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Jules Vuillemin (1920-2001)

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Jacques Bouveresse (Paris, France)*

JULES VUILLEMIN (1920-2001)*

Notre collègue Pierre Bourdieu a commencé sa dernière série de cours dans cette maison par un hommage à Jules Vuillemin, disparu le 16 janvier de cette année. Je ne peux mieux faire, me semble-t-il, que de commencer par vous en citer un extrait:

Peu connu du grand public, il incarnait [...] une grande idée de la philosophie, une idée de la philosophie peut-être un peu trop grande pour notre temps, trop grande en tout cas pour accéder au public qu'il aurait mérité. Si je parle aujourd'hui de lui, c'est parce qu'il a été pour moi un très grand modèle qui m'a permis de continuer à croire dans une philosophie rigoureuse, à un moment où j'avais toutes les raisons de douter, à commencer par celles que me fournissait l'enseignement de la philosophie, tel qu 'il était pratiqué.1

C'est exactement ce que je dirais moi-même si je devais caractériser la position éminente et tout à fait singulière que Vuillemin a occupée dans la philosophie française contemporaine, le rôle déterminant qu'a joué pour certains d'entre nous l'exemple qu'il a donné et l'importance exceptionnelle, même si elle est encore aujourd'hui loin d'être suffisamment reconnue, de l'héritage philosophique qu'il nous a laissé. Ce sont effectivement des mots comme ceux de grandeur et même de souveraineté qui viennent à l'esprit quand on essaie de rendre compte de la spécificité de sa démarche et de son style philosophiques et du niveau inhabituel auxquels ils se situaient.

Jules Vuillemin est né le 15 février 1920 à Pierrefontaine-les-Varans, dans le Doubs; et il est resté toute sa vie fidèle à sa région natale, dans laquelle il a choisi de s'établir et de mener une existence campagnarde, consacrée essentiellement à la réflexion et au travail. Il n'était pas seulement un des

* Professeur au Collège de France, Chaire de Philosophie du langage et de la connaissance.

" Ce texte, qui est celui de l'hommage qui a été rendu à la mémoire de Jules Vuillemin lors de l'Assemblée des Professeurs du Collège de France du 25 novembre 2001. a été publié pour la première fois dans VAnnuaire

du Collège de France (2001-2002), pp. 78-84.

1 Pierre Bourdieu, Science de ta science et réjlexivité, Cours du Collège de France 2000-2001, Raisons d'agir Editions 2001, p. 9.

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intellects les p l u s brillants de n o t r e é p o q u e , m a i s é g a l e m e n t u n e v o l o n t é q u e rien n ' a r r ê t e et rien n e d é c o u r a g e . A u p r e m i e r r a n g d e s c h o s e s q u e l ' o n peut a d m i r e r c h e z lui et qui ne sont p a s sans r a p p o r t a v e c le m o d e d e vie discret et retiré q u ' i l avait choisi, il y a u n e c a p a c i t é de c o n c e n t r a t i o n e x c e p t i o n n e l l e , u n e é n e r g i e intellectuelle et u n e f o r c e de travail p r o d i g i e u s e s , u n e f a ç o n de s ' a t t a q u e r t o u j o u r s a u x c h o s e s les p l u s d i f f i c i l e s et u n e o p i n i â t r e t é en f a c e de la d i f f i c u l t é , d o n t on t r o u v e p e u d ' e x e m p l e s c h e z les p h i l o s o p h e s d ' a u j o u r d ' h u i .

