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P. Clermont - Ganneau 3-5

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P . C L E R M O N T - G A N N E A U 3 — 5.

On t r o u v e r a ci-après la p r é s e n t a t i o n des trois derniers p a p y r u s grecs de la p e t i t e collection r a p p o r t é e d ' E g y p t e p a r Clermont-G a n n e a u e t r e t r o u v é e d a n s ses p a p i e r s p a r la Commission d u Cor-pus Inscriptionum semilicarum de l ' A c a d é m i e des I n s c r i p t i o n s e t

Belles L e t t r e s , qui a bien v o u l u m ' e n confier la p u b l i c a t i o n1.

3.

F r a g m e n t l i t t é r a i r e .

20 X 8 c m 2ème Siècle a p . J . C. D e u x colonnes d ' u n volumen, f o r t e m e n t mutilées, la p r e m i è r e sur sa g a u c h e , la seconde sur sa droite. Il est p r o b a b l e qu'elles s o n t complètes en b a s ; c'est plus d o u t e u x p o u r le h a u t . Le p a p y r u s est j a u n e foncé, e n v a h i de t a c h e s b r u n e s . L ' é c r i t u r e , droite, régulière e t assez élégante, p r é s e n t e plusieurs caractères qui la r a p p r o c h e de la cursive, t a n t p a r l ' o r d o n n a n c e des signes que p a r l'emploi des l i g a t u r e s ; elle p a r a î t d a t e r d u 2-ème siècle d u n o t r e ère.

Col. I Col. I I ] ινκαι [ ± 8 ] κροτ[ ] . η ν [ . ] σ ;0ν θ [ ] ποι[ ] .τι[.]ματια[ οτισ[ ] . ρ ε μεγασ[ ] καιε[ ]ν καρδία', όσφρισιν 5 παρ[ ]λαγγον χρυσών καισ[ ]ν επί τον πέτρον οειστον[ ]υσηνσουσπλη τρίτος[ ]ινημεναιθρω ε δύο μυ[

1 V o v . Un papyrus Clermont-Ganneau appartenant ά Γ Academie des Inscrip-tions dans The Journ. of Jur. Pap. I V (1950 = Mélanges Jouguet), p. 327 — 339, et P. Clermont-Ganneau 2, dans Aegyptus X X X I , 2 (1951 = Mélanges Vitelli), p. 206 - 211.

(3)

10 σ]τρατιωτ[.] έαν ]της εϊπτ) σοι πορευ-]τλω δε μου εσσι στ]ρατεύομαί το δε ]νδεξεισεπερω 15 ]ν λεγε πλήρες ]νμεος θώρακα ]σκαπι κατα ]ο καθήμενος ]μεν έπ' έκείν[ο]υ 20 ]ανες αρξαι και. έ]ρχομένου δέ σου στρα]τιώτην, ό δέ περι ]οξεν έπισεπ.[.]ι, ]ατω αύτόν 25 ]λοντουδεξει[..]ου blanc 1/5. Lis. οσφρησιν.

1/6. Sur les deux γ de ]λαγγον s'étend un trait horizontal. 1/8. Le λ de σπλη est surmonté d'un о très petit qui a tout l'air d'une correction. Sous le même λ une courte et mince trace verticale est peut-être accidentelle.

2/17. La dernière lettre peut être aussi bien un π qu'un τ. Je n'ai pu réussir à identifier le texte.

4.

Malgré ses dimensions réduites (15 X 6 cm), ce morceau de pa-pyrus portait les vestiges de trois textes, dont un bilingue.

a.

R e ç u d e σίτος d é l i v r é p a r u n c a v a l i e r r o m a i n Syène (?) 2nde moitié du 2ème S.

