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Dictionnaire de la Bible : contenant tous les noms de personnes, de lieux, de plantes, d'animaux mentionnés dans les Saintes Écritures les questions théologiques, archéologiques, scientifiques, critiques relatives a l'Ancien et au Nouveau Testament et des

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Academic year: 2022

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(1)DICTIONNAIRE. DE LA B I B L E TOME D E U X I È M E.

(2) O U V R A G E S D E F. V I G O U R O U X. M a n u el b ib liq u e , o u. C o u r s d ’É c r i t u r e S a i n t e , à l’u sa g e d e s S é m in a ire s , avec c a rte s e t illu stra tio n s. A n c ien T esta m e n t. 10° é d itio n . 2 vol. i n - 1 2 ....................................................................................................... 7 ». M an u al b îb lic o , ô C u rso d e S ag rad a E s c r itu r a , tra d u c id o al castellan o bajo la d ire c c iô n d e D. Y icente C alatay u d y B onm ati. A ntiguo T esta m en to . 2 vol. in - 8 ° . A lic a n te , 1891-1893.. M an u ale b ib lic o , o C orso di S a c ra S c rittu ra . V ecchio T esta m en to . V e rsio n e ita lia n a s u ll’ottava edizione fran c e se . 2 e é d itio n . 2 vol. in -1 2 . S. P ie r d ’A re n a. L ib re ria S a le s ia n a , 1899.. La B ib le et le s d é c o u v e r te s m o d e rn es en P a le s tin e , en E g y p te et en A s s y r ie , avec cen t so ix a n te c a r te s , p lan s e t illu s tra tio n s d ’a p rè s le s m o n u m e n ts p a r M. l’abbé D o u illa rd . 6 e éd itio n . 4 vol. i n - 1 2 ....................................................................................................................................................................................16 ». D ie B ib e l u n d d ie n e u e r e n E n td e c k u n g e n in P a læ s tin a , in A e g y p te n u n d in A s s y r ie n , von F . V ig o u ro u x . A u to risirte U e b e rse tz u n g von Jo h . Ib a c h , P f a r r e r von V illm a r. 4 vol. in -8 ° , 1885. M ayence, F ra n z K irc h h e im .. L e N o u v e a u T esta m en t et le s d é c o u v e r te s a r c h é o lo g iq u e s m o d e r n e s , avec d e s illu stra tio n s d ’a p rè s le s m o n u m e n ts p a r M. l’a b b é D o u illa rd . 2e é d itio n . I n - 1 2 ........................................................... 4. ». M é la n g e s b ib liq u e s. L a. C o s m o g o n i e m o s a ï q u e d ’a p rè s le s P è re s de l ’É g lise , suivie d ’é tu d e s relativ es et a u N ou v eau T esta m e n t (L e s in v e n te u rs d e l ’e x p lic atio n n a tu re lle des m ira c le s : E ic h h o rn et P a u lu s . — L es in sc rip tio n s e t les m in e s d u Sinaï. — L es Ilé th é e n s d e la B ible. — L e L iv re d e s P ro v e rb e s e t la fo u rm i. — S u s a n n e : c a ra c tè re v é rid iq u e d e so n h isto ire . — L es S a m a rita in s a u te m p s d e Jé su sC h rist. — L a B ible e t la c r itiq u e , ré p o n se a u x S o u v e n ir s d ’e n fa n c e ' e t d e je u n e s s e d e M. R e n a n ) , avec 4 » d e s illu s tra tio n s p a r M. l ’abbé D o u illa rd . 2 e é d itio n . I n - 1 2 ............................................................................ à l ’A n cien. L e s L iv r e s S a in ts et la cr itiq u e r a t io n a lis te , h is to ire e t ré fu ta tio n d e s o b jec tio n s d e s in c ré d u le s c o n tre le s S a in te s É c r itu re s , avec des illu s tra tio n s d ’a p rè s le s m o n u m e n ts p a r M. l’abbé D o u illa rd . 4 e é d itio n ; 5 vol. i n - 1 2 ............................................................................................................................................................................20 » É d itio n i n - 8 ° ...................................................................................................................................................................... 35. ». Les tom es I et II contenant la prem ière p a rtie , et les tom es I I I , IV et V contenant la seconde partie se vendent séparém ent.. L a S a in te B ib le se lo n la Y u lg a te , tra d u ite en fra n ç a is p a r l ’a b b é. G l a i r e . 3° é d itio n , avec in tro d u c tio n , n o te s c o m p lé m e n ta ire s e t a p p en d ice s p a r F . V ig o u ro u x . 4 vol. i n - 8 ° ............................................................... 26 » 6 » L e N o u v e a u T e s ta m e n t se vend sé p a ré m e n t. 4 e éd itio n . I n - 8 ° ..................................................................... Carte d e la P a le s t in e , p o u r l ’é tu d e de l ’A n c ien et d u N o u v e au T esta m en t. 1 fe u ille de 0 m47 de h a u t s u r 0 m39 d e la r g e , im p rim é e e n q u a tre c o u le u rs. 5 e é d itio n .................................................................................. 1. ». A c h eté e avec le M a n u e l b i b l i q u e ............................................................................................................................ ». 50. Les caractères hiéroglyphiques, cunéiform es, coptes, arab es, syriaques et arm éniens employés dans ce volume ont été prêtés p a r l’Im prim erie Nationale..

(3) DICTIONNAIRE. I)E. LA B I B L E CONTENANT. TOUS L E S NOMS DE P E R S O N N E S , DE L I E U X , D E P L A N T E S , D’ANIMAUX M EN TION N ÉS DANS LE S SA IN T ES ÉC R IT U R E S LES. Q U EST IO N S. T H É O L O G IQ U E S ,. A R C H É O L O G IQ U E S, S C IE N T IF IQ U E S ,. C R ITIQ U E S. R ELA TIV ES A L ’ANCIEN ET AU NOUVEAU TESTAM ENT ET D ES N OTICES SU R LE S COMMENTATEURS A N CIEN S ET M ODERNES. P U B L IÉ PA R. F. VIG OU ROUX PRÊTRE DE SAINT-SULPICE. A V E C L E C O N C O U R S D ’U N G R A N D N O M B R E D E C O L L A B O R A T E U R S. TOME. DEUXIÈM E. CONTENANT 712 ILLUSTRATIONS. R ih lio tc k n Jn g ie llo iis k ii. 1000345688. 1000345688. 17,. RUE. DU. V IE U X -C O L O M B IE R. 1899 TOUS. DROITS. RÉSERVÉS.

(4) fe é 'M P. % u. \ n. Imprimatur :. Parisiis, die 21 Octobris 1899. f. FRANCISCUS,. G a rd .. RICHARD. A rc iiie p is c . P a r i s i e n s is. „. ï> N I V. ? a / \ IA4 C U . C « A C O V I E N 8 t».

(5) D ILECTO FIL IO. F ü l c r a n o. VIGOUROUX. A NOTRE CHER FILS. LEO. PP.. XIII. PRÊTRE DE SAINT-SULPICE. LÉON. DILECTE FI LI SA LU TEM. E T A P O S T O L IC A M B E N E D IC T IO N E M. Magni ponderis opus, Dictionnaire de la Bible, quod ita est a te institutum ut disciplinarum omnium subsidiis volumen divinum vindicetur atque illustretur, præcipua Nos gratia jam tum complexi sumus quum prim a ejusdem ordireris consilia. P ræ ter ipsam rei præ stantiam , occurrebant cogitationi et nova laus inde obventura catholicorum ingeniis, et solidæ utibtates quæ possent non ad vestrates tan­ tum defluere, sed eo vel latius redundare.. VIGOUROUX. F u l g r a n. PRESBYTERO SULPICIANO. XIII. PAPE. CHER FILS SA LUT. E T B É N É D IC T IO N. A P O S T O L IQ U E. L’ouvrage si considérable ( Dictionnaire de la Bible) que vous avez entrepris dans la pensée de faire concourir toutes les sciences à la défense et à l’explication des divines Écritures fut, dès le moment où vous en formiez le prem ier dessein, l’objet de notre particulière faveur. Outre l’im por­ tance même du sujet, notre esprit se repré­ sentait la gloire nouvelle qui en revien­ drait au génie catholique, et les sérieux avantages que votre pays ne serait pas.

