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La ballade populaire polonaise : structure

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Jadwiga Jagiełło

La ballade populaire polonaise :

structure

Literary Studies in Poland 8, 59-77

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Ja d w ig a Jag iełło

La Ballade populaire p olon aise

Structure

L ’étu d e de V. P ro p p , en ra is o n de so n a p p ro c h e s y n ta g m a tiq u e d u c o n te de fée, e t celle de C la u d e L év i-S trau ss en ra iso n d e so n a p p ro c h e p a ra d ig m a tiq u e d u m y th e , c o n s titu e n t deux d é m a rc h e s de d é p a rt différentes d ’é tu d e des fa its de fo lk lo re à tex tes m ultiples. Les deux te n ta tiv e s de saisir ce q u i est in v a ria b le d a n s le texte du c o n te et d a n s celui d u m y th e v isen t à fo n d e r la d e sc rip tio n de c e tte « in v ariab ilité » su r u n systèm e m in im u m d ’élém en ts en in te r­ d é p e n d a n c e , systèm e q u i, n ’é ta n t p a s su rc h a rg é p a r u n n o m b re excessif de d é ta ils,o ffre u n e p réc isio n suffisante. L ’id e n tific a tio n de ses élém ents signifiants et de leurs règles p e rm e t de re g ro u p e r le c o n te e t le m y th e d a n s le c a d re de sous-genres.

E n a b o r d a n t le sujet de n o tre é tu d e , les é lém en ts in v a ria b le s de la b a lla d e , n o u s te n o n s à faire o b se rv e r q u e c e rta in s textes d u fo lk lo re p o lo n a is so n t a isém en t id en tifiab les en ta n t q u e b a lla d e s selon leurs m o tifs th é m a tiq u e s. A v o u lo ir c e p e n d a n t d éfin ir rig o u re u se m e n t leur n a tu re de « b allad e» , celle-ci n o u s é ch a p p e . T o u te te n ta tiv e de dég ag er et de définir le fo n d de ce q u i est in v a ria b le d a n s des élém en ts des textes tels q u e le m o tif, la fo rm u le , le th èm e, se h e u rte à des difficultés fo n d a m e n ta le s. D a n s c e tte s itu a tio n il sem ble q u ’u n e ce rta in e s o lu tio n du p ro b lè m e de l’« in v a ria b ilité » de la b a lla d e soit à re ­ c h e rc h e r d a n s u n e r e c o n s titu tio n d u m o d èle d ’a ffa b u la tio n p ro p re à la b allad e , s’in s p ira n t de l’an aly se des c o n te s faite p a r P r o p p 1.

1 J. J a g i e ł ł o , M o d e l fa b u la r n y p o lsk ic h b a lla d lu dow ych (M o d è le d ’affabulation

d es b a lla d es p o p u la ire s p o lo n a ises), [dans:] W św ie c ie p ie ś n i i b a jk i, W rocław 1969,

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60 Jad w ig a J a g iełło

L a d é fin itio n de Ju liu sz K le in e r: « L a b a lla d e c ’e st u n e c o u rte oeu v re ép iq u e en vers tein tée de lyrism e, p e n c h a n t vers u n e fo rm e d ra m a tiq u e dialo g u ée. e t ra c o n ta n t u n fa it q u i s o rt d e l’o r d in a ir e » 2 — est la p lu s utile à u n e p re m iè re d é lim ita tio n de l’o b je t d ’é tu d e . Elle ne ré tré c it p a s excessivem ent le c o rp s des textes. C e c o rp s, c o m p ta n t in itiale m en t 600 textes, se laisse ré d u ire p a r le re c o u rs au p ro c é d é de P ro p p de classificatio n e t de c o m p a ra iso n , à 200 tex tes re la tiv e m e n t h o m o g è n e s en ta n t q u ’o b je t d ’étu d e. P ro p p a fo n d é ses an a ly se s sur

100 textes de co n tes.

1. M odèle

La re c o n s titu tio n d u m o d èle d ’a ffa b u la tio n de la b a lla d e se fa it à deux niveaux. Le p re m ie r p e rm e t d ’é ta b lir le m o d èle d ’u n e b a lla d e à textes (versions) m u ltip les. C ’est q u e c h a c u n e d e ces b a lla d e s o ffre sa p ro p re série sy n ta g m a tiq u e . P a r exem ple, p o u r la b a lla d e N o 1 8 3. cette série c o m p o rte u n o r d r e successif sta b le d e o n z e « a c tio n s des p e rso n n a g e s actifs», c o n s titu a n t la tra m e d ’a ffa b u la tio n des é v én e­ m en ts de l’oeuvre.

i. [in tro d u ctio n ] S itu a tio n in itiale : m o tif ly riq u e de la v io rn e 1. F o rm u la tio n de l’in te rd ic tio n

2. D é p a rt d u frère 3. T e n ta tio n de C a th ie 4. P erte de v irginité 5. M a te rn ité de C a th ie 6. R e to u r d u frère 7. S a lu ta tio n de la so e u r

8. D éco u v erte de la p résen ce de l’e n fa n t 9. E x p licatio n s

10. P ré p a ra tifs de la d é c a p ita tio n de la so e u r 11. M o rt de la so eu r

f. [fin] S itu a tio n finale: re g rets lyriques.

Le m o d èle ci-dessus, c o rre s p o n d a n t au to ta l à 8 v ersio n s d ’u n e b a lla d e , n ’est réalisé d a n s sa to ta lité p a r a u c u n e d ’elles. C h a c u n e de

2 J. K l e i n e r , B a lla d a (L a B a lla d e), „Z a g a d n ien ia R o d z a jó w L itera ck ich ” , 1958,

T. I. p. 196.

3 O. K o l b e r g , P ie śn i ludu p o lsk ie g o (L e s C hansons du p eu p le p o lo n a is), W ro ­ cław 1961, p. 2 0 7 - 2 1 6 .

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La B allade p o p u la ire p o lo n a ise 61 ces v ersio n s offre son p ro p re systèm e ellip tiq u e d e la tra m e d ’a ffa b u ­ la tio n d u m odèle, d ep u is l’in te rd ic tio n ju s q u ’à la m o rt. T o u te fo is deux é v én em en ts — la p e rte de v irg in ité e t la m o rt de C a th ie so n t des élém en ts in alién ab le s de c e tte b a llad e.

Le d eu x ièm e n iv e au d e c o n s tru c tio n d e m o d è le c o n siste à d ég ag er le m o d èle d ’en sem ble de b a llad e à p a r tir des b a lla d e s à v ersio n s m u lti­ ples o u p lu s p ro p re m e n t à p a r tir de leurs m o d èles. C e m o d èle so u s-g én ériq u e d ’en sem b le, o u d u d eu x ièm e degré, o ffre, c o m m e tra its stab les, la série co n sécu tiv e des « a c tio n s-fo n c tio n s» fo n d a m e n ta le s.

M o d èle d ’une ballade à versions m u ltip les (N o 18)

i. S itu a tio n in itiale

1. F orm ulation de l ’interdiction 2. D é p a r t d u frère 3. T entation de C athie 4. P e rte de virginité 5. M a te rn ité de C a th ie 6. R e to u r d u frère 7. S a lu ta tio n de la so eu r 8. D écouverte de la présence de l ’en fa n t 9. E x p lica tio n s

10. P ré p a ra tifs de la d é c a p ita tio n d e la so eu r

11. M o r t de la soeur f. S itu a tio n finale

M o d èle sous-générique de ballade populaire

i. S itu a tio n initiale

I. F o rm u la tio n de l’in te rd ic tio n II. T e n ta tio n à tra n sg re sse r l’in ­

te rd ic tio n

III. T ra n sg re ssio n de l’in te rd ic ­ tio n

IV . In fo rm a tio n su r la tra n s g re s ­ sion de l’in te rd ic tio n

V . E n q u ê te su r la fa u te

V I. C h â tim e n t f. S itu a tio n finale

L a r e c o n s titu tio n d u m o d èle p e rm e t à l’h e u re a c tu elle de c irc o n sc rire le c h a m p d ’in v e stig a tio n de la b a llad e . L a lim ite inférieu re est c o n stitu é e p a r t o u s les textes re c o n n u s tra d itio n n e lle m e n t c o m m e b a lla d e s ; la lim ite su p érieu re — p a r les six fo n c tio n s in d iq u ée s ci-d essu s, c o n d itio n in d isp e n sa b le e t en m êm e te m p s suffisante du so u s-g e n re de la b a lla d e p o p u la ire . P a rm i ces fo n c tio n s il y en a deux q u i s o n t in v a ria b le s: tra n sg re ssio n d e l’in te rd ic tio n e t le c h â tim e n t. Si u n te x te q u i é ta it ju s q u ’à p ré s e n t c o n sid é ré co m m e rele v an t de la b a lla d e , re m p lit les c o n d itio n s d u m o d èle, il est p a r ra p p o rt

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62 J a d w ig a J a g iełło

à ce d e rn ier, u n e v a ria n te de b allad e. Si p a r c o n tre , il se révèle in c o m p a tib le avec le m o d èle, il n ’est p a s u n e v a ria n te de b allad e. E n a p p liq u a n t n o tre m o d èle n o u s v e rro n s q u e d a n s u n c o rp s des textes à m êm e m o tif d ’a ffa b u la tio n , c e rta in s textes a p p a r tie n d ro n t à u n e b a lla d e précise à v a ria n te s m u ltip les, a lo rs q u e les a u tre s q u i se c a ra c té rise n t p a r exem ple p a r l’a b se n ce de la fo n c tio n de c h â tim e n t, en s e ro n t exclus p o u r e n tre r d a n s u n a u tre c o rp s de textes, é tra n g e r à la b a lla d e. A insi, so n t exclus d u c o rp s des tex tes de la b a lla d e no 18, les v a ria n te s 18f et 1 8 m 4.

