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Johannes Bobrowski: einige sehr persönalische Betrachtungen zum 50. Todestag des grßoen Dichters

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Grzegorz Supady

Johannes Bobrowski: einige sehr

persönalische Betrachtungen zum 50.

Todestag des grßoen Dichters

Prace Literaturoznawcze 3, 299-313

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2015 299-313

LITERACKIE OBRAZY

WARMII I MAZUR

Gr z e g o r z Su p a d y UWM w Olsztynie

J o h a n n e s B o b ro w sk i. E in ig e se h r p e r sö n lic h e

B e tr a c h tu n g e n zu m 50. T od estag d e s groß en

D ic h te r s

J o h a n n e s B o b ro w sk i. K ilk a b a rd zo o so b isty c h ro zw a ża ń

z ok azji 50. r o c z n ic y śm ie r c i w ie lk ie g o p o ety

Schlüsselw örter: Bobrowski, Heimat, Krieg, Litauen, Osten, Polen

Słow a kluczow e: Bobrowski, strony rodzinne, Litwa, Polska, wojna, Wschód

N im m t man das Vaterland an den Schuhsohlen m it? Johannes Bobrowski, Das Käuzchen

I n d e r p o ln is c h e n Z e its c h r if t „ L i t e r a t u r a n a S w ie c ie ”1 ( L i t e r a t u r w eltw eit) w u rd e n m e h r a ls ein D u tze n d G edichte von J o h a n n e s B obrow ski (1 9 1 7 -1 9 6 5 ) v e rö ffe n tlic h t, die v o n d e r ju n g e n Ü b e rs e tz e rin A g n ie sz k a W alczy in s P olnische ü b e rtra g e n w o rd en w aren . A n diese Ü b e rtra g u n g e n w u rd e n A uszüge a u s dem A ufsatz E rin n e r u n g a n Jo h a n n e s B o bro w ski von C h risto p h M eckel angeschlossen. D avon, d aß B obrow ski e in S c h riftste lle r von W eltfo rm at ist, b ra u c h t m a n h e u tz u ta g e eig en tlich k e in e n L ite r a tu r ­ lie b h a b e r m e h r zu überzeu g en . Die B erü c k sic h tig u n g se in e r D ich tu n g en u n d ein es d az u g eh ö rig en lite ra tu rk r itis c h e n Textes in d e r ,d eu tsch en ’ A usgabe d e rse lb e n Z e its c h rift (a u ß e rd e m m it Ü b e rs e tz u n g e n bzw. B e iträ g e n zum S ch affen vo n D u rs G rü n b e in , H e r ta M ü ller, E lfrie d e J e lin e k u n d K a rl Krolow) s te llt a b e r e in e n e r n e u te n B ew eis d a fü r dar, d aß d ie se r n a c h sein er R ü c k k e h r a u s d e r sow jetischen G e fan g en sc h aft in d e r DDR a n sä ssig e A u to r

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im m e r w ie d e r B e a c h tu n g u n t e r d e n z e itg e n ö s sis c h e n W is se n sc h a ftle rn , Ü b e rse tz e rn u n d L e se rn findet.

D a B obrow ski in P o len b e re its in d en 6 0 er J a h r e n ü b e rs e tz t, g ew ü rd ig t u n d b in n e n n ä c h s te r J a h r z e h n te oft g en u g e in e r lite ra tu rk r itis c h e n D e u tu n g u n te rz o g e n w urde, soll in diesem B e itra g lediglich a u f einige persön lich e B eg eg n u n g en m it sein em zw ar n ic h t son derlich u m fan g reich en , a b e r s e h r a u s d ru c k s s ta rk e n , la n g fris tig a u f a n d e re D ic h te r schö pferisch w irk e n d e n S chaffen ein g eg a n g en w erden.

Z u m e r s t e n M a l w u rd e m ir B o b ro w s k is R a n g v o n P ro f. U r s u l a H e u k e n k a m p , e in e r e h e m a lig e n w is s e n s c h a f tlic h e n M i t a r b e i t e r in d e r H u m b o ld t-U n iv e rsitä t in B erlin, w ä h re n d ih re r V orlesung z u r G eg en w ar­ t s l i t e r a t u r v o r m e h r a ls d re i J a h r z e h n t e n v e rg e g e n w ä rtig t. Sie s te llte B obrow ski als e in e n d er n a m h a f te s te n V e rtre te r d e r D D R -L ite ra tu r dar, d esse n L yrik d a s B ew u ß tsein e in e r g a n z e n D ic h te rsc h a r sowie e in e r g an z en L e s e r g e n e r a t i o n m a ß g e b li c h p r ä g t e . A u s d e r h e u t i g e n S i c h t s o ll diesbezüglich u n b e d in g t v e rm e rk t w erd en , d aß ein öffentliches B e k e n n tn is zu ein em c h ristlic h o rie n tie rte n A u to r doch k ein e S e lb s tv e rstä n d lic h k e it in e in e m k o m m u n is tis c h r e g ie r te n S t a a t w ar. I n j e n e r V o rle su n g w u rd e a lle rd in g s w e d e r B o b ro w sk is re lig iö s b e to n te L e b e n s h a ltu n g , n o ch se in B e z u g zu O s te u r o p a h e rv o rg e h o b e n . V ie lm e h r k o n z e n tr i e r t e sic h die v e rsie rte L ite ra tu r k e n n e r in ein fach a u f d en re in k ü n s tle ris c h e n W ert se in e r D ic h tu n g e n u n d Rom ane.

M in d esten s in ein ig en K re isen fu n g ie rte B obrow ski in d e r g rö ß ten te ils g le ic h g e s c h a lte te n L ite r a tu r s z e n e d e r D D R a ls e in e A rt G e w isse n d e r N atio n , d a er, v o rn e h m lich d u rc h die W ahl sein es fe ste n W oh nsitzes in O s t­ B e r l i n , d a s B e s t e h e n d e r D D R - L i t e r a t u r l a n d s c h a f t e i n i g e r m a ß e n leg itim ierte . D as F rie d ric h s h a g e n e r D om izil erfü llte n a c h M ein u n g m a n c h e r A u ß e n b e t r a c h te r e in e h in r e ic h e n d e V o ra u s s e tz u n g d a fü r, d a ß d e s s e n B e w o h n e r e in e G a lio n s f ig u r f ü r a lle v om A r b e i te r - u n d - B a u e r n - S t a a t g e d u ld e te n I n d iv i d u a l i t ä t e n w ar. S e in e H a lt u n g m a g te ilw e is e j e n e r V e rh alten sw e ise ä h n e ln , fü r die sich se in e rz e it H o rs t K asn er, V a te r d e r B u n d e sk a n z le rin A ngela M erkel, e n tsc h ie d e n h a tte . B ew u ß t ü b e rsie d e lte e r 1954 ( n a c h A b s c h lu ß e in e s T h e o lo g ie s tu d iu m s ) a u s H a m b u r g in die o std e u tsc h e P rovinz, u m eb en d o rt se in e n V e rpflich tu ng en als S eelso rg er n ac h z u g e h e n 2. V ielleicht k a n n K a sn e rs wie B obrow skis L e b e n sau ffassu n g fü r völlig b e re c h tig t u n d sch ließlich fru c h tb a r g e h a lte n w erd en , w eil d u rc h ih r la n g fris tig e s B e h a r r e n im O s te n in g ew isse m S in n e d e r M a u e rfa ll b e d in g t w o rd en war. D em g eg en ü b er lä ß t sich die T atsac h e n ic h t a b s tre ite n , d a ß d ie i n d e r D D R k o n z e s s i o n i e r t e n S c h r i f t s t e l l e r g r o ß a r t i g e sc h riftstellerisc h e L e istu n g e n h e rv o rg e b ra c h t h a tte n . M an den k e n u r e tw a a n B erto lt B rec h t, E rw in S tr ittm a tte r, S a ra h K irsch o der C h ris ta Wolf.