(6) —. VI —. Fiduciamque exitus illud augebat, quod operis summam et procurationem gereres lu, cujus exquisitam eruditionem , perspicax cum temperatione judicium , dignumque in Ecclesiæ documenta obsequium édita scripta dudum probaverant. Eisdem de causis nequaquam defuisse tibi poterant vel Episcoporum suffragia, vel liortationes doctorum liominum, quorum etiam satis multi, non minus exemplo tuo quam nomine exçitati, adjungere se tibis socios laborum et m eriti facile voluerunt.. Est igitur Nobis jucundum , communium curarum et fructuum baud exiguam partem jam esse in medium prolatam , quæ, sicut compertum habem us, non modo expeclationi plane congruerit,verum etiam plenæ absolutæque rei acuere desiderium videatur. Sane quod in uno eodemque opere digesta et prom pta suppeditentur quæcum que sacris Bibliis pernoscendis esse usui possint, eaque deducta potissimum ex veterum copiosa sapientia, quam tamen recentiorum com pleant honestæ accessiones, boc demum est æque de religione ac de studiis optimis præclare mereri. Sic, dilecte Fili, ex tua sociorumque assiduitate et industria fieri perlibenles videm us, quod in encyclicis litteris Providenlissimus Deus vehem enter Ipsi suasim us, u t m ulto plures catholici divinarum Litterarum cultui providere, quum accommodate ad tem pora, tum omnino ad præscripta in eisdem litteris tradita, studiose contendant.. seul à en retirer, mais qui pourraient en rejaillir bien au delà. Et ce qui accrois­ sait notre confiance dans le succès de l’œuvre, c’était d’en voir la conduite et la direction aux mains d’un homme tel que vous, dont le rare savoir, la perspicacité dans la critique unie à la m odération, et enfin la soumission si fidèle aux enseigne­ ments de l’Église nous étaient déjà attestés par tous vos précédents écrits. Toutes ces raisons ne pouvaient m anquer de vous obtenir le suffrage des évêques et les en­ couragements des savants, dont un bon nombre, excités par votre exemple autant que par votre nom, se sont fait un plaisir de s’associer à votre entreprise, pour en partager avec vous le labeur et le m érite. Il Nous a donc été très agréable de voir paraître au jour une portion déjà notable de cette œ uvre, fruit de vos communs efforts, et dont le m érite, Nous le savons, ne répond pas seulem ent à l’attente qu’on en avait conçue, mais excite plus vivement encore le désir de son entier et complet achèvement. Et, de fait, réu n ir ainsi dans un seul et même ouvrage et m ettre à la portée de chacun tout cet ensemble de connais­ sances, qui, puisées avant tout aux sources si riches de la sagesse an tiq u e, mais com­ plétées aussi par les légitimes résultats de la science m oderne, peuvent aider à l’intelligence des Saints Livres, c’est assu­ rém ent bien m ériter de la religion en même temps que des bonnes études. P ar là, cher F ils, et grâce à votre zèle, à vos efforts et à ceux de vos collaborateurs, Nous avons la joie d’assister à la réalisa­ tion du vœu que Nous exprimions avec tant d’instance dans l’encyclique Providentissimus Deus : voir les catholiques s’adonner en bien plus grand nombre à l’étude des Saintes Lettres, et cela avec un égal souci de s’accommoder aux besoins des temps et de se conformer complètement aux prescriptions de la dite encyclique..

(7) —. Quapropter admodum placet commendationem vobis Nostram peculiari testimonio significare, eamque optamus adeo in animis vestris divina cum gratia posse, ut confirmatis auctisque viribus persequam ini incepta et féliciter perficiatis.. Quod vero te proprie attingit, dilecte fili, perge religiosæ Sodalitati tuæ ornam entum opemque afferre ; excultisque a te ipso alumnis nihil sit potius, quam u t, per tuæ vestigia disciplinæ, rei biblicæ increm enta quotidie efficiant docendo et scribendo uberiora.. Jam tibi, eisque singulis quos consortes habes egregii laboriosique propositi, cælestium m unerum auspicem , Apostolicam benedictionem effusa caritate impertimus.. Datum Romæ apud Sanctum Petrum die iii februarii, anno MDCCCXCVI, Pontificatus Nostri decimo octavo.. VII —. Aussi c’est pour Nous un très grand plaisir que de vous exprim er par un témoi­ gnage spécial toute notre approbation : puisse-t-elle avec le secours de la grâce divine, affermir votre courage et vous donner de nouvelles forces pour la conti­ nuation et l’heureux achèvement de votre œuvre ! Et pour ce qui vous touche personnel­ lem ent, continuez, cher F ils, à procurer à votre religieuse Compagnie l’honneur de vos services ; et que les élèves formés par vous n’aient rien de plus à cœ ur que de m archer sur les trace de leur m aître, et, par leur enseignement ou par leurs écrits, de faire faire à la science biblique des progrès chaque jo u r nouveaux. A vous donc et à chacun de ceux qui se sont associés à votre noble et laborieuse e n tre p rise, ' c’est avec effusion de cœur que Nous accordons, comme gage des faveurs célestes, la bénédiction aposto­ lique. Donné à Rome, près S ain t-P ierre, ce 3 février de l’année 1896, de Notre Pon­ tificat la dix-huitièm e..

(8) LETTRE. DE S. É. LE CARDI NAL R A MP OLLA S E C R É T A IR E .D’É T A T D E SA S A IN T E T É L E P A P E L É O N X III. R. jndo. P. M. adre,. on. R. évérend. P. ère. ,. Colla pubblicazione del Dictionnaire de la Bible, V. P. non solo pone il suo nome fra i più eruditi e sani scrittori di tutto ciô che riguarda le Sacre Scritture, non solo accresce con essa 1’ onore délia dotta Congregazione a cui appartiene, ma rende ancora un segnalato servigio alla Chiesa, ai suoi m inistri, ed a quanti s’ interessano délia biblica scienza. La offerta pertanto che Ella mi ha fatto del prim o volume del suo Dizionario non poteva non riuscirm i di particolare gradim ento, e me le professo perciô grandem ente tenuto.. P ar la publication du Dictionnaire de la Bible, non seulem ent vous placez votre nom parm i les éciâvains les plus érudits et les plus sûrs en tout ce qui regarde les Saintes E critures, non seulem ent vous augmentez p arla la réputation de la savante Congrégation à laquelle vous appartenez, mais vous rendez encore un service signalé à l’Église, à ses m inistres et à tous ceux qui s’intéressent à la science biblique. L’hom­ mage que vous m’avez fait du prem ier vo­ lume de votre Dictionnaire ne pouvait donc que m’être particulièrem ent agréable, et je vous en suis très obligé.. Augurandole poi ch’ Ella possa compiere sollecitamente 1’ edizione di si importante e desiderata lavoro, ho il piacere di conferm arm i con sensi di distinta stim a. En faisant des vœux pour que vous puis­ siez achever comme il faut la publication de cet ouvrage si im portant et si désiré, j’ai le plaisir de me dire, avec mes senti­ m ents d’estime distinguée,. Di V. P.. De votre Paternité R om a, 5 m arzo 1895.. Le très dévoué, Afïmo per servirla, M.. G a rd .. RAMPOLLA.. Pi. P. F. Vigouroux, prete di S. Sulpizio, Parigi.. M.. C a rd .. RAMPOLLA.. R om e, 5 m ars 1895.. A u B . P. F. Vigouroux, prêtre de Saint-Sulpice, à Paris..

(9) —. TRANSCRIPTION. DES. CARACTERES. Aleph N ’ (esprit doux) Beth 2 b g (doit se prononcer Ghimel toujours du r) Daleth T d Hé n h Vav T V Zaïn T z Heth n h (aspiration forte) Teth 13 t i y (co n so n n e), i Iod 3 k Caph Lamed b l. 1 2 3 4 5. Thav. DES. n. CARACTERES. ARABES. \ i__>. \ 3. i -. L. >. o. S. X. ô 7T. S. CU eu. b t th ou t. 6 7 8 9 10 11 12 13 14. Ha . . . . Ha . . . . Dal. . . . Dal. . . . Ra . . . . Za............. S in . . ^. . Schin. . . Sàd. . . .. 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28. Dàd. . . Tà . . . n ... 'Aïn . . Ghaïn . Fa . . . Qoph. . Kaph. . Lâm . . Mim . . Noun. . Ha . . . Ouaou . Ta . . .. . . . . . . . . . . . . . .. FINALES. e/a M •-3. dj t. c c ■>. k-. âC. ï. ,a. i lA j- s } j. >. >. J J uf. J J -cO -3o -sO. J }. J 3 k t. k t. t. £. k k SL. i 3 3 J. £ h 5 * j. f o a. 3 A.. -«O. À i. jl. JC X. <r Jk y. 3 3. 3. J 3 k k. h h ou A'/i d d r z s sch ou s § d t z. S. LATINS. Kamets Patach T séré Ségol Chirek gadol Chirek qaton — Cholem Kamets chatouph Schoureq Kibbouts Scheva mobile Chateph patach Chateph ségol Chateph kamets EN. CARACTERES. SB O g osc/2 SB -U 6®. NOM. . . . . .. CARACTÈRES. p f ? (te) q r i S (c h , comme c h ev a l) t. FO RM E. Élif. . . Ba . . . Ta . . . Ta . . . Djim . .. EN. m n s * (esprit d u r). • ISOLÉES. W « O a o. Mem □, D N un 3 Samech D Aïn y Pé B P hé *], s Tsadé y y Qoph ? Resch “i Sin XJ Schin. HÉBREUX. MÉDIALES 1. TRANSCRIPTION. XI —. . i_ i i. â a ê è l ô. û (ou long) —r - u (ou bref) — e â ë o. LATINS. P R O N O N C IA T IO N. esprit doux. b. t. th anglais dur, le 8 grec. g italien de giorno. En Égypte et dans quelques parties de l ’Arabie, comme g dans garçon. aspiration forte. aspiration gutturale, j espagnol, ch allem and. d. th anglais doux, le 8 grec. r. z. . s dur. c h , dans cheval. \ s em phatique, prononcée avec la partie antérieure de la langue placée contre le palais. d em phatique. t em phatique. z em phatique. esprit rude : y h é b re u , son guttural.. i. r grasseyé.. !. f. k explosif et très guttural.. !. 3. f g k l m n h u. 3. y, *. k y-. è 3 3 3. J r Cy <x. g h ou g. k. 1. m. n. aspiration légère. ou français, w anglais.. V O Y EL LES Fatha. . . K esra. . . Dhamma.. /. a, é. avec é lif,. = â.. / >. i, é. avec y a ,. = î.. OU, 0. avec ouaou, = où.. ■.

