A C 't A UN I V E R S Í T A f Г S L O ! ) Z l K N j I FOLIA PHILOiOPHICA 3» 1985
P e te r Katona
SUR LES TROIS CONCEPTIONS DES RAPPORTS
ENTRE LA PHILOSOPHIE MARX ISTE ET U LOGIQUE FVRMELLE /
Comrne to u te s l e s a u tr e s p h ilo s o p h ie s , l a p h ilo a o p h le raarx iste a u a s i dol c d e f l n i r sa p o s itio n p a r r a p p o rt aux . a u tr e s sc ie h o e e . Cecl e a t p a r tic u lié r e m e n t im p o rtan t dana l e саз de l a lo g iq u e fo rm e lle , pour deux r a is o n s h ls to r i q u e s . La prem iéru e a t que l a lo g iq u e , des sa n alsaa rice, e s t ć tr o ltiłn e n t l l é e á l a p h ilo so p h ic e t s 'e n d é ta c h e , pour u e v e n ir ind^peridante, que t r c s ta rci. Lo eeconde c o n c e m e d ire c te m e n t l a phjQ osophie in arx i3 te q u i a 'a p p u i e u r l a p h ilo s o p h ic h e g elien n e e t en p rem ier l i e u s u r l a d i a l e c t i - que h é g e lie n n e , C e l le - c i a vu l e jo u r sous forme de lo g iq u e ay an t une d e t te im p o rtan te envers l a lo g iq u e fo rm e lle t r a d i t i o n n e l l e o a lg rć e t en ra is o n meioe des c r i t i q u e s q u 'e l l e l u i p o r t a i t ,
Dés l'a f f e n a is a e m e n t des p o s itio n s de l a p h ilo so p h ic m a rx iste l e beooin de c l a r i f i c a t i o n des ra p p o rts e n tr e e l l e e t l a lo g iq u e , c ’e s t - a - d i r e e n tr e e l l e e t l a lo g iq ue f o r m e lle , e s t devenu p r e s -s a n t. La faęon de c o n c e v o ir se s ra p p o rts s ’e s t beaucoup dóve- lopp4e au cou rs de ce d e r n ie r d e m i- s ié c le , On peu t d ls tl n g u e r t r o i s p e rlo d es dans c e t t e e v o lu tio n , dont chacune e s t c a r a o té - r l a éo p a r une C onception n ettem en t d e f ln lą s a b le s u r l a n a tu re de ces r a p p o r ts .
I . La co n cep tio n dom inante des années v ln g t , mala s u rt o u t dea années t r e n t e , r e f u s e i t l a l ogique fo rm e lle au nom de l a lo g iq u e d la le c t iq u e , Resumons l ’ e s s e n t i e l de ce que nous li s o n s eu r ce e u j e t dana l a Grande E ncyclopedic S o v ie tiq u e (p rem iere E d itio n de 1936, T. 58. pp, 172, 1 8 7 )x La lo g iq u e fo rm e lle e a t l a m anižre m étaphysique ( a n t i d i a l e c t i q u e ) de l a pensée e t ľ e x p re s s io n th é o - riq u e de c e l l e - c l dana l a s c ie n c e de l a lo g iq u e . La lo g iq u e f o r -m elle r e p ré s e n te un d e g r i i n f á r i e u r dans I n v o l u t i o n de - la pansáe
humaine, e i l e d o it e t r e dee ra p p o rta e n tr e l a d la le o tiq u e man» x i s t e e t l a lo g iq u e .