P o u r ce qui est du m o d èle lu i-m êm e, n o u s p o u v o n s p ré su m e r q u e son in v a ria b ilité est c o n s ta m m e n t su jette à u n e a lté ra tio n p r o ­ v en an t d u c h a m p des d ifféren ts textes fo lk lo riq u e s à a ffa b u la tio n . C ’est que l’e n rich issem en t d u m o d èle de b a lla d e à six fo n c tio n s p a r d ’a u tre s élém en ts signifiants, m odifie a u s s itô t son a p p a rte n a n c e sous- -g énérique. P a r exem ple, le c h a n t N o 22 o ffre le m o d èle s u iv a n t de c h a n t à v a ria n te s m u ltip les:

1. J e a n n o t est su r le p o in t de p a rtir, C a th ie reste au fo y er 2. Jeannot lui recom m ande d ’attendre son retour

3. D é p a rt de J e a n n o t

4. M ariage de C athie (fo n c tio n III) 5. R e to u r de J e a n n o t

6. Inform ation sur le m ariage de C athie 7. J e a n n o t vient à la noce

8. Identification (fo n c tio n V) 9. R etour de C athie à Jeannot

10. M ariage ou f u ite (élém en t signifiant n o u v e a u )

A a d m e ttre q u e c!est le m o d èle de b a lla d e q u i a été a m p u té de la fo n ctio n de c h â tim e n t e t en rich i d ’é lé m en ts n o u v e a u x : « re to u r de C a th ie à J e a n n o t» et « m ariag e o u fuite», il fa u d ra it c o n s ta te r que, p a r voie de tra n s fo rm a tio n , ce m o d èle en e st d ev en u u n a u tre , non p lu s de b a lla d e m ais de récit en vers d ’u n év é n em e n t qui s o rt d e l’o r ­ d in a ire. Il se p e u t to u te fo is q u ’il s’agisse d ’un p ro cessu s inverse, à sav o ir q u ’en se p ré c isa n t, c ’est le m o d èle de récit en vers d ’un év én em en t s o rta n t de l’o rd in a ire , qui est d ev en u m o d èle d e b a llad e . C e tte in te rd é p e n d a n c e g é n étiq u e serait à é lu cid er u lté rie u re m e n t. En

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Lu B allade p o p u la ire p o lo n a ise 63 a tte n d a n t, n o u s ne p o u v o n s q u e c o n s ta te r la n a tu re d ifféren te des d eux fa its de fo lk lo re.

N o u s p o u v o n s n o te r un m o d e d e p lu s de fo rm a tio n d ’u n sous-genre p a r o p p o s itio n au m o d èle de b a lla d e . L ’é c h a n g e d ’u n e fo n c tio n , en l’espèce celle de c h â tim e n t, c o n tre u n e a u tre , m odifie la spécificité sé m a n tiq u e du sous-genre. Le m o d è le de b a lla d e p e u t d ev en ir le m o d èle d ’a ffa b u la tio n de l’élégie p o p u la ire 5. Le c h a n t N o 2 9 6 présente la c o m p o s itio n su iv a n te des a c tio n s à c a ra c tè re de fo n c tio n des p e rs o n ­ n ag es a c tifs:

1. P rom esse de fid é lité (fro n c tio n I d u m o d èle de b a llad e) 2. D é p a rt de J e a n n o t

3. Fiançailles de C athie (fo n c tio n III)

4. Jea n n o t est inform é de l'infidélité de C a th ie (fo n c tio n IV) 5. R e to u r de J e a n n o t

6. D éclaration de C athie sur le ch angem ent de l ’objet de ses voeux (fo n c tio n IV)

7. S u i c i d e d e J e a n n o t (au lieu de la fo n c tio n VI — le c h â tim e n t) 8. R e g re ts de C a th ie

D a n s ce m o d èle, la tra n sg re ssio n de l’in te rd ic tio n — l’infidélité, n ’e n tra în e p as le c h â tim e n t d u c o u p a b le . C e n 'e s t p a s C a th ie qui m e u rt m ais b ien J e a n n o t, victim e d ’infidélité.

E ssa y o n s d e d éfin ir les règles de fo n c tio n n e m e n t du m odèle d ’a ffa b u la tio n de la b a lla d e p o p u la ire . N o u s a d m e tto n s (il ne s ’agit q u e d ’u n e h y p o th èse, fa u te de p re u v e v a lab le p o u r l’en sem b le des tex tes fo lk lo riq u e s) q u e c h a q u e so u s-g en re fo lk lo riq u e p o ssèd e un sy stèm e in v ariab le d ’élém en ts sig n ifian ts qui lui est p ro p re , c ’est-à- -d ire — le m o d èle, et que ces é lém en ts en c o rré la tio n q u i lui est spécifique, se re tro u v e n t d a n s c h a q u e texte d u g ro u p e , à cette diffé­ ren c e p rès q u e leur c o m p o s itio n p e u t v a r i e r d ’u n texte à l’a u tre , m a is en m êm e te m p s elle n ’e s t p a s f a c u l t a t i v e . O n p e u t le d é m o n tre r le p lu s sim p lem e n t su r l'e x e m p le d ’u n e p ro p o s itio n (a sso rtie bien e n te n d u à l’illu stra tio n d u p ro b lè m e ), é q u iv a le n t de m o d èle : « J E A N A R E C O U V E R T LE L IV R E » .

P r e m i è r e r è g l e . Les textes qui a c tu a lise n t le m o d èle so u s-g é n é­

5 Ibidem .

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64 Jadw iga J a g iełło

riq u e ne p eu v en t être a m p u té s q u e d ’é lém e n ts d o n t l’ab se n c e ne m et p a s en cau se l’intelligence du to u t, p a r ex em p le « Je-n a r-co u v e-t le 1-vre».

L a b a lla d e On nous a pprend une nouvelle a c tu a lise le m o d èle so u s-g é n é riq u e de la fa ç o n su iv a n te :

i. S itu a tio n in itiale O n nous a pprend une nouvelle

F o n c tio n I Z éro in fo rm a tio n F o n c tio n II Z é ro in fo rm a tio n

F onction I I I L a dam e a tué le seigneur

F o n c tio n IV Z é ro in fo rm a tio n

Fonction V L e s fr è r e s du seigneur enquêtent sur le crim e

F onction V I L e s fr è r e s tuent la dam e

f. S itu a tio n finale Z é ro in fo rm a tio n

C e tte b a lla d e ne réalise q u e tro is fo n c tio n s so u s-g é n é riq u e s d o n t d eux in d isp e n sa b le s. L a fo n c tio n « fo rm u la tio n de .l’in te rd ic tio n » qui n ’a p a s été én o n cée e x p licitem en t, le le cte u r s ’en tro u v e in fo rm é p a r la n a tu re d u crim e de la fo n c tio n III — « tra n sg re ssio n de l’in te rd ic ­ tio n » d e m êm e q u e de la fo n c tio n V — « e n q u ê te su r la fau te» . E n o u tre , l’e n q u ê te su r l’a ssa ssin a t de l’é p o u x su p p o se q u e les frères o n t été in fo rm é s d u crim e o u to u t au m o in s d e la d is p a ritio n de leur frè re. L a b a lla d e actu a lise en fait le m o d èle, à l’e x cep tio n de la fo n c tio n II — « te n ta tio n de tra n sg re sse r l’in te rd ic tio n » .

