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Variations ronsardiennes sur la solitude

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Academic year: 2021

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A C T A U N I V E R S I T A T I S L. O D Z I E N S I S FOLIA LITTERARIA 26, 1989 Jacques Bailbé V A R I A T I O N S R O N S A R D I E N N E S S U R L A S O L I T U D E E n t r e la Délie de S c è v e et la p u b l i c a t i o n d es oeuvres de D e s po r t e s, les r e c u e i l s a m o u r e u x d e R o n s a r d s o nt m a r qu és , ave c p lu s ou m o i n s d e v i gu eu r, p a r les c l i c h é s d u pétrarquisme, s ou rc e i n a l t é r a b l e de la m é d i t a t i o n am ou re u s e . T o u t e f o is , pa r d el à les r e s s e m b l a n c e s t h é m a t i qu e s , les d i v e r g e n c e s se p r é c i -sent des Amours de Cassandre a ux Sonnets pour Hélène. S ur C e t te mu ta ti on , les v a r i a n t e s a p p o r t e n t s ans d o u t e un e p r é c i e u s e i n -di ca ti on ; loi n d ' ê t r e de s i m p l e s c o r r e c t i o n s , e l l e s a p p a r a i s -sent s o u v e n t c o mm e d ' a u t h e n t i q u e s r é é c r i t u r e s du sonne t, et c ' es t ai ns i q u ' il fa ut les c o n s i d é re r . Ce qui es t en jeu, en effet, c ' e st l ' é c h a n g e i n t e l l e c t u e l et s e n t i m e n t a l e n t r e l ' é -c r i v a i n et son t h èm e au m o m e n t de l ' é l a b o r a t i o n d e l'o euvr e. Le t h èm e de la so li tu de , p r i m o r d i a l d a ns l ' u n i v e r s p o é t i q u e d u V e n d ôm o i s , re nd c o m p t e d ' u n e c o n c e p t i o n o ri g i n al e , à p a r -tir de m o d è l e s c on nus , a i ns i q u e de la r e c h e r c h e d ' u n ly r is m e i nt e ns e et d ' u n s ty le p e rs o n n el . La s o l i t ud e d a n s les l i e u x s a u v a g e s et d é s e r t s e s t d é j à c é l é b r é e pa r P ro pe rc e , P é t r a r q u e et les Disperata i ta li en n es . E lle se r t de c a dr e à une p a s s i o n c o n d a m n é e à l' éche c, e n p e r -m e t t a n t t ou t es les l u c i d i t é s de l ' i n t r o s p e c t i o n , et en d é -c l e n -c h a n t le m o u v e m e n t l y r i q u e au c e n t r e m ê m e de l ' i n q u i é t u d e amo ure us e. Pa r so n t e m p ér a m e nt , R o n s a r d é t a i t p r é d e s t i n é à e n t e n d r e les v o i x de la natu re. D a ns u n p o è m e a d r e s s é à P i e r r e L'E scot , il s i g na l e le p e n c h a n t qu i l ' e n t r a î n e v e r s la s o l i -tu de et v e r s ces p a y s a g e s i d é a l i s é s d o n t il fi x e les é l é m e n t s sous un e f o rm e é n u m é r a t i v e o bs é da n te :

Je n avois pas douze ans qu'au profond des vallées, Dans les hautes forets des hommes reculées,

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Sans avoir soing de rien, je composois des vers: i

Echo me respondoit [... ]

Et c o m me si c et te c o n f i d e n c e sur son e n f a n c e av ai t b e s oi n d ' ê t r e redite, il ajoute, da n s l'Hymne de l'Automne:

Je n'avois pas quinze ans que les mons et les boys, Et les eaux me plaisoient plus que la court des Roys, Et les noires forests espesses de ramées,

Et du bec des oyseaux les roches entamées: Une valée, un antre en horreur obscurcy,

2 Un desert effroiable, estoit tout mon soucy .

N ou s t ou c ho n s là aux s o ur c es les plus p r of o n d e s de 1 i m a -g i n ai re ronsar die n: les bois, les vallees, les d ese rts , les a n tr es d o n n e n t à la p l a i n te é l e g ia q u e tou t e son amplit ude .