A la f i n des années q u a ra n te en ďans l e s années c ln qu a n te ,__l a • tendance domin a n te a é t é fo rtem en t lmp régnée p a r l a v o lo n té de " c o n c llle r " l a d l a l e c t lque e t l a lo g iq u e fo rm e lle , Ľ e n s e n t i e l de l a c o n ce p tio n c a r a c t é r i s t i q u e de ľ é p o q u e e s t que l a lo g iq u e f o r -m elle d o it é t r e c o n sid é re e оошше l a sc ie n c e des for-m es e t dea l o i s é lé m e n ta ire s de l a pensée pu isque c e t t e lo g iq u e r e f l o t e l a s t a b i l i t e r e l a t i v e des choses e t l e u r i d e n t i t e r e l a t i v e avec ellec-m em es. P a r co nseq uent, l a lo g iq u e fo rm e lle - li b é r é e de ľ i d é a l i s m e e t de l a m étaphysique - ne p e u t é t r e u t i l i s é e que dans l a p r a tiq u e q u o tid ie n n e e t seulem ent pour une p rem iere approche de l a r e a l i t e , Mais des que l 'o n examine l e mouvement des c h o se s,. l e u r développem ent, l a lo g iq u e fo rm e lle cede l a p la c e k l a d ia - le c t i q u e , c ’e s t - á - d i r e á l a lo g iq u e d la le c t lq u e . Ľ u n des re p ré - s e n ta n ts 1ез p lu s connus de o e t t e co n cep tio n en Union S o v iétiq u « e s t V. I . T c h e rk e s o íf, c ’é t a i t a u s s i ľ a v i s du lO g ic ie n hongroia B. F o g a ra s ij l e p h ilo so p h e f r a n ę a l e , R. Garaudy a v a i t égalem ent l a méme c o n c e p tio n . Dans son ouvrage i n t i t u l e La th é o r l e mate-r i a l i s t ę de la co n n aissan ce ( P a mate-r i s , 1953) i l p a mate-r le a i mate-r n i de ce su-j e t su-j "Les formes e t l e s l o i s de l a pensée s o n t l e r e f l e t d 'u n e s e u le e t neme r é a l i t é o b je c tiv e , l e r e s u l t a t de 1 ’a o tio n p r a tiq u e des hommes u l I l e f o i s ré p é té e * .
La lo g iq u e fo rm e lle e s t l a sc ie n c e dea l o i s é lé m e n ta ire s e t des formes de l a pensée c o n d u isa n t á l a co n n aissan ce de l a v é r ité * E lle e s t un ensemble de r e g ie s é lé m e n ta ire s s u r l a faęo n dont i l r a u t u t i l i s e r l e e c o n c e p ts , l e s ju g em en ts, l e s raisonnem ents pour que n o tre pensée ..oi t c o h é re n te , co n séq u en te, p ro b an te e t p r e c i s e , t c ’e s t - a - d i r e q u 'e l l e r e f l e t e fid é le m e n t l a r é a l i t é o b je c tiv e .
La s t a b i l i t e r e l a t i v e des c h o se s, l e u r iso le m en t r e l a t i f , l e u r i d e n t i t e p r o v is o ir e avec alles-c.é m es, so n t des p r o p r ié té s des cho ses v a la b le s en prem iére approx im ation . La lo g iq u e fo rm e lle e t s e s l o i s s u p p la n té e p a r l a d l a le c t lq u e , "forme a u p é rie u re de l a p e n sé e ". A n o tr e époqi e , l a lo g iq u e fo rm e lle ne s a t i a f a i t en r i e n aux b e so in s du n iveau a c tu e l de ľ é v o l u t i o n de l a pensée bú-rna in e e t de ľ é t a p e p ré a e n te de l a l u t t e dea c la s s e s ou on combat po u r l e renversem ent da l ’o rd re b o u rg eo is p érim é, p ou r l a con-s t r u c t i o n de l a con-s o c ié té con-sane c l a con-s con-s e . La lo g iq u e fo rm e lle e s t de- venue une arn e r é a c tio n n a ir e dans l e s mains d« l a b o u rg e o isie
c o n tr e - r é v o lu tlo n n a lr e p o u r eauv ecarú er to u t ce q u i e3t su rann é, t o u t ce q u i e a t mourant} de l a mene m aniere que l a d ia le c tiq u e m a t e r i e l l s t e c o n s tltu e une arme e n tre l e s mains du p r o l e t a r i a t r é - v o lu tio n n a ire pour c o n n a itre e t tra n s fo rm e r l e monde. La lo g iq u e fo rm e lle e s t une arme id é o lo g iq u e de rtoa ennemis de c la e s e . X l a q u e s tio n e v e n tu e lle de s a v o ir pourquoi on d e v r a l t é t u d ie r l a lo g i-que fo rm e lle on a u r a i t l a róponno s u iv a n te : 11 f a l l a i t c o n n a itre nos ennemis e t p o ur l a penaée d ia le c tiq u e i l é t a i t in d isp e n sa b le ď é t u d i e r le a p hases in f é r i e u r e s de I n v o l u t i o n de l a pen sée.