D e u x i è m e r è g l e . Si u n tex te se tro u v e a m p u té d e l’élém en t qui d écid e de son a p p a rte n a n c e à u n m o d èle p récis, il p e rd le r a p p o r t avec ce m o d èle. Si à la p lace d e l’é lé m e n t q u i d écide de l’a p p a r te n a n c e d ’un texte à u n m o d èle de so u s-g en re, s’en in tro d u it un a u tre , le texte c h a n g e d ’a p p a rte n a n c e so u s-g én ériq u e. P a r exem ple, co m m e d a n s n o tre p ro p o s itio n : « Je a n a re c o u v ré le livre». Il en est de m êm e de la b a llad e. Si la fo n c tio n d u m o d è le « c h â tim e n t» s ’en tro u v e é lag u ée o u c h a n g é en un a u tre , p a r exem ple «le p a rd o n de la fa u te » , le texte cesse d ’ê tre u n e v a ria n te d u m o d èle, cesse d ’ê tre b a l­

lade, se m et h o rs d u so u s-g en re. P a r exem ple, d a n s la b a lla d e N o 5 C a th ie ne se no ie p as d a n s la rivière (c h â tim e n t) m ais se sau v e ei fa it sa pé n iten ce à l’é g lise 7.

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L a B allade p o p u la ire p o lo n a ise 65 T r o i s i è m e r è g l e . Le texte a c tu a lis a n t u n m o d èle p e u t su b ir des m o d ific a tio n s, s u rto u t d a n s sa p a rtie in itia le o u finale, san s p o u r a u ta n t e n tra în e r u n c h a n g e m e n t d u c o n te n u so u s-g én ériq u e. P a r exem ­ ple, p o u r en rev en ir à n o tre p ro p o s itio n « Je a n a c o u v e rt le livre», « Je a n a re c o u v e rt le livre» etc. Les c h a n g e m e n ts des élém en ts signi­ fiants n ’o n t fait q u e m o d ifier le c o n te n u de la p ro p o s itio n p rim itiv e (m o d èle), en c o n fé ra n t à ses v a ria n te s des sens différents. S em blable- m e n t, les élém en ts v a ria b le s de la b a lla d e a p p o rte n t à l’a c tio n des é lém en ts de ju g e m e n t, la re n d e n t p lu s d é taillé e e t l’en ric h isse n t de c irc o n sta n c e s nouvelles, san s p o u r a u ta n t c h a n g e r l’essentiel d u c o n ­ te n u p ro p re au sous-genre.

N o u s e stim o n s q u e p o u r l’in v a ria b ilité d u m o d èle et p o u r les rig u e u rs im posées à ses v a ria n te s seuls s o n t d é te rm in a n ts les élém ents q u i ne s ’é ch a n g e n t p as les u n s c o n tre les a u tre s e t ceux q u i en c o n s ti­ tu e n t la p a rtie in alién ab le. Les c h a n g e m e n ts ne p e u v e n t in te rv e n ir que d a n s le c a d re du m o d è le et ils so n t rig o u re u se m e n t définis.

L a re c o n s titu tio n d u m o d è le définit les tra its p ro p re s au sous-genre, é ta b lit les élém en ts stab les de c h a q u e b a lla d e à v a ria n te s m u ltip les et de c h a c u n e de ses v a ria n te s. M ais ce n ’est p a s to u t. O u tre le p lan th é m a tiq u e de l’a ffa b u la tio n , il en existe d ’a u tre s. L ’é tu d e des sous- -g en res fo lk lo riq u e s d istin g u e effectiv em en t d ’a u tre s p la n s q u i so n t ceux 1 des p erso n n a g e s, 2 ° de l’esp ace d a n s lequel se situ e l’ac tio n de la b a llad e, 3° du te m p s et 4° d e l’idée q u ’ex p rim e la b a lla d e etc. Il fa u t voir p a r c o n sé q u e n t c o m m e n t se p ré se n te le r a p p o r t des p lan s é n u m é ré s au m o d èle d ’a ffa b u la tio n , à sa signification.

2. Le héros

Les h é ro s des b a lla d e s ce s o n t d es « p e rso n n a g e s actifs» d a n s le co n te x te des re la tio n s so c io -fam iliales de l’u n iv e rs re p ré se n té et l’a ctio n des p e rso n n a g e s d a n s le c a d re des rô les q u i leu r s o n t im p a r tis 8. L a b a lla d e o ffre u n ré p e rto ire fixe de 14 p e rso n n a g e s. D o u z e d ’en tre eux se définissent p a r les liens fa m ilia u x : la m ère, le père, le fils, la fille, le frère,, la so eu r, le m a ri, la fem m e, le fiancé, la fiancée, l’o rp h e lin , l’e n fa n t. Les deux a u tre s p e rso n n a g e s ex isten t h o rs de ce

8 J. J a g i e ł ł o , P o sta c i b o h a teró w lu d o w ej b a lla d y (L e s H éro s de la ballade

p o p u la ire ). [dan s.] F orm y lite ra tu ry p o p u la rn ej, W rocław 1973.

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66 Jad w ig a J agiełło

sy stèm e : l’é tra n g e r-J e a n n o t et le b o u rre a u . C h a q u e p e rso n n a g e , q u elle q u e so it la p o sitio n q u ’il o c c u p e d a n s la fam ille o u d a n s la c o m m u n a u té de b a lla d e offre des c a ra c té ristiq u e s q u i s’in scriv en t d a n s le c a d re du m o d è le d ’en sem ble. Y c o n c o u re n t des tra its tais q u e 1° l ’âge et le sexe, 2 \ l e s o b je ts a ttrib u ts , 3° les p ré ro g ativ es et les d e v o irs du p e r­

so n n ag e, fo n c tio n d u sexe, de l ’âge (aînesse) et de la p o sitio n sociale. Les m o d èles so n t stab les et c o n stitu e n t le c a d re des c a ra c té ris tiq u e s possibles. C h a q u e p e rso n n a g e se ca ra c té rise d a n s l ’a c tio n p a r le rôle q u i lui est im p a rti, en fo n c tio n de la place q u ’elle tie n t d a n s la s tru c tu re h ié rarch isée so cio -fam iliale. Les rôles c o rre s p o n d e n t aux fo n c tio n s de b allad e. Ils so n t les s u iv a n ts: 1° a u te u r de l’in te rd ic ­ tio n , a u tre m e n t d é p o sita ire de la n o rm e , T in itia te u r de la tr a n s ­ g re ssio n d e la n o rm e, T a u te u r de la tra n sg re ssio n , 4' d é n o n c ia ­ te u r de la tra n sg re ssio n . 5" ju g e. 6° b o u rre a u . E n tre les p e rso n n a g e s, les rô les e t les fo n c tio n s du m o d èle d 'a ffa b u la tio n il existe u n e d é p e n d a n c e é tro ite et u n e h o m o lo g ie . Les h é ro s p rin c ip a u x d e la b a lla ­ de s o n t les p e rso n n a g e s s u iv a n ts: fille, so e u r, fiancée, é p o u se , o rp h e lin , fils, l ’é tra n g e r-J e a n n o t; ils jo u e n t le rôle de l’a u te u r de la tra n s g re s ­ sion. A p rè s la tra n sg re ssio n , c o n d itio n d e c h a n g e m e n t, ils a c q u iè re n t p o u r d e b o n des c a ra c té ristiq u e s spécifiques q u i so n t au x a n tip o d e s des p ro p rié té s in itiales. C ’est ainsi q u ’au gré de l’a c tio n de la b a lla d e au x 14 p e rso n n a g e s ci-dessus én u m éré s, s’en a jo u te un q u in zièm e, celui du h o rs-la -lo i de b allad e.

P a rm i to u s les rôles, il y en a deux qui s ’e x c lu e n t: l’a u te u r de l’in te rd ic tio n ne p e u t p a s en être le tra n sg re sse u r. Le sens de c e tte re la tio n de l’e x clu sio n est le s u iv a n t: le d é p o sita ire des n o rm e s, p o rte -p a ro le de l’o rd re de l’u n iv e rs de la b a lla d e ne p e u t p a s en ê tre le v io la teu r.