Q u a n d j ' a i fait sa c o n n a i s s a n c e , en 1961, d a n s un c o u r s q u ' i l d o n n a i t à l ' E c o l e N o r m a l e S u p é r i e u r e , il faisait tout p o u r n o u s p e r s u a d e r d ' a l l e r vivre et e n s e i g n e r en p r o v i n c e , et c o n s i d é r a i t Paris et le m i l i e u intellectuel parisien c o m m e étant à p e u de c h o s e p r è s le d e r n i e r e n v i r o n n e m e n t à choisir p o u r q u e l q u ' u n qui veut f a i r e de la p h i l o s o p h i e s é r i e u s e m e n t . Il n ' é t a i t p a s du tout i m p r e s s i o n n é par les b o u l e v e r s e m e n t s et les r é v o l u t i o n s qui agitaient p é r i o d i -q u e m e n t la partie la plus visible et la p l u s b r u y a n t e du i n o n d e p h i l o s o p h i -q u e ; et il m ' a s o u v e n t r e p r o c h é a m i c a l e m e n t d ' ê t r e i n c a p a b l e de p r e n d r e les c h o s e s a v e c le m ê m e g e n r e de d é t a c h e m e n t et d ' i r o n i e q u e celui dont il faisait p r e u v e . L u i - m ê m e , a p r è s a v o i r été é l è v e de l ' E c o l e N o r m a l e S u p é r i e u r e de 1939 à

1943, a e n s e i g n é la p h i l o s o p h i e au lycée V i c t o r - H u g o , à B e s a n ç o n , p e n d a n t l ' a n n é e 1 9 4 3 - 1 9 4 4 , a été c h e r c h e u r au C N R S d e 1944 à 1950, p u i s p r o f e s s e u r à l ' U n i v e r s i t é de C l e r m o n t - F e r r a n d p e n d a n t d o u z e ans, de 1950 à 1962, et e n f i n p r o f e s s e u r au C o l l è g e de F r a n c e , de 1962 à 1990.

Il a parlé de ses d é b u t s d i f f i c i l e s à Paris en disant q u e d e u x a u d i t e u r s p e r d u s d a n s u n e é n o r m e salle, à son c o u r s sur Russell, ne lui p e r m e t t a i e n t g u è r e d ' i l l u s i o n s . Il est e n c o r e a u j o u r d ' h u i p r é s e n t é s o u v e n t c o m m e étant e s s e n t i e l l e m e n t un p h i l o s o p h e de la l o g i q u e , des m a t h é m a t i q u e s et des s c i e n c e s en g é n é r a l , ce qui p r o d u i t à peu p r è s i n é v i t a b l e m e n t un e f f e t d i s s u a s i f sur le p u b l i c p h i l o s o p h i q u e ordinaire. Rien n ' e s t c e p e n d a n t plus e r r o n é , p u i s q u e , p a r m i t o u s les p h i l o s o p h e s f r a n ç a i s c o n t e m p o r a i n s , il est p r o b a b l e -m e n t l ' u n des plus c o -m p l e t s , en ce sens q u e son intérêt et ses p u b l i c a t i o n s se sont é t e n d u s à peu p r è s à toutes les b r a n c h e s et à t o u s les a s p e c t s de la p h i l o s o p h i e . Il n ' a consenti à sacrifier, en p h i l o s o p h i e , ni la p r é t e n t i o n à u n e c e r t a i n e universalité, qui s e m b l e c o n s t i t u t i v e de la discipline, ni la r é f é r e n c e c o n s t a n t e à la l o n g u e et p r e s t i g i e u s e tradition d o n t elle se nourrit, ni l ' o b l i g a t i o n p o u r elle de s ' a p p u y e r sur des c o n n a i s s a n c e s e x t r a p h i l o s o p h i q u e s , et en particulier s c i e n t i f i q u e s , p r é c i s e s et c o n s t a m m e n t r e m i s e s à j o u r . C e u x qui l ' o n c o n n u de près savent aussi q u e sa p e r s o n n a l i t é ne c o r r e s p o n d a i t n u l l e m e n t à l ' i m a g e simpliste q u e l ' o n se fait g é n é r a l e m e n t d ' u n p h i l o s o p h e d ' a p r è s le g e n r e de p h i l o s o p h i e q u ' i l p r a t i q u e , en l ' o c c u r r e n c e celle du logi-cien et du p h i l o s o p h e des s c i e n c e s épris d ' e x a c t i t u d e en toutes c h o s e s , austère, rigoriste, intraitable et sans pitié p o u r les i n c o m p é t e n t s et les ignorants. Q u a n d on le r e n c o n t r a i t p o u r la p r e m i è r e fois, a v e c u n e certaine a p p r é h e n s i o n et i n t i m i d é à la f o i s p a r le savoir d u maître, qui était c h e z lui i m m e n s e , et la h a u t e u r de v u e d u s a g e que, à la d i f f é r e n c e de b e a u c o u p d ' a u t r e s p h i l o s o p h e s , il était r é e l l e m e n t , on d é c o u v r a i t a v e c u n e certaine surprise un h o m m e é t o n n a m m e n t s i m p l e , m o d e s t e et facile d ' a b o r d , c h a l e u r e u x , a m i c a l , atten-t i o n n é , c o m p r é h e n s i f eatten-t plein d ' h u m o u r .