En latin d'abord, puis en grec, deux mains qui paraissent dif-férentes ont tracé, le long des fibres d'un papyrus à présent brun foncé et maculé de taches noirâtres, un reçu par lequel un cavalier romain reconnaît avoir touché son σίτος pour deux mois. Il reste

10 φερωτ[ τος τε[ρ βασταζ[ βασταζω[ τηρ σεβ[ 15 ταξεν λ[ μή πλη[ ερει Six τ[ οτιησσε[ ήμέρ[ 20 ερειπ[ τελειτα[ τον μορ.[ ήμέρα[ ε?[ blanc

(4)

P. CLERMONT-GANNEAU 3 - 5 187 peu de chose du texte latin, profondément entaillé dans le haut par des déchirures verticales; plus encore que dans le grec, des frottements superficiels ont amorti la netteté des tracés. En revanche les deux textes paraissent à peu à près complets à droite et à gauche. Les deux écritures sont faciles à dater. Celle du scribe latin est une cursive assez haute et fine, penchée vers la droite, analogue à Mal-l o n - M a r i c h a Mal-l - P e r r a t , U Ecriture Mal-latine n° 26 (pMal-l. X V I I I ) , qui date de 167. La main du scribe grec rappelle beaucoup, bien que moins ample, celle de VO. Bodl. 2974, de Pselkis (règne de Marc-Aurèle ou de Commode), publié par Mlle Cl. P r é a u x dans Chron. ďEg. 51 (1951, p. 146, fig. 15), et révèle également certaines influen-ces latines. Des trainfluen-ces suspectes et d'une valeur plus affaiblie encore que dans la reste se devinent à la fin des interlignes 10/11 et 13/14: il est donc probable que le papyrus a été lavé pour recevoir ce que nous lisons maintenant. Je me contente de renvoyer à ce qui a été dit sur l'extrême pénurie en papyrus dont a toujours souffert la Haute Egypte, dans J. J. P. I V (1950), p. 337-8. J'ajouterai cependant que malgré les quelques analogies qui le rapprochent des reçus délivrés par les soldats de Pselkis ( W . О. 1130 sq; SB 6953-76; С 1. Ρ r é a u χ, op. с p. 137 sq), il serait bien étonnant que celui-ci provînt de Dakkeh puisqu'il n'est pas sur ostracon. Comme pour les autres P. C l e r m o n t - G a n n e a u , Syène paraît l'origine la plus probable.

sido. [

er [··.] .«· [.·.·] ·ο·. [ p...t scriba [..] .an. [

dispensatore Ca[e]saris 5 dari mihi frument..

te..r....di..l se sal... ] ε ι . ι τ ο ς Σαραπίων ίππεύς προγεγραμμένος Τρεθονίω 10 οο]κονόμω Καίσαρος χαίρει ν. Έ]μετρήθην παρά σου σΐτό(ν) μου τ]οϋ πρατέρ(ου) ετ(ους) αν( ) ύπέρ μη-ν]ών δύο · γ(ίνονται) άρτάβα[ι] δύο .].. ιμης Ταυρείνου Μέλανο(ς) ίπ(πεύς) 15 ε]γραψα υπέρ αύτϋ. blanc

(5)

4. dispensatore. Ainsi se t r o u v e c o n f i r m é e l'équivalence dispen-sator Caesaris — οικονόμος Καίσαρος, a t t e s t é e en B i t h y n i e ( C I L I I I , 333) e t p r e s s e n t i e , en ce qui concerne l ' E g y p t e , p a r H i r s c h f e l d (Die Kaiserl. Verualtungsbeamten, 2ème éd., p. 368) et H o h l -w e i η (L'Eg. гот., p. 353).

6. Au-dessus de la l e t t r e qui précède le d, u n t r a i t horizontal. 9. προγεγραμμένος. Le m ê m e m o t sert à r e n v o y e r au t e x t e l a t i n q u i précède d a n s la reconnaissance de d e t t e P. Fouad 61 ( = С a 1-d e r i η i, Pap. Latini 61, p. 134.)

10. οικονομώ Καίσαρος. Sur 1' οικονόμος Καίσαρος, esclave impé-rial de h a u t r a n g , a d m i n i s t r a t e u r des é l é m e n t s du patrimonium e t d é p e n d a n t à ce t i t r e des services de l'idiologue, v o y . S t r a b ο η X V I I , 1, 2 (p. 797): W. О. I , p. 499; W. Grundz., p. 158-9; W. Chrest. 79, 81 e t 156; P. Oxy. I V , 735; P. Hamb. 1, 8, 2 e t le c o m m e n t . ; W a l l a c e , Taxation, p. 231 e t 311. Ici l ' é c o n o m e césarien j o u e a u p r è s de n o t r e cavalier le rôle q u e les o s t r a c a de Pselkis a t t r i b u e n t à Voptio, παραλήμπτης σίτου, et le P. Clermont-Ganneau 2 au ciba-riator. Le cas n ' e s t p a s n o u v e a u . D a n s P. Oxy. 735, un optio signe u n reçu a n a l o g u e au n ô t r e p o u r u n c e r t a i n n o m b r e de cavaliers d o n t les n o m s p r é c è d e n t , écrits en l a t i n , et ce reçu est adressé à u n οικονόμος σύικάριος, lui aussi a d m i n i s t r a t e u r d ' σύσία impériale.