2 Siehe: A. Stempin, Angela Merkel. Cesarzowa Europy (Angela Merkel. Kaiserin Euro­ pas), Warszawa 2014, S. 13 ff.

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D e r N a m e d e r a ls le tz te in d ie se r e h rw ü rd ig e n R eih e a u fg e z ä h lte n P e rs ö n lic h k e ite n , in L a n d s b e rg a n d e r W a rth e , d em h e u tig e n G orzów W ielkopolski, g eb o ren en G ra n d e D am e d e r o std e u tsc h e n L ite ra tu r, k n ü p ft in d ire k t a u c h a n J o h a n n e s B obrow ski an. C h ris ta Wolfs E h e m a n n , G e rh a rd Wolf, w id m ete n äm lich B obrow ski m e h re re V eröffentlichungen, u n te r d en en die B esch reib u n g eines Z im m ers. 15 K a p ite l über Jo h a n n e s B o b ro w ski3ein en n a h e z u s e n tim e n ta le n W ert fü r m a n c h e in e n B obrow ski-V erehrer b esitzt. D ie s e s s c h m a l e B ü c h le in , d e s s e n T i t e l a n j e n e n v o n B o b r o w s k is H ö c h stle istu n g L e v in s M ühle. 34 S a tze über m einen G roßvater an sp ie lt, k am a u s d er F ed er des D iplom -G erm anisten Wolf. Seine populärw issenschaftliche Z ielsetzu n g w a r es, d a s F rie d ric h s h a g e n e r Z u h a u se B obrow skis d u rc h eine m ö g lic h s t r e ic h lic h e A u s n u t z u n g d e s B i ld m a t e r i a l s w a h r h e i t s g e t r e u d a r z u s te lle n . D a n k d ie s e r P u b lik a tio n k o n n te u. a. d e r A k tio n s ra d iu s lite ra ris c h e r E rk u n d u n g e n des D ich ters b e ss e r nachvollzogen w erden . In se in e r W ohnung b esa ß e r b eispielsw eise eine E u ro p a -K a rte , a u f d e r e r die s e in e In te r e s s e n s g e b ie te v e r d e u tlic h e n d e n F ig u r e n m it g e o m e tris c h e n G e rä te n e ig e n h ä n d ig e in g e z e ic h n e t h a tte . Sie stim m e n g ro ß e n te ils m it se in e n p e rs ö n lic h e n L e b e n s s ta tio n e n u n d E r f a h r u n g e n ü b e re in : sein em G e b u rts - u n d S tu d ie n o r t (M e m e lla n d , O st- u n d W e s tp re u ß e n ), se in e m m ilitä risc h e n E in s a tz im Z w eiten W eltk rieg u n d d esse n F olgen (B altik u m , die SU), se in e n fa m iliä re n B in d u n g e n u n d w iss e n sc h a ftlic h -lite ra ris c h e n L eid e n sc h afte n (Polen, D eu tsch lan d ).

D ie n e u e ste Z eit b ra c h te eine w ichtige E n tsc h e id u n g b ezüglich d ieser m a t e r ie ll e n H i n t e r l a s s e n s c h a f t v o n B o b ro w sk i. D e r O r g e lb a u e r u n d H e im a tk u n d le r in e in e r P erso n , J ö rg N a ß4 a u s dem w e stfälisc h en R heine, so rg te u n lä n g s t d afü r, d aß e in e B o b ro w sk i-G e d e n k stu b e im lita u is c h e n W illkischken, ein em O rt re c h te rs e its des M em elstro m s, e in g e ric h te t w erd en k o n n t e . E b e n d o r t w u r d e f e r n e r e in e S t r a ß e n a c h d e m d e u t s c h e n S ch riftste lle r b e n a n n t. W illkischk en e rre ic h te d e r k lein e J o h a n n e s in se in e r K in d h e it oft m it e in e r K lein b ah n , die zw ischen T ilsit u n d dem G ren zo rt S c h m a lle n in g k e n v e r k e h r te5. D o rt w o h n te n s e in e V e rw a n d te n , in d e r W illk is c h k e r K irc h e h e i r a t e t e B o b ro w sk i s p ä t e r die a u s M o tz is c h k e n geb ü rtig e J o h a n n a B u d d ru s6. D a n a c h W illkischken, in die u n m itte lb a re N ä h e T ilsits, B obrow skis säm tlic h e B e rlin e r H a b se lig k e ite n von J ö rg N aß p ersö n lich b e fö rd e rt w o rd en w a re n , w ill sich n u n ein K reis, d e r sein en

3 Berlin 1971.

4 Uber die Ergebnisse seiner Bemühungen zur Wahrung des Erbes von Bobrowski berichtete Naß auf der Tagung der „Masurischen Gesellschaft” in Krutinnen (Mai 2014), http://ermland-masuren-journal.de/24-kultur-und-begegnungsfest-der-masurischen-gesell- schaft-krutyn/, [Zugriff: 11.07.2014].

5 Im Roman Litauische Claviere sind einige Stationen dieser Kleinbahn akribisch au­ fgezählt: Prussellen, Schakenigken, Polompen, Kerkutwethen und Wischwill.

6 http://www.ostpreussen.net/index.php?mod=ctext_show&ctext_id=1442&cl=lang, [Zu­ griff: 30.06.2014].

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g a n z e n L ebensw eg b estim m te , en d g ü ltig g esch lossen h ab e n . D ies sch e in t an g e sic h ts sein es 50. T odestages (2. S ep tem b er 2015), zw ei J a h r e vo r sein em 100. G e b u rtsta g , um so k en n z e ic h n e n d e r zu sein.

In se in e r W a h lh e im a t B erlin g eh ö rte G ü n te r B ru n o F u ch s (1928-1977) zum en g e n F re u n d e s k re is des g e b ü rtig e n T ilsiters. F u ch s s c h u f vorw iegend Lyrik, in d er u.a. se in D ic h te rfre u n d B obrow ski v erew ig t w orden war. In e in e r k le in e n A u sw ah l a u s F u c h s W e rk en 7 sin d se in B r ie f a n Jo h a n n e s

B o bro w ski8, sowie zw ei w e itere G edichte p rä s e n t, in d e n e n ein e A n k n ü p fu n g

a n je n e F r e u n d s c h a f t t h e m a ti s ie r t w u rd e . D a s G e d ic h t P ete r H ille in

F ried rich sh a g en 9 eig n ete F u ch s B obrow ski zu, e in a n d e re s t r ä g t d en Titel W id m u n g a n J o h a n n e s B o b ro w sk i, d e n le tz te n P r ä s id e n te n d es N e u e n F rie d ric h sh a g e n e r D ic h te r k r e is e s 10. S ch o n se in e e r s te S tro p h e lä ß t die

S c h w e rp u n k te im L eben u n d W erk B obrow skis v orah n en :

Der Präsident wurde einstimmig gewählt. Wir versuchen uns zu erheben. Der Präsident wird vereidigt auf einen Satz von Peter Hille: Nur innerhalb der W ahrheit kann ich

vergnügt und ruhig sein. Es kommt zu einer

Schweigeminute. Der Präsident begibt sich ans Clavichord. Beim Spielen läßt er die Blicke seiner schönen Nilpferdaugen

um die Kirchtürme von Buxtehude wandern11.

