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Dictionnaire ethno-linguistique polonais

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Academic year: 2021

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Jerzy Bartmiński

Dictionnaire ethno-linguistique

polonais

Literary Studies in Poland 8, 157-172

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The Information

Les Informations

D ic tio n n a ire eth n o -lin g u istiq u e p o lo n a is

1. Les recherches sur les traits linguistiques du folklore polonais, c en trées à l’o rig in e sur les p artic u la rité s p h o n é tiq u e s , m o rp h o lo g iq u e s , lexicales et syntaxiques, a p p r é h e n d é e s - c o m p a r a tiv e m e n t p a r r a p p o r t au dialecte c o u r a n t , o n t c o n d u it a u milieu des a n n é e s soixante-dix à se p o se r la q u e s tio n sur la s é m a n tiq u e des m o ts et de textes entiers f o n c t i o n n a n t en t a n t q u e lieux c o m m u n s . A la lu m ière des tra v a u x des spécialistes de la c u ltu re p o p u la ir e p o lo n a ise et slave (K. M oszyński, Cz. H e r n a s , R . J a k o b s o n , V. V. I v a n o v et V. N. T o p o r o v , S. et N. T o lsto ï, B. K o n e sk i et autres), il était d evenu d ’em blée clair que, p o u r c o m p r e n d r e le sens c o n te n u d a n s les im ages p o étiq u e s p o p u laires, telles q u e le cheval a b re u v é p a r u n e je u n e fille, les p o m m e s cueillies p a r un g a rç o n , le c h a n t du c o u c o u sur l’a u v en t, un bloc d 'o r d éterré d a n s le sillon noir, la chasse à «l’a u ro c h s qui a des c o rn e s d 'o r» , ainsi q u e la re c o n s tru c tio n du sens de c e rtain es activités rituelles, telles q u e l 'i n t r o d u c tio n d ’u n cheval d a n s la m a iso n à l’é p o q u e de N oël o u la c o u p e p a r son frère de la tresse de la nouvelle m ariée p e n d a n t le rite de la «prise d u b o n n e t» au x noces — il fallait c o n n a î t r e la la n g u e n o n seu lem en t a u niveau des significations f o n ­ d a m e n ta le s des m o ts (n o m s) c o r r e s p o n d a n ts , m ais aussi à celui des « valeurs s y m b o liq u e s su rajo u tées» , liées à la m y th o lo g ie p o p u la ire , q u e cela d e m a n d a i t e n tre o u t r e la prise en c o n s id é ra tio n de certains c o n te n u s an crés d a n s la cu ltu re et n o n verbalisés o u in c o m p lè te m e n t verbalisés ( c o n te n u s d a n s la langue c o m m e u n e ten eu r p ré s u p p o s é e n o n e x p rim ée explicitem ent). En 1976 il a été décidé de c o m m e n c e r (à p a r tir des tra v a u x p r é p a r a to ir e s a n té rie u rs et des essais réalisés

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158 The Inform ation

au L a b o ra to ire de la L an g u e P o lo n aise de l'U n iv e rsité M a r ie C urie- -S k lo d o w sk a à Lublin) à réu n ir s y s té m a tiq u e m e n t et é la b o r e r les m a té ria u x d 'u n d ic tio n n a ire qui, p ré lim in a ire m e n t, a été appelé d ic tio n n a ire de la langue du folklore. La c o n c e p tio n du d ic tio n n a ire a subi une évolution a u c o u rs des t ra v a u x et des d iscussions m enés a lte rn a tiv e m en t à L ublin (où, sous la direction de l'a u te u r d u présent p ro p o s , travaille une équipe de six p e rs o n n e s et o ù so n t ré u n is les dossiers) et à W rocław , o ù f o n c tio n n e u n e éq u ip e de c h e rc h e u rs g ro u p é e a u t o u r du prof. Cz. H e rn a s . En 1980 a été p r é p a r é et édité u n fascicule d'essai du d ic tio n n a ire , intitulé S ło w n ik ludow ych stereo ­

typów ję z y k o w y c h (D ictionnaire des stéréo typ es linguistiques p o p u la i­ res). La présente esquisse sert de brève p r é s e n ta tio n de ce fascicule

2. B u t v i s é p a r le d i c t i o n n a i r e . L ’é la b o r a tio n d u d ictio n n a irt a été entreprise à l’in sp iratio n des linguistes (dialectologues intéressés p a r la s é m a n tiq u e du verbe p o p u la ire ) et des folkloristes (qui p r o ­ je tte n t un d ic tio n n a ire de f o r m ules p o é tiq u e s p o p u la ire s et re c h e r­ c h en t la clé de la s é m a n tiq u e des textes), en définitive c e p e n d a n t son o b jectif a été défini en ta n t q u 'e th n o -lin g u is tiq u e . Il y ira de la description des asso ciatio n s stables des élém ents de la langue, s t a ­ bles c'est-à-dire stéréotypés, r e p r o d u its de m é m o ire et n o n p as créés selon les règles actuelles de la grarfim aire. Il y sera tenu c o m p te aussi bien des asso ciatio n s stabilisées u n iq u e m e n t au p lan s é m a n tiq u e (les figures, p.ex. l’a s so ciatio n de l’éclipse du soleil à un m a lh e u r f u tu r) que des a sso ciatio n s stabilisées t a n t au p lan s é m a n tiq u e q u e form el (les form ules, p.ex. ‘q u e lq u e ch o se est clair c o m m e le j o u r ’ — en pol. « c o m m e le soleil»). Le m o d e de d istinction des asso c ia tio n s

stabilisées des n o n stabilisées n ’a p a s été (n 'a p as pu être) d é te rm in é au stade des tra v a u x de collecte et des tra v a u x p r é p a ra to ire s , cette d is ­ tinction sera établie au d e rn ie r stade des tra v a u x de ré d a c tio n .

Le bu t in term éd iaire du d ic tio n n a ire sera de re c o n s titu e r à p a r t i r des d o n n é e s linguistiques et, p a rtiellem en t, e x tra lin g u istiq u e s ( e t h n o ­ grap h iq u es) l'im age p o p u la ir e du m o n d e , de l’h o m m e et des m odèles des c o m p o r te m e n ts h u m a in s. Le d ic tio n n a ire r é p o n d r a — d ire c te m e n t o u indirectem ent — n o t a m m e n t au x q u e stio n s suivantes: c o m m e n t la conscience collective divise la réalité en élém en ts et c o m m e n t elle reg ro u p e ces élém ents en ensem bles, d a n s quels détails e n tre c e tte division, de quel p o in t de vue elle est réalisée, quelles re la tio n s so n t établies entre les objets et les événem ents, quelle place est assignée

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Les Informations 159 à l’h o m m e d a n s le m o n d e (dans le co sm o s, d a n s la n a tu re , d a n s le m ilieu social), etc. Les explications s é m a n tiq u e s in tro d u ite s sero n t u n e te n ta tiv e de n o ta tio n de la sonscience de ce g ro u p e h u m a in , celui n o t a m m e n t qui a été et reste le véhicule de la c u ltu re p o p u la ire trad itio n n elle. C e tte conscience accuse des traits spécifiques, p o u r cette ra iso n o n évitera de réd u ire les e xplications des m o ts à la c o m p r é h e n s io n de ceux-ci telle q u ’elle se situe à la base de la langue n a tio n a le , littéraire. Le soleil qui, d a n s le d ic tio n n a ire du p o lo n a is littéraire (sous la dir. de W. D o ro szew sk i) est défini c o m m e le «corps céleste c e n tra l du système solaire, une sp h ère gazeuse à une très h a u te te m p é ra tu re, d ég a g e a n t des q u a n tité s im m enses d ’é n e r g ie ...», d o n c p o u r u n e g ra n d e p a rt à p a r tir du savoir scientifique et n o n p as c o u r a n t , o b t i e n d r a d a n s le d ic tio n n a ire eth n o -lin g u istiq u e u n e e x p licatio n qui p o u r r a i t d ’u n e m a n iè re r a p p r o c h é e se ré su m e r en ces term es: «la plus g ra n d e lum ière d a n s le ciel qui éclaire et chauffe la terre, est nécessaire à la vie et qui, en se d é p la ç a n t, d éte rm in e la m esu re d u tem ps», à p a r tir d o n c du savoir o rd in a ire , popu laire. Le lièvre est défini p a r le d ic tio n n a ire littéraire en t a n t que « L ep u s, an im al de la famille du m êm e n o m ( Leporidcie), r o n g u e r h erb iv o re qui ne creuse p a s d ’a n tre s ; le plus c o m m u n est le lièvre gris p e u p la n t l’E u r o p e C e n tra le et le lièvre blanc vivant d a n s le N o r d » ; d a n s n o tr e d ic tio n n a ire il sera caractérisé p a r des traits gravés d a n s la conscience p o p u la ire , tels q u e son existence à l’é tat sauvage, ses d im e n ­ sions p e u i m p o rta n te s , sa f o u r r u r e grise et sa vian d e com estible, son c a ra c tère craintif, sa rap id ité de d ép la c e m en t, etc. L 'in f o r m a tio n sur ses lieux de p e u p le m e n t sur le globe terrestre d ép asse de b e a u c o u p la conscience d u p o r t e u r de la c u ltu re et de la langue p o p u ­ laires, elle sera de ce fait omise.