T r o i s son ne t s t i rés des r e cu e il s a m o u r e u x m o n t r e n t c o m me nt le t h èm e de la solitude, r e h a us s é p ar c elu i de la m é t a m o r p h o -se, tradu it, dan s les Amours de 1552, 1 e l a n t u m u l t u e u x de la passion, ava nt de révéler, d an s la continuation des Amours, la li be rt é d ' u n s tyle pl us pe rso nn el , et de s 'ac cor der, da ns les Sonnets pour Hélène, a la s e n s i b i l i t é d u ne e p oq ue nouvelle.

*

* *

Le p r e m i e r s on ne t p r e n d p l a ce d ans les Amours de Cassandre. Il r e p re nd les m o t i f s de Pét rar que, de Sc èv e et de Du B e l l a y , qui s o u h a it a i e n t t r o uv er da ns u ne n at u r e s a u va g e un a p a i s e m e nt à leur is o l e m en t intérieur.

Le plus toffu d'un solitaire boys, Le plus aigu d'une roche sauvage, Le plus desert d'un séparé rivage, Et la frayeur des antres les plus coys: Soulagent tant les soupirs de ma voix,

1 P. de R o n s a r d , Oeuvres complètes, STFM, t. 10, p. 304, vv. 85-89. Toutes nos citations de Ronsard renvoient à l'éd. P. Laumonier, Paris 1924-1975. Le sigle: O. C.

2 Ibidem, t. 12, p. 47-48, w . 31-36.

^ J. D u B e l l a y , Oeuvres poétiques, STFM, éd. Chamard, L'O-live, LXXXIV, p. 98, v. 1: "Seul et pensif par la deserte plaine".

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Qu'au seul escart de leur secret ombrage, Je sens garir une amoureuse rage,

Qui me raffolle au plus verd de mes moys. La, renversé dessus leur face dure,

Hors de mon sein je tire une peinture, De touts mes maulx le seul allégement, Dont les beaultez par Denisot encloses, Me font sentir mille metamorphoses

s A

Tout en un coup, d un regard seulement .

C 'e st d a ns ce p ay s a g e q u e s ' i n s cr i t le r ê ve d ' a m o u r d u poète. M a l g r é s o n a sp e c t sauvage, s ou l i g né pa r l 'e mp lo i de t o ur n ur es s u p e r l a t i v e s et par le c h o i x j u d i c i e u x d e s a dje ctif s, il d e m e u r e un c o n f i d e n t i n d i s p e n s a b l e (les s o n o r i t é s "sa uva - g e "/ " s o u l a g e n t " r e n f o r c e n t c e t te im pr es si on ) , et il ap p o r t e l ' a p a is e m e nt par s on a c c o r d a vec les s e n t i m e n t s d u p o è t e . C e r -tes le r o ch e r es t b i e n le s y m b o l e de la r é s i s t a n c e f ém i n i ne et de la ri g u eu r de Ca ss an dr e, p u i s q u e le r e g a r d de la dame, dans le so nn et pr éc éd en t, n ou s d i t Ro nsa rd,

Estrangement m'empierre en un rocher, Comme au regard d'une horrible Meduse

m a is le p o è te s ' i d e n t i f i e à l ' o b s ta c l e p o u r le d omi ner, et il c h e r c h e d ans ces s o l i t u d es u ne s o u r ce de d u r e t é q u 'i l faut v a i n c r e (leur face dure) p u i s q u ' e l l e est p r o m e s s e de

fi *

b o n h e u r . C' e st a lo rs q u e 1 am ant t ir e de son se i n le p o r -trai t de la d am e et q u ' i l c o n s t a t e la p u i s s a n c e de son r e -gard, plu s e f f i c a c e e nc o r e d an s l' o e uv re de De ni so t, a u qu el il dit d ans u n a u t re sonnet:

Pein, Denisot, la beaulté qui me tuë^.

L ' ar t e nt re en c o n f l i t a ve c la n ature. L ' a m a n t s o u h ai t e s ' in c o r p o r e r au p a y s a g e po u r q u e ri e n ne v i e n n e d i s t r a i r e sa c o n t em p la ti on . Le s e n t i m e nt de la n a t u r e se d i s t i n g u e de c e lu i

^ Les Amours (1552), О. C., t. A, pp. 13-1A, s. IX. Ibidem, p. 12, s. VIII, w . 3-A.