In diesem G edicht w u rd e d er N am e des im o stw estfä lisch e n E rw itz e n g e b o re n e n D ic h te r s P e te r H ille (1 8 5 4 -1 9 0 4 ) a n g e f ü h r t, o h n e d e n d e r B e rlin e r B ezirk F rie d ric h sh a g e n , wo B obrow ski bis zu sein em Tod w o h n h a ft war, eb en falls n ic h t w eg zu d en k en ist.

In B obrow skis E rz ä h lu n g D u n k e l u n d w en ig L ic h t, d e re n H a n d lu n g sich in ein em a n d e re n B e rlin e r B ezirk, K reuzberg , ab sp ie lt u n d wo u n te r dem D e ck n am en L a m p e n m a n n G ü n te r B ru n o F u c h s se lb st v e rs c h lü s se lt war, k o m m t eine innige A n h ä n g lich k e it des V erfassers a n seine o stp reu ß isch e H e im a t zum A usdruck. D er E rz ä h le r b em erk t, in d em er seine H e ld e n ü b e r ih re K rie g serleb n isse frei s in n ie re n läß t: „Der H e rr da, d en k e ich m ir, d er da e rz ä h lt, d er is t O stp re u ß e, w e n n ich ric h tig g e h ö rt h abe. D a s g ib t’s j a h äu fig in B e rlin ”12. N ä c h s te n s w ird e in ä h n lic h e s M otiv aufg en o m m en : „D iesen S c h riftste lle rn , d en k e ich, h ö rt m a n n ic h t ew ig zu. D a n n lieb er K ü n stle rn . O d er dem H e rrn d a d rü b en . W ieder e in O stp reu ß e; g ib t’s h ä u fig in B erlin,

7 Erlernter Beruf eines Vogels. Gedichte. Geschichten. Bilder, Leipzig 1981. 8 Ebenda, S. 187-188.

9 Ebenda, S. 194. 10 Ebenda, S. 195-197. 11 Ebenda, S. 195-196.

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wie g esagt. W ie w ir noch in d e r k a lte n H e im a t w a re n ”13. Die B ezeichn un g

k a lte H e im a t b e d e u te t dab ei n ic h t n u r e in e n w itte ru n g s g e m ä ß ziem lich

r a u h e n L a n d stric h , so n d e rn sie b e s itz t a u c h e in e n tie fe re n m e ta p h o risc h e n S inn . N a c h V e rla u f e in e s h a lb e n J a h r h u n d e r t s w ä h lte d e r re n o m m ie rte H isto rik e r A n d re a s K o ssert g erad e d iesen Begriff, u m s e in e r A b h a n d lu n g zum b re it an g e le g ten O stp re u ß e n -S u je t eine re c h t au sd ru ck sv o lle B e tite lu n g zu v e rle ih e n 14.

E in e n w ich tig en Z e itp u n k t m a rk ie rte fü r viele B ob ro w ski-A n häng er die D EFA -V erfilm ung des R o m ans L e v in s M ü h le (1980). D er R egisseur, H o rst S eem an n , e n g a g ie rte d a fü r ein e g anze G ru p p e p o ln isch er S ta r-D arsteller. D e n S p ie lfilm k o n n te ich in e in e m m o d e rn e n B e rlin e r L ic h ts p ie lh a u s , w a h rsc h e in lic h je n e m in d e r K arl-M arx-A llee, die e in V ie rte lja h rh u n d e rt s p ä te r in D a s L eben d er A n d e re n (2006) ein e gew isse Rolle sp ielte, m it d e u tsc h sp ra c h ig e r S y n c h ro n isa tio n erleben . V erm u tlich a u s dem einzig en G ru n d , d aß fa s t alle p o lnischen B ü rg e r zu d a m a lig e r Z eit m it g an z a n d e re n A n g e le g en h eiten b e sc h ä ftig t w a ren , h a u p ts ä c h lic h a b e r m it d e r S olidarnosc- B ew egung, k o n n te sich d e r F ilm in P o len le id e r k a u m d u rch setzen .

Ü b e r d en I n h a lt des R om ans L e v in s M ü h le sch rieb d e r D D R -L iteratu r- w isse n sc h a ftle r S iegfried S tre lle r s e h r e in g eh e n d u n d w irk lich k e itsn ah :

Bobrowski enthüllt in dieser Geschichte die nationalen Gegensätze als soziale Gegensätze, aus denen die Konflikte erwachsen. Diese Thematik schlägt schon das spielerische Ringen um den ersten Satz an. Die zunehmende Präzisierung stellt heraus, daß die deutschen Bauern die Reichen sind, die Polen im Dorf ärmer, und daß es in den rein polnischen Dörfern noch kärglicher aussieht. Das Faktum , daß die Deutschen polnische Namen tragen, die Polen aber deutsche, läßt vermuten, daß die Volkszugehörigkeit nichts Unveränderliches ist. Und so stellt es sich an h an d von G eistererscheinungen, die der G roßvater hat, schließlich auch bald heraus, daß er, der ausgemachte Polenfeind, selbst vom polnischen Adel abstam m t und Nachfahre eines Strauchrichters ist, der in Danzig wegen Raubes an deutschen Kaufleuten hingerichtet worden ist. Das „D eutschtum ” ist kein „Volkstum”, es erw eist sich als Anpassung an die H errschaftsverhältnisse15.

S tr e lle rs tre ffs ic h e re B e u rte ilu n g sp ie g e lte die v ie le n k o m p liz ie rte n V e rh ältn isse in alle n G re n zg eb ie te n d e r W elt w id e r16.

13 Ebenda, S. 90.

14 Kalte Heimat. Die Geschichte der deutschen Vertriebenen nach 1945, München 2008. 15 Literatur der Deutschen Demokratischen Republik. Einzeldarstellungen, hrsg. von H. J. Geerts, Bd. 1, Berlin 1976, S. 271-272.

16 Eine tiefe und unbefangene Analyse der Werke Bobrowskis, wie auch anderer deut­ scher Schriftsteller, war leider nur eine Seite im Leben Strellers. Nach der politischen Wende der Jahre 1989-1990 stellte es sich nämlich heraus, daß die Gauck-Behörde ihn als einen Stasi-Miterbeiter entlarvte, nach: http://www.ulrich-pongs.com/hmayer_02.htm, [Zu­ griff: 24.03.2014]. Eine wahre Abrechnung mit dem ähnlichen Thema griff bald Christa Wolf in ihrem Roman Kindheitsmuster (1977) auf. Später tat es außerdem Ursula Höntsch-Harendt in ihrem Erinnerungsband Wir Flüchtlingskinder (1985).

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Z u r w e ite re n N e u a u fn a h m e ein es B obrow ski-Stoffes k a m es in m einem F a ll d u rc h eine la n g jä h rig e A k tiv itä t in d e r A lle n ste in e r K u ltu rv e re in ig u n g „B orussia”. A nfang d e r 9 0er J a h r e se tz te sich diese O rg a n isa tio n m it viel E ifer fü r die E rsc h lie ß u n g e in e r (m eisten s d e u tsch sp rach ig en ) L ite ra tu r, die sich in irg e n d e in e m B ezug zu O stp re u ß e n /E rm la n d -M a s u re n b efan d , d er p o ln is c h e n L e s e r s c h a f t ein . D a h e r e r s c h ie n B o b ro w sk i, d e r in s e in e r Ju g e n d z e it zeitw eise in R a s te n b u rg leb te u n d in K ö nigsberg als S ch ü ler m it E r n s t W iech ert in K o n ta k t k am , als e in s e h r w illk o m m en er A utor, zum al se in S chaffen k e in s tr ik t h e im a tg e b u n d e n e s, so n d e rn ein h ö c h st u n iv erse lle s A u sm aß h a tte . B obrow ski w idm ete e tw a seine K u rz e rz ä h lu n g E p ita p h fü r

P in n a u ein ig en K önigsberger P ersö n lic h k e ite n ru n d u m Im m a n u e l K an t.