Les exp licatio n s des entrées, utilisées d a n s le d ictio n n a ire e th n o - -linguistique, d o iv e n t être a d é q u a te s à la façon p o p u la ire de voir le m o n d e n o n seu lem en t sous le r a p p o r t du c o n te n u m ais aussi de la form e. Il sem ble qu e le type classique de définition lexicographique fo n d é su r le p rin cip e logique de la définition au m o y en de l'in d ic a tio n d u genre su p é rie u r et de la différence d ’espèce n ’a pas de raiso n d ’être d a n s le d ic tio n n a ire en q u estio n . La définition lexico g rap h iq u e clas­ sique ( in d iq u a n t le sens réaliste) sert au fo n d à des fins ta x o n o - miques, à la d istin ctio n claire et n o n é q u iv o q u e de l’objet d a n s la classe d 'o b je ts h o m o g è n e s. C 'e st la raison p o u r laquelle le n o m b r e de

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160 The Inform ation

traits indiqués d a n s le définissant est lim ité aux plus nécessaires et suffisants. U n tel choix et un e telle h ié ra rc h is a tio n des c o m p o s a n ts signifiants, établis p a r celui qui définit le m o t, ne c o rre s p o n d ra it pas à la tâche de l’e th n o -lin g u iste qui d o it faire a p p a r a îtr e a u ta n t de c o m p o s a n ts et les relations e n tre les c o m p o s a n t s du c o n te n u du m o t q u 'a établis la conscience du véhicule de la langue. P o u r la langue p o p u la ire , le type p r é d o m i n a n t de telles relations c'est la c o n jo n c tio n d ’élém ents f o r m a n t une série o u v erte. C 'e s t p o u rq u o i les explications des entrées du d ic tio n n a ire eth n o -lin g u istiq u e ne seront pas des définitions mais des exp licatio n s sous fo rm e d 'u n e série de c ontextes m in im a u x faisant a p p a r a î t r e l'objet de l'entrée d a n s des a s ­ sociations stéréotypées et en d o n n a n t , au to tal, une caractéristiq u e m u ltilatérale. Ces co n tex tes seront no tés sous fo rm e de p r o p o s i­ tions: «le soleil est une lum ière», «le soleil est clair, brillant, sacré», «le soleil se lève», «chauffe», «brille», «se réjouit», «est d an s le ciel», « [q uelqu'un] salue le soleil levant», «le re g a rd de la vipère capte l'éclat du soleil», «à P â q u e s on p eu t voir sur le soleil un agneau», etc. A p a rtir d ’une telle explication o n peut, é v id em m en t, c o n stru ire une définition. O n l'a fait d a n s le fascicule d 'e ssai, c e p e n d a n t cette définition n'est q u 'u n élém ent fac u lta tif de l'article de l'entrée, in­ tro d u it du fait des h a b itu d e s des lecteurs.

3. L ' e n t r é e d a n s le d ic tio n n a ire eth n o -lin g u istiq u e n'est pas le m o t (c o m m e il a été reçu de le faire en lexicographie) ni le signifié (c o m m e d a n s les étu d es o n o m a s io lo g iq u e s ), m ais la signification, plus ex a c te m en t l’ensem ble s é m a n tiq u e c o n s titu a n t le co rré la t linguistique de l’a p p e lla tio n ou du g r o u p e d ’a p p e lla tio n s s y n o n y m iq u e s (cf.

k u k u łk a , k u k a w k a , za zu la , su su lka = c o u c o u » ). Il y va de l'im age de

l’objet fixée d a n s les textes linguistiques (présente égalem ent d a n s les croyances, les rites, l’usage). C e tte im age d é p e n d de la c u ltu re de la collectivité et du type de r a tio n a lité qui y p rév au t. 11 possède d o n c — au c o n tr a ir e du signifié lui-m êm e qui est l’o b jet d 'u n e description scientifique objectiviste — une s tru c tu re v ariab le de langue à langue, d 'é p o q u e à ép o q u e , de style à style, s a u f q u e cette variabilité est s o u ­ mise à des lim itatio n s nettes. E n c h a în a n t avec les distinctions, opérées d a n s le D ictionnaire académ ique de la langue p o lo n a ise, entre le signifié au sens p h ilo s o p h iq u e («objet m atériel c o r r e s p o n d a n t au no m » ) et e n tre le signifié au sens lin guistique («objet de la pensée c o r r e s p o n d a n t au mot»), n o u s p o u v o n s dire que, d a n s le d ic tio n n a ire ethn o -lin g u istiq u e.

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L es In form ation s 161

il s’a g ir a de la d escrip tio n de signifiés linguistiques tels q u ’ils s o n t accessibles à la co n n a issa n c e a u m o y e n des seuls signes linguistiques. Le signifié linguistique o u l’im age de l’o b je t fo rm é e p a r le seul signe linguistique,- se c o m p o s e 1° de traits s é m a n tiq u e s différentiels, f o r m a n t le systèm e s é m a n tiq u e o r d o n n é de la lan g u e (pris en p re m ie r lieu en c o n s id é r a tio n d a n s la d e sc rip tio n de la signification des n o m s c o r ­ r e s p o n d a n ts ) , 2° de traits sém a n tiq u e s définis en t a n t q u ’associatifs (potentiels, c o n n o ta tifs ) qui se m a n ife ste n t p le in e m e n t d a n s le m o d e de f o n c tio n n e m e n t d u signifié linguistique a u niv eau seulem ent de l’o r g a n is a tio n sé m a n tiq u e d u texte t o u t entier. (A jo u to n s e n tre p a r e n ­

thèses q u e cette mise en relief p a r certain s sém anticiens de la d istin c­ tio n e n tre les tra its différentiels et associatifs n ’est p a s aiguë et n ’a pas, de n o tr e p o i n t de vue, de signification essentielle.) D a n s u n g ro u p e de traits c o m m e d a n s l’a u tre p e u v e n t se tr o u v e r des élém ents d é c o u ­ la n t de l’a ttitu d e cognitive (le soleil — «la p lu s g r a n d e lu m ière», le soleil « regarde») c o m m e des élém en ts de v a lo ris a tio n (soleil «agréable», «sacré»). Le c o n d itio n de la prise en c o n s id é ra tio n des tra its a sso cia­ tifs d a n s la d e sc rip tio n des entrées ce sera leur ré p é tab ilité d a n s la d o c u m e n t a t i o n qu i p r o u v e r a leur s tab ilisatio n relative (stérétypisation) d a n s la conscience sociale. C e ne sera to u te fo is p a s u n critère absolu. C e rta in s c o n tex tes isolés seront ég a le m e n t pris en c o n s id é r a tio n s ’ils a p p a ra is s e n t être suffisam m ent in téressan ts (i.e. signifiants) d a n s le c o n ­

texte de l’e n sem b le d u m a té ria u . P.ex. le chêne en t a n t q u e sym bole d u soleil (d a n s la devinette « U n chêne se dresse a u m ilieu du village, sur c h a q u e m a iso n u n r a m e a u pend»).

