cook, lui succéda dans le com m andem ent de sa dernière expédition de 1779.

L ’assim ilation de Ju lie n le valet de cham bre à cet illu stre navigateur

(33)

Afin de m ettre dans un plus grand jo u r la m anière d on t on est frappé dans l'ordre de la société et la hiérarchie des in tellig en ces, je m êlerai m a narration à celle de J u lie n 1. » P uis su ivaient et s’opposaient quelques passages des deux relations : Mon Itinéraire.

— Itinéraire de Julien. Les citations occup en t ainsi p lusieurs p a g e s 2. Maître et dom estique y sem blent d’un accord parfait. Le style grandiose de Chateau­

briand. ses descriptions colorées, ses rêveries sen ti­

m entales, — les désirs de bien-être, les préoccupa­

tions m atérielles, les rem arques naïves de Ju lien, seraient au prem ier coup d ’œ il les seules différences des récits. Chateaubriand accrédite m êm e Y Itinéraire de Julien ; il en « certifie l ’exactitude 3 ». Là où il ne s ’est pas suffisam m ent étendu dans son propre Itiné­

raire, il renvoie les lecteurs à celu i de son d o m e s-

a beau être faite s u r ce ton p laisa n t, elle p a ra îtra to u jo u rs trop ris­

quée. » (M arcellus, op. c it., p. 173.) 1. M ém oires d ’outre-tom be, p . 507.

2. I b id ., p. 507-531. Selon la rem arq u e ingénue de M. le comte de M arcellus : « p o u r faire resso rtir les beautés de l'Itin é r a ir e , on pouvait se p asser de ce re p o u sso ir» . — Le jo u rn a l de Ju lien est là « com m e une om bre au tableau »... Cf. M arcellus, op. c it., p. 177.

3. M ém oires d'outre-tom be, t. II, p. 510.

(34)

tiq ue : « Je trouvai chez M. et Mme D evoise l ’h o sp i­

talité la p lu s généreuse. Ju lien fait bien connaître m on h ôte ; il parle aussi de la cam pagne et des Juifs : ils prient et pleurent, d i t - i l 1. »

Mais q u ’était-ce que J u lien ? Q u êta it devenu ce fam eux Itinéraire, con n u seu lem ent par les seuls fragm ents cités par Chateaubriand avec une habileté q ui se devinait?

Ju lien n ’est fias un m ythe. Il n ous est en effet co n n u par quelques passages de l'Itinéraire, par les Mémoires d ’outre-tom be, par la Correspondance de Jou- bert, p a rles Souvenirs de Mme de Chateaubriand. Son n om est répertorié aux tables du com te de M arcellus ; Sainte-B euve lu i-m êm e a parlé de ce dom estique de Chateaubriand, célèbre désorm ais dans les annales de l ’h istoire littéraire. La relation de son voyage existe b ien ; et c’est b ien le m an u scrit origin al que j ’ai là sous les yeu x et dont on trouve ici m êm e des fac-sim ilés. Possédée aujourd’h u i par u n b ib liop h ile é m in en t et am i des lettres, M. Lesoucf, cette piece autographe lu i fut procurée par le libraire Honoré C ham pion, apprécié des travailleurs dont il est

1. M ém o ires d'outre-tom be, t. II, p . 526.

(35)

l ’auxiliaire, des am ateurs éclairés dont il en rich it depuis près de quarante ans les co llectio n s. E lle accom pagnait tou t u n lot de docu m en ts variés : P etits échantillons des productions du cœur, recueil d ’acrostiches, de poésies, etc... offert à Mme la vicom­

tesse de Chateaubriand p a r une personne inconnue, — différentes lettres des dam es de la H alle désireuses d ’offrir à S. A. R. Mme la d uchesse de Berry un berceau pour le jeu n e prince attendu et la m inute autographe de la lettre de Chateaubriand chargé de cette présentation. Le dossier était curieux. L'Itiné­

raire de Julien, qui en est la m eilleu re pièce, est un m anuscrit de quarante-trois pages, de form at petit in-folio, couvertes reclo et verso d’une écriture assez large : elle est m alh abile et d ’u ne orthographe désastreuse. On en aura quelque idée par n os repro­

d u ction s fa c -sim ilé s : dès lors on n ou s excusera de n ’avoir pas respecté dans notre transcription la m a­

nière m êm e d’orthograph ier de Ju lien . Elle est d’un caractère trop p erson n el. Il eût fallu, com m e pour les textes anciens, un lo n g avertissem ent sur la con cep ­ tion que Ju lien se faisait de la.gram m aire, et nous eu ssion s dû term iner, in faillib lem en t, par u n g lo s­

(36)

saire. A vant n ous, Chateaubriand s’était rendu com pte de cette difficulté. Par p itié pour les lec­

teurs d ’O utre-tom be, l ’orthograph e est rétablie dans les passages cités, le style corrigé et parfois les ré­

cits : nos corrections à n ous, on t sim p lem en t porté sur l ’orthographe et la p o n ctu a tio n ...