C e tte faęon de v o i r , c e t t e faęon d 'e n v is a g e r l a lo g iq u e f o r -m elle a large-m ent c ó n trib u é ä ce que, pondant de longues anne'es, l a Jeunease é s tu d ia n tin e s o v ié tiq u e , n ’ a v a i t pas de fo rm atio n en lo g iq u e ; l a lo g iq u e n 'é t a n t enseig née n l dans 1ез есо !ез secon- d a ire 3 n l dans l e s é c o le s s u p e r ie u r e s . On a mis f i n ü c e t t e s i -tu a tio n anorm ale, quand, en 1946, confonnément á l a d é c is io n du com ité c e n tr a le du p a r t i communiste (b o lc h e v lq u e ), on a ré ln tx x id u lt ľ e n se ig n e m e n t de l a lo g iq u e fo rm e lle dans 1ез é c o le s s o v ié tiq u e s .
I I . La co n fu sio n n ’a p o u rta n t pas d is p a ru dans l e s a p p re c ia -tio n s des р го Ы ет ез r e l a t i f s a l a lo g iq u e . De n o u v ellea d i f i ’i c u l - t é s o n t s u rg i dans l a d e f i n i t i o n de l a p la c e e t du r o le de l a lo -gique fo rm e lle ( ľ im portance d« son enselgneinent é t a n t d é já sou- lig n é e p a r une r e s o lu tio n du p a r t i ) a u s s i b ie n que dans l a c l a r i -f i c a t i o n r e -f l e t e n t c e t a s p e c t, l e p lu s sim p le , de l a r e a l i t e . E t, c 'e s t p o u rq u o i, dans l a p r a tiq u e q u o tid ie n n e sommalre, c e t t e p re-m iere approxire-m ation p e u t en g é n é ra l s u f f i r e . Les r é g le s de l a lo -giq ue f o rm e lle , r é p é t o n s - l e , ne so n t a p p lic a b le s que lo r s q u 'o n a a f f a i r e ä des o b je ts re la tiv e m o n t s t a b l e s e t re la tlv e m e n t .i n d e -pendents l e s uns des a u t r e s . "La lo g iq u e fo rm e lle nous ré v é le l ' o b j e t dans son iso lem en t e t sa s t a b i l i t e , exempt p a r côňso- q u ént de c o n tr a d ic tio n . Le m a té ria llsm e d ia le c t iq u e ne r o j e t t e nullem ent l a lo g iq u e fo rm e lle : i l l a l i b é r e de s e s d e p ra v a tio n s i d é a l i s t e s , m étaphysiques, s o o la e tiq u e s e t i l marque l e s U ra lte s de son a p p lic a tio n . La d ia le c t iq u e d épasse c e t t e a b s tr a c tio n p ro - v i s o i r e en d écou vran t l e s a s p e c ts p lu s p ro fo n d s de ľ o b j e t : s e s li a i s o n s avec l e t o u t , son mouvement e t l e s c o n tr a d ic tio n s q u i so n t au p r in c ip e de x e mouvement. La lo g iq u e d ia le c t iq u e s 'a p p l i - que a u s s i b len a ľ é t u d e des l o i s e t des formes de l a pensée q u ’a c e l l e des l o i e de l a . r é a l l t é , E lle découvre l e l i e n o rgán iq ue des form es e t des l o i s de l a pensée avec le a l o i s du monde o b j e c t l f
m ontraiit q u ’e l io s ne aon t rle r. ď a u t r e que l e r e f l e t des io ití du Rionde o b j e c t i f " . (pp . 262, 26<t-26í>).
I I I . Se lo n l a c o n c e p tion dominante des erméea a o lx an te e t a o lx a n te d lx , __l a lo g iq u e f o m o l l e « a t u n» s c i e nce___sp tíc lfig u e au méme t i t r e p a r exeqiple que l e s tH athéaatlquea, l a chim ie, e t q u i sa d is tin g u e de l a p h ilo śo p M e , с ’н а с -* - d lr t de l a d la le c t lq u e , de p a r sotí o b je t tnfrne e t a i n s i e l le - n ^ s ’oppuĽ« done ров S” l a p h ilo - so p h le m ^ rx ia te . P.e®brquotu> i que c e t t e co n cep tio n f a i t l a d i f f ć - rr-nce e n lre l a lo g iq u e fo rm e lle tr a d i t i o n n e l l e e t l a lo g iq u e fo i> m elle modeme.