Le d ic tio n n a ire sera in ten sif et n o n extensif, c ’est-à-dire q u ’il e n g lo b e ra u n n o m b r e re la tiv e m e n t p eu i m p o r t a n t d ’en trées m ais celles-ci sero n t é lab o rées avec u n e e x trêm e exactitude. N o u s utiliserons l’o r d r e a lp h a b é tiq u e p a r m atières c o m m e d a n s le D ictionnaire com paré

de trois villages de P etite-P o lo g n e de M . K u c a ła . D es p a rtie s distinctes

d u d ictio n n a ire se ro n t consacrées à des c h a m p s sé m a n tiq u e s tels qu e le co sm o s, la religion, l ’h o m m e , les plantes, les a n im a u x , les couleurs, les n o m b re s, etc., o ù les entrées se ro n t ran g ées d a n s l’o r d r e a l p h a b é ­ tique. Le t o u t sera c o m p lé té p a r u n index a lp h a b é tiq u e des m o ts a p p a r a is s a n t d a n s le d ic tio n n a ire en t a n t q u e term es explicatifs. P a r u n e a b r é v ia tio n ajo u tée a u m o t d a n s l’index sera in d iq u é le genre de lien s é m a n tiq u e u n issa n t le term e d o n n é de l’index à l ’entrée q u ’il explique. P .ex. ja jk o (oeuf) — K U K U Ł K A ( C O U C O U ) collect.;

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he Information

W Ó L ( B O E U F ) op o z. — ce qu'il fau t lire: ja jk o a p p a r a ît d a n s la

collection avec le c o u c o u et en ta n t q u ’élém ent d ’o p p o sitio n par r a p p o r t à boeuf, v. les textes c o r r e s p o n d a n t s à l'a rticle K u k u łk a , Wół.

4. C o m p o s i t i o n d e l ' a r t i c l e e x p l i q u a n t l ’e n t r é e . L'article d a n s le d ic tio n n a ire (ceci a déjà été in tr o d u it d a n s le fascicule d'essai) sera divisé en deux p a rtie s: explicative et d o c u m e n ta ire , étroitem ent s u b o r d o n n é e s l’une à l’a u tr e p a r des renvois n u m é riq u e s. La sé p a ra ­ tion de la d o c u m e n t a t i o n traitée sous fo rm e de «renvois» doit faciliter l'u tilisation du d ic tio n n a ire : l’e xplication en effet sera assez longue et, en g a rd a n t la d isp o sitio n trad itio n n e lle (où les définitions a ltern en t avec les citations), elle p o u r r a it devenir diffuse. P a r ailleurs, la distinction des c ita tio n s p e r m e ttr a d ’élim iner les ré p é titio n s inutiles et d ’in tro d u ire plus librem ent les renvois au x v aria n te s des f r a g m e n ts de textes cités.

5. T y p e s d e s o u r c e s . Le d ic tio n n a ire eth n o -lin g u istiq u e polo n ais sera fo n d é sur la d o c u m e n t a t i o n c o m p lè te réu n ie depuis les années soixante-dix du X X e s. p o u r le folklore, la lan g u e et la cu ltu re p o p u ­ laires polonaises. S e ro n t utilisés les g ro u p e s s u iv a n ts de sources: A. les n o ta tio n s des textes du folklore (ch an ts et vers, in can ta tio n s m agiques, o raiso n s, devinettes, p ro v erb es, ainsi q u e la p rose d an s to u te la variété de ses p artic u la rité s et de ses genres); B. les sources dialec- to lo g iq u es (d ictio n n aires et m o n o g r a p h ie s , n o t a tio n s des textes des d ialogues, des entretiens, des re la tio n s des év énem ents, description des objets, etc .; C. les sources e th n o g r a p h iq u e s c o n c e r n a n t les croyances, les c o n v ic tio n s relatives au x o b lig a tio n s des p e rso n n e s, ainsi qu e les c o m p o r t e m e n t s sociaux et individuels.

Le d ic tio n n a ire ne tie n d ra p as c o m p t e des m a té ria u x slaves a u tres q u e p o lo n a is ni des m a té ria u x in d o -e u ro p é e n s. Ils seront c e p e n d a n t réunis et utilisés a u c o u rs des t ra v a u x p r é p a r a to ir e s en ta n t que d o n n é e s auxiliaires servant à p o ser les h ypothèses, à co n trô le r les in te rp ré ta tio n s, p e r m e tta n t aussi les étu d es c o m p a ré e s.

L 'u tilisatio n des sources e th n o g r a p h iq u e s ( c'e st-à-dire la description des c o m p o r t e m e n t s n o n verb au x ) p e u t soulever des objections de la p a r t de certain s linguistes. N o u s c o n s id é ro n s c e p e n d a n t ces sources c o m m e essentielles, p arfo is m ê m e nécessaires, p o u r u n e in te rp ré ta tio n co rrecte des entrées. D o n n o n s à titre d ’exem ple le p ro b lè m e de la m é ta p h o re . L ’a n im is a tio n qui, d a n s la poésie littéraire, est u n iq u e m e n t une figure stylistique, peut devenir d a n s le fo lk lo re u n élém ent m y t h o ­ logique, être un e m a n ife sta tio n de la façon de c o n cev o ir le m o n d e

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Les Inf ormations 163 (p.ex. c o n f o r m e à la m a n iè re subjective de c o n cev o ir le m o n d e p a r l’enfant). A p a r tir de quoi c e p e n d a n t le c h e rc h e u r, qui co n sid ère le m a té r ia u du texte avec un recul historique, scientifique, peut déclarer en to u te responsabilité q u e les c o n tex tes du type «le soleil s ’éto n n e» , «se réjouit», «regrette q u e l q u ’un», «baisse la tête», «cache le visage», «ne p eu t re g a rd e r l'insolence» p a rc e q u ’il est «sacré» (ou saint), etc. d o iv e n t être interprétés littéralem en t et n o n m é t a p h o r i ­ q u e m e n t ? A u c u n texte verbal s u p p lé m e n ta ire , du genre des c o n ­ stru c tio n s n o m in a le s «tresses du soleil» o u «oeil du soleil», ni les an- t h r o p o m o r p h i s a t i o n s du soleil re n c o n tré es et développées d a n s les c o n te s (d a n s les c o n te s cracoviens il est re p résen té c o m m e une p e rs o n n e de sexe m asculin se n o u rris s a n t de miel), ne d o n n e n t de solution définitive. N o u s restons d o n c to u jo u rs d a n s le cercle de la relation signe : signe, et to u t a u p lu s n o u s c o n s ta to n s q u e le m o d e figurai de re p ré se n te r le soleil est très r é p a n d u et p eu t être a p p u y é p a r des exem ples sans cesse no u v eau x . .L a c o n c e p tio n im m a n e n te (saussurienne) du signe fait ici a p p a r a îtr e ses lim itatio n s très nettes. U n e ré p o n se satisfaisante à la q u estio n sur la signification m y th iq u e o u m é t a p h o r i q u e des c ro y an ces ne peut être fo u rn ie q u ’à p a r tir de la c o n c e p tio n réaliste objectiviste du signe (de Peirce), selon laquelle «l’in te rp ré ta tio n du signe p a r le signe n ’est p as [...] en co re sa pleine c o m p ré h e n s io n , la c o m p r é h e n s io n de la signification du signe ne se fait q u ’à p a r tir de la relation objective». U n e signification p articulière in c o m b e au re c o u rs au « principe p ra g m a tiq u e » , c ’est-à-dire à la façon de c o n s id é re r l'objet de l’entrée à p a rtir des règles p ra tiq u e s d 'a c tio n . Ces règles qui lient la signification, à un m o n d e a u tr e que la pensée, a s s u m e n t la fo n ctio n d ’in te r p r é ta te u r définitif. D a n s le cas c o n sid é ré (le soleil), un tel « in te r p r é ta te u r définitif» c'est p.ex. les no tes des e t h n o g r a p h e s in f o r m a n t que, d a n s la c u ltu re p o p u la ire p olonaise, so n t de rig u eu r certain es in terd ictio n s relatives au soleil, identiques à celles t o u c h a n t les p e rso n n e s vivantes, d o n c p.ex. de se tenir de dos, d 'u r in e r , de je te r les o r d u r e s d a n s sa direction, de m au d ire, de m o n t r e r du doigt, etc. Ce n'est q u 'a p r è s a v o ir pris en c o n s id é ra tio n ces d o n n é e s q u e n o u s a v o n s le d ro it de rejeter l’in ter­ p ré ta tio n m é ta p h o r iq u e et a d o p te r l’i n te rp ré ta tio n m y th o lo g iq u e des co n tex tes cités. Les d o n n é e s e t h n o g r a p h iq u e s c o n c e r n a n t les c o m p o r t e ­ m ents c o u tu m ie r s n o n verbalisés, ou les c o m p o r t e m e n t s rituels, ne sont pas un sim ple c o m p lé m e n t des d o n n é e s linguistiques, m ais une