(10) LISTE DES COLLABORATEURS DU. TOME. MM. (le R. P .), de l ’ordre des Capucins. (le R. P .) , de l'ordre des C hartreux, à l’ab­ baye de Sélignac. A z i b e r t (J. P. A.), aum ônier, à Castelnaudary. B a t i f f o l P ie rre ( M s r ) , prélat de la maison de Sa Sain­ teté , docteur en théologie et ès lettres, recteur de l ’Institut catholique de Toulouse. B e l l a m y Jullien Marie, ancien professeur d’Écriture Sainte au grand sém inaire de "Vannes. B e n o i t (le R. P .), de l’ordre des C arm es, professeur d’É criture Sainte au couvent des C arm es, à Mont­ pellier. B e u r l i e r E m ile, docteur ès lettres, curé de N otreDame d ’A u teu il, à Paris. D e l a t t r e (le R. P . Alfred L o u is), des M issionnaires d ’A frique, archiprêtre de S aint-L ouis de Carthage. F o u a r d C., ancien professeur d’É criture Sainte à la Faculté de théologie de Rouen, à Boisguillaume. G a n d o g e r Michel, professeur, à Arnas, près "Villefranche (R hône). G i g o t Charles, p rêtre d e Saint-Sulpice, professeur d’É cri­ tu re Sainte au grand sém inaire de Boston (États-Unis). A p o llin a ir e. A u to r e. H a m a r d P i e r r e , c h a n o in e d e R e n n e s .. Louis, secrétaire du patriarche latin d e Jérusalem , ancien professeur à l’école des Études bibliques d e Jérusalem . H e u r t e b i z e (le R. P . dom B en jam in ), bénédictin de la Congrégation de F rance, à Solesmes. H dygiie (le R. P. G .), des M issionnaires d ’A frique, à Carthage. H y Félix, professeur de botanique à la Faculté catholique d ’Angers. H y v e r n a t H en ri, professeur d e langues orientales à l’U niversité catholique de W ashington (É tats-U n is d’A m érique). J a c q u i e r E., docteur en théologie, professeur d’É cri­ ture Sainte aux Facultés catholiques de L yon, curé de S é ré z in -d u -R h ô n e (Isère). L a g r a n g e (le R. P.), p rieu r du couvent de Saint-Étienne de Jérusalem , professeur à l ’école des Études bibliques de Jérusalem . H e id e t. L e C a m u s E m i l e , d o c t e u r e n t h é o l o g i e , v ic a ir e g é n é r a l h o n o r a ir e d e C h a m b é r y .. Alphonse, docteur en théologie, professeur d’E criture Sainte et d’archéologie biblique à la Faculté catholique d ’Angers. L e s è t r e H en ri, curé de S a in t-É tie n n e -d u -M o n t, Paris.. L egendre. DEUXIEM E. MM. E ugène, p rêtre de S aint-S ulpice, professeur d ’É criture Sainte au sém inaire de Saint-Sulpice, à Paris. M a n g e n o t Eugène, professeur d ’É criture Sainte au grand sém inaire de Nancy. M a n y Séraphin, p rêtre de Saint-Sulpice, docteur en théo­ logie et en droit canon, professeur de droit canon au sém inaire de S ain t-S u lp ice, à Paris. M a r u c c h i H orace, professeur au sém inaire pontifical de l’A pollinaire, à R om e, bibliothécaire à la Bibliothèque vaticane. M a u d o n n e t (le R . P .), des F rè res-P rê ch e u rs, professeur à l’Université de Fribourg. M é c iii n e a u (le R. P. Lucien), de la Compagnie de Jésus, à Paris. M é l y (F. d e ), à Paris. M i s k g ia n Jean, vice-recteur du collège patriarcal arm é­ n ie n , à Rome. N o r b e r t (le R. P.), des Franciscains de T erre-S ainte, à Paris. P a l i s E ugène, aum ônier, à Béziers. P a n n i e r E ugène, professeur d’archéologie et de langues orientales à la Faculté catholique de Lille. P a r i s o t (le R. P . dom Jean), bénédictin de la Congréga­ tion de F ra n c e , à Ligugé. P h i l i p p e Élie, supérieur du grand sém inaire de Langres. P l a i n e (le R. P . dom François), bénédictin de la Congré­ gation de F ran ce, à Silos (Espagne). R o i i a r t Charles, professeur d’É criture Sainte et d’hébreu à la Faculté catholique de Lille. R e n a r d Paul, docteur en théologie, professeur d’É criture Sainte au grand sém inaire de Chartres. R e g n i e r A dolphe, bibliothécaire à l’Institut de F rance, à Paris. R e y Octave, du clergé de Paris. S a u v e p l a n e Jules, du clergé de Paris. S e d l à c e i c Jaroslaus, professeur à Prague. S o m m e r v o g e l (le R. P. C arlos), de la Compagnie de Jé su s, à P aris. T h é d e n a t H enri (le R. P .), de l’O ratoire, à Paris. T o u z a r d , p rê tre de Saint-S ulpice, professeur d ’É criture Sainte au Sém inaire de S a in t-S u lp ic e, à Paris. V a c a n t Alfred, docteur en théologie, professeur de dogme au grand sém inaire de Nancy. V a n d e n G h e y n (le R. P. Joseph), de la Compagnie de Jésus, bollandiste, conservateur des M anuscrits de la B ibliothèque royale, à Bruxelles. V a n K a s t e r e n (le R. P . P .), de la Compagnie de Jésus, à M aëstricht (H ollande). L ev esq u e.