D a ru m sc h lu g ic h m e in e Ü b e r s e tz u n g e b e n d ie s e r E r z ä h lu n g f ü r die polnische A u sg ab e17 d e r A nthologie M ein er H e im a t G esich t18 vor, in d er B eispiele a u s dem d eu tsch -, polnisch-, lita u isc h - u n d ru s s isc h s p ra c h ig e n S c h rifttu m (O st-)P reu ß en s v erö ffen tlich t w e rd en sollten. In se in e r E rz ä h ­ lu n g e r w ä h n te B obrow ski u. a. d e n S c h rifts te lle r T h eo d o r G o ttlie b von H ippel (1741-1796), d esse n S chaffen m ich schon d a m a ls fesselte. A us dem G ru n d e s ta n d m ir also gleichzeitig d e r V erfasser von E p ita p h f ü r P in n a u s e h r n ah e . E in e a n d e re , ä u ß e rs t b e d e u tsa m e E rz ä h lu n g m it o std e u tsc h e n M otiven, h e iß t B o eh le n d o rff. A uch d a r in w u rd e je n e V e rz w ic k th e it d e r K u ltu rla n d s c h a ft im B a ltik u m th e m a tis ie rt, n u r k a m es d ab ei a u f eine s p ä te re G e n e ra tio n als diejenige K a n ts u n d H ip p els an . In B e rn d L e istn e rs A n m e r k u n g zu d ie s e r K u r z s to r y i s t ü b e r d ie s e s h ö c h s t u n g lü c k lic h e D ich tersch ick sal F olgendes n ach zu lesen :

Boehlendorff, Casimir Ulrich (1775-1825): dt. Dramatiker, Lyriker und Publi­ zist; geboren in Mitau (Kurland), Studium in Jena, Hofmeister in Bern und Lausanne (Miterleben der Helvetischen Revolution), Aufenthalte in Homburg v. d. Höhe (Bekanntschaft m it Hölderlin und Sinclair), Jena und Dresden [...], von 1803 bis zum Tode unstetes Wanderleben in Kurland (u. a. Hofmeisterstel­ len in Riga, Rodenpois und Markgrafen), am 10. April 1825 Selbstmord in M arkgrafen19.

S chon diese k o m p rim ie rte b io g rap h isch e N otiz k a n n die leich t v e r s tä n d ­ liche T atsac h e k la rm a c h e n , w ie se h r sich B obrow ski se lb st a n seine frü h v e rla s s e n e H e im a t g e b u n d e n fü h le n m u ß te . D ie se n u n w ie d e rb rin g lic h e n V e rlu st v e rsu c h te e r d a n n sich tlich im m e r so zu k o m p en siere n , daß e r in se in e m S ch affen f a s t a u s sc h lie ß lic h o ste u ro p ä isc h e T h e m e n a u s g e n u tz t h a tte .

17 K. Brakoniecki, W. Lipscher [hrsg.], Borussia. Ziemia i ludzie. Antologia literacka, Olsztyn 1999.

18 München 1996.

(8)

E in e s davon is t in se in e r S ch ild eru n g d e r e rs te n K rieg stag e, a n d e n e n e r p e r s ö n li c h b e t e i l i g t w a r, u n d z w a r D e r T ä n z e r M a lig e (1 9 6 5 ). D ie p olnisch sp rach ig e A usgabe d ieser E rz ä h lu n g m a c h t es a b e r fa st unm öglich, falls m a n frü h e r k ein V orw issen davon erw o rb en h a t, g e n a u e re In d izie n a u f e in e n p ersö n lich e n Z u sa m m e n h a n g r u n d u m B obrow ski au fz u sp ü re n . U n te r d ie s e r B e d in g u n g k a n n d a r in e in fa c h n u r vom A llta g s le b e n in e in e r K a s e rn e n s ta d t am V ortage des K rie g sa u sb ru c h s n ac h g elesen w erd en. Im T ext ta u c h e n zw ar die D o rfn am en R a j u n d W enedia auf, m a n b ek o m m t le id e r k e in e n einzigen H in w eis d arau f, daß es sich dab ei u m die h e u tig e n O rtsc h a fte n Raj u n d W enecja in d e r N ä h e M o h ru n g e n s h a n d e lt. E r s t d a n k e in e r e n tsp re c h e n d e n A n m e rk u n g in d er d e u tsc h sp ra c h ig e n F a s s u n g d e r E rz ä h lu n g k a n n ih r In h a lt b e s s e r e rfa ß t w erden:

Als Handlungsort der Erzählung sind die Städte Mohrungen (das heutige Mo­ rąg, Geburtsort Herders, südöstlich davon die Dörfer Paradies und Venedien) und Różan am Narew erkennbar. Das Nachrichtenregiment, dem Bobrowski als Gefreiter zugehörig war, hatte am 1. September 1939 von Ostpreußen aus die deutsch-polnische Grenze überschritten und war an der Eroberung (7. Septem­ ber) und Besetzung Różans beteiligt [...]20.

Im w e ite re n E rz ä h ls tra n g in fo rm iert B obrow ski ü b e r die P e in ig u n g d er polnisch en J u d e n im S tä d tc h e n R óżan d u rc h die W eh rm ach tso ld aten . Die F ra g e d e r Ju d e n v e rfo lg u n g im D ritte n R eich w ird a u ß e rd e m in s e in e r M in ia tu r D ie e rste n b eid en S ä tz e f ü r ein D e u ts c h la n d b u c h (1964) z u r S p rach e g eb rach t. Ü brig en s, ih r T enor u n d G e g e n sta n d e r in n e rn in gew isser H in sic h t a n die K urzg esch ich te von Jo rg e L u is B orges D eutsches R eq u iem (194 6)21, wo die L e b e n s g e s c h ic h te d es in M a r ie n b u rg g e b o re n e n N a z i­ O ffiziers O tto D ietric h z u r L inde g esc h ild e rt w urde. Z u r L inde, w ä h re n d d er U n ru h e n am 1. M ärz 1939 in T ilsit h in te r d e r d o rtig en Synagoge am B ein v e rw u n d e t, e n tp u p p te sich s p ä te r eb en falls als ein fü r die A u sfü h ru n g des H olocaust V erantw ortlicher. Z u r L in d es V erw icklung in alle S c h a n d ta te n , d eren H a u p tz ie l J u d e n v e rn ic h tu n g w ar, erfolgte a u s in n e rs te r, d u rc h sein frü h e re s S tu d iu m d e r P hilo sophie S ch o p en h a u ers, N ietzsc h es u n d S p en g lers u n te r m a u e r te r Ü berzeugung.

In d e r E rz ä h lu n g D er M a h n e r (1965) re k u rrie r te B obrow ski hin g eg en a u f seine S ch u lzeit in d e r P ro v in z ia lh a u p ts ta d t K önigsberg. Als F ü n fz e h n ­ jä h rig e r erle b te e r d o rt die fü r P re u ß e n s G eschichte u n d K u ltu r so re le v a n te

M etropole. Zu diesem S to ff n a h m J ü r g e n M a n th e y in sein em o p u le n te n K önigsberg-B uch S te llu n g 22:

20 Ebenda, S. 148.

21 J. L. Borges, Historie prawdziwe i wymyślone, Warszawa 1993. 22 Königsberg. Geschichte einer Weltbürgerrepublik, München, Wien 2005.