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164 The Inform ation

base indispensable p o u r l'in te rp ré ta tio n s ém an tiq u e. Ces relations o n t d é te rm in é l'inclusion des m a té ria u x e th n o g r a p h iq u e s d a n s les sources du d ic tio n n aire.

6. C a t é g o r i s a t i o n . P o u r o r d o n n e r la série des p r o p o s itio n s e x ­ plicatives tet ce sera u n e série assez longue) et, p a r cet o r d o n n a n ­ ce m e n t, faire p é n é tre r d a n s les stru c tu re s sém a n tiq u e s de la langue (et in d ire c te m e n t de la culture), n o u s in tro d u is o n s la c a tég o risatio n des explications et des citatio n s d o c u m e n ta ire s les c o n c e rn a n t. Les p r o p o s itio n s explicatives r é p o n d r o n t à des q u estio n s déterm inées, p osées d a n s l'o rd re m êm e des différentes entrées: ce seront des q u e s ­ tio n s sur les traits de l’o b je t de l'entrée, sur les actions qui lui so n t a ttrib u é e s id a n s le cas des n o m s des actio n s — des questions sur les sujets), les relatio n s au x objets, la localisation d a n s le tem ps et l'espace, etc. La caté g o risa tio n d o it a d é q u a te m e n t c o rre s p o n d re a u s e n tim e n t du p o r te u r de la langue p o p u la ire (de la c u ltu re populaire), elle d o it re n d re l’a ttitu d e du sim ple m o rtel d e v a n t le m o n d e qui l'e n v iro n n e . N o u s utilisons les catég o ries les plus traditionnelles d o n t se sert la linguistique ainsi que la lo gique et la théorie de la culture. Le relevé des catégories a d o p té e s se présente c o m m e suit.

A. L 'étym ologie du n o m de l’o b jet de l'e ntrée ( = ph). Elle p e rm e t souvent de faire a p p a r a î t r e le c o m p o s a n t le plus ancien, essentiel, de la signification, qui, d a n s l'évolution ultérieure, a pu être étouffé p a r d ’a u tre s c o m p o s a n ts . Ainsi le term e ko ch a c (aim er || avoir de la s \ m p a t h i e ) p rovient du n o m qui indique «le to u ch er» physique,

tlifh d e chêne) signifiait originellem ent «arbre», le n o m de «l’h e rb e

d ' a m o u r cultivée p a r la je u n e fille j u s q u ’au m o m e n t du m ariage»

tro zm a ryn — r o m a rin , m a ry ¡an, m a ryja n ek) — est d a n s le sens c o m ­

m u n associé au n o m de M a ria , M a ryja (M arie). En plus des d o n ­ nées de l'étym ologie scientifique (objective), se ro n t égalem ent utilisées les d o n n é e s de l’étym ologie dite p o p u la ire (subjective).

B. Les trois catégories suivantes serviront à d é term in er le p h du lieu d a n s le c h a m p lexico-sém antique fo n d a m e n ta l de la langue. N o u s r e c h e rch o n s d a n s le m a té ria u des unités qui, p a r r a p p o r t au ph, fo n c tio n n e n t en t a n t q u e:

a) h y p e ro n y m e s (p o u r le r o m a r in ce sera h erb e, p o u r le cheval — a n im a l, p o u r a im e r — sentir);

b) h y p o n y m e s ( p o u r les p a re n ts — père et mère, p o u r l'a n im a l — cheval, boeuf, vache, m o u to n , chien, lo up, etc.);

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Les In form ation s

165

c) é q u o n y m e s (synonym es, p.ex. lune et m ois [en pol. mic.uqc], a n to n y m e s , p.ex. a im er et h a ïr ; c o h y p o n y m e s , p.ex. a im e r et respecter, adorer).

C . La co llection (ensem ble au sens c o u r a n t ) : d a n s quelle série d ’objet, é v én em en ts o u traits a p p a r a ît le p h ? P.ex. le soleil, le gel et le vent f o r m e n t le « te m p s» ; le soleil et le ciel, plus éventuellem ent la terre, la m e r et ainsi de suite, f o r m e n t u n co m p le x e appelé (d a n s la lan g u e littéraire) paysage. La collection n ’est p as u n e classe. Sa f o r m a t i o n n ’é q u iv a u t p as à la d é te r m in a tio n d ’u n e n o tio n , le p ro cessu s d ’a b s tr a c tio n n ’étant pas intervenu. La d é te r m in a tio n de la collection est u n e o p é r a tio n plus c o u tu m iè r e et p r a tiq u e q u 'i n t e l ­ lectuelle.

D . Les p a rtie s d o n t se c o m p o s e le p h (a u tr e m e n t dit quels en so n t les p o r te u r s distingués de la lan g u e p o p u la ire ). P.ex. l’a n a to m ie d u cheval, d a n s les textes popu laires, est rep résen tée avec b e a u c o u p plus de détails q u e celle du boeuf, ce qui c o r r e s p o n d aux n o m b re u s e s a p p lic a tio n s m a g iq u e s et «guérisseuses» de la c h a r o g n e de cheval, de ses os, c râ n e , oreilles, dents, entrailles, moelle, c o r d o n om bilical, crinière, urine, fiente.

E. A tt r i b u t s : quels traits sont a ttrib u é s au p h ? L ’a m o u r est fidèle et fuit la t ra h is o n , le r o m a r in est lu x u ria n t, vert, le soleil clair, le cheval fo rt et sain.

F. Le n o m b r e : d a n s quelles q u a n tité s ty p iq u es a p p a r a î t le p h ? Le soleil est un, les ch ev au x c o n s titu e n t u n e p aire o u un a tte la g e de q u a tr e , il y a cent écus, trois fils, etc. Les ca ra c téristiq u e s n u m é riq u e s d u p h fo n t l’o b je t de valo risatio n s, o n a t tr ib u e so u v en t aux n o m b r e s u n e valeu r m a g iq u e a u to n o m e , p a r ailleurs intervient un e liaison très fo rte e n tre des n o m b r e s définis et certa in s objets.

G . La g r a d a t i o n : quelle est l’intensité des traits du p h ? D a n s les légendes, les h o m m e s p r e n n e n t des d im e n s io n s e x tra o r d in a ir e s (les géants), d a n s les c h a n ts la d im in u tio n p o r te sur les ph c o n c re ts c o m m e sur les a b s tr a its (ta n e czek — p etite danse, doliczka — petite vallée, so b o teh ka — d i m in u tif de samedi).

