R E V I E W OF BOOKS 211 (las griechischägyptische E h e g ü t e r r e c h t d a s erforderliche Q u e l l e n m a t e r i a l gelie-f e r t u n d im einzelnen a u c h eigene Ergebnisse b e i g e s t e u e r t h a t .
[Marburg (Lahn)] G. Hübsch
Heinz H e i η e n, Rom und Ägypten von 51 bis 47 v. Chr., Untersuchungen zur Regierungszeit der 7. Kleopatra und des 13. Ptolemäers. F o t o d r u c k P R Ä Z I S , T ü b i n g e n , 1966, p . 205.
D a n s sa d i s s e r t a t i o n de d o c t o r a t , Heinz H e i η e η t o u c h e a u x é v é n e m e n t s politiques f o r t complexes qui se déroulaient en E g y p t e d a n s les années 51—47 a v a n t n o t r e ère. L ' A u t e u r a eu raison de s ' ê t r e limité à u n e période de 5 ans, ce qui lui a permis d ' e n a n a l y s e r t o u s les détails d ' u n e m a n i è r e p é n é t r a n t e . D'ailleurs c e t t e période-là a été d ' u n e i m p o r t a n c e c a p i t a l e t a n t p o u r l ' E g y p t e P t o l é i n a i q u e que p o u r l'histoire de R o m e .
Nous s o m m e s a b s o l u m e n t d ' a c c o r d avec l ' A u t e u r sur c e t t e idée que p o u r c o m p r e n d r e et i n t e r p r é t e r c o r r e c t e m e n t les r a p p o r t s é g y p t o - r o m a i n s , il f a u t c o m m e n c e r p a r u n e a n a l y s e de la s i t u a t i o n i n t é r i e u r e de l ' E g y p t e , qui n o u s p e r m e t t r a d ' a r r i v e r à des c o n s t a t a t i o n s plus sûres q u e celles émises dans la l i t t é r a t u r e — t r è s riche d'ailleurs — relative à ce s u j e t .
Le p r e m i e r c h a p i t r e de l ' o u v r a g e de H e i n e n a t r a i t a u x r a p p o r t s e n t r e P o m p é e et l ' E g y p t e , d a n s les années 51—48, le d e u x i è m e , p o r t e sur le s é j o u r de César en E g y p t e et sur la guerre d ' A l e x a n d r i e . Le s u j e t , à lui seul, a exigé de l ' A u t e u r qu'il e n t r e p r e n n e u n e discussion avec m a i n t s é r u d i t s qui — a v a n t lui — a v a i e n t é t u d i é c e t t e période. H e i n e n f a i t p r e u v e à cet égard d ' u n e logique impeccable et d ' u n r a i s o n n e m e n t des plus c o n v a i n c a n t s . Ainsi, p a r e x e m p l e , il polémique d ' u n e m a n i è r e t r è s i n t é r e s s a n t e avec J . C a r c o p i n o , a u s u j e t de la p r e m i è r e arrivée de Cléopâtre chez César (pp. 83, 88) et ailleurs, lorsqu'il é c a r t e l ' h y p o t h è s e p o r t a n t sur les p r é t e n d u e s m e s u r e s d ' i n t i m i d a t i o n q u e P o t h e i n o s a u r a i t prises c o n t r e Achillas (pp. 93, n. 6). L a prise de position de l ' A u t e u r d a n s la discussion avec P . G r a i n d o r (La guerre d'1 Alexandrie,
Cairo 1931), nous semble é g a l e m e n t j u s t e (pp. 92, 94, 141). H e i n e n réussit à n o u s convaincre p o u r ce qui est de ses suggestions sur la d u r é e d u s é j o u r de César en E g y p t e et sur la d a t e de son d é p a r t d ' A l e x a n d r i e q u e l ' A u t e u r v e u t s i t u e r vers la m i - j u i n de l ' a n n é e 47 (polémique i n t é r e s s a n t e et p r u d e n t e avec la t h è s e de L. E . L o r d, reprise p a r H . Y o l k m a n d a n s sa Kleopatra, M ü n c h e n 1953). UAnhang 1 d é t r u i t également la t h è s e de Α. Ρ i g a η i o 1 selon laquelle P o m p é e a u r a i t visité l ' E g y p t e d é j à en l ' a n n é e 67 ( S t u d i in onore di A. Calderini e R. Paribeni, I p. 135 ss).