3. L’espace

T o u s les élém en ts de l’e sp a ce de la b a lla d e : la m a iso n , la fo rê t, le c h a m p , l’é ta n g etc. fo rm e n t le systèm e de signes des lieux c o n s ti­ tu tifs d ’év én em en ts, systèm e en in te ra c tio n avec ces d e r n ie r s y. Le sch ém a de l ’esp ace est c irc o n sc rit p a r au m o in s deux é lém en ts s ta b le s: c e n tra l — la m a iso n , et d e circ o n fé ren c e — les o b je ts de l’h o riz o n —

y C e p ro b lèm e est traité p lus en détail d a n s: J. J a g i e ł ł o , P o lsk a b a lla d a

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L a B allade p o p u la ire p o lo n a ise 67 la fo rê t, u n a rb re , le b o sq u e t, la rivière, le p o n t etc. Ils s o n t reliés p a r des ro u te s. D a n s to u s les textes, l’esp a ce est ré d u it au x élé­ m en ts les p lu s sim ples, stru c tu ré s selo n leu rs tro is a sp e c ts: to p o g r a ­ p h iq u e , social et ju rid iq u e . D a n s l’asp ec t to p o g ra p h iq u e , c ’est la

m aiso n qui c o n stitu e le c e n tre d e l’esp ace et l’h o riz o n —sa lim ite. C e tte stru c tu re s’é ta b lit à p a r tir d u p e rso n n a g e a c tif de la b allad e. L ’a sp e c t social de l’esp ace s ’a rtic u le a u to u r de l’axe «le fo y er — l’ex térieu r» . «L e foyer» ab so lu c ’est la m a iso n , le c en tre. L a lim ite du «foyer» s’affirm e dès so n fra n c h isse m e n t d a n s les d eu x sens: soit q u a n d u n m e m b re de la c o m m u n a u té de «foyer» s’en v a vers l’« ex térieu r» , .soit q u a n d l’« e x térieu r» fra n c h it u n te rra in so ciale m en t réservé. D a n s l’asp e c t ju rid iq u e , l’esp ace c ’est le lieu o ù l’o n a co m m is u n d élit, c ’e st-à-d ire violé la lim ite d u licite; c ’e st aussi le lieu du c h â tim e n t, c ’e st-à -d ire d u ré ta b lisse m e n t de celle-ci. Le c h â tim e n t a lieu, en fo n c tio n de la n a tu re d u d élit, so it a u c e n tre d u «foyer» (à la m aiso n ) soit à sa lim ite. L ’esp a ce de b a lla d e p o ssèd e d o n c d eux p o in ts in v a ria b le s: le c e n tre e t les lim ites a u sens social et j u r i d i q u e 10.

Le tra it in h é re n t a u fait de b a lla d e c ’est le m o u v e m e n t e t le te m p s 11. L ’a c tio n a p o u r so u rce les « a c tio n s des p e rso n n a g e s actifs». D a n s ce cas c e p e n d a n t, les a c tio n s o n t la n a tu re des u n ité s s tru c ­ tu ra n te s p lu tô t q u e sé m a n tiq u e s. Les a c t e s des p e rso n n a g e s en ta n t q u ’u n ité s a u to n o m e s se d iv isen t en a c t i o n s - f a i t s , p a r ex em ple « L a d a m e a t u é son ép o u x » , et en a c t i o n s - é n o n c é s , p a r exem ple « D is , C a th ie , q u e tu as m al à la t ê t e » 12. Le g ro u p e m e n t des a c tio n s- -faits et des ac tio n s-é n o n c és fo rm e su r l’axe des fa its u n e u n ité c o m ­ plexe — le segm ent. C h a q u e seg m en t est n e tte m e n t sép aré des au tre s. Les a c tio n s-fa its o n t la fa c u lté de fa ire a v a n c e r l’a c tio n . Les én o n cés qui ne so n t q u e c o m m e n ta ire à ce qui s’est passé, fre in e n t la d y n a ­ m iq u e de d év e lo p p e m e n t de l’a c tio n . P a r c o n tre , les é n o n cés qui o n t la fo rm e d ’un o rd re , d ’u n e p ro m e sse , d ’u n e re c o m m a n d a tio n c o n tie n n e n t des germ es de c h a n g e m e n t. D e telles ac tio n s-é n o n c é s s o n t g é n é r a t r i c e s d ’a c tio n s-fa its. E lles p ro je tte n t les fa its in d is­ p e n sa b le s à la c o n tin u a tio n de l’a c tio n de la b a lla d e ; elles en p ré ­

10 S. Y. N e k l o u d o v , Vrem ia i p ro s lra n s tv o v b ylin e, [dans:] S la v ia n sk iy fo lk lo r , M o sk v a 1972; Y . M . L o t m a n , S tru k tu ra kh u d o zh estven n o g o te k s ta, M o sk v a 1970, p. 267.

11 D . S. L i k h a t c h e v , P o e tik a d re vn eru ssk o y lite ra tu r y , L eningrad 1967. 12 K o l b e r g . op. c it., p. 13, 28.

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68 J a d w ig u ^ u g ie tio

p a r e n t le d é v e lo p p em e n t. L a ré a lisa tio n des fa its p ro je té s s’effectue d a n s l’a c tio n -fa it qui suit im m é d ia te m e n t sa p ro je c tio n (« N e le d i s à p e rso n n e . Elle a a c c o u ru à la m a iso n e t l’a d i t à so n f r è r e » 13). O u e n c o re elle s’effectue e n tre les deux seg m e n ts; p a r exem ple le seg m en t 1 : « D is C a th ie q u e tu as m al à la tê te e t la m ère te laisse ra e n tre r d a n s la c h a m b re neuve». R é a lisa tio n in terseg m e n tie lle : C a th ie l’a dit, elle a reçu la p e rm issio n , e m p o rté de l’o r e t s’en est allée avec J e a n n o t. S egm ent 2: « L a m ère é ta it sû re q u e C a th ie d o r ­ m a it, o r celle-ci é ta it d é jà en ro u te avec J e a n n o t p a r la n u it n o i r e » 14. C ’est ain si q u e la b a lla d e p ro c è d e p a r e l l i p s e . C e tte ellipse est celle d ’u n e a c tio n -fa it o u de to u t u n segm ent. C e n ’est q u ’u n e re c o n s titu ­ tio n ré tro a c tiv e q u i les rep la ce à u n m o m e n t a p p ro p rié e de l’a c tio n , selo n le signal ém is p a r l’é n o n cé g é n é ra te u r d ’actio n s-fa its.

4. Le mouvement

C e q u i c a ra c té rise la d y n a m i q u e de la b a lla d e c ’est q u ’elle p ro c è d e p a r é t a p e s et q u e le c o u rs des é v én em en ts m a n q u e de c o n tin u ité . L ’é v én em en t passe en év én em en t c o m m e p a r à-co u p s. C e tte su ite segm entielle ne d ev ien t c o h é re n te q u ’a p rè s re c o n s titu tio n lo g iq u e ré tro a c tiv e à laq u elle o n p ro c è d e à c h a q u e fa it n o u v eau . L a c o h é re n c e d u to u t ne se dég ag e q u ’au m o m e n t de ré a lisa tio n d e l’e n sem b le de la b a llad e. L a re c o n s titu tio n de la «lo g iq u e» de l’a c tio n d e m a n d e u n e ré tro s p e c tio n c o n tin u e : u n e m ise en o rd re et u n e re c o n s titu tio n c o n tin u e s de la su ccession des faits. C e tte re c o n sti­ tu tio n a p o u r base le m o d è le d ’a ffa b u la tio n . Il ex clu t u n e in te rp ré ta ­ tio n a r b itra ire . G râ c e au m o d èle, se tro u v e p réserv ée la c o h ére n ce sig n ifian te du c o n te n u , d u délit a u c h â tim e n t, en d é p it de la te n d a n c e p ro p re à la b alla d e, à l’ellipse e t a u d é v e lo p p e m e n t p a r frag m en ts. La b a lla d e On nous appren d une nouvelle en f o u rn it l’e x e m p le 15.

5. Le temps

La b a lla d e offre u n systèm e te m p o re l c l o s 16. L a n a tu re tem p o relle d e la b a lla d e , a n a lo g iq u e m e n t à la d y n a m iq u e du m o u v e m e n t, se m a n i­ feste d a n s les a c tio n s et d a n s les én o n cés des p e rso n n a g e s actifs. Les

*■' Ibidem , p. 224. 14 Ibidem , p. 28. |<; Ibidem , p. 13. 16 L i k h a t c h e v , op. cit.

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La B allade p o p u la ire p o lo n a ise 69

a c tio n s y a c q u iè re n t l’asp ect d ’u n ités te m p o re lle s: m o m e n ts actifs et m o m e n ts passifs. Les m o m e n ts actifs so n t so u rc e de la m a rc h e di tem p s, les m o m e n ts passifs — de so n a rrê t. Les d eux u n ités en fo rm e n t de p lu s g ra n d s — les in terv alles. E n tre les deux u n ités l’o n c o n s ta te l’ab sen ce de l’éco u lem e n t d u tem p s. C ’est ainsi q u e la b a lla d e p erd la c o n tin u ité te m p o re lle q u e ne fait ré ta b lir q u e l’ellipse e n tre deux in terv alles. Celle-ci rem p lit d o n c des fo n c tio n s g é n ératrice s de tem ps. M ais a v a n t to u t elle est le m oyen de p réserv er la c o n tin u ité du tem ps. Les fo rm e s de m a n ife sta tio n du c a ra c tè re te m p o re l de la b a lla d e so n t les su iv an ts. Le passé d ev ien t p assé p a r la s u b s titu tio n au fait p ré se n t d ’u n fait p ré se n t n o u v e a u qui en p re n d la p la ce et le re fo u le «vers le passé». L ’a c tu a lité de c h a q u e fait récen t é q u iv a u t au p ré se n t. Sa d u rée é c h ap p e à to u te m esu re. Elle est sim p lem en t telle quelle. Le fu tu r s’é b a u c h e d a n s les a c tio n s-é n o n c és im o m e n b p assifs) en ta n t q u e tem p s des faits p ro jetés. Le tem p s p rin c ip a de la b a lla d e c ’est le tem p s d u fait réel, actu el, p résen t.