(11) DICTIONNAIRE. DE LA B I B L E C X C . Voir. C aph.. C A A T H (hébreu : Q ehât; une fois, N um ., n i , 19, Q ohàt; Septante : KiO et K a iô ), le second des trois fus de Lévi. Exod., v i, 16; N um ., m , 17. Il était né dans la terre de C hanaan, avant le départ de Jacob et ne sa famille pour l'Egypte. Gen., x lv i, 11. Il m ourut ans le pays deNG essen, à l’àge de cent trente-trois ans. Lxod., v i, 18. L’É criture nous apprend qu’il eut quatre ■ Ain ra m , Jésaar, H ébron et Oziel, les pères des quatre grandes fam illes des A m ram ites, des Jésaarites, es Hébronites et des Oziélites. N um ., m , 27. Voir a a th ite s . — D’après E xod., v i, 1 8 -2 0 ; N u m ., xxvi, > I P ar., vi, 1; xxiii, 12-13, Caath est le père d’Amram et le g ra n d -p è re d’Aaron et de Moïse; il ne serait one séparé de ces deux derniers que par une seule géné­ ration. Mais cette conclusion, qui découle des term es du récit sacré pris dans leur rigueur, soulève deux difficultés es plus sérieuses. — 1» Là prem ière se tire de l’im pos“j 1 de rem plir, avec les seules générations énum érées ans 1 Exode, v i, 18-20, l’intervalle des quatre cent trente ans qu aurait duré le séjour d'Israël en Egypte, Exode, XV hq Tnltm rh é b re u . la Vulgate et le syriaque. Cf. Gen., est v Act’ ’ VI1’ 6 ‘ 7; J u d ith > v > 9 i GaL, m , 17. 11 ji rai (î ue beaucoup de com m entateurs, s’appuyant sur rem 1GS vers‘ons d Lxode, x ii, 40, et interprétant ditfé„ ,meiî s antres textes, réduisent cet intervalle à deux le t 9u.m ze a” s’ et f°nt ai1"8* disparaître la difliculté sur fo ™ de 1 exégèse; m ais elle re p ara ît, et avec plus de acmfi Sn r CelU* de ' ’ysypfologie. D’après les résultats déjà 4 s ans cette science, il paraît impossible d ’assigner à cplT°nr ^eS h é b reu x en Égypte une durée inférieure rins,j,°i.,e qnatre cent trente ans; et si jam ais cette imsa iil,.! * 't e,St sc’en tifîqnem ent établie, il faudra nécesratîn,, 6n a. meHre que de Caath à Moïse il y a des géné16 9 n^ U 1SeS dans ^a bste généalogique d’Exode, vi, XXVI- 5 7 - 59- Voir J. Brucker, Ckrono1886 n i o o m iers “ges, dans la C ontroverse, m ars m a .] o c t o w ;i8 « ? terabAe 1.8 86’ p- 101 ’ et F - R obiou’ rejeter une n i . . p.' ^ " " 3 9 0 . — 2° L’autre raison de est fournie n a r ^ * rapProchée entre Caath et Moïse après l’exode. On v U n T ™ 6" 1 ° p é ré la seco n d e an n ée six cen ts d escen d an ts rn ! f u re !’> N u m ., m , 28, h u it m ille. s’élevait ainsi, les f e m n ^ T h .’ dont la postérité m es com prises. à environ dix - sept DICT. DE LA BIBLE.. ‘. mille deux cents. Cependant Caath n’avait que quatre fils, comme il est d it, I P ar., x x i i i , 13, et comme cela ressort des diverses statistiques de la tribu de L évi; et les enfants de ces quatre (ils vivaient encore à l’époque du recen­ sem ent. Dans ces conditions, le chiffre de dix-sept mille deux cents descendants de Caath est tout à fait invraisem ­ blable. Mais cette invraisem blance est particulièrem ent frappante dans la. ligne d’A m ram , dont la postérité devait com prendre le quart du total des Caathites, c’e s t- à - d ir e à peu près quatre mille trois cents. Or Am ram n ’eut que deux fils, Aaron et Moïse. Exod., v i, 20; N um ., x x v i, 59; I P ar., v i, 3. L’É critu re , qui ajoute m êm e à leurs noms, contre son usage, le nom de « leur sœ ur Marie », N um ., xxvi, 59; I P a r., vi, 3, ne leur attribue nulle part d’autres frères. S’ils en avaient eu, nous les trouverions certaine­ m ent rangés soit parm i les prêtres, avec Moïse et Aaron et les fils de ce dernier, cf. Ps. x c v m , 6, soit au moins parm i les lévites, comme le furent les fils de Moïse. 1 P ar., x x m , 14. Moïse, de son côté, n ’avait au tem ps de l’exode que deux fils, Gersam et Éliézer, Exod., x v m , 3 -4 ; H, 22; I P ar., x x m , 15, et ces deux fils n ’avaient très probablem ent pas encore d’enfants à cette époque. Exod., x v m , 3 -4 . Enfin A aron n 'a eu que quatre fils, Exod., v i, 23, e tc .; car, toute sa famille étant vouée au sacerdoce, nous ne voyons pas cependant que Dieu appelle à la consécration sacerdotale d ’autres Aaronites que Nadab, Abiu, Éléazar et Itham ar, Exod., xxvm , 1; et lorsque les deux aînés ont péri en punition de leu r sacrilège, l’Écriture ne nom m e pas d’autres survivants qu’Éléazar et Itham ar. Lev., x , 1 -2 , 16. Ainsi la précision du texte biblique ne perm et pas de supposer, à côté des per­ sonnages que r.ous venons de n o m m er, des collatéraux dont les descendants auraient été dénom brés avec ceux des Am ramites m entionnés dans le récit. Nous n ’avons donc, pour com poser la postérité d’A m ram , que ses deux fils, ses six petits-fils et les enfants, en nom bre inconnu, mais évidem m ent fort restreint, de ces derniers. Qu’on ajoute la descendance fém inine, et m êm e, comme q u elq u es-u n s le veulent, un certain nom bre de servi­ teurs ou d ’étrangers affiliés, on restera toujours à une im m ense distance du chiffre de quatre mille trois cents Am ramites. L’analogie conduirait aux m êm es conclusions pour les autres branches e t, p a r su ite, pour l’ensem ble des Laathites. Il faut donc, à m oins d’erre u r dans les chiures, adm ettre que Caath est, non le grand-père, mais II. — 1.

(12) 3. CAATH — CABANE. un ancêtre plus éloigné, d ’Aaron et de Moï^e, et qu’il m anque quelques nom s dans la généalogie donnée, Exod., v i, 18-20, etc. On doit toutefois reconnaître que la tram e du texte, qui est partout fort serrée, ne laisse pas voir aisém ent en quel point devraient être introduites les générations omises. Y a - t - i l eu u n seul A m ram , le père d’Aaron et de Moïse? La lacune serait alors entre lui et Caath, et conséquem m ent les mots « engendra » et « fils », Num ., xx v i, 58, et I P a r., v i, 1 , devraient s’entendre d’une génération et d'une filiation m édiates. Y a - t - i l eu deux ancêtres de Moïse portant l’un et l’autre le nom d’Am­ ram , et dont l ’u n serait fils de C aath, l’autre le père de Moïse ? Dans ce cas, c’est entre ces deux personnages que prendront place les ascendants de Moïse non m entionnés par lui dans sa généalogie. C’est ce dernier sentim ent q u ’em brasse K eil, qui cite à l’appui u n exemple de pareille omission dans I E sd r., v u , 3. Esdras om et dans sa propre généalogie cinq de ses ancêtres, en passant im m édiatem ent d’Azarias (À m asias), fils de M éraïoth, à Azarias, fils de Joachan; cf. I P a r., vi, 7-11. Keil, Com­ m e n t. on the P en ta teu ch , trad. anglaise, 1872,1 . 1 , p. 470; cf. t. i , p. 212. Sur la filiation de Jochabed femm e d’A m ra m , voir J o c h a b e d . Mais quelque em barras q u ’on éprouve à déterm iner l’endroit où la lacune s’est pro­ d u ite, c’est là une question accessoire, de laquelle on ne saurait faire dépendre la solution du problèm e prin ­ cipal touchant la réalité d ’une om ission de nom s dans la descendance de Caath. E. P a l i s . C A A T H IT E S (hébreu : benê Qôhât, « fils de Caath, » N um ., III, 19; haqqôhâtî [avec l’article], « le C aathite; » Septante : uiol K à«6; Vulgate : filii C aath, Caathitæ ), descendants de C a ath , second fils de Lévi. Ils form aient quatre b ranches, issues des quatre fils de Caath : Amram, Jésaar, Hébron et Oziel, N um ., n i, 19, qui donnèrent leur nom aux quatre familles des Am ram ites, des Jésaarites, des Hébronites et des Oziélites. N um ., m , 27. Cette déno­ m ination ne s’étendait pas toutefois aux Aaronites ou descendants d’Aaron, qui étaient tous prêtres, dans les pas­ sages où il est question des Caathites considérées comme lévites ou m inistres sacrés d ’ordre inférieur. Au prem ier recensem ent, il y eut huit mille six cents Caathites du sexe m asculin, depuis u n mois et a u -d essu s, dont deux mille sept cent cinquante entre trente et cinquante ans. N um ., m , 28; IV, 36. Ce chiffre dut se trouver un peu augm enté au second recensem ent, comme le fut le chiffre total des Lévites, m onté de vingt-deux m ille ou vingt-deux m ille trois cents, N um ., m , 39, à vingt-trois m ille. N um ., x x v i, 62. Mais on ne peut que le conjecturer, le texte sacré ne donnant plus cette fois le nom bre des Lévites p a r familles. — Les fils de Caath avaient pour chef im m é­ diat É lisajihan, fils d ’Oziel, N um ., m , 30, et pour chef suprêm e Éléazar, fils aîné d’A aron, placé a u -d e ssu s de tous les serviteurs du sanctuaire, selon l’hébreu de N um ., m , 32. — Si l'on avait classé les Lévites selon l’ordre de prim ogéniture de leurs ancêtres, les Caathites auraient dû passer après les G ersonites, puisque Gerson était le fils ainé de Lévi. Mais parce que les prêtres avaient été choisis par Dieu dans la descendance de C aalh, les Caa­ thites furent toujours placés, par l ’ordre du Seigneur, im m édiatem ent après les prêtres, leurs frères, et avant les autres Lévites. Ils reçurent la mission de porter, pen­ dant les m arches, le m obilier du tabernacle. Toutefois les vases, les ustensiles et les diverses pièces de ce m obilier devaient être préalablem ent enveloppés avec le plus grand soin dans des couvertures par les p rê tre s, et il était dé­ fendu aux Caathites, sous peine de m o rt, soit de toucher directem ent leur sacré fardeau, soit de regarder et de voir à découvert ces différents objets, avant qu’on les eût enveloppés. N um ., iv, 4-20. Les objets dont le transport revenait aux Caathites étaient l’arche d ’alliance, la table des pains de proposition avec ces p a in s, les encensoirs,. 4. les m ortiers et les coupes pour les libations, le chandelier à sept branches avec ses lam pes et tous les accessoires, l’autel d’or des parfum s et tous les vases du sanctuaire, enfin l’autel des holocaustes, ainsi que les brasiers et tous les vases ou ustensiles employés dans les sacrifices. Il faut très probablem ent joindre à cette énum ération le bassin d’airain, m entionné dans un verset intercalé après Num ., iv, 14, par les Septante et par le texte sam aritain, mais dont le texte hébreu ne parle pas. A l’occasion de cette solennité, les chars et les bœufs offerts à cette fête par les princes du peuple furent, sur l’ordre de D ieu, donnés aux Gersonites et aux Mérarites, pour le u r servir à transporter les diverses parties de la charpente du tabernacle, les ten tu res, les couver­ tures , etc. ; mais les Caathites ne reçu ren t ni chars ni bœufs, parce qu’ils devaient porter eux-m êm es su r leurs épaules leu r part de bagage sacré, et cela à cause de la sainteté plus grande de leur fardeau. N um ., vu, 1-9. Lorsqu’on levait le camp pour se m ettre en m arche, dans le désert, les Caathites ne partaient qu’à la suite de la seconde tribu, celle de Ruben, N um ., x, 21, tandis que les Gersonites et les M érarites décam paient à la suite de la prem ière trib u , celle de Ju d a, afin que le tabernacle dont ils étaient porteurs fût dressé et prêt à recevoir le mobilier religieux porté par les Caathites. N um ., x , 17. Dans le c am p , la place des Caathites était au sud du tabernacle, N um ., m , 29, à la suite des prêtres, cam pés à l’orient. Ce fut aussi à proximité des enfants d’Aaron qu’ils reçurent leur part de villes lévitiques dans les tribus de Dan, d ’É phraïm et de Manassé occidental. Jos., xxi, 4-5. Il n ’est plus question des Caathites depuis le partage de la T erre Prom ise ju sq u ’à l’époque des rois. Lorsque, de la maison d’Obédédom, où elle avait été déposée, l’arche d ’al­ liance fut transportée à Jérusalem , nous les voyons con­ voqués par David à cette cérém onie, où ils furent plus nom breux que les Gersonites et les M érarites, I P ar., xv, 2-1 5 ; et c’est parm i eux que durent être pris, conform é­ m ent à N um ., iv, 15, les lévites qui portèrent l’arche sur leurs épaules. I P ar., xv, 15. En dehors de cette fonction, qu’ils avaient exercée dès le com m encem ent, il n ’existe aucune prescription attribuant à la famille de Caath un emploi spécial et distinct dans le service du tabernacle ou du tem ple. Cf. I P a r., v i, 33-48. Nous voyons seule­ m ent, I P ar., IX, 32, qu’ils avaient la charge de pourvoir au renouvellem ent des pains de proposition tous les jours de sabbat; et ce m inistère fait supposer q u ’ils conser­ vèrent toujours parm i les autres enfants de Lévi le pre­ mier ra n g , que Dieu leu r avait assigné dès le com m en­ cem ent. N u m ., iv, 4-15. On trouve encore un indice de cette préém inence dans les hautes charges que David leu r confia lors de la réorganisation de l’ordre lévitique. I P ar., xxvi, 26-32; cf. I P ar., ix , 19; xxvi, 1-3. Il est fait m ention des Caathites sous les règnes de Josaphat, d’Ézéchias et de Josias, mais dans des circonstances qui n ’offrent aucun intérêt particulier pour leu r histoire. II P ar., x x , 19; x x ix , 12; xxxiv, 12. E. P a l i s . C A B , nom hébreu de mesure, qab, qui signifie « petit vase, coupe ». LaV ulgate a sim plem ent latinisé le nom sém itique, cabus, à l’imitation des Septante, qui l’avaient grécisé sous la form e xàëoç. Cette m esure n ’est m en­ tionnée qu’une fois dans l’É criture, IV R e g ., v i, 25, où il est raconté que du tem ps d’Élisée, par suite de la fa­ mine terrible qui sévit à Sam arie, lors du siège de la ville par les Syriens, « le quart d’un cab de fiente de colombes se vendait cinq sicles d’argent. » Le cab équivalait à un tiers de h in ; c’était la sixième partie du se'â h , la dix-huitièm e de 1’ 'é fâ h , c’est-à-dire à peu près 1 litre 16 centilitres. Le quart du cab était donc environ de 0,29 centilitres. C A B A L E . Voir. K a b b a le .. C A B A N E . Voir Maison ..