(9)

Beschworen wird von Bobrowski die Topographie der Stadt mit dem Oberteich („am Ufer überall sind Gärten angelegt, Biergärten, Kaffeehausterrassen, da macht man abends Bootskorso”), das Schloß mit dem Kaiserdenkmal davor („aus Bronce und steht auf einem steinernen Sockel, wo er nicht herunterkann”), der Dom, die übrigen Kirchen, deren Pfarrer namentlich genannt und in ihrer Eigen­ schaft als Kanzelredner charakterisiert werden („Herr von Bahr nämlich spricht seine angemessenen zwölf Minuten, die Leute folgen ja doch nicht länger, Konsi- storialrat Claudin aber absolviert elegante fünfundzwanzig Minuten”)23.

B obrow skis D a rs te llu n g K ö n ig sb erg s w e ic h t n ic h t viel von a n d e re n B e s c h re ib u n g e n d ie s e r S ta d t am P re g e l ab , es sei e tw a d e n e n F a n n y L ew alds o der E r n s t W icherts. Sie w irk t aber, wie es fa s t im m e r fü r seine F e d e r sig n ifik a n t ist, irgendw ie g u tm ü tig e r - in ih re r A u sd ru ck sfo rm eb en ,e le g a n te r’ - als bei d en G e n an n ten .

„O hne d aß d e r D ich ter in se in e n W erken G efühle au sd rü c k lic h d a rs te llt, i s t do ch e r k e n n b a r , d a ß d ie lita u is c h e W e lt u n d ih r e H is to r ie a u c h p ersö n lich e G eschichte, e le m e n ta re S e e le n z u stä n d e v e rk ö rp e rn . So b e d e u te t d e n n die B eschw örung, die A n ru fu n g d e r N a tu r letztlich e in Sich-W enden zu sich s e lb s t”24. D ieses Z ita t a u s e in e r L ite ra tu rg e s c h ic h te le ite t die von B obrow ski in sein em K u rz ro m a n L ita u is c h e C laviere h e ra u fb e sc h w o re n e A tm o sp h äre des M em ellan d es d re i J a h r e n a c h d e r Ü b e rn a h m e d e r M ach t d u rc h die N a z is in D e u ts c h la n d ein . D ie vom V e rfa s s e r e in g e f ü h r te n z e i t l i c h e n R ü c k b l e n d e n e r l a u b e n z u g le ic h , d ie H a n d l u n g i n s 18. J a h r h u n d e r t z u r ü c k z u v e rs e tz e n . D ies t u t e r e ig e n tlic h d a z u , u m d e n lita u is c h e n N a tio n a ld ic h te r C h r is tia n D o n a le itis (K ristijo n a s D o n e la itis, 1 7 1 4 -1 7 8 0 ) d a r s te l l e n zu k ö n n e n . E in e g e g e n w ä rtig e R e z e p tio n vo n

L ita u isch e Claviere s c h e in t allerd in g s ohne ein e g ru n d leg e n d e K e n n tn is d er

n a t i o n a l e n , s p r a c h lic h e n , s o z ia le n u n d p o litis c h e n Z u s t ä n d e in d e r h e i m a t l i c h e n G e g e n d B o b ro w s k is n u r b e g r e n z t m ö g lic h . D ie s m a g m in d e ste n s zum Teil a n e in e r k ü n s tle ris c h ein m alig en B esch affen h eit sein er E rz äh lw eise gelegen zu sein. Z u r S chaffun g ein es allg em ein en E inb licks in d e n R o m a n in h a lt w ird h ie r m it e in A u s z u g a u s d e r t a g e b u c h a r t i g e n V e rö ffe n tlic h u n g D ie tm a r A lb re c h ts ü b e r O s tp r e u ß e n s L i t e r a tu r - u n d K u ltu rla n d s c h a ft a n g e fü h rt:

Donalitius [latinisiert für Donelaitis - G. S.], P farrer von Tollmingkehmen, predigt und schreibt deutsch und litauisch. Seinen litauischen Bauern ist er Seelsorger und Entwicklungshelfer zugleich. Er schult sich im Gartenbau, schleift Glas, treibt Optik und Physik, fertigt Barometer und Klaviere. Uner­ schrocken bietet er der russischen Besatzung im Siebenjährigen Krieg die Stirn, flieht m it der Gemeinde in die Heide25.

23 Ebenda, S. 644.

24 Illustrierte Geschichte der deutschen Literatur in sechs Banden, hrsg. von A. Salzer, E. von Tunk, C. Heinrich, J. Münster-Hotzlar, Bd. 6 Von 1933 bis zur Gegenwart, Köln o. J., S. 378.

25 D. Albrecht, Wege nach Sarmatien. Zehn Tage Preußenland. Orte, Texte, Zeichen, Lüneburg 1995, S. 108.

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D as n a h e z u a b e n te u e rlic h e T un u n d L a s se n D o n e la itis’ b ild e t also eine h isto ris c h e E rz ä h le b e n e b ei B obrow ski. U b e r die ze itg e n ö ssisc h e E b en e b e ric h te t A lb re ch t a u f eine fo lg en d erm aß en au sg e d rü c k te W eise: „K onzert­ m e is te r G a w e h n u n d P ro fe sso r Voigt re is e n a u s T ilsit zu m lita u is c h e n L e h re r P o tsc h k a in s M em elland, u m S toff zu sa m m e ln fü r e in O p e rn lib retto d e r Ja h re sze ite n ”26 (also des H a u p tw e rk e s von D o n elaitis - M etai).

W e n n m a n v o n e in e r e in g e h e n d e n B e tr a c h tu n g s w e is e d e s B u c h e s a b s ie h t, l ä ß t sic h h i e r m it z u m in d e s t e in e S a c h e m ü h e lo s f e s ts te lle n : B obrow skis P ro ta g o n ist D o n e la itis e rs c h e in t als e in ty p isc h e r V e rtre te r der G re n z la n d k u ltu r, a ls ein m u s te rh a f te r A rch ety p ein es G re n zg än g e rs, d e r d u rc h sein e L e is tu n g e n sc h lie ß lic h zu m E rw a c h e n o d e r g a r e r s t e in e r H e ra u sb ild u n g d e r lita u is c h e n K u ltu r ü b e r h a u p t b e ig e tra g e n h a tte . Dies k o n n te ih m , w ie a u c h s e in e n L a n d s le u te n , ü b rig e n s m it g ro ß e r U n te r ­ s tü tz u n g d e u tsc h e r W issen sc h aftler u n d D ic h te r des 18. u n d 19. J a h r h u n ­ d e r ts g e lin g e n . D a h e r w e rd e n v o n B o b ro w sk i a n d e re , s e h r f ü r d iese E n tw ic k lu n g p rä g e n d e N am en , wie die von G oethe u n d H erd er, sowie jen e von P h ilip p R u h ig (1675-1743), L udw ig R h e sa (L iu dv ik as Reza, 1776-1840) u n d L udw ig (Louis) P a s sa rg e (18 25-1912) g e n a n n t. E rs te re fö rd e rte n eine tie fe re H in w e n d u n g z u r h e im a tlic h e n D ich tu n g , R u h ig v e rfa ß te ein e in K ön igsberg h e ra u s g e b ra c h te B e tra c h tu n g d er L itta u isc h e n Sprache, in ihrem