12. πρατέρου. Lis. προτέρου. M l l e P r é a u x (op. c., p. 133) re-m a r q u e que „ l a r a t i o n de blé... est d i s t r i b u é e en général en a v a n c e ; les r e t a r d s sont i n s i g n i f i a n t s " . Si j e c o m p r e n d s bien, le cavalier d u P. Clerm.-Gann. 4 n ' a p a s reçu c e t t e p a r t i e obligatoire de la solde p e n d a n t d e u x mois (les derniers?) de l ' a n n é e p r é c é d e n t e . Il est donc permis de croire qu'il se t r o u v a i t en d é t a c h e m e n t ou en congé et que la p a r t i e l a t i n e d u reçu était destinée p e r m e t t r e à l'officier d ' i n t e n d a n c e de son u n i t é d'origine de régulariser son c o m p t e . Cette u n i t é elle-même a u r a i t é t é c a n t o n n é e à Syène ou d a n s les e n v i r o n s e t ce n ' e s t p a s là qu'il f a u d r a i t chercher 1'ούσία de l'économe T r e -bonius.

αν( ). 'Α(τωνείνου), c'est à dire A n t o n i n le P i e u x , serait surpre-n a surpre-n t , d ' a u t a surpre-n t q u e la chiffre de l ' a surpre-n surpre-n é e m a surpre-n q u e . J e crois p l u t ô t a u p a r t i c i p e p a r f a i t passif d ' u n v e r b e composé à l'aide de άνά: άν(αδεδο-μένον), άν(αμεμετρημένον).

(6)

P. CLERMONT-GANNEAU 3 5

b .

189

B r o u i l l o n d e l e t t r e p r i v é e .

S y è n e ( ? ) F i n d u 2 è m e / d é b u t d u 3ème S. A u verso d u t e x t e p r é c é d e n t , en t r a v e r s des fibres. Il m a n q u e u n e q u i n z a i n e de lettres sur la gauche des lignes 2 à 13 et u n e dizaine à p a r t i r de la 14ème. Il est é v i d e n t q u e le scribe a voulu élargir la surface disponible présentée p a r le verso de a en collant le long de son b o r d gauche u n e a u t r e feuille de p a p y r u s qui p o r t a i t au r e c t o le t e x t e d o n t il ne subsiste plus que les vestiges q u ' o n v a lire ci-a p r è s sous le t i t r e c. L ' é c r i t u r e est u n e p e t i t e cursive droite e t f e r m e , riche en ligatures e t assez régulière, sauf p o u r les β, les i, les ξ e t les φ, qui d é p a s s e n t f o r t e m e n t en h a u t e u r . La lecture est malaisée à cause des é r a f l u r e s superficielles et de la couleur s o m b r e d u p a -p y r u s , q u i en o u t r e a été lavé -p o u r f a i r e d i s -p a r a î t r e u n t e x t e -plus ancien e t d o n t on aperçoit quelques t r a c e s d a n s les interlignes.

J e suppose qu'il ne s'agit là q u e d u brouillon d ' u n e l e t t r e p r i v é e . Les irrégularités de la graphie ( a d d i t i o n s en interlignes, b l a n c s i m p o r t a n t s a u x f i n s des lignes 8 et 9), les a b r é v i a t i o n s , le m o t resté en suspens à la ligne 9, l'absence de 1'ερρωσο f i n a l , t o u t t r a h i t u n e r é d a c t i o n h â t i v e e t provisoire. De plus, si l'on s'en t i e n t à l ' a s p e c t a c t u e l des d e u x faces, on ne voit p a s où le scribe a u r a i t p u m e t t r e l'adresse. Ό δείνα τ ώ άδελ]φώ(?) [π]ολλά χαίρει(ν). Το προσκύνημα σου] ποιώ πα[ρά τω] κυρίω "Αμμωνι κ[αί] τοις ένΟάδε θεοΐς.] 'Ασπάζονται σε οί αδελφοί σου· 15 ]ν βλέπε τα αύτοϋ σε άλλα ό πατήρ 5 ]τήν γυναίκα 'Ιουλίου μή λυπ-ήσΐ}ς? μηδέ? ]. είπ^ς δτι ένήνηχε αύτά ]. εΐρικε δτι δέξε και ούκ ελαβεν ] / ο ν μετ' αύτά [("/J] blanc ]τήν γυναίκα 'Ιουλίου σ blanc 10 ]υ ένγύς άλαβασ[τρ ]τεμάχεια εΐρη- ?]κα αύτω δτι έάν μέλλϊ)? ]ούκ ε'ίριχέ μοι à ελαβε πα( ) ]α εις "Ομβους. 'Ασπάζεται σε i 8 ή] γυνή Όρσεαλλάρι<(ο)>ς και ή γυνή άλλη