(13) 5. CA B A R ET IE R — CACHALOT. C A B AR ETIER. Plusieurs traducteurs rendent ainsi le mot xâ7tï)Xo;, Eccli., xxvi, 28 (24); Vulgate : caupo, mais il signifie plutôt « un m archand au détail » en général, un revendeur, et souvent celui qui falsifie sa m archandise ou trom pe l’acheteur par des procédés déloyaux. Il peut désigner spécialem ent u n m archand de vin qui m êle de I eau au v in : '01 xdcit?iXoi crou puo-youai tôv oÏvciv uScrrt, traduisent les S eptante, Is., x, 22. L’auteur de l’Ecclésiastique dit : « Le gros m archand [ïg-Tzopoç) évite difficile­ m ent les fautes, et le petit m archand (xd 7t?;Xoç) n ’échappe pas au péché, » soit q u ’il vende du vin trem pé d ’eau ou d’autres m archandises. Saint P a u l, Il Cor., n , 17, parle des xaitï]XeuôvtEç xbv Xôyov zoO Q e o O (Vulgate : a d u lté r­ antes verbum D e i), c’est-à-dire de ceux qui corrom pent et altèrent la parole de D ieu, comm e des m archands in­ délicats, et, ajoutent quelques com m entateurs, cherchent à s’en faire un profit illicite. S. Jean Chrysostome, In I I Cor., hom . v, 3, t. l x i , col. 431. C A B S É E L (hébreu : Qabse'êl, Jos., xv, 21; II Reg.,. 20; I P ar., x i, 22; Yeqabçe’ê l, II Esdr., x i, 25; Septante : Bx«7eX£r|X, Jos., xv, 21; Kxge<7Er|X, II Reg., x x i i i , 20; KaêxaarjX, I P a r., x i, 22; K a g ^ X , II Esdr., x i, 25), ville de la tribu de Juda ;. c’est la prem ière du groupe situé à l’extrêm e sud de la Palestine, « près des frontières d’Édom. » Jo s., xv, 21. Elle est m entionnée deux fois comme étant la patrie de Banaïas, fils de Joïada, un des officiers de l’arm ée de David. II Reg., x x m , 20; I P ar., xi, 22. Après la captivité, elle fut réhabitée par les enfants de Juda. II E sdr., x i, 25. Eusèbe et saint Jé­ rôm e, Onomastica sacra, G œ ttingue, 1870, p. 109, 273, la citent sans autre indication sous les noms de Kago-si)X et Capseel. Les voyageurs m odernes n ’ont pu en retrou­ ver aucune trace. Yeqabse’é l, qu'on lit II Esdr., x i, 25, semble la forme pleine du nom . A. L e g e n d r e . x x iii,. C A B U L (hébreu : K à b û l; Septante : Xtogxpao-opiX, Par 1 union du m ot hébreu qui su it, m ièèeniô'l, « à gauche; » Codex A le xa n d rin u s : XagwX àno àpiarepwv), ville située su r la frontière de la tribu d ’Aser. Jos., xix, 27. y 6st v‘Hage jxwpiri) de XagioXw, que Josèphe, dans sa te, 43 , 44 , 45, m entionne « su r les confins de Ptoléaide ( Saint - Je a n - d ’A cre), et à quarante stades de Jotapa a ( aujourd’hui K lnrbet D jé fa t, au nord de N azareth), trouveFe leS ^ eu.x P °‘nts désignés par l ’historien ju if se préseniUne *oca**t(l 9 u ‘ t Par son nom et sa position, ree W i.-e;j,eX-aiCten?erlt 1 antique cité dont nous parlons; dans 1p<TiÜ1? ’ v- ^ > 9u o n rencontre plus d’une fois u n d e r the a rabes. Cf. Guy Le Strange, P alestine 487TO « Londres, 1890, p. 15, 39, 289, 4.24. H* v i n’3 lté » Victor G uérin, G alilée, t. i, t ’i in • ,lncl“ ante stades et non quarante seulem ent entre le K lnrbet Djéfat (Jotapata) et le village [de Ka-. 6. boul] ; mais les distances m arquées par Josèphe sont loin d’être toujours parfaitem ent exactes, comme j ’ai pu m ’en convaincre plus d’une fois. » Voir A s e r , tribu et carte, col. 1084. Cette bourgade, dont la population est de quatre cents habitants, tous m usulm ans, est assise su r une colline qu’om bragent des oliviers au nord et au sud. Elle a rem placé une petite ville ancienne, dont il subsiste encore, su r le plateau et les flancs du coteau, de nom breuses citernes creusées dans le ro c, beaucoup de pierres de taille éparses çà et là ou engagées comme m atériaux dans des constructions m usulm anes, quelques fragm ents de colonnes m onolithes provenant d ’un édifice ra sé, les vestiges d ’un m u r d ’enceinte et des débris de sarcophages ornés de disques et de guirlandes de fleurs. Cf. V. G uérin, G alilée, t. i, p. 422; S u rv e y o f W estern P a le stin e, M em oirs, Londres, 1881, t. i , p. 271, 308. — Caboul est m entionnée dans le T alm ud de Jérusalem , T a a n ith , iv , 8 ; P e sa k h im , IV, 1 ; on y lit q u ’elle fut dé­ truite à cause de la discorde qui régnait entre les habi­ tan ts, et que Hillel et Yehouda, fils de R. Gamaliel II, y. séjournèrent. Cf. N eubauer, La géographie d u T a lm u d , in-8», Paris, 1868, p. 205. Là furent ensevelis Rabbi Abra­ ham , fils d’E sra, Rabbi Y’ehouda ha-L évi et Rabbi Salo­ m on h a -K ato n , s’il faut en croire certaines relations. Cf. E. Carm oly, Itin é ra ire s de la Terre S a in te , in-8°, Bruxelles, 1847, p. 453, 482. — Le m êm e m ot h é b reu , K àbûl (Vulgate: C habul), se retrouve III Reg., ix , 13, pour indiquer le territoire que Salomon donna à Hiram, roi de Tyr. D é sig n e -t-il la ville dont nous venons de par­ ler et ses environs? Ce n ’est pas certain. Voir C h a b u l. A. L e g e x d r e . C A C H A L O T . Le cachalot n ’est pas nom m é expressé­ m ent dans la Bible, pas plus que les autres cétacés. 11 y est cependant compris sous la dénom ination de tâ n et de fa n n îm (Septante : Vulgate : cete, Gen., i , 21; Job, v u , 12; Eccli., x l ii i , 27 (g rec ); Dan., vii, 19). Cf. Ps. cm (h é b re u , c iv ), 25-26. T a n n im désigne tous les anim aux ram pants, aquatiques ou m arins, rem arquables par le u r dim ension. Voir B a l e i n e . Jérém ie, Lam ., iv , 3 , note u n détail qui ne convient qu’aux m am m ifères, et s’applique fort bien aux cétacés : « Les fa n n îm décou­ vrent leu r m am elle et allaitent leurs petits. » P our allaiter leurs p e tits, qui du reste n ’ont besoin du lait m aternel que pendant six sem aines environ, les cétacés rem ontent à la surface de l’eau et se tournent su r le côté de m a­ nière que leur m am elon affleure la surface de la m er et puisse être saisi facilem ent p a r le petit. C elui-ci tète alors sans courir le danger d’avaler de l’eau en m êm e tem ps que du lait. L am our des cétacés pour leurs petits est extrêm e ; il m érite bien d ’être opposé, comme dans le texte de Jerem ie, à la cruauté m aternelle de l’a u ­ truche. Le cachalot (fig. 1) est un cétacé cétodonte, c’e st-.