U rsp rü n g e , W esen u n d E ig e n s c h a fte n (1 7 4 5 ) u n d e in a m s e lb e n O rt

ersc h ie n e n e s L itta u isch -D eu tsch es u n d D e u tsch -L itta u isch es L exicon (1747). R h e s a u n d P a ssa rg e v e rd ie n te n sich als H e ra u s g e b e r u n d U b e rse tz e r des lita u is c h e n S c h rifttu m s , m e h r noch, sie ü b e r n a h m e n die Rolle u n n a c h ­ giebiger V erfechter des lita u is c h e n K u ltu rg u ts. S chon die h ie r a n g e fü h rte n T a tsa c h e n ste lle n e in e n g en ü g e n d en B ew eis d a fü r dar, wie s e h r die A nfänge d e r lita u isc h e n D ic h tk u n s t m it dem a n d e r K ö nigsb erger U n iv e rs itä t tä tig e n L ita u isc h e n S e m in a r u n d d en F ö rd e re rn d e r lita u isc h e n K u ltu r v e rb u n d e n w aren . D e r L ite ra tu rw is s e n s c h a ftle r H e lm u t M o te k a t k o n n te es d a h e r n ic h t u m h in , ih re b e w u n d e r n s w e r te n B e m ü h u n g e n g e b ü h r e n d zu w ü rd ig e n , in d em e r e tw a bezüglich L udw ig P a s s a rg e s b em erk te: „[Er tra t] in die R eihe je n e r o stp re u ß isc h e n M änn er, die se it dem B eg in n des 18. J a h r h u n d e r ts u n e ig e n n ü tz ig u n d w enig b e a c h te t, dem lita u isc h e n Teil d e r o stp reu ß isch e n B ev ö lk eru n g A n w a lt sein w ollten als S tim m e u n d H elfer in ein em ”27. E s sei h ie r fe rn e r d a r a n e rin n e rt, d aß schon H e rd e r einige lita u isc h e V olksw eisen in seine S am m lu n g S tim m e n der V ölker in L ied ern (1778/79) aufgen om m en h a tte .

E in re la tiv friedliches Z u sam m en leb e n d e r D e u tsc h e n u n d L ita u e r im M em ellan d w u rd e n a c h dem E rs te n W eltk rieg s ta r k g e trü b t, n a c h d em d as

26 Ebenda, S. 113.

27 H. Motekat, Ostpreußische Literaturgeschichte mit Danzig und Westpreußen, München 1975, S. 293.

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N a tio n a ld e n k e n d o rt s e h r a n B e d e u tu n g gew o nn en h a tte . B obrow ski belegte diese E n tw ic k lu n g w e n ig e r am B eispiel von p o litisch e n E n tsc h e id u n g e n , s o n d e r n m itte ls ä u ß e r e r H a n d lu n g s w e is e n , die im ö ffe n tlic h e n L e b e n d a m a ls v e rb re ite t w aren . E r b e to n te die B eein flu ssu n g d e r D e u tsc h en d u rc h die A k tiv itä te n solcher O rg a n isa tio n e n wie z. B. d e r „B und K önigin L u ise” („L uisenb und”) o der d e r „V aterländische F ra u e n v e re in ”. E in e h ö ch st p re k ä re L age d e r L itau er, die zw ischen den G ro ß m ä ch ten D e u tsc h la n d , R u ß lan d , zum Teil a u c h P olen, z e rris se n w a ren , v e ra n la ß te sie z u r B ek u n d u n g ein es n a tio n a listisc h g e fä rb te n G eistes. D a h e r fe ie rte n sie ih re n m itte la lte rlic h e n N a tio n a lh e ld e n V y tau tas. Die M em ellan d -D eu tsch en m a n ife stie rte n dagegen ih re p a trio tisc h e H a ltu n g in den a llg eg e n w ärtig en H u ld ig u n g s a k te n a n die K önigin L uise, w as B obrow ski s c h a rf v erh ö h n te . Die g anze K o m p lizierth eit j e n e r Z u s tä n d e w u rd e u .a . d u r c h e in e S z e n e in L ita u is c h e C la viere v ersin n b ild lic h t, bei d er w ä h re n d e in e r F e ie rlic h k e it zu E h re n d e r K önigin L uise n a h e z u oblig ato risch d a s P reuß enlied v o rg e su n g en w ird. D essen e rste S tro p h e n la u te te wie folgt: „Ich b in P re u ß e , k e n n t ih r m ein e F a rb e n ? ”. Sie w u rd e n d a m a ls a ls ein offensichtliches B e k e n n tn is zu m d e u tsc h e n E le m e n t em pfu n d en . A us äh n lic h e n A n lässe n e rk la n g e n g eleg en tlich die Töne e in e r d a m a ls eb en falls s e h r h ä u fig v o rg e tra g e n e n H ym ne, n ä m lic h Wo des H affes

Wellen trecken a n d en S tr a n d , e in e r U m d ic h tu n g e in es fa s t gleich b e tite lte n

L ied e s von M a r th a M ü lle r-G rä h le r t (Text) u n d S im o n K ra n n ig (V erto- n u n g )28. B o b ro w sk i m u ß ü b rig e n s a u f d a s g e s a m te V o lk s lie d g u t s e h r s e n sib ilisie rt w o rd en sein, w e n n e r die w ohl b e k a n n te s te n L ie d e r je n e r R egion h e rb e iru ft, u n d zw ar A n n c h e n von T h a ra u u n d Zogen ein st f ü n f w ilde

S c h w ä n e . In d e r a b s c h lie ß e n d e n S tr o p h e d e s le tz t g e n a n n te n L ied es:

„W uchsen fü n f ju n g e M äd ch en sc h la n k u n d schön am M e m e lstra n d ./ Sind, sing, w as g esch ah ?/ K ein s d en B ra u tk ra n z w a n d ”29 ta u c h t d e r d eu tsch e N a m e fü r d en w ic h tig s te n F lu ß in d ie se r G eg end auf, die M em el, den M ickiew icz se in e n H e im a ts tro m 30 n a n n te . All d iese s c h r if ts te lle r is c h e n M a ß n a h m e n v e r h a lf e n B o b ro w sk i d a z u , e in e le ic h t ü b e rs c h w ä n g lic h e A lg e m e in s tim m u n g zu g e s ta lte n , die fü r e in e n A b g e sa n g a u f die a lte , m in d e ste n s b e g re n z t als heile zu em p fu n d e n e W elt, g e h a lte n w e rd en darf. A us e in e r P e rsp e k tiv e des Z w eiten W eltk rieges erw ies sich diese n a tio n a ­ listisch e T en d ie ru n g fü r die m e is te n ,D eu tsch -L itau e r’ als eine v e rh ä n g n is ­ volle E n tw ick lu n g , die im E n d effek t a u c h ih n selb st zu ein em H e im atlo sen m ach te.

B obrow ski n u tz te den M em elfluß z u r H e rv o rh eb u n g d e r U n tersch ied e zw ischen den d eu tsch en u n d lita u isc h en N a tio n alisten aus. D ieser S trom glich n äm lich, m in d esten s zum Teil, e in e r T renn- oder e in e r D e m a rk atio n slin ie

28 Wo de Nordseewellen trecken an de Strand, in: Liederbuch für Schleswig-Holstein, hrsg. vom Schleswig-Holsteinischen Heimatbund, Flensburg 1955, S. 33-34.