(7)

15 ± 10 ]εις μοι δτι Τοθοΐς είπέ μοι και

φερω-].πος γράφει ν' κεΐθεν οτι είπέ μοι.

]επεμψέν σοι ού θέλω εγώ ούδε( )

προσ-]κύνημά σον ούδέν θέλω.

1. χαίρει(ν). Ici, comme aux lignes 10, 12 et 17, l'abréviation

est marquée à l'aide d'un trait horizontal qui s'étend au-dessus

du mot.

2. "Άμμωνι. On pensera tout d'abord que ce texte est

origi-naire de la région thébaine. Sans doute depuis plusieurs siècles le

culte d'Amon était il en décadence à Thèbes même et celui de Montou

tendait-il à le supplanter (voy. mes Memnonia, p. 91 sq). Pourtant

le prestige du dieu traditionel dans l'ancienne capitale depuis la

XVIIIème dynastie demeurait grand: l'onomastique le prouve.

Beaucoup d'hommes s'appelaient encore Ammônios ou Diodore,

non seulement à Thèbes, mais dans toute la vallée du Nil. De plus

Amon ne paraît pas avoir été beaucoup adoré au Sud de la grande

cité; ce n'est pas à lui que sont dédiés les temples de Tod, d'Erment,

d'Esneh, d'El-Kab, d'Edfou, de Kôm-Ombo, d'Assouan et de Philae2.

Pourtant le rédacteur de notre lettre pouvait être un Thébain en

résidence à Syène; la formule τοις ένθάδε θεοί-, qui remplit si bien

la lacune de la ligne 3 est caractéristique du voyageur ou de l'exilé,

quand elle suit la mention de la divinité à laquelle le rédacteur se

sent particulièrement attaché, celle de son pays. Je crois donc que

rien n'empêche d'attribuer à ce texte l'origine que nous

reconnais-sons aux autres P. Clermont-Ganneau et d'y voir un brouillon de

lettre, rédigé à Syène, plutôt qu'une missive en forme qu'on y aurait

envoyée d'ailleurs.

4. σε. Lis. σύ?

6. ένήνηχε. Lis. ένήνοχε.

7. δεξε. Lis. δέξαι, ,,reçois"(?). Je suppose qu'ici, comme plus bas,

aux lignes 11, 15 et 16, le ότι introduit un discours direct. Cette

ligne 7 n'est séparée de ses voisines que par des intervalles très

étroits et même ses premières lettres se superposent en partie au bas

des signes de la ligne 6: on peut donc la considérer comme ajoutée

après coup.

8. Le [[ χ ]], très effacé, semble avoir appartenu au texte

pri-mitif, supprimé par lavage.

(8)

P. CLERMONT-GANNEAU 3 - 5

191

9. Le σ qui termine cette ligne, du même état de conservation que

les lettres précédentes, paraît au contraire le faux départ d'un mot

demeuré incomplet.

10. άλαβασ(τρ ). On peut résoudre l'abréviation en

άλαβασ-τρίνη ou -τρινον ou -τριον ou τρων, „carrière d'albâtre", ou en l'un

des toponymes que rassemble le Dizionario géographique de

Cal-derini (I, p. 50 sq): 1' Άλαβαστρηνον 6ρος du Lycopolite, 1'

Άλα-βαστρίνη du Hermoupolite ou celle de l'Arsinoîte et 1'

Άλαβάστρων-πόλις du Cynopolite.