6 Voir A. G e n d r e , Ronsard poète de la conquête amoureuse Neu-châtel 1970, pp. 115-132.

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d 'u n Pétrar que, p u i s q u e Rons ard, po ur a dm i re r le p o r t r a i t de Cassandr e, se c o uc h e sur le sol au c o n t ac t des a sp é r i té s de la roche, et q ue le pay sage , en somme, sert à st i m ul er le s e n ti me n t de l ' ex i g e nc e amoureuse.

Le c ha r me de ce s on ne t v ie n t d u m o u v e m e n t et de l ' a c c u m u -lati o n des termes, c a r a c t é r i s t i q u e s du pr e m ie r Ronsard. L ' o b -s e -s -si o n a m ou r e u -se p ar v i e n t à c o n f o nd r e les b ea u t é s de la femme et c el le s de la n a tu re (comme tant de son ne ts la t r a ns f o r me n t en m e r v e i l l e s de la nature); de même, les m é t a m o r p h o s e s q u ' é -p r ou ve le p o è te font e n t r e v o i r la c o n t i n u i t é qu i ex is t e e ntr e l 'hom me et l'univers. A ins i s ' ou v r e nt des h o ri z o n s in co nn us et se font e nt e n d re d es ap pe ls vers un a ut re sens, p ui s q u e l 'hom me et la femme d é p e n d e n t des lois et de s m o u v e m e n t s du cosmos. C a ss a n dr e n' e st pas nommée, m ai s la se ule m e n t i o n de D e ni s o t suffi t à la rend re présente, et, par le p re s t i ge de l'art, à a u gm e n te r ses pouvoi rs.

*

* *

En revanche, da ns le se co n d sonnet, tiré de la continuation

des Amours, M a r ie es t absente, et le p o èt e seul est m is à l' ép re uv e de la solitude.

Les villes et les bourgs me sont si odieux

Que je meurs, si je voy quelque tracette humaine: Seulet dedans les boys pensif je me promeine,

Et rien ne m'est plaisant que les sauvages lieux. Il n'y a dans ces bois sangliers si furieux,

Ni roc si endurcy, ny ruisseau, ny fonteine, Ni arbre tant soit sourd, qui ne sache ma paine, Et qui ne soit marry de mon mal ennuyeus.

Ung penser, qui renaist d'un aultre, m'accompagne Avec un pleur amer qui tout le sein me baigne,

Reschauffé de souspirs qui renfrongner me font: Si bien que si quelcun me trouvoit au bocage Voyant mon poil rebours, et l'horreur de mon front,

* 8

Homme ne me diroit, mais un monstre sauvage .

g

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R o n s a r d aj ou t e au t hèm e de la so l i t u d e c e lu i d e la c o n f i -d e n c e aux o b j e ts i nanimés. B e l l e a u d o n n e le c o m m e n t a i r e s u i -vant: "Les P o e t e s ont to u j o u r s eu c e tt e op ini on, p ou r plus c o m m o d é m e n t e s c r i r e leurs p a ss i o n s de se r e t ir e r e n lie ux c ha mp es tr es , e s l o n g ne z de s m i g n a r d i s e s et d é l i c a t e s s e s de s villes". Il s e ra it facile, c o m me l' i nd i q u e H. W e b e r 9 , de m e t t re un v e rs de Pé tr ar qu e, de T i b u l l e ou de Proper ce, d e r -ri ère c h a q u e vers d es q u a tr ai ns . E n c o r e une fois, l'e mp lo i des s u p e r la t i fs "si odieux" , "si fu rieux", " tant soit sourd" d o n -ne de l' i nt e n si t é à la sensatio n. La fo r m ul e t r a d i t i o n n e l l e de Pé tr arqu e, " sol o et p en s os o" est a c c o m p a g n é e de d i m i n u t i f s c omm e "seulet." et "t ra ce tt e" qui p r o c u r e n t une s i mp l i ci t é a f f e c t iv e à l'év ocat ion. La n at ur e sert de c a d r e aux l a m e n -tations d u poète, d ans le s ec on d q uat ra in , q u i f ra pp e par ses notations r é al i s te s et par la r u d es se d e s s o n or i t és en r. Car les sangliers, h ô te s des soli tude s, les roc s e n durc is, les ruisseaux, les fo n t a in e s et les arbr es n ' a p p o r t e n t pas l ' a -paisement, c o mm e d an s le so n ne t des Amours de cassandre. L â p r e -té de la na tur e es t à n o u v e a u d écr ite, et el le sert d e s t i -mulant , si b i e n q ue le p o èt e é p ro u v e le d és i r de se c o n f o n d r e

avec elle au p o in t de c o n s i d é r e r sa p r o p re m é t a m o r p h o s e en "monstre sauvage", e x p r e s s i o n qui r a p pe l l e e n é ch o les " s a u v a -ges lieux" du p r em i e r q ua trai n.