H . U n a u tr e g r o u p e de catégories se r a p p o r t e aux é v én em en ts au x q u e ls les p h p a rtic ip e n t d a n s le rôle de sujets, d is tin g u a n t d an s ces é v én em en ts les états (le sujet en t a n t q u e stator), les a c tio n s (agens), les p ro c e ssu s (pro ceso r) et le vécu (le sujet). Il a été c o n ­ sidéré c o m m e o p p o r t u n de p o s e r une q u e s tio n distincte sur les évé­

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166 The In form ation

n e m e n ts psychiques, c ’est-à-dire sur le fait de savoir à quels sujets est a ttrib u é e la c a p a c ité d u vécu (p.ex. l'a rb re trem b le de peur, le soleil rit, l’eau parle, le cheval c o m p a t i t au garçon).

1. La p ro v e n a n c e : d ’o ù p ro v ie n t le ph (p.ex. le p o m m ie r p rovient de la m assue du b rig a n d faisan t pénitence, le c o u c o u est la soeur tra n s fo rm é e qui pleure son frère, o u la je u n e fille d o n t le bien-aim é est m o r t) et q u ’est-ce qui p ro v ie n t du ph (p.ex. le c o u c o u devient épervier a p rès la m oisson).

J. Les trois catégories su iv an tes a p p r é h e n d e n t le p h d a n s des relatio n s de cause à effet d iv e rse m e n t traitées:

a) l'a g e n t — quels év é n e m e n ts ph y siq u es sont p r o d u its p a r le ph (p.ex. le re g a rd de la vipère fait que le soleil perd son éclat; la je u n e fille qui a im e u n g a rç o n fait boire son cheval);

b) le stim ulus — quels év é n e m e n ts psychiques sont p ro d u its p a r le p h (le r o m a r in h u m é p a r le g a rç o n fait que celui-ci t o m b e a m o u re u x de la je u n e fille);

c) l'effet — de quoi le ph est l’effet (le résultat, la conséquence), p.ex. les écus — signe de fo rtu n e , sont le résultat du travail. K . L’o b je t: à quelles a c tio n s est so u m is le ph e n ta n t que « p atien s» ? P.ex. la je u n e fille m èn e au p â tu r a g e et paît les boeufs, m ène les chevaux à l'a b re u v o ir, le père m arie sa fille, la so e u r p ré p a re son frère à p a r tir en guerre, etc. Là aussi il sera tenu c o m p te de la relation de possession: le g a rç o n a un cheval, la je u n e fille une c o u r o n n e de fleurs, le père — des écus, la m ère — les clefs.

L. Le ré c e p te u r: le ph en ta n t q u e ré cep teu r de l’action, c'e st-à- -dire le b u t visé p a r l’a c tio n (p.ex. le frère défait la tresse de sa soeur aux noces). En tan t qu e genre particulier d 'a c tio n de cette sorte, l'on a distingué le fait de p a rle r à q u e lq u 'u n , celui à qui est a ttrib u é le rôle de d estin ataire (p.ex. le g a rç o n se p laint à son cheval, le soldat interroge le c o u c o u sur les nouvelles de sa patrie, etc.).

M. Le m a té r ia u : avec quoi est fait le ph (toile de lin, c o u r o n n e de rue fétide) et ce qui est fait avec le ph (une chemise de toile, un gobelet d 'o r).

N. L 'in s tr u m e n t: a) à quoi et c o m m e n t sert le ph en ta n t q u 'i n s t r u ­ ment ide la ruse), p.ex. la je u n e fille attire les g arço n s a u m oyen du r o m a r i n ; b) ce qui est e m p lo y é et c o m m e n t p o u r p ro v o q u e r le ph (p.ex. l'a m o u r p r o d u it au m oyen de la livèche).

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/ . i v I n fo r m a t io n s

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le ja r d in ) , b) ce qui est localisé p a r r a p p o r t a u ph (le pigeon est p o s é - s u r l’arbre).

P. Le te m p s : a) quel est le c o n te x te tem porel du ph (le c o u c o u cesse de c o u c o u le r à la St-Jean. b) est-ce q u e le ph est le c o n te x te tem p o re l p o u r q u e l q u 'u n (p.ex. le g a rç o n c h erch e une je u n e fille q u a n d le c o u c o u coucoule).

Q. La ressem b lan ce: d a n s quelles relations de ressem bla ijce est m o n t r é le p h ? C ette ressem blance peut être a p p ré h e n d é e sous fo rm e de parallèles (le c o u c o u co u c o u le = la je u n e fille pleure), de c o m p a r a i ­ son (des étoiles n o m b re u s e s c o m m e le sable de la m er — la j e u n e fille belle c o m m e une étoile), de m é ta p h o r e (p.ex. le soleil d e la liberté), de sym bole (p.ex. la p o m m e rou g e — l'a m o u r ) ; là ég alem en t se ro n t pris, en c o n s id é ra tio n les substituts, p.ex. la s u b s i i o a i o n des v o itu res a u to m o b ile s au x chevaux d a n s les d iv in atio n s enfantines, o u du lion a u ta u r e a u , de l’o u rs, du cheval, du chêne d a n s l’expression fort c o m m e un ta u re a u , etc.

R. L ’o p p o s i t i o n : à quoi le ph est o p p o s é et à p a rtir de quelles p ro p r ié té s ? P.ex. le trem b le (trem ble de p e u r); le c o u d rie r (ne tre m b le pas, d a n s la légende il sert d ’asile aux fugitifs); la m ère (b ien ­ veillante); la belle-m ère (m alveillante); le cheval (im p é tu e u x ); le b o e u f (d o u x ); le cheval (agile); l’escargot (lent).

7. L ' o r g a n i s a t i o n d u t r a v a i l s u r le d i c t i o n n a i r e . Le d ic­ tio n n a ire sera fo n d é s u r to u t su r des textes du folklore qui, p a r leur n o m b r e et leur im p o rta n c e , p r é v a u d r o n t d ’u n e m a n iè re a b so lu e sur les a u tre s types de sources. L ’utilisatio n effective, c ’est-à-dire e x h a u s ti­ ve et é c o n o m iq u e à la fois, des sources fo lk lo riq u es d e m a n d e r a it que soit au p ré a la b le o r d o n n é le m a té ria u , et cela p a r la ré u n io n des v ariantes, leur analyse, le choix des v arian tes représentatives, l’o m ission (éventuellem ent la seule m e n tio n ) de celles qui n ’a p p o r t e n t rien de n o u v e a u . C e travail a été co m m e n c é . Les c h a n ts et p o èm es f o n d a ­ m e n ta u x o n t été classés d a n s un dossier (en n o v e m b re 1980 celui-ci c o m p ta it 55 000 fiches) en m êm e tem p s q u ’o n t été p ré p a ré s les p r i n ­ cipes d ’une s y sté m a tiq u e fondés sur l'in d e x a tio n c o o r d o n n é e et des­ criptive de la langue de recherche. Ce travail est c o n tin u é d a n s le c a d re des rech erch es p r o p re s des travailleurs en philologie polonaise, en b ib lio th é c o n o m ie et en i n f o r m a tiq u e de l’U niversité M a rie C urie- -S k lo d o w s k a à L u b lin ; c e p e n d a n t les tra v a u x sur le d ic tio n n a ire ne p eu v e n t a t t e n d r e les résu ltats de ces recherches. En définitive on t

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168 The Inform ation

été prises deux décisions é tr o ite m e n t liées e n tre elles: la lim ita tio n et l’éla rgissem ent des sources. L ’élargissem ent c o n c e rn a it la prise en c o n s id é ra tio n de la p ro se p o p u la ire , des n o ta tio n s dialectales*et e t h n o ­ g ra p h iq u e s (originellem ent, le d ic tio n n a ire devait se fo n d e r exclusi­ v em en t sur les vers et les c h a n ts p o p u laires). La lim itatio n en rev a n c h e a p o rté sur la q u a n tité des c h a n ts retenus. C o m m e la d o c u m e n t a t i o n f o n d a m e n ta le du folklore p r o v ie n t d u X IX e s., il a été décidé de dép o u iller to u s les m a té r ia u x c o n te n u s d a n s le L u d < L e Peuple) d ’O s k a r K o lb e rg (vol. 1 — 66), et de relever d a n s les a u tres u n iq u e m e n t les textes qui m a n q u e n t chez K o lb e rg . Les textes versifiés de K o lb e rg so n t enregistrés sur la b a n d e d ’u n o r d i n a t e u r et soum is au tra ite ­ m e n t a u t o m a t i q u e sur l’o r d i n a t e u r O d r a 1204 d ’ap rès un p r o g r a m m e mis a u p o in t et dirigé p a r Ś w ia to m ir Z ą b e k (directeur d u L a b o r a ­ toire des M é th o d e s n u m é riq u e s de l’U n iv ersité citée). Les a u tre s textes sont dépouillés m a n u e lle m e n t. A u s ta d e de la ré d a c tio n d u d ic tio n ­ naire, les m a té ria u x o b te n u s a u m o y e n des deux m é th o d e s s ero n t reg ro u p és ensem ble et éla b o ré s selon les principes u n ifo rm e s ad o p té s.