On r e t r o u v e n é a n m o i n s , d a n s le livre de Heinz H e i n e n , des c o n s t a t a -t i o n s qui p a r a i s s e n -t bien moins fondées. Ainsi, p a r e x e m p l e , l ' A u -t e u r accorde 14*
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t r o p de c o n f i a n c e à certaines références e m p r u n t é e s a u x sources t a r d i v e s et au t e x t e p o é t i q u e de L u c a i n . A l ' a p p u i de ces t é m o i g n a g e s , il estime n o t a m m e n t q u e le s é n a t a v a i t réellement n o m m é P o m p é e t u t e u r d u j e u n e P t o l é m é e X I I I . Les relations e x s i s t a n t e s e n t r e M. Aemilius L e p i d u s et P t o l é m é e V c o n s t i t u e n t p l u t ô t u n a r g u m e n t c o n t r e la t h è s e de l ' A u t e u r ; celui-ci a v o u e l u i - m ê m e q u e d a n s ce cas " a n eine T u t e l a in eigentlichem Sinne w i r d m a n n i c h t zu d e n k e n h a b e n " , bien que m ê m e les t é m o i g n a g e s r o m a i n s d é s i g n e n t p a r ce ter-m e - l à ce r a p p o r t . E n c o r e ter-moins c o n v a i n c a n t e seter-mble la t e n t a t i v e de p r o u v e r q u e P o m p é e a p u être t u t e u r n o n s e u l e m e n t de P t o l é m é e , m a i s aussi d e C l é o p â t r e .
De t o u t e f a ç o n , m ê m e si on a d m e t t a i t le f a i t de la t u t e l l e de P o m p é e , nous ne saurions ê t r e d ' a c c o r d avec l ' A u t e u r sur le p o i n t q u e c e t t e t u t e l l e n ' i m -p o s a i t -p a s de restrictions à la s o u v e r a i n e t é de l ' E g y -p t e , qui, au Ie r siècle a v a n t n o t r e ère est d é j à f o r t c o n t e s t a b l e . ( L ' A u t e u r l u i - m ê m e n ' e s s a y a p a s de nier ce fait.) Bref, il semble que d a n s la discussion de H e i η e η avec Ε . Β 1 o e d o w s (Beiträge zur Geschichte des Ptolemaios X I I , W ü r z b u r g 1963) les différences con-s i con-s t e n t en f o r m u l a t i o n con-s p u r e m e n t verbalecon-s.
E n m a r g e du p r o b l è m e de la succession au t r ô n e a p r è s P t o l é m é e X I I , il est à n o t e r que l'association d u f r è r e e t de la soeur é t a n t u n e vieille t r a d i t i o n des Lagides, ce f a i t ne p e u t servir d ' a r g u m e n t p o u r ce qui est des i n t e n t i o n s qui a n i m a i e n t P t o l é m é e X I I .
P o u r ce qui est des questions d ' i m p o r t a n c e secondaire, il est à n o t e r q u e P o t h e i n o s et Achillas sont, d a n s les t e x t e s latins, appelés amici regis·, j e serais p l u t ô t encline de supposer qu'il ne s'agissait p a s ici d ' u n t i t r e officiel de la c o u r , car le t i t r e de φίλος désignait, à l ' é p o q u e , les f o n c t i o n n a i r e s de p r o v i n c e p l u t ô t de second r a n g . J e ne crois p a s n o n plus qu'il existe u n e p r e u v e vali-de qui n o u s a u t o r i s e d ' a f f i r m e r q u e P o t h e i n o s ait é t é u n dioiketes (Cassius D i o n X L I I 36,1 ne nous f o u r n i t a u c u n t é m o i g n a g e qui é t a y e r a i t c e t t e h y p o -t h è s e !). Or, m ê m e sans avoir é -t é u n dioike-tes, P o -t h e i n o s , a s û r e m e n -t é-té un p e r s o n n a g e assez p u i s s a n t p o u r chasser C l é o p â t r e (un dioiketes au Ie r siècle a v . n . è . n ' a v a i t plus les m e m ê s pouvoirs q u ' à l ' é p o q u e de P t o l é m é e I I P h i l a d e l p h e ) .
E n f i n , la m e n t i o n de P l u t a r q u e ( P o m p . 77, 3) qui appelle Achillas Αιγύπτιος en l ' o p p o s a n t à Tliéodotos Χίος ne v e u t rien dire d ' a u t r e à p a r t le f a i t que Achillas n a q u i t en E g y p t e et qu'il é t a i t s u j e t du roi d ' E g y p t e , t a n d i s que Théo-dotos, lui, é t a i t originaire de Chios. On ne s a u r a i t c e p e n d a n t t r a n c h e r la ques-t i o n , si Achillas a v a i ques-t éques-té u n Grec é g y p ques-t i e n , u n G r é c o - E g y p ques-t i e n , ou u n E g y p ques-t i e n p u r sang. (Cette dernière s u p p o s i t i o n m e p a r a î t la moins v r a i s e m b l a b l e . )
S o m m e t o u t e , c'est u n e d i s s e r t a t i o n i n t é r e s s a n t e qui, a b s t r a c t i o n f a i t e de q u e l q u e s p o i n t s moins c o n v a i n q u a n t s é t a b l i t n o m b r e de f a i t s e t d ' é v é n e m e n t s qui s ' é t a i e n t déroulés au cours des m é m o r a b l e s années 51—47 a v a n t n o t r e ère.