P. V. Kopnine, dans ьоц ouvrage p aru en ru aae , i n t i t u l e La d la le c tlq u e сотше lo g iq u e (19Ó1) déaapprouve ľ Id ee s e lo n la q u e lle ia lo g iq u e fo n a e lle n 'é t u d i e r a i t que le a f o r a e ł é lé m e n ta ire s de l a p ensée. En orm lysent le a ra p p o rta e n tre l a lo g iq u e fo rm elle e t : . d la le c t lq u e c * e .s t-e -d lre l a lo g iq u e d la le c t lq u e , i l d is tin g u e lo g iq u e fo rm e lle t r a i í i t i o n n e l l e e t lo g iq u e fo rm e lle moderne. Le
contenu de l ą lo g iq u e fo rm e lle tr u d it^ o n n e lle se compose des en- s e ig n e a e n ts d ’A ria to te e t dea commentaires des p h ilo so p h e s de ľ A n t í q u i t i í , du MOyen Age, p uia de Bacon, de L e ib n itz e t de
Beaucoup d ‘ a u tr e s . • * .■'■■■'■
Kopnlna v o it 1ез c a ra c itá r ie tiq u e a de c e t t e lo g iq u e de l a «sa-n ie r e s u lv e «sa-n te ;
г . E lle f i t p a r t i e de i a p h ilo s o p h ie , e i l e en f u t l a methode, sr. t a n i qua th é o r le de l e co n n aissan c e. Sea l o i a fondam entales c o n s ti tu e r e n t la '>aee de l a methode aetap h y aiq u e de l a p en see.
b, C«vto l e g i ę ue .ne f u t paa puremenrt f o rm e lle . See l o i a e t see fortnea é t a i e n t c o r r id jr é e a a u a s i сосдае l e s p r in c ip e s de ľ é t r e , independamment de ^ 'i n t e r p r e t a t i o n n i a te r ia lla t e ou i d e a l i s t ę de ľ é t r e .
1 c . Son elem ent c e n t r á l a ’ é t a i t p as l e jugem ent mala Ife concept (te rra in u s ),
d. Ľ e :r.p lo i des symbole* dan> l a lo g iq u e c la a a iq u e n 'a v a i t q u ’un c e r a c té r e a u x i l i t i r e e t n ’é b a i t pas é r ig é en m£thode de r e -s o lu tio n d£b p ro b léa ea i ’.* lo g iq u e .. •
SelOn Kopn in e , l e s c ia c s iq u o s du m arxism eleniniam e o n t c r i -tiq u e c e t t e lo g iq u e to u t en dém ontraat q u ’en t a n t que méthode de l a co n n aissan ce e i l e a v a i t sea p ro p re s l i a i i t e s e t que son ra p p o rt avec l a d la le c tlq u e é t s i t com parable a c e l u i des oettaim atiquea é l eu .en tairea avec le e m a tb lo e tiq u e a s u p e r ie u r e s . La naiB sance da
l a lo g iq u e mathémutique a v a i t un rS ie p rim o rd ia l dana l e déve- loppement de l a lo g iq u e fo rm e lle moderne. C e l le - c i - a u a s i bien
q u e 'le s a u tre s sc ie n c e s en l e u r tempa - s ' e s t détache'e de l a p h i- lo s ö p h ie p ou r d e v e n ir une s c ie n c e s p é c if iq u e . En r a is o n de коп p ro p re o b j e t , e i l e ne d i f f e r e en r ie n des a u tre s sc ie n c e s s p é c i- f iq u e s ; de l a p sy c h o lo g ie , des m athem atiques, de l a lin g u ls tiq u e p u r exemple. C e tte lo g iq u e é tu d ie en a s p e c t b ie n d é f in i de l a p en sée, p a r consequent e i l e ne p « J t pas e t r e une méthode univerw s e i l e de l a co n n aissan ce de l a r e a l i t e . L ’a t t i t u d e de l a p h ilo -sophic m a rx iste envers e i l e e s t l a rneme q u 'e n v e rs l e s a u tre s sc ie n c e s s p é c if iq u e s (m othém atiques, * b io lo g ie , p h y siq u e, e t c . ). Mais en méine temps i a lo g iq u e fo rm e lle s ’approche davantage de l a p h ilo so p h ie que l e s a u tre s s c ie n c e s s p é c ifiq u e a (p p . 5 6 -9 7 , 327- -3 2 ü ).