(14) C A C H A L O T — CAD. 7. à - d ir e pourvu de dents et non de fanons comme la ba­ leine. Il porte en zoologie le nom de P h yseter m acrocephalus. Sa tê te , en effet, est énorm e. Elle affecte la form e d’un cylindre légèrem ent com prim é et tronqué en avant. A la partie inférieure s’ouvre une gueule arm ée de grosses dents coniques qui peuvent atteindre le nom bre de cinquante-quatre. La dim ension du crâne seul atteint p a r­ fois ju sq u ’à quatre m ètres cinquante de long et deux m ètres cinquante de large. La taille ordinaire de l’anim al est de quinze à vingt m ètres ; quelques individus sont allés ju s­ q u ’à v in g t-h u it. Les m œ urs des cachalots ne sont pas encore assez connues pour q u ’on puisse décider si ces a n i­ m aux constituent plusieurs espèces différentes. Ces gros cétacés sont voraces ; ils s’attaquent à toutes sortes de proies, m êm e aux baleines. C’est dans les intestins de ces ani­ m aux que se produit l’am bre gris, qui parait n ’être autre chose qu’u n des résultats de leu r digestion. Voir A m b r e . Ils voyagent par troupes, et leurs bandes com prennent parfois ju sq u ’à deux et trois cents individus. Us fré­ quentent les m ers équatoriales et suivent les courants chauds des autres océans. Us pénètrent jusque dans la M éditerranée. En 1715, on en a capturé su r les côtes de la Sardaigne. Un cachalot de soixante pieds a été pris sous Louis XV, près de Collioure. En 1853, on en a saisi une bande dans la m er A driatique, et, en 1856, on a encore capturé un de ces m onstres su r les côtes du Var. Cf. Van B eneden, P. Gervais, Ostéographie des cétacés, P a ris, 1880, p. 303-329. Pline, H . N ., x x x i i , 53, 2 , range le P h yseter en tète des cétacés, m êm e avant la baleine. Il est parfaitem ent possible que les H ébreux aient connu, au m oins vaguem ent, le cachalot, sans le distinguer des autres m onstres m arins. Dans les tem ps anciens, quel­ q u es-u n s ont pu échouer sur les côtes de Palestine. Cet anim al ne saurait être cependant, à aucun titre, celui dont il est question dans l’histoire de Jonas. La plupart des raisons invoquées p our écarter la baleine valent aussi pour le cachalot. H. L e s ê t r e . C A C H E T . Voir. 8. J. L abouret, M onographie de la fa m ille des cactées, in-12, Paris, 1858, p. ix ; C. Lem aire, Les cactées, in-12, P a ris, 1869, p. 10. Elle se m ultiplia alors si rapidem ent dans tout le bassin m éditerranéen, qu’actuellem ent on peut la considérer comme endém ique à cette région. Elle abonde en particulier en Palestine, où on la rencontre. Sceau .. C A C T U S . Dans la région m éditerranéenne, on dé­ signe surtout sous le nom de cactus Y O puntia vulgaris des botanistes, ou F ig u ier de B arbarie. C’est une plante arborescente de la famille des cactacées (fig. 2). La tige de V O puntia, qui peut s’élever à plusieurs m ètres de h auteur, est formée de disques aplatis, ovales, très épais et charnus, articulés les uns sur les autres, à bords a rrondis; ces disques sont parsem és d’aiguillons redou­ tables, fins, allongés, disposés en faisceaux, occasionnant une piqûre douloureuse et non sans danger. Sa fleur est très grande, en forme de cloche, jaune ou rouge, suivant les diverses variétés; elle s’ouvre et se ferm e plusieurs jours de suite. Ses pétales sont très nom breux, disposés su r plusieurs ra n g s, ainsi que les étam ines. Les fleurs naissent su r le tranchant des disques ou articles supé­ rieurs. Le calice est form é de nom breuses folioles colo­ rées de la m êm e m anière que les pétales, en sorte q u ’il est difficile de les distinguer de ceu x -ci. Le fru it, très charnu, est deux à trois fois gros comme le pouce, cylin­ drique , creusé au som m et de sillons circulaires ; il est recouvert d’une peau rougeâtre, hérissée su r les angles de faisceaux d’aiguillons, comm e les feuilles ou disques de la tige; à l’intérieur, il contient de nom breuses graines jau n â tre s, entourées d’une pulpe orangée ou rougeâtre, com estible, d’un goût sucré m ais fade, quoique assez apprécié des habitants des pays chauds, notam m ent des Arabes, qui en font des conserves ou le m angent tel q uel; pour certaines tribus du nord de l’A frique, la récolte des fruits du figuier de Barbarie est m êm e chose im portante. Cette plante bizarre, qui rappelle bien la végétation tropicale, n ’est pas indigène dans les contrées chaudes de l’ancien m onde. Elle fut introduite de l’Am érique cen ­ trale en Europe vers le com m encem ent du xvie siècle.. 2. — Cactus. A u b a s , à gauche, fleur ; à d ro ite , coupe de la fleur ; au m ilieu, fru it.. à chaque pas et où elle atteint de grandes proportions, form ant autour des cham ps des haies im pénétrables. Mais il est certain que la Sainte É criture n ’a pu parler de l’O puntia, qui était absolum ent inconnu du tem ps des écrivains sacrés, bien qu e, dit M. Fillion, A tla s d ’his­ toire naturelle de la B ib le , in -4 °, P a ris, Lyon, 1884, p. 26, on soit instinctivem ent porté, comm e l’ont fait certains com m entateurs, à le regarder comme l'une des plantes épineuses de la Bible. M. G a n d o g e r . C A D . Ce m ot en hébreu, k a d , désigne u n vase d’a r­ gile, cruche, u rn e , etc., d’une contenance indéterm inée. Il passa dans la langue grecque sous la forme xâSoç, et dans la langue latine sous la form e cadus. Les Grecs et les Latins eurent des cads de diverses m atières, quoique plus com m uném ent en terre. Us en faisaient grand usagé, s’en servant pour transporter et conserver le v in , ainsi que toute espèce de liquides. On en a trouvé un certain nom bre dans les ruines de Pom péi (fig. 3). Ils dési­ gnaient aussi par ce m ot une m esure équivalente à l’am ­ phore attique ou m étrète et à trois urnes rom aines. La Vulgate ne l’a jam ais employé pour rendre le m ot hébreu k a d , mais elle s’en est servie une fois dans le Nouveau T estam ent, Luc., xv i, 6 , dans la parabole de l’économe infidèle, pour traduire un nom de m esure, le bath (fiiv o u c ) , valant environ 38 litres 88. Voir B a t h 2. L’emploi.