T elle n ’est p as la faç o n d o n t s’a rtic u le d a n s la b a lla d e le tem p s in scrit d a n s l’existence des p e rso n n a g es. Selon l’a p p ro c h e d ’en sem b le q u i est p ro p re au so u s-g en re, le tem p s o ffre le c a ra c tè re d ’un cycle clos de la n aissan ce à la m o rt. A tra v e rs les p e rso n n a g e s de b a lla d e : l’e n fa n t, C a th ie e t J e a n n o t, le p ère et la m ère, le tem p s s’a rtic u le c o m m e : en fan ce — je u n esse — vieillesse et, d a n s l’o rd re b io lo g iq u e, c o m m e : n aissan ce — p é rio d e de p ro c ré a tio n — m o rt. D u cycle p e r­ so n n el te m p o re l, la b a lla d e réalise en règle, la p h ase m éd ian e, celle de je u n e sse et de p ro c ré a tio n . L ’existence des a u tre s p e rso n n a g e s d ’u n e b a lla d e fo rm e un seul c o u ra n t te m p o rel de b a lla d e q u i se réalise en ta n t q u e fait actuel. C h a q u e p e rso n n a g e s’y inscrit p a r ses faits et gestes, à ses m o m e n ts (phases) d ’activ ité, grâce à q u o i la b a lla d e m a rq u e la c o o p é ra tio n et la co ex isten ce des p e rso n n ag e s. Elle d égage les re la tio n s tem p o re lle s: d 'é g a lité de l’ac tio n , de p a ra llé ­ lism e et de sim u lta n é ité de l’existence. D e to u s les p erso n n a g e s, seul le p e rso n n a g e p rin c ip a l o ffre un cycle te m p o re l c lo s: d e p u is son a p p a ritio n ju s q u ’à sa m o rt, en p a s s a n t p a r sa tra n sg re ssio n de la loi. Sa tra m e te m p o re lle est seule à a v o ir une c lô tu re définitive. A vec elle, finit l’ac tio n de la b a l l a d e 17.

Le tem p s de la b a lla d e est régi p a r les a c tio n s des p e rso n n a g e s

17 A . M. P i a t i g o r s k i y , B. A . O u s p e n s k i y , P erso n o lo g itch esk a ya k la ssifik a c y a

k a k se m io titc h e sk a y a p ro b le m a , (dans:] Trudy p o zn a k o v y m sis te m a nu T . 3, T artou

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70 Jad w ig a J agiełło

actifs. Il a le p ré se n t p o u r m esure. C ’est la ra is o n p o u r laq u elle le c o u rs du tem p s s’effectue d ’u n « m a in te n a n t» au « m a in te n a n t» su iv an t d a n s l ’o r d r e n a tu re l des événem ents. L a b a lla d e ne c o n n a ît p as de te m p s «ici et ailleurs» (tem p s m y th iq u e), elle ne c o n n a ît p a s n o n p lu s d ’a n tic ip a tio n (co n te) ni de tem p s a rrê té d a n s son c o u rs. D a n s la b a lla d e , n o u s av o n s affaire u n iq u e m e n t a u re to u r vers u n lieu, m ais ja m a is ce n ’est u n re to u r vers le te m p s q u i s’y fû t a rrê té . A insi, le tem p s de la b a lla d e s ’a rtic u le c o m m e u n id ire c tio n n e l, lin éaire, co n tin u . C e c o u rs h o riz o n ta l du tem p s est c o n tin u e lle m e n t divisé en p ré se n t et en passé.

6. Le contenu

L ’u n iv e rs de la b a lla d e a p o u r c o n te n u la s itu a tio n co n flictu elle du h é ro s, qui su rg it d a n s le c o n te x te des re la tio n s co n ju g a le s o u p ré c o n ­ ju g a le s, la te n ta tiv e d u h é ro s de liq u id e r le conflit, e t sa d é fa ite p r o ­ v o q u é e p a r la ré a c tio n de la c o m m u n a u té q u i p e u p le l’u n iv e rs de la b a lla d e . Le d e stin d u h é ro s se dessine en d eu x p h a se s: v io la tio n de la loi e t c h â tim e n t. L a p rem ière p h a se p ré se n te l’h isto ire du p e r­ so n n a g e p rin c ip a l d e p u is l’é b a u c h e d u m o b ile d ’a c tio n (c’est, en règle, l’a m o u r é ro tiq u e ) ju s q u ’à la v io la tio n de la lo i: a ssa ssin a t, évasion, tra h is o n , rév o lte en ta n t q u e règ lem en t fa v o ra b le au h é ro s de son co n flit avec le m ilieu so cio -fam ilial, en p a s s a n t p a r la ré v é la tio n des m o b iles d u délit, c ’e st-à-d ire la nécessité de se d é b a ra sse r d ’u n o b sta c le o u d ’u n e m enace. L ’a c te d élictu eu x est co m m is p a r le h é ro s de so n p ro p re chef, en to u te c o n n a issa n c e de cau se e t d a n s u n b u t précis. Il est d o n c d élibéré. L a seconde p h a se a p o u r o b je t l’a c tio n des re p ré s e n ta n ts de la c o m m u n a u té so cio -fam iliale, v isa n t à p u n ir le d é lin q u a n t a p rè s l’a v o ir c o n v a in c u de sa fau te. L a p ro c é d u re p én ale c o m p o r te : l’in fo rm a tio n su r l ’acte d élictu eu x , l’a p p ré c ia tio n de l’acte (re c h erch e des preu v es, en q u ê te ) e t le c h â tim e n t: la p ein e de m o rt o u l’exil. Le p ro c e ssu s m êm e d u c h â tim e n t c o m p o rte l’a p p ré c ia tio n de l’a c te c o m m e délit v o lo n ta ire .

L ’in te rp ré ta tio n sé m a n tiq u e de la b a lla d e en ta n t q u e d é p o sita ire des n o rm e s p é n a le s 18 d e m a n d e e n co re u n e c o n firm a tio n p a r ra p p o r t

18 Le p ro b lèm e d es règles ju r id iq u es et d es règles m orales est traité d a n s n o m ­ bre d 'étu d es d es d o m a in es d es scien ces ju r id iq u es et de la s o c io lo g ie , p.ex. C. Z n a m i e r o w s k i , R o zw a ża n ia w stępn e do n a u k i o m o ra ln o ści i p ra w ie ( C o n sid éra

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-La B allade p o p u la ire p o lo n a ise 71

au co n tex te. La b a lla d e p e u t o ffrir a u ta n t de références diverses au c o n te x te q u e so n c o n te n u en est c a p a b le de révéler. P o u r ce qui n o u s c o n cern e , n o u s n o u s a rrê to n s à celui de ces co n tex tes a u q u e l n o u s tro u v o n s d a n s la b a lla d e des référen ces a p p a re n te s. R a p p e lo n s q u e le systèm e de b a lla d e c o m p o rte les in d ic a tio n s de c o n te x te su iv a n tes: 1 su r les six fo n c tio n s d 'a ffa b u la tio n , deux n écessaires: tran sg re ssio n de l’in te rd ic tio n et c h â tim e n t; 2 d a n s le systèm e de p e rso n n ag es actifs, d eux rôles sig n ifian ts: le hors-la-loi et le b o u rre a u ; 3° d a n s le systèm e de signes de l'esp ace, deux p o in ts : le fo y er et la lim ite au sens social et ju rid iq u e ; 4° d a n s le systèm e de la d y n a m iq u e d u m o u v e m e n t — co h é re n c e d u c o u rs des év én em en ts g a ra n tie p a r d eux p o in ts : délit et c h â tim e n t; 5 ’ d an s le systèm e te m p o re l: c o n tin u ité et lin é a rité e n tre les deux p o in ts: le d élit et le c h â tim e n t; 6° d a n s le c o n te n u de la b a lla d e — situ a tio n con flictu elle d u h é ro s qui s’e x p rim e d a n s le délit, et ré a c tio n du g ro u p e qui tra d u it p a r u n e s a n c tio n pén ale , son a p p ré c ia tio n et son sens social.