Quelques remarques á ľ e n s e m b ie des problám es soulevéa j u s -qu 'i c i s
1. On rie p e u t pas ć t a b l i r de 'l i m i t e s chrono logiqu es s t r i d e s e n tre le s t r o i s p ério ď es. Har exemple, l a tro is ie m e co n cep tio n e x i s t a i t d e ja pendant l a seco.ide p e rió d e e t шёше pendant l a p re-m iere rnais e i l e ne p o u v ait pas s * a f f in n e r á cause des co n cep tio n s dom inantes e t en r a is o n des méthodes de d é b a ts q u i é t a l e n t de mise a l ’ époque. Nous crayons main te n a n t opportun de nous r é f é r e b aux travaux de K. Bakradze, p h ilo so p h e g « o rg ien . Dans un grand riombre d ’a r t i c l e s e t 4 ’é tu a e s e t dans sa Logique p aru e en r u s s e , en 1951, K. Bakradze a Justem ent e t a b i i i e s d if f e r e n c e s e n tr e l a lo g iq u e fo rm e lle e t l a d ia le c t iq u e ; i l a d é f in i l e lo g iq u e d ia le c tiq u e сопцие enseignem ent m a t e r i a l i s t e - d i a l e c t i q u e s u r l a c o n n aissan c e. D’ap re s l u i , l a lo g iq u e d ia le c t iq u e ta n t de f o i s évoquée n *est p a s une lo g iq u e dans l e sens de l a lo g iq u e f o rm e lle , e l l e e s t l a aiéthodologie g é n é ra le de l a connaissance, e i l e e s t la méthodologie
du p raxi3.
- Mais nous aomn.es a u s s i téme in s de l a s u rv ie de l a seconds conception} i l y a en e f f e t encore des p h ilo so p h e a q u i te n te n t de “r é c o n c ili e r " l a lo g iq u e fo rm e lle e t l a d ia le c t iq u e e 'e a t - a - d i r e l a lo g iq u e d ia le c t iq u e e t q u i v o u d re ie n t é la b o r e r une lo g iq u e d ia -le c tiq u e dans i e sens ou ľ on entend l a lo g iq u e f o r m e l l e . - Rappe* Io n s q u ’en 1974, a Koscou, a l ’ o cca sio n du symposium 's u r Les p r o b iernes a c tu e ls de l a lo g iq u e a i a l e c t i q u e , c e r t a in s e 'e n t e - n a ie n t encore á c e t t e c o n ce p tio n périm ée.
2, Un des B e r its de Plékhanov a v a i t largem ent c o n trib u é é ľ a c c e p tlo n e rro n ée de l a n a tu re e t du r o le de l a lo g iq u e f o r -m e lle. Plékhanov, dane l a p re fa c e de l a seeonde é d i tio n en langue • fu s se de Ludwig Feuerbach. . . , en p la ld a n t pour l a d ia le c tiq u e a l u t t é c o n trę l a pensée a n t l d i a l e c t l q u e . H ais au co u rs de son a r -gum entation 11 p r é s e n ta it Inc l o i s fondam entalés de l a lo g iq u e t r a d i t i o n n e l l e ( p rin cip iu m l d e n t i t a t l s , p rin cip iu m c o n t r a d lc t lo - n la , p rin cip iu m e x e lu s a l t e r t i l ) comme l e s l o i s du mode de p e n s e r m étaphyaique. Ces l o i s , s e lo n Plékhanov, ne peuvent é t r e u t i l i - s é e s que dans des oas sim p le s, p ou r une prem iére approche de l a r e a l i t e , c * e s t - é - d i r e , dans l e s ces o u , l e s o b je ts noue p ré s e n - t e n t l e u r a s p e c t de s t a b i l l t é r e l a t i v e . Les l o i s fondam enteles de l a lo g iq u e fo rm elle cont o p é ra tlv e s dans l e monde des o b je ts r e - , la tiv e m e n t s t e b l e s . Mais i l e x i s t e a u s s i l e monde des o b je ts en mouvement, en e v o lu tio n c o n tin u e lle . La, i l .fa u d ra u t i l i a e r l e s l o i s fondam enteles de l a d ia le c t iq u e . En ce q u i eoncem e l e s rap-p o r ts de l a lo g iq u e fo rm e lle e t l a d ia le c tiq u e 11 ó c ŕ i t que l a d ia le c tiq u e ne supprlme pas l a lo g iq u e fo rm e lle , 11 ľ l n t o g r e . La 3 t a b i l i t é ( r e l a t i v e ) e e t l a m a n ife s ta tio n p a r t i c u l i é r e du mouve-m ent, e t p a r con seq uent, l a m aniere dé p e n s e r s u i v a n t 'l a lo g iq u e fo rm e lle n ’e s t q u 'u n e m a n ife s ta tio n p a r t i c u l i é r e de l a p en sée d ia -l e c t i q u e .