Les t e r ce ts sont v r a i m e n t u n e c r é a t i o n o r i g i n a l e qui n'appelle au cu n e sou rc e précise , m ai s qu i r é p o n d à un e p e nt e e s s e n t i e l l e de l ' i m a g i n a t i o n de Ronsa rd. Les é t a pe s de la m é t a m o r p h o s e du p o è t e sont m i n u t i e u s e m e n t no tees, ai nsi que tous les s ign es p h y s i q u e s qui r end en t s en s i b l e s sa s o u f f ra n c e et son i d e n t i f i c a t i o n aux m o n s t r e s des forêts. F. D e s o n a y r e -m a r q ue avec r a i s on q u e ce so nnet m é r i t é un e p l a c e de c ho ix dans une ét u de sur R o n s a r d et le s e n t i me n t de la nature: "On a b ea u é v oq u e r et; P r cp e r ce et T i b u l l e et P ét ra rq ue : le s e n t i -m en t de la na t ur e ac cu e i l la n t e, de la n a t u r e - r e f u g e vou s a, ici, un tour assez p e r s o n n e l " 1 ^. Le m o u v e m e n t l yr i qu e est sou li gn é par les re p ri se s de t erm es par les e x a g é r a t i o n s v er b a l e s et par l ' a m p l it u d e de la p h r a s e qui p a r v i e n n e n t à d i s s i m u l e r l ' é m o -tion g r â ce à q ue l q u e s to u ch es de f a n t a is i e et d ironie.

La création poétique en France, Paris, Nizet, 1956, p. 309.

10 D e s o n a y , Ronsard .poète de iLamour, Bruxelles 1.95A. t. 2, p. A0.

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*

* *

Ce d y n a m i s m e de la v e r v e r o ns a r d i e n n e est m o i n s a c ce n tu é dan s le t r o i si è m e sonnet, e x t r a i t du p r e m i e r livr e de s Sonriets pour Hélène, et qui, d an s u ne é n e r g iq u e a t t a qu e i n it i a l e du ve rs "Je fuy", r e pr e n d un lieu c o m m u n d ' H o r a c e et le m ot if de l ' a b a n do n des lieux ha b i t é s p ar la s o ci é té de s hommes.

Je fuy les pas frayez du meschant populaire, Et les villes où sont les peuples amassez: Les rochers, les forests desja sçavent assez Quelle trampe a ma vie estrange et solitaire.

Si ne suis-je si seul, qu'Amour mon secretaire N accompagne mes pieds debiles et cassez:

Qu^il ne conte mes maux et presens et passez

A ceste voix sans corps, qui rien ne sçauroit taire. Souvent plein de discours, pour flatter mon esmoy, Je m arreste et je dy; Se pourroit-il bien faire Qu elle pensast, parlast, ou se souvint de шоу?

Qu à sa pitié mon mal commençast à desplaire? Encor que je me trompe, abusé du contraire,

Pour me faire plaisir, Helene, je le c r o y ^ .

Les r o c he rs et les fo rê t s font p a r t ie du p a y s a g e p é tr ar - quiste. Mai s on est su r pr is par la fo rc e de c e r t a i n e s e x p r e s -sions "m esc han t po pu la ire" , "pe up le s amassez", qui i l l us tr en t le lieu c o m m u n antique, par l'e mp lo i de terme s te chni gues ,

12 .

co mm e "trempe" , e n fi n p a r une s o rte de p r e s s e n t i m e n t de la v i e i l l e ss e et de la m or t ("pieds de b i le s et cassez"9), qui a n -no nc e le ton des d er n i e rs v er s de Ronsard. La s o li t u d e est, dans le cas présen t, vite r o mp ue au p r o fi t d ' u n d i a l o g u e qui met au pr e m i er pl a n la to ut e p u i s s a n c e d'Amour, son " s e c r é -taire", c o m me l'ét ait la fo rêt de G a st i n e da ns le p re m i e r r e -cueil. La fuite da ns la n a t u r e d é s er t e n ' of f r e p as ici une c o n s o l a t i o n o u u n refuge, m ai s le p oè te em p o r t e avec lui l 'im ag e de la Dame. Au m o u v e m e n t de fui t e su c c èd e un arrêt, "Je m ' a r r e s t e et je d y " , p r é l u d e au di a l o g u e av ec Hélène, c o n

-о. c., t. 17 1(2), p. 2 1 1.