Il sem ble q u e le c o n te x te le p lu s p ro c h e de la b a lla d e soit à re c h e rch e r d a n s le fo n c tio n n e m e n t de la loi p én ale p ay san n e. C e p e n d a n t un m o dèle de fo n c tio n n e m e n t de cette loi qui so it an a lo g u e au m odèle qui a été c o n s tru it d a n s les sciences juridiques" p o u r le fo n c tio n n e m e n t de la loi d a n s so n en sem b le, n o u s fait d é f a u t |y. N o u s ne p o u v o n s q u e te n te r de re c o n s titu e r les o p é ia tio n s ju r id i­ q u es à p a r tir de d o c u m e n ts ju d ic ia ire s r u r a u x 20. Il s'a g it d ’o p é ra ­ tio n s sé m a n tiq u e s d a n s lesquelles le c o n te n u des én o n cés su r les faits réels revêt le c a ra c tè re de l'in fo rm a tio n ju rid iq u e . Les différents én o n c és fo rm u lés d a n s le lan g ag e c o u ra n t e th n iq u e ), p a r exem ple su r u n e m o rt o u sur une n aissan ce, su r la re n c o n tre de deux p e rso n ­ nes no n a p p a re n té e s et de sexe o p p o sé d a n s un lieu isolé: la fo rêt.

'lion s p ré lim in a ire s a u x sc ien ces m o ra les e t ju rid iq u e s). W arszaw a 1967; M . O s s o w s k a , N o r m y ety c zn e . P ró b a s y s te m a ty z a c ji i L es N o rm e s éthiques. E ssa i de sy sté m a tiq u e ).

W arszaw a 1973; A . P o d g ó r e c k i , P ew n a k o n cep cja n o rm y p ra w n e j <Une certaine

con ception de la norm e ju rid iq u e), „S tu d ia F ilo z o fic z n e ”, 1971, N o I, p. 134— 135;

et d ’autres.

19 J. W r ó b l e w s k i , S ą d o w e sto so w a n ie p ra w a {A p p lica tio n ju d ic ia ire de la loi). W arszaw a 1972.

K sięg i są d o w e w iejsk ie k lu c za ja z ó w s k ie g o 1 6 6 3 — 1808 i L iv re s ju d ic ia ire s ruraux du D om ain e de J a zó w ), éd. S. G ro d zisk i. W rocław 1967.

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72 Jadw iga J a g iełło

le b o sq u e t, la g ra n g e, le cellier, etc., su r un m a n q u e o u su r u n e b lessu re o u m u tila tio n etc., n ’a c q u iè re n t de sens ju r id iq u e q u e lo rs q u ’ils c o n s ta te n t que le fait d écrit est c o n tra ire à u n e n o rm e ju rid iq u e (co n stitu e la tra n sg re ssio n d ’u n e in te rd ic tio n sa n c tio n n é e p a r la société). U n e telle c o n s ta ta tio n a u to rise à situ er ces faits d a n s u n e sp h ère de la ré a lité q u i est so cialem en t stru c tu ré e et so cialem en t s tru c tu ra n te , en l’o c c u re n c e le fo n c tio n n e m e n t ju d ic ia ire de la loi. Le c o n te n u n e u tre de l’é n o n cé d ’u n fait réel se tro u v e tra n s fo rm é en in fo rm a tio n su r le d é l i t (crim e) lo rs des o p é ra tio n s ju d ic ia ire s. C ’est q u e ce fait s u b it l’a p p ré c ia tio n selon u n e règle ju rid iq u e fa isa n t p a rtie d u recueil des règles écrites o u en v ig u eu r p a r la fo rce de la tra d itio n d a n s le d ro it ju d ic ia ire p o p u la ire r u r a l 21. L ’e n q u ê te et l’in te rro g a to ire d u p ré v en u et des té m o in s o n t p o u r co n sé q u e n c e l’in c u lp a tio n . Celle-ci e n tra în e une re fo rm u la tio n de l’in fo rm a tio n su r la v io la tio n de la loi en in fo rm a tio n su r la v io la tio n d é l i b é r é e , c ’e st-à-d ire co m m ise en p leine con scien ce et en vue d ’un b u t, ou en co re co n sen tie. C e tte in fo rm a tio n est co m p lé té e p a r u n e a u tre , sur la c o n sé q u en ce ju r id iq u e de l'a c te — la sa n c tio n p én ale. Le fo n c tio n n e m e n t de la loi qui se laisse re c o n stitu e r à p a r tir des d o c u ­ m e n ts ju d ic ia ire s ru ra u x tro u v e sa c lô tu re d a n s l’in fo rm a tio n sur l’ex écu tio n . L ’in fo rm a tio n ju rid iq u e a c q u ie rt d o n c les v aleu rs sé m a n ­ tiq u es q u e n ’a v a it p a s l’én o n c é fo rm u lé d a n s le langage c o u ra n t. L 'o n p e u t d ire q u e les é n o n cés à c o n te n u so cialem en t n eu tre , e x p ri­ m és d a n s le systèm e de langage e th n iq u e 22 d e v ie n n e n t des in fo rm a ­ tio n s, des éno n cés so cia lem e n t m a rq u é s dès q u ’ils so n t tra n sp o sé s d a n s le systèm e m o d e la n t p ro p re à u n e sp h ère d e la réalité. Ils a c q u iè re n t le sens q u i est p o ssib le d a n s ce systèm e m o d e la n t précis. D an s n o tre cas, c ’est un systèm e m o d e la n t la co n scien ce du type ju rid iq u e c a p a b le d ’a p p ré c ia tio n et de classificatio n des faits réels. P ar exem ple, l’én o n cé fo rm u lé d a n s le lan g ag e e th n iq u e : « l’en fa n t

- 1 Ib id e m ; aussi cf. K. D o b r o w o l s k i . , , W ró żb a i pojedn an ie" u są d o w n ictw ie

w si p o lsk ic h b esk id o w ych X V I i X V I I w ieku « A u gu res et ré c o n c ilia tio n » dan s la jurisprudence d es villages p o lo n a is des Besk ides au X V I e t X V IL .y.). L w ó w 1924.

— C f. M. R . M a y e n o w a , P o e ty k a te o re ty c zn a . Z a g a d n ien ia ję z y k a L a P o étiq u e

théorique. P ro b lèm es du la n g a g e ), W rocław 1974. p. 113 — 118. L’auteur y traite d es

p r o p o sitio n s de sé m io tic ie n s so v ié tiq u es en m atière de d istin ctio n des sy stèm es m odélateu rs prim aires et seco n d a ires.

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La B allade p o p u la ire p o lo n a ise 73

ne vit pas» se tra n s fo rm e d a n s le systèm e m o d e la n t ju rid iq u e en in fo rm a tio n « l’e n fa n t a été assassiné», et celle-ci à son to u r en « l'e n fa n t a été assassin é p a r sa m ère» ; et p u is: «c’est C a th ie qui est c o u p a b le de l’a ssa ssin a t de son e n fa n t» ; c e tte in fo rm a tio n a m e n a n t à son to u r « C a th ie a été c o n d a m n é e à la peine c ap itale» . L ’éno n cé final, synthèse des in fo rm a tio n s de d étail et s’a ssim ila n t à un c o m m u ­ n iq u é ju d ic ia ire , a le sens s u iv a n t: « C a th ie est c o u p a b le de l’assassin at d e son e n fa n t, c ’est p o u rq u o i elle a été c o n d a m n é e à m o rt» .

Il sem ble q u ’il existe des a n a lo g ie s e n tre 1° le c o u rs signifiant des év én em en ts p ro p re à la b a lla d e , 2 ’ le sch ém a de fo n c tio n n e m e n t de la loi o b se rv a b le d a n s les d o c u m e n ts relatifs à la ju stic e ru ra le ,

y l’existence d ’un tel sch ém a d a n s la c o n scien ce s o c ia le 23. La te n ta ­

tive de ra p p o r te r la s tru c tu re sé m a n tiq u e des textes de b a llad e à la stru c tu re sé m a n tiq u e des textes ju d ic ia ire s incite à p ré su m e r que le sch ém a ju rid iq u e fa ç o n n a n t sa sp h ère p ro p re de la réalité, p e u t m é d ia tise r e n tre le sens de la b a lla d e et la ré a lité e x tra litté ra ire , et q u e, p e u t-ê tre , ce ty p e de m é d ia tis a tio n c o n stitu e la so u rce d u m essage p ro p re à la b a lla d e et d é te rm in e le c a ra c tè re de sa s tru c tu re . Le sc h ém a ju rid iq u e se laisse in te rp o le r d a n s les v a ria n te s de b allad es, d a n s les m o d èles de b a lla d e s à textes i v a ria n te s) m u ltip les et d a n s le m o d èle d ’en sem b le du sous-genre.