ft'o u b llo n s pas que c e t t e r e f le x io n plékhanovienne p e u t s e r v i r de p o in t de d e p a rt a u s s i b ie n pour l e p rem iere que p ou r l a seeonde co n cep tio n s e lo n q u 'o n met ľ a cc en t s u r ľ u n e ou 1 ’a u tr e id é e de (plékhanov. S i ľ o n i d e n t i f i e l e s l o i s fondam entaloe de l a lo g iq u e fo rm e lle aveo l e s l o i s fondam enteles de l a pensée roétaphysíque e t a n t l d ia l e c t lq u e on a r r iv e a ľ i d é e de l a li q u i d a t i o n de l a lo g iq u e fo rm e lle j p a r c o n tre , s i ľ o n a c c e p te q u e 'l a s t a b i i i t é r e l a t i v e e s t l a m a n ife s ta tio n p a r t i c u l i é r e du mouveoent, r ie n rie 3*opposé a ce que ľ ó n t o l é r e ľ e x is te n c e de l a lo g iq u e fo rm e lle . I I n 'y e ď a i l l e u r s pas de d if f é r e n c e de p r in c ip e e n tre J e s deux c o n c e p -\ t io ns i l a p rem iére li q u id e lą lo g iq u e fo r m e lle , l a seeonde l a to - 1é r e mais e n t r e des lim ite » rid ic u le m e n t é t r o i t e s . Cele v e u t d i-r e , qué n l Plékhanov, n i ceux q u i s u iv a le n t l a méme v o le , n 'o n pu réso u d re l e probléme b un n iveau tb é o riq u e .
J . Ces conceptions» d i í f é r e n t e s e t merne h o s tí l e a ľ u n e a ľ e u - t r e s u r l e re p p o rt e n tr e l a lo g iq u e fo rm e lle e t l a d ia le c t iq u e Se r é f é r a i e n t e t c o n tin u e n t i se r é f é r e r a E n g els, mais 3 u rto u t a
Lenine e t a l a p h ilo so p h ie lé n in ie n m ' - p o ur dppuyer i e u r argumen-t a argumen-t i o n , S elon l e s p a r tis a n s de l a prem iére co n c e p tio n , Lenine а c r i t i q u e a u s s i séverem ent q u 'E n g e ls l a lo g iq u e fo rm e lle e t v o u la J t l a fem placer p a r une lo g iq u e d ia le c t iq u e , Lea p a r ti s a n s de l a s e - conde co n cep tio n s 'a t t a c h e n t á ľ i d é e de ľ é l a b o r a t i o n ď u n e lo g i-que d ia le c t iq u e t o u t en sau veg ardant l a lo g iq u e fo rm e lle . C e tte sc ie n c e d e v r a it a 'o c c u p e r des c o n c e p ts, des Jugements e t des r a i - , sonnements proprem ent d la le c tlq u e s (ori a déj& essay é de f a b r iq u e r des "concepts d ia le c tiq u o s " e t des "sy llo g ism es d i a l e c t i q u e s " ).
K ais q u e lle e a t l a v é r i t é á propos de l a lo g iq u e d ia le c tiq u e e t des c r i t i q u e s prétendum ent lé n in ie n n e de l a lo g iq u e fo rm elle?
Dans une de mes étu d es p arne en rvisse (En q uel sens em ployait Lenine ľ e x p r e s s i o n de lo g iq u e d ia le c t iq u e ? , "Acta P h ilo s o p h ic a " , Szeged 1976) J ' a i prouvé s u r l a base d 'u n e an aly se d é t a i l l é e du t e x t e , que Lenine em ployait ľ e x p r e s s i o n "lo g iq u e d ia le c tiq u e * dans l e sens de " d ia l e c ti q u e " , dans l e sens do "m aterialism e d ia -l e c tiq u e " e t ľ o p p o s a i t non p as á -l a -lo g iq u e . fo rm e -l-le mais Bi -l a pensée m étaphysique, a n t id ia l e c t iq u e e t á I ’e c le c tis m e .