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fondue, pa r u ne é t o n n a n t e m é t a m o r p h o s e , a ve c la n y m p h e Echo, " ce s t e v o i x sans c or ps", m a i s a u s s i "c e s te v o i x qu i m ' e s t p lu s q ue D e e s s e " 1 3 . Si le c h a r m e de la v o i x d e C a s s a n d r e f a i s a i t

1A Planer les montz, et montaigner les plaines

et si le f l e u v e Lo i r f a i s a i t b r u i r e so n r enom, la n y m p h e Ec h o r e d o u b l e les l a m e n t a t i o n s d u p oète, et, par u n é c h a n g e av ec le c a d re n a t u r e l , s e m b l e r é p é t e r le n o m d ' H é l è n e c o m m e u ne r é -p o ns e à 1' Amour. Ce q ui comp te, c h ez R on s a r d , c ' e s t le m o t i f d u m i r a g e a m o u r e u x et de l 'i ll us i on . L a m é t a m o r p h o s e d' H é l èn e , q u ' i l en vi sage , m a r q u e l ' i m p o s s i b i l i t é d e l 'a m o u r h u m a i n à s ' a c -c o m p l i r p ar f a i t e m e n t . La D a m e r e n on c e à ê t r e fa ro uche , e l l e p a s s e de l ' i n g r a t i t u d e à la pitié, p a r u n e s u b l i m a t i o n q u ' a p -p o r t e n t l ' a b s e n c e et le s ou ve ni r . M ai s o n s en t le d r a m e d ' u n e e x p é r i e n c e a m o u r e u s e d o n t se d é c o u v r e la va ni té. Il est a g r é -a bl e de se la i s s er e m p o r t e r p ar les d o u c e u r s de l ' i l l u s i o n et du rêve, à c o n d i t i o n d e ne pas n é g l i g e r la d é c e p t i o n q u e r i s -qu e d ' a p p o r t e r le réveil. T a n d i s q u e le s o n n e t 158 d e s Ллmurs de C a s s a n d r e d é c r i t av ec c o m p l a i s a n c e les d é l i c e s d u s o n g e é r o -tique, a v an t l 'a m è r e d é s i l l u s i on :

Me laissant plein de vergongne et de peur''’

le s o n n e t pou r H é l è n e n ou s m o n t r e le p o è t e a c c e p t a n t les i m a -ges f al la c i e us e s , a l or s m ê m e q u ' i l a c o n s c i e n c e de leur a s -p ec t i ll us oi r e, c ar

S'abuser en amour n'est pas mauvaise chose1^.

R o n s a r d di t ai ll eur s:

Car feindre d'estre aymé (puis que mieux on ne peut) Allege bien souvent l'amoureux qui se veult

Soymesmes se tromper [...]^

^ Elégie à Genevre, O. C . , t. 12, p. 289, v. 118. ^ О. C., t. A, p. 109, s. CX, v. 1A.

15 Ibidem, p. 151, s. CLVIII, w . 1A.

^ Sonnets pour Hélène, 0. C . , t. 17 (2), p. 265, s. XXIII, v. 1A. 17 О. C., t. 10, p. 290, w . 303-305.