29 Ebenda, S. 271.

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zw ischen zwei W elten, obwohl die im R om an g e sc h ild e rte n O rte - d a s D orf B itte h n e n u n d d er H ügel R om binus31, in d e n e n die als eine A rt K o n k u rren z a u f z u f a s s e n d e n F e ie r lic h k e ite n a m J o h a n n i s t a g g le ic h z e itig b e g a n g e n w e rd e n - n ic h t w e it v o n e in a n d e r e n tf e r n t sin d u n d so g ar a m g leich en F lu ß u fe r liegen! D ieser tra u r ig e u n d folgenschw ere S a c h v e rh a lt erg ab sich w a h rsch ein lich a u s dem F e h le n e in e r T ra n sp a re n z zw ischen d en b e id e rse its d e r M em el le b en d e n Völker. Zu e in e r eb ensolchen E rk e n n tn is k a n n m a n b eisp ielsw eise a u fg ru n d d e r L e k tü re des E ssa y b a n d e s von C zesław Miłosz

West- u n d Ö stliches G elände (1958) gelangen . Im E m p fin d en des p oln isch en

D ich ters h ä tte n s te ts die F olgen d e r G re u e lta te n d es D e u tsc h e n O rdens d e s s e n z iv ilis a to r is c h e E r r u n g e n s c h a f t e n in d ie s e m W in k e l E u r o p a s ü b e r b o te n . N ic h t o h n e p la u s ib le B e w e g g rü n d e b e s tim m te n f e r n e r die U rh e b e r d e r A lle n ste in e r „B orussia” d en M em elfluß fü r die ä u ß e rs te N o rd ­ O st-M a rk ie ru n g d er R eichw eite ih re s k ü n ftig e n In te re sse n sg e b ie te s.

I n s e in e r k ü r z lic h e r s c h ie n e n e n A b h a n d lu n g L ite r a tu r a p o w ro tó w

- p o w ró t literatury. P ru sy W schodnie w p ro zie n iem ieckiej p o 1945 ro k u 32

( L ite r a tu r d e r R ü c k k e h r - R ü c k k e h r d e r L ite ra tu r . O s tp re u ß e n in d e r d e u ts c h e n P ro s a n a c h 1945) fa ß te M iro sław O ssow ski die lite ra r is c h e n V e rd ien ste solcher S c h riftste lle r w ie A rtu r B ecker, J o h a n n e s B obrow ski, M ario n G rä fin Dönhoff, M an fred P e te r H ein, H a n s H e llm u t K irst, W olfgang K oeppen, H a n s G ra f v on L eh ndorff, S ieg fried L enz, H o rs t M ichalow ski, H e rb e rt R einoß, E v a M a ria S iro w atk a, H e rb e rt S om p latzki, A rno S u rm in sk i u n d E r n s t W iech ert zu sam m en . E s sin d m e iste n s d e u tsch sp rach ig e A u to ren, die ih re r o stp re u ß isc h e n /e rm lä n d isc h -m a su risc h e n H e im a t e in e n b eso n d e ren T rib u t le iste te n . D a ru n te r g ib t es diejenigen, die O stp re u ß e n gleich 1945 v e r la s s e n h a t t e n , w ie e tw a M a rio n D ö nh off, S ie g frie d L en z , H e r b e r t S om p latzk i u n d A rno S u rm in sk i, a b e r a u c h einige, die sich e r s t ziem lich s p ä t d a z u e n ts c h lo s s e n , in d e r B u n d e s re p u b lik F u ß zu fa s s e n (H o rs t M ichalow ski, A rtu r B ecker). U n te r ih n e n w a re n a u c h solche, die b e re its vor K r ie g s a u s b ru c h a u ß e r h a lb O s tp r e u ß e n s w o h n te n ( E r n s t W ie c h e rt). In O ssow skis B u ch k o m m t B obrow skis L eben sw eg e tw a s a n d e rs a rtig e r vor, v ielleich t a u s dem G ru n d e , daß j a T ilsit, d e r G e b u rtso rt des D ich ters, an s M em ellan d, also e in S tre ito b je k t zw ischen dem D e u tsc h en R eich u n d dem n e u e n A n ra in e rs ta a t L ita u e n , gren zte. A u ß erd em en tsc h ie d sich B obrow ski n ic h t in d er B u n d esre p u b lik , so n d e rn in d er D D R n ie d e rz u la sse n , w as ih n , w ie schon frü h e r an g e d e u te t, e in ig e rm a ß e n s tig m a tis ie rte u n d in m a n c h e n K r e is e n a ls e in e n V e rte id ig e r d e s S o z ia lis m u s a b s te m p e lte o d e r g a r v erfem te.

31 Über die sich um diese heilige Kultstätte der Pruzzen rankenden Sagen schrieb einst Ludwig Bechstein. Vgl. http://www.zeno.org/Literatur/M/Bechstein,+Ludwig/Sagen/ Deutsches+Sagenbuch/235.+Der+Opferstein+auf+dem+Rombinus, [Zugriff: 30.06.2014].

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D ie G re n z la n d m e ta p h o rik is t eb en falls d a s T h em a, a u f d a s O ssow ski seine lite ra tu rw isse n sc h a ftlic h e A u fm e rk sa m k e it fo k u ssiert. D ies w ird im V o rd erg ru n d e in e r von dem K u ltu rfo rsch er- u n d S o ziologenpaar A leid a u n d J a n A s s m a n n e r a r b e ite te n V e rfa h re n sw e is e u n te rn o m m e n , d ie b ei d e r A nalyse ein es L ite ra tu rw e rk s b ra u c h b a r sein k a n n . D abei w e rd en solche Begriffe wie E rin n eru n g so rte, E rin n e ru n g srä u m e , K u ltu rg e d ä c h tn is usw. bei e in e r W erk an a ly se fü r n a h e z u u n u m g ä n g lic h g eh a lte n . Von d er p olnisch en Soziologin B a r b a r a S z a c k a u n d ein ig e n G e rm a n is te n (H u b e rt O rłow ski, P a w e ł Z im n ia k ) w u r d e n s ie s c h o n in m e h r e r e n V e r ö f f e n tlic h u n g e n erfolgreich aufgegriffen. O ssow skis A u sleg u n g des p ro sa is tis c h e n S chaffens vo n B obrow ski b e s c h rä n k t sich a u f d e n R o m an L ita u isc h e C laviere, da e ig e n tlic h n u r d ie se s B u c h in s S p e k tru m e in e s im T ite l s e in e r A rb e it v e r a n k e r te n I n te r e s s e s rü c k t. D ie H a n d lu n g vo n L e v in s M ü h le b e trifft n äm lich ein G ebiet, d as zw ar u n w e it O stp re u ß e n s lag, jed och eine etw a s a n d e re E ig e n a rt besaß . A us e in e r re in lin g u istis c h e n B e tra c h tu n g sw e ise b e m e r k t O sso w sk i e in e n w e ite r e n U n te r s c h ie d z w is c h e n d ie s e n zw ei P ro sa w e rk e n B obrow skis:

Regionale Verbindungen einer in seinem Roman dargestellten Welt u n te r­ streicht Bobrowski in Litauische Claviere durch die für diese Region kenn­ zeichnenden Nachnamen der von sich selbst ins Leben gerufenen Protagonisten. Der Autor orientiert sich an einem ähnlichen Grundsatz, wie es in dem früheren Roman Levins Mühle der Fall war; doch dort tragen die deutschen Helden polnische Namen, die polnischen dagegen deutsche, was ein Mittel für eigensinnigen Hohn war, der sich auf die Gesamtheit geschichtlicher Prozesse bezieht, die die Gemeinschaft jenes Grenzgebiets prägten. Hier spiegeln die Namen der Helden m it pruzzisch-litauischer Herkunft wie Potschka oder Gawehn [...] die ganze Andersartigkeit eines an Litauen grenzenden Landes wider33.