N o u s som m es lo in d ’affirm er q u e la b a lla d e p o p u la ire so it le reflet d ire ct d u p ro cès ju d ic ia ire . Il sem ble to u te fo is q u 'e lle en soit la g én é ra lisa tio n p o é tiq u e . Il se p e u t q u ’à l’é p o q u e o ù la b a llad e v iv ait d a n s son m ilieu so c io -c u ltu rel d ’o rig in e, elle se ra p p o r tâ t de fa ç o n p lu s d irecte au c o n te x te d o n n é , n o n seu lem en t p a r son sens, m ais en c o re p a r la s itu a tio n d a n s laquelle elle é ta it c h a n té e et avait lieu la tra n sm issio n de l’in fo rm a tio n . Il p a ra ît très v ra isem b lab le que la sp h ère ju rid iq u e ait été e n reg istrée d a n s ses g ra n d e s lignes, p a r la b a lla d e . P a r exem ple, d a n s les je u x q u e p ra tiq u e n t de n o s jo u r s les e n fa n ts en d a n s a n t à la ro n d e , l'o n m et en scène la b a llad e du roi, de la C rac o v ie n n e et d u b o u r r e a u 24.

22 D . M . S e g a l . 0 n ek o to ry ch p ro b le m a k h se m io titc h e sk o g o izu teh en iya zn a k o vy k li

s is le m , M osk va 1962, p. 92 — 99; J. G . G a w e l t i , K on cepcja schem atu tt badaniach lite ra tu ry p o p u la rn ej i L e C o n ce p t de schém a dans l ’étu d e de la litté ra tu re p o p u la ire ),

„L iteratura L u d o w a ”, 1973, N o 6. 24 K o l b e r g , op. cit.. p. 263.

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74 Jadw iga Jagiełło

7. Modèle et variante

Le m o d èle so u s-g én é riq u e de la b a lla d e p o p u la ire est, selon n o tre c o n c e p tio n , un fait fo lk lo riq u e idéal. D a n s son g ro u p e réel de textes il s’a c tu alise en ta n t q u ’un en sem b le de règles de la c ré a tio n q u i fa ç o n n e n t le co u rs des é v én em en ts d u délit au c h â tim e n t.

Le m o d èle de b allad e à textes tv a ria n te s) m u ltip le s est d isp o sé à c o n te n ir u n e in fo rm a tio n . Le c o n te n u d ’en sem b le d u so u s-g en re p ré sen te ici son p ro p re sens, celui d ’u n e fa u te c o n c rè te et du c h â tim e n t ip o u r m e u rtre , e m p o iso n n e m e n t, assa ssin a t d ’e n fa n t, infidélité etc.). E n re s p e c ta n t p le in e m e n t c e rta in e s rig u e u rs, le m o d èle de la b a lla d e à textes m u ltip le s, offre, d a n s le c a d re de ces rig u eu rs, u n e c e rta in e lib erté. Les re stric tio n s s ’e x p rim e n t p a r le fait q u e l’u n iv ers de la b a lla d e est ré d u it aux élém en ts in d isp e n sab les à l’a ctiv ité des p e rs o n n a ­ ges. L a c o m m u n a u té au sein d e laq u elle se m e u v en t les p e rso n n a g e s est ra m en ée aux re la tio n s les p lu s ru d im e n ta ire s o ffra n t la to ile de fo n d sur laq u elle se m an ife ste le co n flit e n tre l’in d iv id u e t le g ro u p e . Les p e rso n n a g e s en n o m b re re stre in t fo rm e n t u n e stru c tu re c o m m u n a u ­ ta ire «pour la p lu p a rt fam iliale) sta tiq u e et h iérarch isée. Les a c tio n s d u h é ro s p rin c ip a l a p p a ra is s e n t su r ce fo n d , c o m m e p ré é ta b lie s. L a règle ju rid iq u e p ro p re à la b a lla d e — to u te fa u te d o it être p u n ie , s’illu stre d a n s les a c tio n s de l’in d iv id u et du g ro u p e , l’un et l’a u tre e x p rim a n t leurs p ro p re s échelles de valeurs.

C h a q u e m o d è le de b a llad e à textes v aria n te s) m u ltip le s s 'e n ric h it, au niveau d e c h a q u e v a ria n te c o n crète, ta n t d a n s la c o m p o sitio n a p p ro p rié e des fo n c tio n s p ro p re s au m o d èle re c o u rs à l'ellipse) q u e d a n s l’em ploi des m oyens p o é tiq u e s de re p ré se n ta tio n du m o n d e. C h a q u e m o d èle de b a lla d e à texte m u ltip le est u n fait d e fo lk lo re fécond aussi lo n g tem p s q u 'e x iste n t ses ré a lisa tio n s vivantes. C e so n t elles qui l’a tte s te n t p a r leur s tru c tu re sém an tiq u e. L 'in fo rm a tio n q u e c o n tie n t et q u e c o m m u n iq u e la vision du m o n d e p ro p re à u n e b a lla d e précise ne p e u t ê tre co m p rise in tério risée) aussi lo n g tem p s q u e n o n seu lem en t son e x é c u ta n t m ais ég alem e n t son a u d ite u r est p o rte u r des règles de cette oeu v re. C e tte s itu a tio n réelle de c o m m u n ic a tio n est la c o n d itio n de l’intelligence de la spécificité so u s-g én ériq u e d e la b a lla d e et à la fois la b ase de son a p p ré c ia tio n p a r ses a u d ite u rs île collectif, c o m m e d it B o g a ty re v )25.

2? P. B o g a t y r e v , R. J a k o b s o n , F o lk lo r k a k o so b a y a fo rm a tv o rtc h e stv a , |d a n s:]

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La B allade p o p u la ire p o lo n a ise 75

La v a ria n te est u n fait irré d u c tib le , in d iv id u el, de c ré a tio n fo lk lo ­ riq u e. Elle est la c o n sé q u e n c e du d o u b le ra p p o r t du texte d ’une p a rt avec l’en sem b le des règles d ’u n so u s-g en re qui d é c id e n t de son a p p a rte n a n c e à un g ro u p e d e textes s é m a n tiq u e m e n t id e n tiq u e s et, d ’a u tre p a rt, avec les a u tre s tex tes d u g ro u p e d o n n é . D a n s n o s c o n sid é ­ ra tio n s a n té rie u re s , n o u s n o u s so m m es servis d u term e t e x t e p o u r désigner les b a lla d e s c o m m e o u v ra g e s précis, é ta n t d o n n é q u e le term e « v a ria n te » a u ra it p lu tô t u n e signification in tu itiv e. M a in te n a n t, il a c q u ie rt une sig n ificatio n p lu s précise, e x p rim a n t le r a p p o r t en tre texte et m o d è l e . D a n s ce cas, les textes révèlent leu rs re ssem b lan ces et leu rs différences d a n s le c a d re d u m o d èle. E n o u tre , ce so n t p récisém en t les textes qui su b issen t les influences e x térie u res du m ilieu cu ltu re l q u ’ils ex p rim e n t. C e q u ’ils a c q u iè re n t d a n s u n e réalité c o n c rè te et ce q u ’ils p e rd e n t, se révèle u n iq u e m e n t et exclu siv em en t p a r r a p p o r t a u m o d è le 26. E n ré a lisa n t le m o d èle de b a lla d e à textes m u ltip les, c h a q u e v a ria n te m a rq u e u n e m o d ific a tio n de c o m p o sitio n et d es m o d ific a tio n s d a n s la re p ré s e n ta tio n de l’u n iv ers de b allad e. Les m o d i f i c a t i o n s so n t la c o n d itio n in d isp e n sa b le d ’u n e n ouvelle v a ria n te , p reu v e d ’une ré a lisa tio n cré ativ e du m o d èle. P lu s u n e v a ria n te a p p o r te de m o d ific a tio n s, p lu s s’e n ric h it le ré p e rto ire de ses sens et m o n te le d egré d e sa c o m p le x ité stru c tu re lle . L ’e x é c u ta n t de l’oeu v re, « a u te u r de la v a ria n te » , in d iv id u alise la vision et l’a p p ré c ia tio n de l’u n iv ers p ré se n té . Il p ro p o s e h a b itu e lle m e n t 1° u n e d iscu ssio n de l’a p p ré c ia tio n des faits de b a lla d e en re m e tta n t en q u e stio n la ju stesse de son idée m aîtresse ex p rim ée p a r le c h â tim e n t; 2° l’a d o p tio n d ’u n e a ttitu d e a lte rn a tiv e à l'é g a rd des v aleu rs q u e c h erch e à p r o m o u ­ vo ir la b a lla d e . Q u e lq u e fo is il se dévoile, en re m e tta n t en q u e stio n la v aleu r q u ’il se d it o b l i g é de lan cer, en p ré s e n ta n t u n e im age du m o n d e d é te rm in é e p a r les im p é ra tifs d u sous-genre. Les différentes valeu rs sé m a n tiq u e s co n sig n ées s u rto u t d a n s la s tro p h e finale des v a ria n te s de b a lla d e tra d u is e n t différentes a ttitu d e s des e x écu tan ts. Elles m a rq u e n t le p re m ie r p a s vers un c h a n g e m e n t d u c o n te n u p ro p re au sous-genre. C 'e s t q u e le d é n o u e m e n t relève de la b a llad e aussi lo n g tem p s q u ’il n ’en m odifie p as le c o n te n u p ro p re au sous-genre, c ’e st-à -d ire n ’en élim ine p as le c h â tim e n t q u itte à le m e ttre en