J e r zy B a rtm iń sk i

Trad. par Lucjan G rohelak

A n n ex e

P o u r le rm in e r . j e c ite r a i u n a r tic le a b r é g é d u d i c t i o n n a i r e in c lu s d a n s le Cahier d ’essai a fin d e p r é s e n t e r a u x le c te u rs le ty p e d 'i n f o r m a ti o n s e t la m a n iè r e d e les t r a i t e r d a n s le d ic ti o n n a i r e .

S Ł O Ń C E S O L E IL

sło ń ce , so ń ce , só n ce ; S Ł O N K O , sło n k o ; S Ł O N E C Z K O , sło n e c k o , słó n ec k o , sło n e c z k o ; S Ł O N E Ń K O , sło n ejk o ; S Ł O N IS Z K O , sło n ie sz k o ; S Ł O N Y S Z K O ; S Ł O N I U S Z C Z K O , sło n iu sc k o .

[exp lication ] I. La lum ière, la p lus claire d an s le ciel qui éclaire et chauffe la terre, est la source de la vie sur elle et grâce à so n m o u v e m en t p erm et de m esurer le tem p s.

.(hyp eronym e) św ia tło ‘lu m ière’ 1;

(co -h y p o n y m e) słoń ce ‘s o le il’, g w ia z d y ‘é to ile s’ et k s ię ż y c ‘lu n e ’ 2; (co llectio n s)

le 5 + g w ia z d y ‘é to ile s’ + m iesiąc ‘lu n e ’ + an iołow ie ‘a n g e s’ + św ięci ‘sa in ts’ + zie m ia ‘terre’ 3, 4;

(parties) le 5 z a k r y ło tw a rz ‘a co u v ert son v isa g e ’ 5, fig. w a rk o c ze ‘tresses’ rayon s 6;

(14)

L es Inform ation s 169

[le so ir ; a n n o n ce un m alheur] 9, p o sia n e o d B oga ‘e n v o y é par le D ie u ’ 10; dans les c o n . est rep résen té c o m m e u n e p erso n n e de sexe m ascu lin 10;

(q u a n t.) le S est je d n o ‘u n iq u e ’ 11 ;

(a g en t) a. le S w sta je 12, w sch o d zi ‘se lè v e ’ [ce qui su scite la jo ie , contr.

za c h o d z i] ‘se c o u c h e ’ 13, le m o m e n t du lever — aussi du co u ch er, le S est co n sid ér é co m m e m a g iq u e: o w sch o d zie ‘au lever’ et su rtou t p r z e d za c h o d e m ‘avan t le c o u c h e r ’ on p ra tiq u e la m agie 14, à P âqu es, év. d ’autres fêtes, au lever le S d a n se, se b aign e, se réjou it 15;

b. le 5 św ie c i ‘b rille’ [contr, d e s zc z p a d a ‘il p le u t’] 16, brille trois heures plus lo n g te m p s à la d em a n d e de la S ain te V ierge; le lieu g d zie słoń ce nie św ieci ‘o ù le so le il ne brille pas' est m ort, c'est là, o ù l’o n ch a sse les m a la d ies 18 [équival. pierre eau];

c. le 5 g rz e je ‘ch a u ffe ’ 19;

d. d an s les c o n . le S est ż y w e ‘v iv a n t’, ja d a m ió d ‘m ange du m ie l’ 20; (su b j.) le 5 d ziw u je się ‘s ’é to n n e ’ 21;

(é ta t) le 5 est w y so k o ‘h a u t’ [ — le soir est loin] 22, n isk o ‘b a s’ [ = le soir s'ap p roch e] 23;

(p r o cessu s) le S ćm i się ‘s’o b sc u r c it’ 24, gaśn ie ‘s ’é te in t’ 25 [il se p asse q.c. de m auvais], une vipère tuée et n on enterrée p ro v o q u e l’éclip se d e S 26, il faut cou vrir les p u its 27;

(p r o v en a n c e) le S est p o sła n e o d B oga ‘en v o y é par le D ie u ’ 10, réfléchit la lu m ière ven an t du ciel 28;

(auteu r) à c a u se du 5 la c o u r o n n e de fleurs bledn ie ‘p â lit’ 29, l’en fa n t peut perdre la vue et attraper les tach es de rousseur 30 [cf. p lu s hau t (agen t) p o in t c.]; (stim u lu s) le S c ie s z y ‘j o u it ’ q .n . 31, inspire le resp ect 38 [cf. p lus bas (objet)]; (o b jet) q .n . w ita ‘sa lu e ’ le S levant, éth n. les gen s rendent les h o m m a g es au S 32, d ’o ù les in te rd ic tio n s de se co m p o rte r in ju rieu sem en t en sa présence 33, le regard de la vipère p rive le S de so n écla t 34;

(destinataire) q .n . [l’h om m e] parle au 5 35, q .n . adjure le 5 d ’éloign er la pluie 36;

(in stru m en t) d ’a p rès la p o sitio n du S d an s le ciel, o n m esurait le tem ps 22, 23; (lo c a lis a tio n ) a. le S se trou ve na n iebie ‘d an s le c ie l’ 11, loc. ja k sło ń ce na

niebie ‘c o m m e le so le il d an s le c ie l’ [ = év id em m en t, b ien sûr] 37, traverse le ciel

et les m ers d an s une ch arrette tirée par les n u ages 38;

b. loc. p o d słoń cem ‘so u s le so le il’ [ = d a n s le m o n d e entiers] 39;

(ressem blan ce) p arai, le S w sch o d zi ‘se lè v e ’ = la fille/le garçon c h o d zi p o o g ro d zie ‘se p ro m èn e d an s le ja r d in ’ 13; le S = am a n t 29;

com p a r. a. La je u n e m ariée c o m m e le S 40, le gâteau de n o ce ja s n y ‘c la ir’ c o m m e le 5 7;

m étap h . m ó w ić p r z e c iw S ‘parler co n tre le so le il’ [ — co n tre la vérité] 41; sym b . ch ên e 42, c h ev a l 43;

(o p p o s itio n ) le S [jour, travail, la lueur propre]: k s ię ż y c ‘lu n e’ [nuit, rep os, la lueur reflétée] 44, 45;

le S [brille fort]: po ch o d n ia ‘fla m b ea u ’ 46 [brille faiblem en t]; le 5 [clair]: p la m a ‘ta c h e ’ 47 [som bre].

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170 The In form ation

La n eu tralisation de l'o p p o sitio n en tra în e de m a u v a ises co n sé q u e n c e s: le blé

śn ici się ‘n ielle’, sem é p r z y dwu św ia tła ch ‘au clair de deux lu m ières' 1.

[d o c u m e ’ lation] (h y p ero n y m e) 1 — «E n sem an t le b lé e t le sarrasin, il fallait faire a tten tio n à ce qu'il n ’y ait pas eu sim u lta n ém en t deux lu m ières d a n s le ciel [c.-à-d. du soleil et de la lune, d o n c au m o m en t d e la n o u v elle lune] p u isq u e le blé niellait et le sarrasin b rûlait» G a jK u lt9 7 éth n o .