(15) 0. CAD — C A D A V R E. de cad s’explique facilem ent dans ce passage, parce qu’il est question d ’huile et que les Rom ains avaient coutume. 10. 2° Cadavre des a n im a u x p urs. — Il n ’est déclaré souillé ou im m onde que dans deux cas : 1. Lorsque l’anim al est m ort de m aladie, Lev., x i, 39-40; dans ce cas, celui qui touche ou porte le cadavre et celui qui en m ange sont im purs ; l’im pureté dure jusqu’au soir, et disparait moyen­ nant le lavage des vêtem ents. — 2. Lorsque l’anim al a été tué par une bête, Lev., v, 2; celui qui touche ce ca­ davre est souillé; le genre d’im pureté et le mode de pu ri­ fication paraissent avoir été les m êm es que dans le pre­ m ier cas; car, d ’après l’interprétation com m une des com­ m entateurs juifs, les anim aux m orts d’eux-m êm es et ceux qui sont déchirés par les bêtes sont mis sur la m êm e ligne. — Pour la « m anducation » de la chair des anim aux m orts d’eu x -m êm es ou déchirés par les bêtes, voir C h a i r d e s ANIMAUX.. 3° Cadavre de l’hom m e. — Quiconque touchait un m o rt, ou m êm e sim plem ent u n ossem ent h u m ain , un tom beau, était im pur devant la loi ; bien p lu s , quand la m ort avait lieu dans une tente on dans une m aison, l’im ­ pureté légale frappait tous ceux qui entraient dans la tente ou la m aison; tous les vases, tous les ustensiles, tout le m obilier qui se trouvaient dans ce lieu étaient égalem ent im purs, sauf les vases m unis d’un couvercle. N um ., xix, 11-16. Ceux qui avaient contracté cette im pu­ reté étaient exclus non seulem ent du tem ple et de la par­ ticipation aux choses saintes, mais encore de la société des hom m es. Moïse ordonne de chasser du camp celui qui en est souillé. N um ., v, 2 -3 . Cette im pureté durait sept jo u rs, et ne cessait que par u n rite spécial, l’asper­ sion avec l’eau lustrale. Voir A s p e r s i o n , 1 . 1 , col. 1116-1117. — En conséquence, comme les prêtres devaient être cons­ 3. — Cad. D 'après une peinture de Pompéi. tam m ent purs, à cause de leurs fonctions qui les obligeaient à aller souvent dans le T em ple, et à toucher les choses de la conserver dans des c a d i; de plus, le cadus des saintes, il le u r était interdit d’avoir avec les m orts aucun L atins, employé comm e m esure, avait presque la même rapport qui pùt les souiller, à m oins qu’il ne s’agît de capacité que le bat h hébreu. leurs parents les plus proches, que le législateur énum ère avec soin. Lev., xxi, 1-4 . La loi est beaucoup plus sévère 1. C A D A V R E . Le corps m ort de l’hom m e ou des pour le grand prêtre, qui ne devait s’approcher d’aucun anim aux pouvait ê tre , chez les H ébreux, l’occasion d’une m ort, pas m êm e de son père ou de sa m ère. Lev., x x i, souillure ou im pureté légale. Nous ne le considérons ici 10-11. Même défense est faite aux Nazaréens. N um ., VI, qu ’à ce point de vue. P our l’ensevelissem ent des m orts, 6 -7. voir S é p u l t u r e . II. S a n c t i o n . — Quant à la sanction de ces lois m o­ I. I m p u r e t é s l é g a l e s p r o d u it e s p a r l e s c a d a v r e s . saïques sur le contact prohibé des cadavres, elle est dif­ — 1° C adavre des a n im a u x im p u rs. — Le cadavre des férente, suivant que ces lois concernent le cadavre des volatiles et des quadrupèdes im purs souillait légalem ent anim aux ou celui de l’hom m e; pour les prem ières, Moïse ceux qui le touchaient et surtout ceux qui le portaient ; ne m arque pas de sanction spéciale, et en conséquence dans les deux cas, l'im pureté cessait le soir, m oyennant il faut appliquer les règles générales dont il est question une ablution; dans le second cas, le porteur du cadavre N um ., xv, 22-31, et Lev., iv - v i i ; pour les secondes, celles devait en outre laver ses vêtem ents. L ev., x i, 24-28. — qui regardent le cadavre de l’homme, la sanction est plus Quant au cadavre des reptiles im p u rs, l’im pureté légale sévère ; elle est exprim ée deux fois au texte cité des qu’il occasionnait se propageait davantage : les personnes Nom bres, xv, 23 et 31 ; c’est la peine signifiée par le mot qui le touchaient ou le portaient étaient souillées ju sq u ’au hébreu k â ra t (Septante : èSoXcj6peum; Vulgate : delere, soir; si le cadavre ou quelque chose du cadavre tombait e xlerm in a re , et, au passif, perire, in terire, de populo) ; su r quelque objet, cet objet était souillé; le législateur la peine du k â ra t est, non pas l’exil, comme l’ont dit hébreu signale en particulier certains objets plus exposés quelques auteurs; m ais, ou b ien , d’après les interprètes a cette sorte de souillure : les vêtem ents de tout genre, juifs, une m ort prém aturée, infligée ou plutôt m énagée les vases ou ustensiles de bois ou d ’a rg ile , les liquides par Dieu lui-m êm e, ou bien, d’après les interprètes chré­ qui pourraient y être c o n ten u s, les m ets et les boissons, tiens, la peine de m ort ou de l’excommunication infligée les fours portatifs ; toutefois les fontaines, les citernes et par le juge. Voir B a n n i s s e m e n t , t. i, col. 1430-1431. les réservoirs d’eau n ’étaient pas souillés par ces cadavres ; III. M o t i f s . — Les motifs de ces prescriptions sont su r­ dans des pays où l’eau est très rare, ç’aurait été un incon­ tout les deux suivants : 1° Moïse, en défendant aux Hé­ breux le contact des cadavres, sous peine d’im pureté légale vénient grave d’in terd ire, ne fû t-c e que pour u n jour, accès des sources ou des citernes. Quant aux grains deset d’exclusion tem poraire des choses saintes, se proposait de leu r rappeler la pureté de cœ ur et la sainteté qui sont inés aux semailles, s’ils sont secs, ils ne sont pas souillés par ces cadavres; s’ils sont m ouillés, ils contractent la requises pour le service de Dieu, surtout dans son tem ple; souillure. Lev., x i, 31-38. Les ustensiles de bois ou les voilà pourquoi, L ev., x i, 43 -4 5 , Dieu lu i-m ê m e , après ve em ents souillés de cette m anière dem euraient im purs avoir posé le principe général : « Ne touchez aucune de jusqu au soir ; m oyennant un lav ag e, ils étaient rendus ces choses, de peur que vous ne soyez im purs, » ajoutait eur prem ier usage; m ais pour les ustensiles ou vases im m édiatem ent : « Car je suis le Seigneur votre Dieu ; d argile, ,1s étaient brisés. Lev., x i, 32, 33, 35. - Le casoyez saints, parce que je suis saint... Je suis le Seigneur c avre es anim aux aquatiques im purs est aussi regardé qui vous ai tirés du pays de l’Égypte, pour être votre comme imm onde, Lev., xi, 11, et en conséquence il souil­ Dieu; vous serez donc saints, parce que je suis saint. » lait ceux qui le touchaient. Et plus loin, N um ., xix, 13, le législateur h é b reu , après.