Ľ e s s e n t i e l p e u t e t r e resumé a i n s i : 1 Ľ e x p r e s s io n "lo g iq u e d ia lc c tiq u e " n* a p p a r a it que dans un s e u l é c r i t de L énine, dans su brochure i n t i t u l é e Encore une f o i s s u r l e s a y n d ic a ts . ( C e tte e x p re s s io n ne f ig u r e memc pas dans l e a fameux C ah iers p h ilo so p h iq u e a , I I у u t i l i s e souvent a u s s i b ien l a “d ia le c tiq u e " que l a "lo g iq u e " male jam ais l a "lo g iq u e d i a l e c t 1- q u o "). I I c r i t i q u e i c i ľ a t t i t u d e p h ilo so p h iq u e q ui se c o n te n te d 'u n choix é c le c tiq u e de Jugementc pour a r r i v e r á c o n s ta te r que " la c o n jo n c tio n donnée de ces Ju-joments e ^ t v r a i e " . "Lénine sou- lig n e que ľ on ne p e u t ce c o n te n te r du »ctio ix « f o r t u i t e t é c l e c t i -que des Jugem ents. Nous devons d é p e s s e r ce n iv e a u , nous deVons u t i l i s e r l e s l o i s de l a móthode d ia le c tiq u e dans nos r e f le x io n s . L énine m entionne meme q uelq ues exemples de t e l l e3 l o i s s »La lo g i-que d ia le c t iq u e nous apprend q u ' i l n 'y a pas tie v é r i t é a b s t r a i t e , l a v é r i t é e s t to u jo u rs c o n c re te « . "Pour c o n n a ítr e ré e lle m e n t ľ o b j é t , 11 f a u t (e n ) em brascer, ( e n ) é t u d i e r to u s l e s a s p e c ts to u s se s l i e n s e t e x p re s s io n s i n d i r e c t e s . Nous n 'y . p arv ie n d ro n s jam aie to u t a f a i t , mais c e t t e exigence nous p re s e rv e dea f a u te s e t de- ľ o n g o u rd is s e m e n t“ . I I e s t f a c i l e de se co n v ain cre que c e t t e lo g iq u e d ia le c tiq u e n ’e s t pas une lo g iq u e dans l e sen s o u * ľ on in -te n d pour dt-flni*1 l a lo g iq u e foj-roali», el Je c a t une móthode, und
méthode p h llo so p h lq u e , e l l o e s t une méthode - p r ls o au san s l e р1из l a r g e - pour l a re c h erch e,__ pou r 1*étud e de l a r é a l l t é . Une analy-se c o r r e c te des te x te s de Lenine ré v é le que dans l a pensée p h ilo « sophique de Lénine n ’e ß t Jam aia apparu l 'i d é e de l a l i q u i d a t i o n de l a lo g iq u e fo rm e lle . Au c o n t r a ir e l Lenine a v a it de l a c o n sid e ra -t i o n pour l a lo g iq u e fo rm e lle e -t s o u lig n a ii-t, dans nombro de see o u v rag es, ľ im portance de c e t t e lo g iq u e .
E n fin , on p e u t se demander pourquoi l a p h ilo s o p h ic m arx iete d o i t s ’o ccuper de s e s ra p p o rts avec l a lo g iq u e fo rm e ll^ e t s u r to u t de l ’ h i s t o i r e de son a t t i t u d e en v ers e l l e . E t pourqoui s ’en occu- p e r dans l e s cad re de l a lo g iq u e é t a n t donné q u 'i l e 'a g i t d 'u n e q u e s tio n p h ilo so p h iq u e que ľ on p eu t co n 3 Íd é re r comme ré a o lu e p a r l a predominance de l a tro is ie m e conception*
On n ’a pas l e d r o i t ď é t r e s u p e r f i c i e l quand on essay e de r é - pondre a ces q u e s tio n s maie or» p e u t p o s e r en f a i t qua:
a . L’h i s t o i r e de ce problém e n 'a pae encore é t é suffieamment» e x p lo ré e , a n aly sé e e t on n ’en a pas enco re t i r é to u te e l e s conclu-s io n conclu-s . I I conclu-se p e u t que l a re d é c o u v e rte deconclu-s id é e conclu-s Jam aiconclu-s p u b lié e conclu-s ou to u t simplement o u b lié e s J o t t e n t de n o u v e lle s lu m iôres a u r ce pro-bléme ou m o d ifie n t l e s !.dées r e l a t i v e s a ea s o lu tio n .