(c o -h y p o n .) 2 — Jedna siostra starsza, m iała na ścian ie s[ł]ońce. druga m iesiąc, trzecia n ajm łod sza g w io zd e. K o lb l4 P o z 9 7 eo n .

(co lle c t.) 3 — Służą to b ie j-a n io lo w ie , w szy scy św ian ci p o sto ło w ie . S łu żą to b ie sło ń ce , gw iazd y, m iesiąc ślu zy za cza s k ażd y. K o lb 2 6 M a z 9 5 n r 4 2 ; 4 — A kiedy da d ziew cyn a da w ian eck a p łak ała, oj sło n e c k o się ćm iło , da ziem ia zap ad ała. K o lb 1 8 K iell9 8 n r 119.

(part.) 5 — 0 dziew iątej g o d zin ie „H eli" Pan za w o ła ł. G d z ie um ierając O jcu d ucha o fiarow ał. M artw em u b o k p r z e k łó to , m a ło ż jeszc ze b y ło ; O d strachu ziem ia d rżała, sło ń ce tw arz za k ry ło . PieśPaslO O ; 6 — S toi panna w e d w o rze, a jej w a rk o cz w k o m o rze słoń ce. F o lZ a g l2 6 n r 5 1 6 dev.

(attrib .) 7 — N a tym ciso w y m sto le P rzeo g ro m n y dar sto i. C a ły m asłem o liw a n y . Szczerym złotem o b sy p a n y I jako bór w y so k i I jak m iesiąc szyrok i 1 jak sło n ec zk o ja sn y H o łN a s z 8 l; « U n e p a y sa n n e de R y ch w a łd près de Ż yw iec faisait [ ...] une lo n g u e prière: witaj nam , w itaj, sło n e c k o ró ża n e, w itaj, sk arb ie n ieb iesk i, c o przy- św iecas nam , b ied n ym lu d ziom na ziem i. Jak ześ ty p iek n e i b ły scą ce, p ro sto o d Boga p o sła n e. P o k w a lo n y niek b yd zie za c ie b ie Jezus C h rystu s» M o szK u lt2 /4 4 1 é th n o .; 9 — 0 . m ne przeczuće p ew n u o ńe z a w o u d zi. ach, ja k c zer w o u n e sło ń c e za ch o d zi — Jaś. m uój ne w róci, bjada mi głow je a m atk a p ła cze, ze łzą mi p u o w ie. K a m P ie ś l2 5 ; 10 — W ziął k o p y ść i na stojączk u [stojąc ‘d e b o u t’] zjadł sło n ie c z k o ca ły ceb er m iodu . K o lb 7 K ra k 2 8 eo n .

(qu an t.) 11 — Jed n o sło ń c e d o ść na n ieb ie. N K P P sło ń c e 8 prov.

(agen t) a. 12 — Św ięta U rszu la perły rozsu ła, M iesiąc to w id ział, nic nie p o w ied zia ł, S ło ń ce p o w sta ło , w szy stk o p o zb iera ło . R osa. M ic h T r a d l2 5 d e v .; 13 — W n ie­ dzielę rano ja sn e sło n ejk o w sc h o d z iło , N a d o b n a K asień k a p o ogrod ejk u ch o d ziła . K o tH e j2 0 0 , v a r.. K o tH e j2 0 9 i 214, 0 1 P ie ś2 2 9 i 398; 14 — Przed sło n k a w s c h o ­ dem idzie sie d o w o d y , ch tórn a leci na w p rost sło n k a i o b m a w a sie n io . T y lk o n ie w o ln o nic m ó w ić i o g lą d a ć sie. T o kto u m yje sie to w o d o , to będ zie ca ły rok zd row y. S zyfZ w 56 nar; 15 — « L 'u n e d es cro y a n c e s les p lu s rép en d u es, c o n c e r ­ nan t le so le il, est le préjugé q u e, lors certa in es fêtes, au c o u r s de l’année, et en particulier à la S aint-Jean ou P â q u es (su rtou t la S aint-Pierre et P aul, le N o ë l et d ’autres fêtes) au lever (très rarem ent au co u c h e r ), le soleil d a n se, sau te, jo u e , salu e, trem ble, étin celle, se réjouit, se b aign e, etc. C e préjugé est très fréquent sur les terrains slaves de l’est et de l’o u e st M o sz K u lt2 /4 4 9 —450 é th n o .; b. 1 6 — D e s z c z pad a, sło ń ce św ieci, C za ro w n ica m a sło kleci. S im F o lló l rim ., var.: K r z K u jl8 8 ; 18 — « D a n s la region d e Jasło, o n ch a sse la m alad ie p r o v o q u é e par la m orsu re du serpent à l’aid e d es m o ts su ivan ts: Idź p od k a m ień , idź d o w o d y , idź g d zie sło ń c e nie św ieci i m iesiąc nie c h o d z i» B iegL ecz41 é th n o .; c. 19 — K ied y w kw ietniu sło n k o grzeje, tedy c h ło p nie zu b ożeje. W itB aj300 p rov; d. 20 — S ło ń c e jest ży w e k ieb y

(16)

Les In form ation s 171

człek c h o d z ą c y z o c z a m i, g ęb ą; i naw et m iód praśny ja d a k o p y ścią . K ę lb 7 K r a k 2 8 nar. (su b j.) 21 — S a m o się sło ń ce d ziw u je, swej ja sn o śc i w stęp u je, b o ś T y P anną nad p a n n a m i, k lejnot n ieo sz a co w a n y . K o lb lO P o z2 1 7 .

(é ta t) 22 — Szła d ziew czy n a k o ło m łyna. R o b ić się jej nie ch ce. I sp o g lą d a na sło n e c z k o . C zy w y so k o jeszc ze. N ie w y so k o , n ied a lek o . C h w ała Panu B ogu . P o z b ie ­ rała p o d u sz e c z k i. P oszła d o o g ro d u . K o tH e j3 5 3 n r2 5 4 ; 23 — O n a się prosi na lito ść B o g a . S ło n e c z k o n isk o , sło n e c z k o n isk o, d alek a d roga. K o tH e j2 4 ln r l3 8 .

(p r o c .) 24 — Jezus umarł na krzyżu Jezusa u m arłego stw o rzen ie p łak ało. Pana sw eg o m iłe g o barzo ż a ło w a ło . S ło ń ce się za ćm iło , ziem ia barzo drżała, O p o k i się p ad ały, g ro b y o tw o rza ły . P ie śP a sl0 2 n r 3 A ; 25 — P o g a sn ą gw ia zd y , sło ń c e zgaśnie. G d y zap an u ją w ojn y, w aśn ie 1 z b ron ią p ó jd zie brat na b rata. Z im a zastąpi o k res lata. N y rK a r3 5 5 ; 26 — « N o s p aysan s disent que tuer un serpent est in péché. Il faut enterrer la vipère tuée, autrem ent le soleil se couvrira d 'u n e tach e rouge, il grêlera d a n s la région (en P o lo g n e , en R u ssie et en L ith u anie)» B ie g L e c z l0 5 é th n o .; 27 — «E n ca s de l’éclip se de so le il — so u tien t le p eu p le de S m ardzew près de Sierad z, il faut cou vrir les pu its, p our que l'éclip se ne to m b e pas d ed an s, parce q u e les gens et les b êtes p ourraient m ourir après en av o ir bu de l'eau » B iegL ecz2 éth n o .

(p r o v en .) 28 — S ło ń c e [ ...] św ieci św iatłem p rzy ch o d zą cy m z nieba sp od sió d m eg o ch ó ru w p ałacu n ieb iesk im . K o lb K ra k 2 8 nar.;

(au teu r) 29 — Z b lod mi w io n ek , zb lo d m i, jo so b ie tyz zb lad ła, w ion ek u od słó n e c k a , j o u o d k o ch a n eck a . S a d P ie ś l4 3 ; 30 — « N e p as e x p o se r l'en fan t au so le il, pour q u ’il ne perde pas de vue, ou qu'il ne se co u v re p as de tach es de rou sseu r ju sq u 'à la fin d e sa vie (de K em p n o )» K o l b l5 P o z l2 4 éth n o .;

(stim .) 31 — W o g ró d eczk u p o d ja b ło n k ą Luba czek a m nie. N ie cieszy jej dziś s ło n k o . M yśl za m orze m knie. S zew N iec h 7 3 9 .