D ie e n o rm e K o m p liz ie rth e it d e r d e u ts c h - lita u is c h e n Z u s tä n d e am V o ra b e n d k r ie g e r i s c h e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g e n w u rd e b e i B o b ro w sk i a u ß e rd e m d u rc h die N a m e n a u th e n tis c h e r P ersö n lich k eiten , wie e tw a je n e r d es h e r a u s r a g e n d e n lita u is c h e n H u m a n is te n W ilh e lm S to ro st-V y d ü n a s e in e rs e its u n d des m em e llä n d isc h e n N S D A P -P olitikers E r n s t N e u m a n n 34 a n d e re rse its, v e ra n sc h a u lic h t.

B o b ro w sk is D ic h tk u n s t d ie n te dem b e r e its a n g e f ü h r te n H is to r ik e r A n d re a s K o ssert dazu, ü b e r die o stp reu ß isch e n F ra g e n in d e r d eu tsch en , z u m Teil a u c h in d e r m itte le u ro p ä is c h e n K u ltu rg e s c h ic h te n a c h 1945, a b z u re c h n e n 35. Die S chlü sse a u s d iesen E rw ä g u n g e n m u te te n d en A utor n ic h t ganz op tim istisch an. D a ru m beschloß er, sich zw eier n o stalg isch er G e d ic h te B o b ro w sk is zu b e d ie n e n , u m die g a n z e S c h m e rz lic h k e it d es

33 Ebenda, S. 161, aus dem Polnischen von G. Supady.

34 Vergl.: http://de.metapedia.org/wiki/Neumann,_Ernst, [Zugriff: 7.05.2014]. 35 A. Kossert, Ostpreußen. Geschichte und Mythos, München 2005.

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H e im a tv e rlu ste s h erv o rzu h e b en . S ein w issen sch a ftlic h es W erk le ite te e r also m it P ruzzisch e E legie36 ein, u m es m it D ie D a u b a s ab z u sch ließ en 37. Beide G edichte e rfü lle n in K o sserts B uch eine F u n k tio n , als ob sie ein A u n d O a u f d e m U m s c h la g e in e r g ro ß e n B ib e l w ä re n . D ie s m a g n u r e in e re in e K oinzidenzsache gew esen sein, v ie lm e h r h a n d e lt es sich d abei doch u m eine b ew u ß te M aß n a h m e se ite n s d ieses W issen sc h aftlers gew esen zu sein. Um sein en V orsatz zu belegen, seien h ie r die Verse a u s dem le tz t g e n a n n te n G edicht B obrow skis an g e fü h rt:

[...] So in der Nacht, einfacher Landschaft Bild in den Händen, Heimat, dunkel am Rand, ru f ich zu euch,

Gequälte. Kommt, Juden, slavische Völker, kommt, ihr anderen, kommt, daß ich an eures Lebens Stromland der Liebe vertane Worte lernte, die Reiser, die wir pflanzten den Kindern, würden ein Garten.

Im Licht38.

Im S om m er 2014 m ach te ich eine klein e, d a fü r a b e r s e h r in te re s s a n te E rf a h ru n g bezüglich d e r L yrik von B obrow ski. Ich verg lich n äm lich die vier z u r Z eit a u f dem d e u tsc h e n B ü c h e rm a rk t w ohl p o p u lä rs te n A n thologien d e u tsc h e r Lyrik: D ie besten deu tsch en G edichte (In sel T asch enb uch , 2012), a u s g e w ä h lt v o n M a rc e l R e ic h -R a n ic k i, D e r g ro ß e C on ra d y. D a s B u c h

deutscher G edichte (P atm o s, 2008), h era u sg e g e b e n von K a rl O tto Conrady, D eutsche G edichte in einem B a n d (Insel, 2009), h era u sg e g e b e n von H an s-

Jo a c h im S im m u n d D ie schö n sten d eu tsch e n G edichte (A naconda, 2010), h e ra u sg e g e b e n von L u k a s M oritz. In d e r e r s te n A nthologie is t k e in einziges G edicht von B obrow ski v e rtre te n , vielleich t a u s dem e in fa ch en G ru n d , daß s ic h d e r e n A u t o r g e z w u n g e n s a h , a u f e i n a b s o l u t e s M in im u m zu b e sc h rä n k e n . C o nrady n a h m a b e r so g ar sieb en G edichte B obrow skis auf:

O sten (S. 805), E bene, H o lu n d erb lü te, B erich t (S. 806), D o rfm u sik, H ölderlin in T ü b in g e n (S. 807), Im m e r z u benennen, S c h a tte n la n d (S. 808). S im m

e n tsc h ie d sich d agegen fü r drei G edichte: Im m e r z u benennen (S. 1078),

O sten (S. 1078/1079) u n d D o rfm u sik (S. 1079/80). In d er le tz t g e n a n n te n

36 Ebenda, S. 29. 37 Ebenda, S. 383.

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A nthologie ste h e n zw ei G edichte v erzeichn et: S pra che u n d O sten (S. 564). E s fä llt dabei auf, d aß d a s G edicht O sten in drei d e r g e n a n n te n S am m lu n g e n v erö ffen tlich t w urde: e in sic h tb a re s Z eichen dafür, es w ä re v e rm u tlic h d as ik o n isc h ste im S ch affen B o brow skis. Zw ei a n d e re w ie d e rh o le n sich bei C o n ra d y u n d S im m . E s s c h e in t also , d a ß sie n a c h V e rla u f m e h r e r e r J a h r z e h n te n ic h ts von ih re m W e rt e in b ü ß te n u n d w ied er au fs N eu e gelesen u n d g e d e u te t w e rd e n . A n d e r e r s e its m u ß a u c h d ie fo lg e n d e T a ts a c h e h in z u g e fü g t w e rd en : D a n k e in e r im J a h r 2000 in d e r B u n d e s re p u b lik d u rc h g e fü h rte n U m frag e w u rd e eine L iste von 100 L ieblin g sg ed ich ten d er D e u tsc h e n z u sa m m e n g estellt, die s p ä te r in e in e r B u ch au sg a b e39 erschien. L eid er b e in h a lte t sie k e in G edicht von B obrow ski. M öglicherw eise lieg t diese D isk re p an z d a rin , d aß sich die G u n st d e r L e se rin n e n u n d L ese r von den T ipps d e r L ite r a tu r k e n n e r u n d A n th o lo g ie a u to re n , w ie im m e r schon, in m a n c h e r H in sic h t u n te rsc h e id e t.

B ib lio g r a p h ie

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Streszczen ie

Artykuł przedstawia „spotkania” z życiem i twórczością Johannesa Bobrowskiego (1917-1965). Bezpośredni asumpt ku temu dała pięćdziesiąta rocznica śmierci pisarza, a także dwa wydarzenia, poprzedzające tę datę. Pierwszym z nich było uwzględnienie kilkunastu utwo­ rów lirycznych poety w miesięczniku „Literatura na Swiecie”, w całości poświęconemu literatu­ rze niemieckiej. Drugim było urządzenie małego muzeum Bobrowskiego w litewskiej miejsco­ wości Wilkiszki, o czym w swoim wystąpieniu na sesji „Stowarzyszenia Mazurskiego” (2014) donosił spiritus movens tego projektu, Jörg Naß.

W artykule przedstawione zostały przede wszystkim duchowe więzi Bobrowskiego z utra­ conymi przez niego stronami rodzinnymi, albowiem właśnie to w pierwszym rzędzie wywarło silne piętno na całej jego twórczości lirycznej i prozatorskiej. Dodatkowym założeniem autora było wyeksponowanie aktualności dzieł pisarza w Polsce, Niemczech i na Litwie.

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