(16) 11. CADAVRE — CADÉMOTH. 12. avoir obligé celui qui serait souillé par le contact du Josèphe m entionne la purification qui devait suivre l’as­ cadavre de l’hom m e à subir une purification légale, le sistance à un convoi funèbre. C ontra A p p io n e m , II, 26. m enace, en cas de désobéissance, de la terrible peine La M ischna expose très longuem ent tout ce qui concerne du k â ra t dont nous avons parlé, « parce qu’il souille le l’im pureté légale provenant des cadavres dans plusieurs tabernacle du Seigneur, » ce qui est répété au f . 20. — T raités, surtout dans le Traité ’oholôf. Maimonide en 2° Moïse, dans les lois que nous venons d ’expliquer, se traite égalem ent dans u n ouvrage spécial ayant pour proposait aussi la propreté et l’hygiène. Il suffit, en effet, titre : De l’im p u re té contractée p a r le contact des m orts, île lire ces prescriptions diverses pour voir combien leur dont il donne un résum é dans M ore N ebochim , m , 47, observance devait, chez les H ébreux, entretenir la pro­ traduction latine de Buxtorf, Bâle, 1629, p. 490-494. Après preté et écarter les causes d’insalubrité et d’infection. la destruction du tem ple de Jérusalem , l’observation de Afin d ’éviter toutes ces souillures légales, plus ou moins ces prescriptions devint plus difficile, en sorte que peu incom m odes, les Hébreux se voyaient obligés d’éloigner à peu les Juifs se relâchèrent dans l’accom plissem ent de le plus possible les cadavres des anim aux, et de les en­ ces lois, et finirent par les abandonner com plètem ent; fouir sous terre le plus prom ptem ent possible; ils enter­ c’est ce que dit Léon de M odène, C érémonies et cou­ raient leurs m orts aussitôt que la prudence le perm ettait, tum es des J u ifs , chap. v m , Paris, 1581, p. 18. — Sur la et établissaient les cim etières, au m oins les cim etières question de l’im pureté légale, contractée par le contact des cadavres, cf. S pencer, De legibus H eb ræ o ru m , La com m uns, en dehors des villes; lors m êm e qu’il s’agis­ Haye, 1686, p. 137-149; Michaelis, Mosaisches Ilecht, sait de m orts étrangers ou m êm e ennem is, par exemple §§215, 216, Francfort-sur-le-M ein, 1778, t. iv, p. 300-313; après une b ataille, ils prenaient soin de les enterrer. Saalschiitz, Das M osaische R e c h t, k. 31, B erlin, 1853, Nous voyons, sous ce rapport, un trait rem arquable dans t. i, p. 265-274. S. Ma n y . Ézéchiel; après la lutte terrible dont il parle au cha­ pitre xxxix, dans laquelle Israël est vainqueur, on nom me une légion d’explorateurs et de fossoyeurs ; les prem iers 2. C A D A V R E S ( V A L L É E D E S ) (h é b re u : ’éméq pegâr im , Jer., xx x i, 40; m anque dans les Septante, Jer., parcourent tout le pays, et, à côté de chaque cadavre, et x xxvm , 40). Jérém ie nom m e cette vallée, pour désigner m ême de chaque ossem ent qu'ils rencontrent, ils plantent le Midi, dans la description qu’il fait d’une m anière pro­ un jalon ; les fossoyeurs, à l’aide de ce signe, reconnaissent phétique de la restauration future de Jérusalem à l’époque les ossem ents et procèdent à la sépulture. Sans doute m essianique. Il appelle « vallée des cadavres et des cendres » c’est une « vision » que décrit le prophète, mais il est la vallée de Géennom, parce que, depuis qu’elle avait été évident qu’il parle suivant les usages observés dans son rendue profane par le roi Josias, à cause dès actes idolâpays et bien connus de ceux pour qui il écrivait. Il n ’y triques qui y avaient été com m is, IV Reg., x x m , 10, on a pas jusqu’au corps du m alheureux condam né qui n ’ait y jetait les imm ondices de la ville, les anim aux m orts et attiré l’attention, sous le rapport qui nous occupe, du les détritus de toute espèce. Voir G é e n n o m . législateur h é b reu ; il veut que le corps du condam né attaché à une potence en soit détaché et soit enterré le C A D E A U X . Chez les Hébreux, on payait au père qui jo u r m êm e de l’exécution, « pour ne pas souiller la terre donnait sa fille en m ariage u n prix déterm iné qu’on que Dieu doit donner en possession aux Hébreux. » appelait m ohar. G en., xxxiv, 12, etc. Voir M a r ia g e . De Deut., xxi, 22-23. Ainsi Moïse prévenait l’infection qu’au­ plus, on offrait, au m oins dans certaines circonstances, raient pu produire l’exposition prolongée du cadavre en des cadeaux à la fiancée. Gen., xxiv, 53; xxxiv, 12. Ils plein air, et la décomposition qui s’ensuit prom ptem ent, sont appelés m a ta n , « don, » dans ce dernier passage. surtout dans les pays chauds, comme en Orient. Qui ne Les présents faits p a r Éliézer à Rébecca pour son m aître sait qu’un certain nom bre d’épidém ies, particulièrem ent Isaac consistaient en bijoux d’argent et d’or et en vête­ dans ces contrées, sont occasionnées par les cadavres d ’hom m es ou d’anim aux qui sont gisant su r le s o l, m ents. Gen., xxiv, 53. exposés aux ardeurs du soleil? C'est ce qu’a voulu pré­ C A D É M O T H (hébreu ; Q edêm ôt, pleinem ent écrit, venir le législateur hébreu. C’est ce q u ’ont tenté aussi, dans unp certaine m esure, d’autres législateurs; car nous Deut., i i , 26; I P a r ., v i,6 4 ; Jos., x x i, 37; défectivem ent, retrouvons l’im pureté légale et la purification obligatoire, Jo s.,x m , 18; Septante : Ks8x|i.w0, Deut., n , 26; Ba-/.£Ôp.(â9, après le contact d’un cadavre, chez un bon nom bre de Jos., XIII, 18; Ÿ] Aey.jjuov, Jos., xxi, 37; rj Ka8p.d>9, I Par., peuples anciens : chez les In d ien s, cf. Lois de M anou, vi (hébreu : 64), 79; Vulgate : C adem oth, D eut., n , 26; v, 59, dans Pauthier, L ivres sacrés de l’O rient, P aris, I P ar., vi (h é b re u : 64), 79; C e dim oth, Jo s., x m , 18; 1844, p. 381; chez les A rabes, cf. G. Sale, Observa­ omis, Jos., x x i, 36), ville située à l’est de la m er M orte, tions s u r le m a h o m étism e , dans P a u th ie r, ouvrage cité, assignée à la tribu de R uben, Jos., x m , 18; donnée, avec p. 504; chez les P erses, cf. Anquetil du P e rro n , Zendses faubourgs, aux Lévites, fils de Mérari. Jos., x x i, 37 (d’après l’h é b reu ); I P ar., vi (hébreu : 64), 79. C’est aussi A vesta, Paris, 1771, t. n , p. 371-377; chez les Grecs, les le nom du « désert » (hébreu : m id b a r) où étaient cam ­ Rom ains et d’autres peuples païens, cf. M eursius, De pés les Israélites quand Moïse demanda à Séhon, roi des fu n e r e , c. xv, x lix (dans Gronovius, Thésaurus græcaA m orrhéens, la perm ission de passer par son territoire r u m a n tiq u ita tu m , V enise, 1732, t. x i, col. 1101-1103; pour se rendre dans la T erre Prom ise. Deut., i i , 26. Plu­ 1161-1162); G utherius, De Jure M a n iu m seu de r itu , sieurs critiques ont attaqué l'authenticité du passage du m ore et legibus p risc i fu n e r is , lib. ii, c. 7, 8 (dans texte hébreu où cette ville est citée dans Josué, x x i, 37; G rævius, Thésaurus a n tiq u ita tu m ro m a n a ru m , Venise, mais il a en sa faveur l’autorité des m anuscrits, des ver­ 1737, t. x ii, col. 1175-1178); M arquardt, Vie p riv é e des sions, la conform ité avec les endroits parallèles de Jos., R om ains, Paris, 1892, t. i, p. 442. Ces m êm es coutum es x m , 18; I P a r., VI (hébreu : 64 ), 79. On peut voir une s’observent chez plusieurs peuples m odernes, par exemple, longue et savante dissertation su r ce sujet dans J.-B . de au Japon et dans les iles de l’archipel T onga, dans l’océan R ossi, Variæ lectiones Veteris T e sta m e n ti, P arm e, 1785, Pacifique. Cf. B urder, O riental C ustom s, L ondres, 1822, t. n , p. 96-106. t. n , p. 154-155. Nous ignorons la position de Cadémoth ; Jassa et MéIV. O b s e r v a t i o n d e l a l o i . — Toutes ces prescriptions ph a ath , qui l’accom pagnent toujours et pourraient ainsi su r le contact des cadavres ont été soigneusem ent ob­ nous servir de point de repère, sont elles-m êm es incon­ servées et gardées chez les Juifs. Au tem ps de Notrenues. Comme Aroër, « située su r le bord de l’A rn o n , » Seigneur il en était encore a in s i, ou plutôt tout cela s était accru et em barrassé d'une m ultitude d ’observances Jos., x m , 16, form ait l’extrême lim ite m éridionale du royaum e de Séhon, Jos., x ii, 2, et des conquêtes israém in u tieu ses, souvent m entionnées dans les Évangiles. Matth., xv, 2; x x m , 25-26 M arc., v i i , 2 - 5 ; Joa., n , 6. lites à l’orient du Jourdain, Deut., i i , 36; m , 12; iv, 48,.

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