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La bibliographie de Vuillemin comporte une bonne vingtaine de livres et plusieurs centaines d'articles. Comme je l'ai dit, ses productions couvrent à peu près tout le champ de la philosophie, sans oublier les questions morales, religieuses, politiques, et esthétiques. Un des livres de sa dernière période, dont on peut regretter qu'il ait été aussi peu remarqué, s'intitule Eléments de poétique (Vrin, 1991). L'esthétique a toujours occupé une place très

importante dans ses préoccupations; et c'est un sujet sur lequel il avait égale-ment des idées nouvelles et originales à proposer. Bien qu'il ait été élève de Bachelard et de Cavaillès, leur influence n'a, comme il l'a souligné lui-même, agi sur lui que de façon retardée. Dans les années de l'après-guerre, ses recherches et ses travaux ont été marqués, comme c'était le cas pour la plupart des philosophes français à l'époque, par le rapport à la phénoménologie et à l'existentialisme. Il a même, à la demande de Merleau-Ponty, accepté pendant lin temps d'écrire des comptes rendus de livres pour les Temps Modernes. C'est à cette période-là qu'appartiennent ses trois premiers livres, Le Sens du destin, en collaboration avec Louis Guillennit (1948), Essai sur la signifi-cation de la mort (1949), et L'Etre et le travail (1949). Les deux ouvrages qu'il a publiés ensuite, L'Héritage kantien et la révolution copernicienne (1954) et Physique et métaphysiques kantiennes (1955), correspondent à ce que l'on peut appeler, avec certaines précautions, sa période kantienne. Mais, bien qu'il se soit orienté ensuite vers d'autres choses, on peut dire que sa philosophie a toujours entretenu un rapport intime et privilégié avec l'œuvre de Kant, dont il a renouvelé de façon profonde et décisive l'interprétation. Son livre de 1994, L 'intuitionnisme kantien, peut être vu comme une sorte de bilan de la relation critique qu'il a eue, d'un bout à l'autre de son itinéraire philosophique, avec le kantisme.

Le Vuillemin que j'ai connu au début des années soixante est celui qui avait commencé à tirer la leçon de deux découvertes majeures qui ont joué un rôle déterminant dans la suite de son évolution philosophique. La première est celle de l'importance fondamentale de la logique et de la science pour la philosophie. Comme son collègue et ami Granger, Vuillemin était convaincu que le divorce qui s'est produit à un moment donné entre la philosophie et les sciences a été une catastrophe pour la première et que notre époque, qui pourrait être appelée l'âge de la science, n'a pas le genre de philosophie et de philosophes qu'elle mériterait. Cette prise de conscience a abouti notamment à la publication de Mathématiques et métaphysiques chez Descartes en 1960, du tome 1 de La philosophie de l'algèbre en 1962, de De la Logique à la théologie. Cinq études sur Aristote en 1967, et des Leçons sur la première philosophie de Russell en 1968. Mais une autre découverte qui a eu au même