(8)

Co mme l 'écr it G. M ath ieu : "Cet te a c c e p t a t i o n lucide du menso nge , de l 'illusion, est b ie n ce q u 'i l y a de p lu s

é-18 m o u v an t d ans un r e c ue il qui r ef u s e le faux"

* *

En c o n s i d é r a n t ces tr oi s sonnets, d ont les r ares v a r i an t e s sont p eu s ign if i ca ti ve s , on c o ns t a t e que le t hè m e de la s o l i -tude est lié à l ' é v o l u t io n des se n t i m en t s du p o è te et aux é p oq u es de so n e x p é r i e n c e amo ureu se. On p eut p e n s e r à M o n -tai gn e é v o qu a n t la s o l i t ud e da ns le pr e m ie r et le t r o i si èm e livre des Essais, en te r me s qu i p o u r r a i e n t p a r a î t r e d i s s e m -b l a-b l es si l'on ne te n ai t c o m p t e de l ' e x pé r i e n ce p e r s o n n e l l e de l 'é c r i v ai n qui m o d i f i e s e n s i b l em e n t son p o i nt de vue i n i -tial, m a r q u é par 1 i n f l u en c e de l ec tu re s di v er se s. Da n s les Amours, on le voit, P étr arqu e, e nt o u r é du p r e s t i g e de l' amant de Laure, d e v ie nt peu à p eu un i n sp i r a t eu r lo i nt a i n et discret. Le p a y s a g e d u p o èt e s o l it a i r e n' a pas une v a l e u r p u re m e n t or nam en ta l e, et l'on a u r ai t t ort d ' i n s i s t e r sur l 'a spe ct c on v e n t i o n n e l ou s eu l e me nt p i t t o r e s q u e de ces de sc r i p t io n s . Le p ay s ag e est aussi un ét at d'âme, et c el a a b ou t i t à u n d i a l o -gue a vec la nature, de v e n u e p ré s e n c e v i v a nt e et animée, ma is aussi co n f i de n t e et t ém o in de so u f fr a n c e s de l'amant. Pour Ronsard, n o u ve l Orphée, 1'A m o u r e nt re da ns le s y s tè m e de la c r é a t i o n u ni ver sel le, et la c o m p o s it i o n s des Hymnes n'es t pas é tr a n g è re à ce r e n o u v e l l e me n t du sonn e t am oureux, et à cet a f -f ra nc h i s se m e n t p ro g r es si -f d u jeu des th èm es d an s le squ els la poé si e a m o ur e u s e de la R e n a i s s a n c e se t r o uv ai t e ntra în ée . A cela s 'a j ou te l 'i n f l u en c e de D e sp o r t es et la p ar t du t e m p é -rament, m o d i f i é par la v i e i l l e s s e et par la c o n s c i e n c e de l 'a l té r a t i on de to ut es ch o se s humai nes . Car, c o m me l ' o b s e r -ve ju st e me nt R. A u lo t t e d an s sa b e ll e é d i t i o n de s Amours de M ar i e et des Sonnets pour Hélène, "De C a s s a n d r e à Hél ène, en p a s s an t p ar Marie, s'es t a ff i r m é e la loi d e s t r u c t r i c e du temps, de ce tem ps qui obsè d e la p e n s é e de R o n s a r d " 1 9 .

18

Les Thèmes amoureux dans la poésie française, Klincksieck 1975, p. 149.

19

Collection "Lettres Françaises", de l'iMprimerie Nationale, Paris 1985, p. 23.

(9)

Il c o n v i e n t au s si d e f a ire la pa rt de la s e n s i b i l i t é d ' u n e époque: le b e s o i n d ' u n e e x p r e s s i o n vi ol e nt e , v i v e et c o n -trast ée, le m o u v e m e n t de f ui te e t d e m i s e en li b e r té de p u i s -sa nte s e ff e r v e s c e n c e s , le rôle de la m é t a m o r p h o s e m a r q u e n t la t e n s io n et l ' i n s t a b i l i t é de l'a mant, et d e so n i m p o s s i b i l i t é à p e r s é v é r e r d an s so n être. Ses l am e n t a t i o n s au s ei n de la n a t ur e sauvage , q ui r e p r é s e n t e u n e s o rte de r e n v e r s e m e n t de l 'or dr e n a t u r e l du monde , et qui e st à la m e s u r e d e ses t o u r -ments, c a c h e n t un c o n f l i t t r a g i q u e m e t t a n t e n p r é s e n c e l ' a -m ou r et la -mort. C e rt e s d 'A u bi g né , d i s c i p l e d e Ro nsa rd , ira b e a u c o u p pl u s loin da ns la r e p r é s e n t a t i o n du p a y s a g e de s

stan-J ces :

Je cherche les desertz, les roches egairées, Les forestz sans chemin, les chesnes perissans, Mais je hay les forestz de leurs feuilles parées,