b . I I e s t v r a i que l a tr o is ié m e c o n ce p tio n s ’a ffirm e d é jä , mais nous ne p o u rrio n s pas d ir e que l e probléme e o l t r é s o lu a un niveau th é o riq u e . Dans l e s re c h e rc h e s u l t é r i e u r e a on devra exami-n e r d ’uexami-ne m aexami-niere beaucoup p lu s poussée l e foexami-nd e t l ’ o r ig iexami-n e des form es e t des l o i s de Га lo g iq u e . J e s u is convainou que ce genre de re c h e rc h e s e s t l e d e v o ir de l e p h ilo so p h ic e t de l a lo g iq u e égalem ent, e t que l a t h é o r i e d i r e f l e t Ju stem en t in t e r p r e t* « au ra une grande p a r t dans c e s re c h e rc h e s .
c . Nous devons s a v o ir que ce q u 'o n a p p e lle " ra p p o rt e n tr* l a Philosophie m a n d a te e t l a lo g iq u e fo rm e lle * ne c o n s titu e q u ’un« p a r t i e d ’un problém e p lu s g en era l« l e problém e de* rap p o rt* e n tr* l a p h ilo s o p h ie e t l a lo g iq u e . Au coura de l ’ h i e t o i r * on * souvent c r i t i q u e l a lo g iq u e f o r a e l l * du p o in t d* vue de l a méthode p h ilo -sophique ( v o i r D e s c a r te s ) , « t o n a souvent a tta q u é l a p h ilo so p h i* á p a r t i r des p o s iti o n s d* 1* lo g iq u * (exempl* du p o s iti v ls o * lo g i-q u e ), mais 1* probleto* r é * l n ’a J a a a i* * té r é s o lu du c ô té des p h ilo s o p h ie s non H *xxist*s non plus« Le caue* n ’e h a s t qvi* pei»" tie lle m e n t s u b je c tiv e , i l у a a u s s i des oaufie* o b je c tiv e s e s s e n -t i e l l e * , l e f a i -t p a r exempl* qu* 1* p h llo -to p h i* e t l a lo g iq u e
s o n t nées ensemble e t ae ao n t im briquées au coura de l ’h i s t o i r e , e t que le a composantes p h ilo so p h iq u e s , lo g iq u e a , ( v o ir e psych olo- g iq u e a ) de l e pensée s ’e n tr e le c e n t dans l e p ro c e ssu s r é e l de l a p erjaee.
d. Les problem es Jam ais r é s o lu s ou l e s ргоЫ етел p a rtie lle r o e n t ré s o lu s r e s u r g is s e n t constemment. Et c e la e s t v r a i a u e s i darui l c cas de l a c l a r i f i c a t i o n des ra p p o rts e n tre l a p h ilo so p h ic e t l a lo g iq u e . Une s o lu tio n equivoque p e u t é v e i l l e r des soupqons con-» c e rn a n t l e r ô le id é o lo g iq u e de l a lo g iq u e f o rm e lle , mai3 p eu t a u s s i b ie n mener á l a fo rm atio n d 'u n e a t t i t u d e h o s t i l e b l a p h i-lo s o p h ic . U n iv e rs ite J ó z s e f A t t i l a do Szeged S e c tio n de l a lo g iq u e P e te r Katona
0 TRZECH KONCEPCJACH STOSUNKÓW
MIĘDZY FILOZOFIĄ MARKSISTOWSKĄ A LOfilKĄ FORMALNĄ
Celem p racy j e s t omówienie rozwoju k o n cep c ji na tem at r o l i lo -g i k i fo rm aln ej z punktu w idzenia f i l o z o f i i m a rk sisto w sk ie j. Można zaryzykować tw ie rd z e n ie , że o g ó ln ie b io r ą c , każdy system f ilo z o -fic z n y "zmusza" wyznawców lu b zwolenników do o k r e ś la n ia p o z y c ji w o d n ie s ie n iu do innych nauk. J e ś l i zaś id z ie o stosu nek f i l o z o f i i m ark sisto w sk iej do lo g i k i form alnej to w o s ta tn im półw ieczu zna-le ź ć można aż t r z y koncepcje na te n te m at. I ta k , w la ta c h dwu-d z ie s ty c h i tr z y dwu-d z ie s ty c h lo g ik a form alna uważana b y ła p rzez mar-k sistó w za te o re ty c z n y wyraz an ty d iale mar-k ty czn e g o sposobu m yśli b u rż u a z y jn e j. K olejny o k re s - l a t a p ię ć d z ie s i ą te i s z e ś ć d z ie s ią te to o k res godzenia l o g i k i fo rm aln ej i d ia le k ty k i i w reszcie w l a -ta c h s z e ś ć d z ie s ią ty c h i sie d e m d z ie sią ty c h zdecydowano s i ę he od-separow anie ty c h dwóch rz e c z y .