τεμάχεια. De petites tranches de poisson salé, τεμάχια ? Cf. le

τεμαχίτης de P. Flor. 388, 24 et τέμαχος dans PCZ 15,5 et P.

Lond. 1171, 72.

12. Lis. εϊρηκε Quant à πα( ), on peut y voir la préposition

παρά ou un nom propre.

14. Le Namenbuch ne connaît que Όρσέας.

15. Lis. Θοτοής. Si l'on suppose que ]εις est la dernière syllabe

d'un verbe déclaratif introduisant un discours direct au moyen

de δτι, ce nom de Thotoês serait celui de l'auteur de la lettre.

16. γράφει\'. Bien que mutilé, le ν est à peu près sûr; il se trouve

en interligne, au-dessus de ει, mais il est manifestement de la même

main que la reste et n'appartient pas au texte sous-jacent,

main-tenant effacé.

18. θέλω. La lecture est probablement bonne, bien que le mot

soit tracé en surcharge d'un gribouillage compliqué, causé

peut-être par l'irritation que l'on sent dans la fin de la lettre, écrite pour

le reste d'un ton autoritaire, autant que les lacunes permettent

de le deviner.

c.

F r a g m e n t r e l a . t i f à d e s f o u r n i t u r e s d e

c é r é a l e s .

5,2 X 1,5 cm Milieu du 2ème S.

Ce fragment est tout ce qui subsiste du morceau de papyrus

collé par l'auteur de b à gauche de ce dernier texte. Il porte au

verso les débuts des lignes 14 à 18 de b. Du rëcto on n'apercevait

que 2 ou 3 lettres par ligne au bas et à droite de α et il a fallu

dé-coller cette miette pour prendre connaissance du reste. L'écriture,

menue et fine, est une cursive négligée du milieu du 2ème siècle.

(9)

]οΰνεκ[α ]γεγραφ[ ]της γ [ ]μετρ[ 5 ]σΐτον[ ]ειμη[ ]άρτάβη[ 5. L e t t r e d e S é n u r i s à s o n f i l s . 16 X 15,5 c m F i n d u 2 n d / d é b u t du 3ème S. Syène

L e t t r e b a n a l e , d ' u n e langue déficiente. L ' é c r i t u r e est celle d ' u n e p e r s o n n e âgée: elle est lourde, a p p l i q u é e e t t r e m b l é e p a r places, en p a r t i c u l i e r v e r s la f i n ; elle rappelle la 2ème m a i n de S c h u b a r t , P. gr. Berol. 34b. Σενϋρις Μαθάλει τ ω [υίω χαίρειν. Про μεν πάν σε εύχομαι και το προσκύνημα σου ποιώ παρά τοις ένθάδε θεοΐς. Έ ά ν ελθτ) "Αγαθός προς σε παράδες αύτω τά σκεύη και τά κλισα και δός τ ω 5 υίω άβασκάντω "Υλο^ άνκην τοϋ οίναρ^ί)>ου το<^ϋ)> κάτω εις τήν κέλλαν. 'Ασπάζομαι την σύμβιόν σου και τά τέκνα σου. 'Ασπάζομαι Γέμελλαν και τήν σύμβιον αύτοϋ και τήν μητέραν αύτη ς. Έ ά ν ελθτ) 'Απολλώνιος και Ά π λ ο ν ί α , κατέλαβα ύμεΐς· 10 ερχεται γαρ 'Απολλώνιος εις Έρμουπό(λιν) και εις Λατω(νπόλιν). Ά σ π ά ζ ε τ ε [[ ή ]] 'ΰ'μάς Σώκρατος. [Έ]ρρώσΟαί σε εύχομαι. Verso: Ά ( π ό δ ο ς ) εις Σοήνιν Ματα Χ λε παρά Σενύρι<(ο)>ς. 1. Μαθάλει. Μαθαλις ou Μαθαλεύς est i n c o n n u d u Namenbuch. 2. εύχομαι. La f o r m u l e est à la fois incorrecte e t i n c o m p l è t e . On a t t e n d a i t προ μεν πάν(των) σε ευχομαι(όλοκληρεΐν) ou (δια παν-τός ύγιαίνειν)). P o u r προ μεν πάν, cf., e n t r e a u t r e s , W. О. 1219, 3.