-6 J. S ł a w i ń s k i , S yn ch ron ia i diach ron ia u p ro c e sie h isto ry c zn o lite r a c k im <S y n ­

chronie e t diach ron ie dans le p ro c e ssu s h istoriqu e e t litté ra ire ), |d a n s:] P ro c e s h isto ­ r y c zn y u lite ra tu rze i sztu ce. M a te ria ły ko n fe ren cji nau kow ej. 1965. p. 8 —30.

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76 J a dw iga J a g iełło

q u e stio n o u le nier d a n s le c o m m e n ta ire final de l’a u te u r. L ’ex p ressio n de l’a ttitu d e de l’a u te u r ne p o rte c e p e n d a n t p a s a tte in te à la stru c tu re du so u s-g en re. Elle ne fait q u e p ro p o s e r u n d é b a t su r les v aleu rs qu e p ro p a g e l’im age d u m o n d e re p résen té . C e d é b a t, elle le situe en q u e lq u e so rte à l ’ex té rie u r d u sous-genre. U n e telle c o n c lu sio n des v a ria n te s p ré p a re la naissan ce de tex tes qui é lim in en t le c h â tim e n t d u c o u p a b le . E t en effet, de tels textes se re tro u v e n t d a n s les recueils tra d itio n n e ls de b a lla d e s à textes m u ltip les, de telles v a ria n te s se re tro u v e n t. T o u te fo is, la su p p re ssio n d u c h â tim e n t élim ine a u to m a ti­ q u e m e n t le texte d u c h a m p de la b a lla d e e t le tra n sfè re vers u n a u tre so u s-g en re.

Le m o d è le de b a lla d e et sa c o n s tru c tio n en ta n t q u e d é m a rc h e in v estig atric e n ’a p o u r o b je t q u e de d ég ag er les c a ra c té ristiq u e s de l’o eu v re étu d ié e , d ’en a p p ro c h e r le fo n d , d ’en définir le sens, de la c o m p re n d re p a r r a p p o r t au m o n d e réel. Il est b ien vrai q u e la p ra tiq u e a c tu e lle d ’a p p ro c h e r le fo lk lo re à tra v e rs des m o d èles sous- -g én é riq u es, ne re n d p a s c o m p te de to u te la m u ltifo rm ité de l’o eu v re co n sid érée. D es m o d èles sé m a n tiq u e s à asp ects, à d eg rés et à p la n s m u ltip les s o n t en co re u n idéal re c h e rch é p a r les fo lk lo ristes. Le re p ro c h e le p lu s fré q u e n t de la c ritiq u e vise l’«exclusion» d u m o d èle de l’asp e c t é m o tif a u p ro fit u n iq u e m e n t de l’asp ect c o g n itif27. L ’asp ect é m o tif d u fo lk lo re , sp h è re c o m p re n a n t to u te u n e so m m e d ’in fo rm a tio n su r l’a ttitu d e active, engagée de l’a u te u r en v ers l’o b je t re p ré se n té et ex p rim é, n ’a p as é c h a p p é à l’a tte n tio n des ch e rc h e u rs. Il est à sav o ir 1° s ’il p e u t être e n re g istré d a n s u n m o d èle de c a ra c tè re co g n itif, 2 ’ s ’il ex iste un « m o d èle des se n tim e n ts» des a u te u rs de co n tes, de b a lla d e s etc. à d ég ag er de l’em p lo i in d iv id u el des fo rm u les, des sym ­ boles, d es m é ta p h o re s et, si o u i, 3° s’il suffit de c o m p lé te r p a r u n tel m odèle é m o tif, le m o d è le c o g n itif q u i n o u s est d éjà c o n n u , et 4 ’ s’il fa u t re c h e rc h e r un m oyen de re c o n s titu tio n d ’u n m o d èle c o m p re n a n t la sp h è re c o g n itiv e et ém o tiv e ? C es p ro b lè m e s a tte n d e n t u n e d iscu s­ sion et u n e so lu tio n .

A n o tre avis et à la lu m ière de n o tre ex périence, le m o d èle n ’existe p a s en d e h o rs des textes. E n fo lk lo re, le m o d èle ne s a u ra it ê tre c o n sid é ré co m m e un fait d é ta c h é des v a ria n te s d u texte. Il

21 M . G . K r a p t c h e n k o , L ite ra tu ra i m o d eliro va n iye d e y s tv ite ln o s ti, (dans:] K on ­ te k st. L ite r a tu rn o -te o re titc h e s k iy e issled o va n iya , M o sk v a 1973. p. 11—33.

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La B allade p o p u la ire p o lo n a ise 77

sem ble q u e ce soit p ré cisém en t le r a p p o r t in d isso c ia b le : m o d è l e — v a r i a n t e qui e x p rim e p lu s p le in e m e n t q u e to u te g é n é ra lisa tio n de so u s-g en re, la « n a tu re » d u fo lk lo re . Sa su b je ctiv ité et en m êm e tem p s so n objec tiv ité. L ’o n p e u t d ire q u e la v a ria n te p a r r a p p o r t au m o d èle est ce q u ’est l’in d iv id u e l, c ré a tif e t su b je c tif p a r r a p p o r t au c o lle c tif et à l’o b je c tif:

v a ria n te s c ré a tio n in d iv id u elle su b jectiv ité m o d èle n o rm e s collectives o b je c tiv ité

Il sem ble q u e to u t so u s-g e n re d e fo lk lo re e t en to u te c e rtitu d e la b a lla d e p o p u la ire en ta n t q u ’u n de ses g ro u p e s h o m o g è n e s — est à p lu sieu rs voix. Le m o d è le a p o u r p rin c ip e l’o b je c tiv ité , le c a ra c tè re général e t c o lle c tif de la vision d u m o n d e. P a r c o n tre , la v a ria n te est u n e «voix» au su jet d e ce m o n d e . Elle ré so rb e ce qui est c o n v e n tio n n e l e t fo rm a lisé e t fo n d en u n e d y n a m iq u e subjective. Elle re n fe rm e ce qui est p e rso n n e l e t c ré a tif. En effet, c ’est u n iq u e ­ m e n t la v a ria n te qui fait place à la su b jectiv ité d ’e x é c y tio n et à l’« h a rm o n ie » in d ividuelle, ém o tiv e, ra d ic a le d a n s ses m o y e n s. D a n s la p ra tiq u e d u fo lk lo re il est im p o ssib le de sé p a re r ce q u i est in v a ria b le p o u r u n g ro u p e de tex tes, de ce qui est v a ria b le . C ’est q u e ce q u i est v aria b le e t q u i existe d a n s le c a d re de l’« in v a ria b le » , tra d u it u n e a ttitu d e a u th e n tiq u e , v raie, en v ers la réalité re p résen tée. C h a q u e v a ria n te est u n e ré a c tio n à c e tte ré a lité . C h a c u n y a p p o rte sa p ro p re vision et so n p ro p re ju g e m e n t de v aleu r.

L a fo n c tio n m o d é la tric e de la b a lla d e p o p u la ire est c e rta in e m e n t à sig n ificatio n s m u ltip le s; il sem ble c e p e n d a n t q u ’elle c o n siste à fa ç o n ­ n er les ju g e m e n ts de v ale u r à c a ra c tè re so c io -ju rid iq u e co n sig n é s d a n s les n o rm e s so u s-g é n ériq u es d u m o d èle, d a n s l’im ag e p o é tiq u e d es b a lla d e s à textes m u ltip les e t d a n s l’a ttitu d e c o n c rè te en v e rs c e tte im ag e des c ré a te u rs de v a ria n te s, é n o n c é s c o n c re ts a u su jet d u m o n d e.

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