20 Les séjours frequentez, les chemins blanchissans

P o u r t a n t Ro nsar d, p o è t e d e s m é t a m o r p h o s e s , r é v è l e des ten-21

d a nc e s b a r o q u e s , et, de s Amours de 1552 aux Sonnets pour Hélène de 1578, n ou s c o n s t a t o n s u n p e n c h a n t de pl us en pl us net à la d e s c r i p t i o n d u réel d i v e r s e m e n t fuyant. Le s m é t a -m o r p h o s e s d u p o è t e p r o v i e n n e n t d u r e g a r d de la D a m e ou de

l' appel du d é s i r a mo ur eu x; c e l l e s de la D a m e so nt à l ' u n i s s o n des b e a u t é s du c o s m o s et se t r o u v e n t a u s s i s o l l i c i t é e s pa r le ra pp el d u s o u ve n ir ou pa r les t e n t a ti o n s d u rêve. C h a q u e fois que R o n s a r d suit sa pente, il s e m b le p r i s de v e r t i g e e n t r e ce q u ' il es t et ce q u ' i l v o u d r a i t être, et il c o n s t r u i t en lui un m o n d e i m a g i n a i r e o ù il s ' i n s t a l l e c o m m e d a ns le réel. En somme, sa p h i l o s o p h i e de l 'a mou r r e j o i n t une p h i l o s o p h i e du te mps et de ses m u t a t i o n s. N ' e s t - c e pas le s e c r et d ' u n l y r i s -me où le Moi se f on d da ns le s e n t i m e n t de la v i e u n i v e r s e l l e

2 2

"dans une c o m m u n i o n i n ti m e a vec les f o rc e s c o s m i q u e s " ? Spon- de est s e n s i bl e à c e tt e m é d i t a t i o n r o n s a r d i e n n e q u a n d il s ' i n -spire, d a ns un de ses s o n n e ts S Ur la mort, d u Dialogue de l

'Au-20

Le Printemps, Stances et Odes, éd. F. Desonay, Droz, 1952, Stance I p. 6, vv. 93-96.

21

Voir A. B a ï c h e, La Naissance du baroque français, Univer-sité de Toulouse-le Mirail, 1976.

2 2 /

M. R a y m o n d , Baroque et renaissance poetique, Paris, Corti, 1955, p. 131.

(10)

theur et du Mondain: to ut en o r i e n t a n t le te xte de R o n s a r d vers ses p r o p re s pr éo cc u p a t io n s , il a do pt e la mê m e a n g o i s s e du p o -ète dan s so n c o m b a t a ve c l 'u n i ve rs d e l ' i m m a ne n c e et du de-

2 3

v e ni r . Les so nn et s sur la s ol i t u d e ne se s i t ue n t pas e x c l u -s iv e me n t d an s la p e r s p e c t i v e o uv e rt e par P étr arque. C o m me le r em a rq u e M. Raymond: " L 'o e u v r e de R o n s a rd est mu l ti fo rm e ; e lle p a ra î t ré al is er sa p r o p r e d i s s e m b l a n c e " 2 4 . Université de Paris-Sorbonne IV France Jacques Bailbé

PRZETWORZENIA MOTYWU SAMOTNOŚCI W POEZJI RONSARDA

Mimo że zbiory poezji miłosnej Ronsarda pełne są tradycyjnych motywów petrarkistowskich, istnieją jednak pomiędzy Amours de Cassandre a Son-nets pour Hélène wyraźne różnice w traktowaniu tego samego motywu, co uwydatnia się szczególnie w nanoszonych przez poetę poprawkach, które pro-wadzą niejednokrotnie do powstania nowej wersji utworu.

Jednym z motywów, w sposobie traktowania którego ujawnia się ewolucja poety, jest motyw samotności, pojawiający się kolejno w Amours de Cas-sandre z 1552, gdzie wyraża namiętności poety, w Continuation des Amours, gdzie jest przejawem stylu bardziej osobistego, i wreszcie w Sonnets pour Helene, gdzie służy wyrażeniu nowej uczuciowości.

Różne warianty tego motywu pojawiają się w zależności od ewolucji uczuć poety i zmian w jego sztuce.

(Krystyna Antkowiak)

23

Voir T. P e a c h , Ronsard médité par Sponde?, "L Information littéraire" 1986, n° 2, p. 82-84.

24

Cytaty

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