(10)

P. CLERMONT-GANNEAU 3 - 5 193 κλισα. La langue de c e t t e l e t t r e est t r o p incertaine p o u r q u ' o n soit sûr q u ' i l y a i t l à u n m o t n o u v e a u , p l u t ô t q u e la d é f o r m a t i o n d ' u n t e r m e d é j à c o n n u . D ' a b o r d à quelle catégorie a p p a r t e n a i e n t les σκεύη qui p r é c è d e n t ? S'agit-il d ' έπίπλοα σκεύη, c o m m e d a n s BGU 183,20? Il f a u d r a i t alors chercher p a r m i les pièces d u mobilier d o m e s t i q u e e t r a p p o r t e r κλισα à la r a c i n e de κλίνω p a r exemple. Cf. κλισί«, lit de t a b l e , e t κλισμός, lit de repos. C o m m e Sénuris écrit oîvapov p o u r οΐνάριον (1. 5), τά κλισα est p e u t - ê t r e p o u r τα κλίσια, t r a n s p o s i t i o n a u n e u t r e , encore inédite, de αί κλισίαι. On c o n n a î t en e f f e t d e u x m o t s κλίσιον, d o n t a u c u n ( „ h a b i t a t i o n d ' e s c l a v e " , de κλίνω, e t „enclos, p a r c , h u t t e " , de κλείω) n ' e s t é v i d e m m e n t admissible ici.

5. "Υλα άνκην. Des d e u x premières l e t t r e s de "Υλ^ il ne subsiste que les e x t r é m i t é s de trois t r a i t s , t o u t j u s t e s p r o p r e s à i n d i q u e r l ' o r i e n t a t i o n de ces t r a i t s e t la limite d r o i t e de la seconde l e t t r e . C'est dire que la lecture proposée se b o r n e à utiliser au m i e u x ces indices, s a n s p r é t e n d r e à la c e r t i t u d e . Q u a n t à άνκην, malgré u n e r e c t i f i c a t i o n de Sénuris elle-même (le p r e m i e r ν corrigé sur u n κ), la l e c t u r e est certaine. J e s u p p o s e que άνκην est p o u r άγγεΐον: l'oc-clusive s o u r d e a u lieu de la sonore c o r r e s p o n d a n t e , la n o t a t i o n itacisée e t la c h u t e de l'o d a n s la f i n a l e — ιον n ' o n t rien p o u r éton-n e r à c e t t e é p o q u e d a éton-n s u éton-n t e x t e privé de H a u t e — E g y p t e . 6. εις τήν κέλλαν. C o m p r e n o n s : έν x f j κέλλ^. Cf. M a y s e r , Gramm. И , 2, p . 371 — 2. 9. Ά π λ ο ν ί α . F o r m e familière d ' 'Απολλωνία. Cf "Απλοινα d a n s SB 5880. κατέλαβα. E t o u r d e r i e p o u r κατάλαβε, lui-même, j ' i m a g i n e , p o u r καταλάβετε, é t a n t d o n n é le ύμε<^ΐ)>ς qui s u i t . 10. Έρμουπό(λιν). L a l e c t u r e ne f a i t p a s de d o u t e , bien que l ' a b -r é v i a t i o n a i t été m a -r q u é e de f a ç o n bien gauche, en p -r o l o n g e a n t vers le h a u t la seconde h a s t e v e r t i c a l e d u π e t en le t e r m i n a n t p a r u n t r è s p e t i t r e n f l e m e n t circulaire, r e p r é s e n t a n t l'o. 11. Σώκρατος. I n c o n n u d u Namenbuch. 13. Lisez Μαθάλε<(ι)>.

,,Sénuris à son fils Mathalisf?) salut. Avant tout je prie (pour que tu sois en bonne santé) et je fais proscynème pour toi auprès des dieux d4ci. Si Agathos vient te trouver, remets-lui les meubles et les lits(?J et donne à son fils Hylas(?) (puisse-t-il être à l'abri du

(11)

mauvais oeil(!) un pot( ?) du vin ďen bas, dans le cellier. Bien le bon-jour pour Gemellas, pour sa compagne et pour sa mère à elle. Si lônios et Aplonia viennent rendez-leur visite, vous. En effet Apol-lonias va à Hermoupolis et a Latopolis. Sôcratos vous donne le bon-jour. Je prie pour que tu te portes bien.

Adresse au verso:

Remets, dans Syène, à Mathalisf ?) de la part de Sénuris.

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