(objet) 32 — « D 'a sse z n o m b reu ses preuves d ’h on o rer le soleil levan t furent c o n ­ sta tées en 1930, en P o lo g n e prop rem en t d ite. Le p lus so u v en t, les gens d éco u v ra ien t la tête en sa p résen ce et faisaien t le sign e d e cr o ix ; d a n s un seul village à l’o u e st de la M a z o v ie , o n c o n sta te que les p aysan s s ’a g e n o u illa ie n t; les m o n ta g n a rd s s ’éten d aien t par terre en fo rm e de cro ix , la tête vers l'est (et le v isa g e co n tre la terre). A lo rs, on faisait so u v en t des prières ch rétien n es» M o sz K u lt2 /4 4 0 —441 éth n o .; 33 — «Parm i les a c tio n s in terd ites en présen ce du so le il, n o u s tro u v o n s p .ex . les d éfen ses de lui tourner le d o s, uriner, jeter les ord u res d an s sa d irectio n , m anger, ab attre les a n im au x, a b a n d o n ­ ner la vipère tu ée, jurer, et au ssi; regarder le so le il, le m ontrer du d o ig t etc.» B ie g L e c z l0 5 éth n o .

(d-taire) 35 — N ie za ch o d ź, sło n e c z k o , nie z a c h o d ź ż e jesce , bo sie m oje krow y nie nap asły jesce. S a d P ieś6 8 ; 36 — «L 'ad ju ration p r o n o n c é e ch ez n o u s, d an s la région de K iełce, p ou r élo ig n er les n u ages et les p lu ies, c o n te n a n t une a p o stro p h e adressée au so le il; P o k a z ze się sło n e c k o , dam ci białe ja jec k o » M o s z K u lt2 /4 4 4 éth no.

(lo c a l.) a. 37 — A że dw ie siostry w y ro d n e b yły, że z m o ro w sk ie zw yczaje je trapiły — to ja k sło ń c e na n ieb ie, jak lato p o w io śn ie — praw da, lita praw da. W ojStr54 e o n .; 38 — P o seł k rólew ski w siad ł na o rła , co duchu [prędko] p o lecia ł do sło ń c a , ale go nie zastał d o m a [ ...] S ło n e c z k o o d r z e k ło : [ ...] jak em jech a ł przez m orza, jed na z ło śliw a ca rn o k się zn ic a przebiła m nie d y ja m en to w ą sp ilk ą. w padłem

(17)

172 The Inform ation

w m orze i d o p o k ą d e m się nie w y d o b y ł na w ierzch z u w zią tk u p rzeszk o d n ic y , nie m o g łem św iecić. P o cćm zap rzęgło sło n e c z k o ch m ury d o w o z u i p o je ch a ło dalej. K o lb 7 K r a k l8 e o n .; b. 39 — W tej ch w ili staw a przed nim d ziew ica tak p ięk n a, jakiej d z iś nie m asz p o d sło ń ce m , ani w p o w ieśc ia ch , ani w gad k ach cu d zy ch . K o lb l4 P o z 3 8 eon .

(ressem b l.) 40 — Jak p ojech ała oj z k o śc io ła m ięd zy b a b a m i w y g lą d a ła ja k to sło ń c e m ięd zy ch m uram i. K o lb 12P oz66nr 135; 41 — N ie m ó w p rzeciw sło ń c u . T zn. p rzeciw praw dzie. N K P P sło ń ce 17 p ro v .; 42 — P o śró d św ia ta dąb sto i a d o każdej c h a łu p y g ałązk i w iszą. S ło ń ce. F o lfZ a g l5 6 n r 6 5 5 d e v .; 43 — Ślepy k o ń , a le w rotam i patrzy. S ło ń ce. F olfZ a g 4 7 n r9 3 dev.

(o p p o s .) 44 — Śpij o m iesiączk u , a rób o sło n ec zk u . W itB aj313 p r o v .; 4 5 — S ło n isz k o je ja k zécè: lśni b laskę w ła sn y m , k sięzćc za ś ja k k u n szt: żćw i się p oże- c z o n y m . N K P P sło ń ce 24; 46 — S ło ń ca przy p o c h o d n i szuk a. N K P P sło ń c e 28; 47 — K to b liźn ieg o n ien a w id zi, ten w sło ń cu p lam y w id zi. W itB aj300 prov.

A b r é v ia tio n s des sou rces:

B ieg L ecz — H . B i e g e l e i s e n , L e c zn ic tw o ludu p o ls k ie g o , K ra k ó w 1929; D y g L u d — A . D y g a c z , L u dow e p ie ś n i g ó rn ic ze w Z a g łę b iu D ą b ro w sk im , K a to w ic e 1975; F o lfZ a g — P o lsk ie za g a d k i ludow e, op r. S. F o lfa siń sk i, W arszaw a 1975; G aj K u lt — W. G a j - P i o t r o w s k i , K u ltu ra sp o łe czn a ludu z o k o lic R o zw a d o w a , W ro cła w 1967; H o łN a s z — P. H o ł y s z o w a , N a sze w esele, L ublin 1966; K a m P ieś — Ł. K a m i e ń s k i ,

P ie śn i ludu p o m o rs k ie g o , T oruń 1936; K o lb K r a k (resp ec tiv em en t: K iel, K u j, Lub,

M a z, P o z, T a m ) — O . K o l b e r g , D z ie ła w s zy s tk ie , W ro cła w 1961 et su iv .; K o tH e j — P. K o t u l a , H ej, leluja, W arszaw a 1970; K rzK uj — B. K r z y ż a n i a k , A . P a w l a k , J. L i s a k o w s k i , K u ja w y, part 1: T e k sty , K ra k ó w 1974; K u p A str — W. K u p i s z e w - s k i, P o ls k ie sło w n ictw o z za k resu a stro n o m ii i m ia r cza su , W arszaw a 1974; M ich T rad — L. M i c h a l i k o w a , T ra d ycyjn e za b a w y ludow e, W arszaw a 1976; M o sz K u lt — K . M o ­ s z y ń s k i , K u ltu ra ludow a Słow ian , K ra k ó w 1934 — 1939; N K P P — N o w a k się g a p r z y ­

słó w p o lsk ic h , éd. ss la dir. d e J. K rzy ża n o w sk i, W arszaw a 1969 — 1978; N y rK a r —

S. N y r k o w s k i , K a rn a w a ł d zia d o w sk i, W arszaw a 1973; O lP ieś — A . O l e s z c z u k ,

P ie śn i lu d o w e z P o d la sia , W rocław 1965; P ieśP as — P ieśni pasyjne. Ś red n io w iecze i w iek X V I, éd. J. N o w a k -D łu ż e w sk i, T . 1, W arszaw a 1977; S im F o l — D . S i m o n i ­

d e s , W sp ó łc ze sn y fo lk lo r sło w n y d zie c i i n a sto la tk ó w , W rocław 1976; S a d P ieś —

J. S a d o w n i k , P ieśn i P odhala, K ra k ó w 1971; S z e w N ie c h — T. S z e w e r a , N iech

w ia tr j ą p o n iesie, Ł ó d ź 1975; S zyfZ w — A . S z y f e r , Z w y c z a je , o b rzę d y i w ierze n ia W a rm ia k ó w i M a zu ró w , O lsztyn 1967; W ojStr — B. W o j e w ó d z k i , S tra c h y na sm ugu. B a jk i o p o c zy ń sk ie , W arszaw a 1974.

A b r é v ia tio n s des types du d iscou rs:

c o n . — c o n te , nar. — narration, prov. — p roverb e, rim. — d icto n rim é, c o m p . — c o m p tim e .

Cytaty

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