moment un effet décisif est celle de la supériorité de l'approche systématique ou structurale en histoire de philosophie, telle qu'elle était illustrée par les travaux de Martial Gueroult, dont Vuillemin s'est toujours considéré, dans son travail d'historien, comme l'héritier et le disciple. Une des idées centrales qui ont inspiré à partir de ce moment-là toute sa production philosophique a été celle de la constitution d'une sorte de typologie des systèmes philosophiques, qui aurait pour fonction de déterminer a priori ce que l'on peut appeler l'es-pace des options et des réponses possibles pour une question philosophique.

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8 Jacques Bouveresse

Cette façon de considérer le problème entraîne avec elle une conséquence importante, qui est que la pluralité irréductible et inéliminable des réponses est inscrite dans l'essence même de la philosophie. C'est une des choses qui ont contribué à éloigner Vuillemin de Kant et de tous les philosophes qui ont continué, comme lui, à penser qu'un problème philosophique devait avoir une réponse unique et déterminée. Contrairement à l'idée qu'on se fait souvent de lui, sur la base d'une lecture superficielle ou d'une simple impression, Vuillemin a toujours pris très au sérieux cette dimension pluraliste. Il était assurément peu convaincu et même la plupart du temps exaspéré par ce que Russell appelle les méthodes littéraires de ceux qui copient les Anciens en tout excepté leurs mérites et, du même coup, par une bonne partie de ce que produit la philosophie contemporaine. Mais une des choses qu'il reprochait à la plupart des entreprises philosophiques actuelles était justement de ne pas prendre suffisamment au sérieux la nécessité de ce qu'il appelait le pluralisme critique en philosophie.

La théorie des systèmes philosophiques possibles et de leur répartition en un nombre fini de classes a été exposée dans un ouvrage paru en 1986 en anglais, What are Philosophical Systems? Vuillemin l'avait auparavant appli-quée au cas du problème de la nécessité et de la contingence, à partir d'une analyse de l'argument célèbre de Diodore, dans ce qui reste, à mon sens, un de ses livres les plus impressionnants du point de vue de l'érudition, de la maîtrise technique et de la profondeur philosophique: Nécessité ou contin-gence. L'aporie de Diodore et les systèmes philosophiques (1984). A la liste des livres parus de son vivant et dont je n'ai mentionné qu'une partie, il faut ajouter un ouvrage posthume, Mathématiques pythagoriciennes et platoni-ciennes (2001), dans lequel il revient sur une question centrale qui l'a occupé pendant près de quarante ans, à savoir celle du rôle que les mathématiques ont joué dans la genèse de la philosophie platonicienne et celle, plus générale, des liens essentiels qui ont existé, depuis sa naissance, entre la philosophie et les mathématiques.

Vuillemin est, comme je l'ai dit, l'auteur d'un Essai sur la signification de la mort. J'ai souvent pensé que c'était le genre de livre que l'on ne peut écrire que quand on est encore jeune. J'aime à croire, cependant, qu'il a été donné à notre collègue de réussir à trouver au moins un commencement de réponse à cette question à l'approche de sa propre mort. La femme de Paul Valéry, au dernier stade de la maladie du poète, a dit à Henri Mondor: Je suis tout à fait rassurée. Dieu le reconnaîtra. Il a tant travaillé chaque jour.1 C'est

exactement dans ces termes que je pense, depuis sa mort, au maître et à l'ami qu'a été pour moi Vuillemin, à la quantité et à la qualité du travail qu'il a accompli et à ce qu'une vie comme la sienne comporte de signification impérissable. Je ne sais pas si Dieu l'a reconnu, comme il le méritait; mais je suis certain que les vrais philosophes d'aujourd'hui et ceux de demain n'auront aucun mal à le faire.

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