Aux feuilles p rélim in aires qui servent de couver­

ture à ce cahier, et où apparaissent des faveurs ver­

tes, de tein te an cien ne, 011 lit : Voyage de Julien à Jérusalem. Et ceci est écrit de l ’in im ita b le écriture de C hateaubriand *. Des ratures se rencontrent encore au cours du m anuscrit. Des lettres ont été redressées, des m ots barrés. Toute phrase, pour ainsi dire com m en çan t par : nous sommes arrivés et finis­

sant : nous sommes parfis, sans p onctuation fidèle, Chateaubriand, dans une prem ière lecture, a coché les passages les plus rem arquables : il a ensuite retenu les m oin s com prom ettants.

Chaque fois que Ju lien parle de son m aître, il 11e m anque pas de dire : Monsieur de Chateaubriand. Mais ce n om , le p lu s sou ven t, a été biffe sur le m anuscrit, d’un seul trait, d’u ne encre plus forte, rature fa c ile -

1. Le fac-sim ilé est au faux titre de la présente édition, p. 35.

(37)

m en t identifiable avec les corrections qui su ivent d an s le texte de Julien, et qui sont de la propre m ain de l ’auteur d ’A tala. De laquais à m aître l ’appellation toute sim p le de « M onsieur » est plus respectueuse, d ’un degré p lu s élevé dans le code des m anières.

Chateaubriand n ’était pas h o m m e à rapprocher les distances et il n ous am use de le voir corriger ici une si légère im p ertin en ce. Dans les extraits p ubliés, Chateaubriand se n om m e « M onsieur », sans plu s.

Bien que coupable d’une sem blable in solen ce, Ju lien n ’était pas un lettré. Ce q u'il était? Où il était n é? Nous n ’avon s pas réussi à le découvrir, et nous la isson s ce soin à quelqu'un de nos confrères plus habile, et plus heureux, de VIntermédiaire des cher­

cheurs. Joubert nous le d onn e com m e le frère de la c u isin iè r e 1. Il le dépeint com m e un brave gar­

ç o n de q u aran te-six ans, « l ’air fort doux et l ’œ il d'un m en u isier h on n ête ». Son Itinéraire an non ce u n esprit précis, d évou é à son service, tou t atta­

ch é aux ch oses m atérielles, capable quand m êm e d ’adm irer, sans se perdre pour cela dans les nues.

<i Incapable de faire peur à p ersonne », ainsi que le 1. Cf. plus loin, p. 38, en note.

(38)

présageait Joubert, il est lu i-m ê m e d ’un tem péra­

m en t calm e.

Son attitude est très d ign e dans le désert. Tandis que Chateaubriand s ’affole et crain t sous chaque m anteau u n e artillerie m enaçante, « Ju lien se croyait toujours dans la rue S ain t-IIonoré et m e disait du p lu s grand sang-froid du m onde en m enan t son ch eval au petit pas : « M onsieur, e st-ce q u ’il n ’y a

« pas de p olice dans ce pays-ci pour réprim er ces

« g e n s -là 1 ? »

Quel fut le sort de Ju lien à son retour de Jéru­

salem ? S u iv it-il son m aître à l'erm itage de la Y a llée-au x-L ou p s ? A c co m p a g n a -t-il le nouveau pair de France dans scs am bassades ? V it-il sa pa­

tronne délaissée pour Mme de Récam ier? Fut-il com p lice, en fin , de cette au gm en tation dans le prix du ch ocolat ven d u à l ’infirm erie M arie-Thérèse à con d ition d’entrevoir, p a r-d essu s le m arché, le vieu x m a îtr e ? — Les conjectures son t p erm ises. Chateau­

briand ne n ou s ren seign e p o in t ; il est lu i-m ê m e dans l ’incertitude :

« . . . Le cam arade d’U lysse, Ju lien, q u 'e st-il d c -

1. I tin é r a ir e , t. II, p. 197.

(39)

ven u ? Il m 'avait dem andé, en m e rem ettant son m anuscrit, d'être con cierge dans m a m aison , rue d ’Enfer : cette place était occupée par un vieu x por­

tier et sa fam ille que je ne pouvais renvoyer. La colère du ciel ayant rendu Ju lien volontaire et ivro­

g n e, je le supportai lon g tem p s ; enfin, n ou s fum es ob ligés de n ous séparer. Je lui donnai u ne petite som m e et lu i fis u ne petite p en sio n sur m a cassette, u n peu légère, m ais toujours cop ieu sem en t rem plie d ’excellen ts b illets h yp oth éq u és sur m es châteaux en Espagne. Je fis entrer Ju lien, selon son désir, à l'h osp ice des vieillards : il y acheva le grand et der­

n ier voyage 1. »

Il im porte assez peu d ’ailleurs. Nous ign oro n s le quantièm e de sa n aissance, s’il fut baptisé, m ourut vierge ou de m ort violen te. C on ten ton s-n ou s de ce clair-obscur. Ju lien fut le co m p agn o n de Cha­

teaubriand de Paris à Jérusalem . A l ’excep tion du voyage en Grèce où il est rem placé par le m archand d ’étain, Josep h le M ilanais, il approcha q uotid ien ­ n em en t l ’illu stre voyageur. 11 fut le tém oin o b li­

gatoire de ses actes, le con fid en t presque ob ligé de

1. M ém o ires d 'o u tre-to m b e, t. II, p. 546.

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